Há na BBC um programa semanal em que cidadãos fazem presencialmente perguntas a um político ou personalidade ligada aos Media. Chama-se “Question Time“. Não questiono o modo de seleção dos cidadãos que fazem as perguntas, que me parece muito razoável (ver aqui convite à participação), basta ver os programas, assim como não vou questionar o modo como será feita essa seleção em Portugal. Carlos Daniel, que será o moderador de um programa do mesmo tipo que a RTP1 porá no ar brevemente, parece-me um jornalista suficientemente isento para poder liderar tal processo. A ideia é, portanto, de louvar.
A minha perplexidade é a seguinte: então um programa que, ao contrário do inglês, e em total absurdo, irá para o ar apenas duas ou três vezes por ano começa precisamente antes de umas eleições autárquicas e com o primeiro-ministro? Não podia esperar por outubro porquê?
A parolice dos portugueses não tem limite: primeiro imitam o que se faz lá fora; depois, convidam o poder, pois o respeitinho é sempre muito bonito…cambada de cagalhões!
convidam o poder, excluem a oposição. cambada de cagalhões, não. cambada de brochistas.
deve ser mais um formato comunicacional inventado pelo maduro.
É pena que uma vez mais tenhamos que seguir o que os outros fazem mas do mal o menos pelo menos pode ser algo interessante quanto a começarem pelo poder não me choca desde que a seguir venham os outros, se assim fôr acho até que faz sentido, se não fizerem mais programas então é realmente uma vergonha.
Mas lat, qual começarem pelo poder? só falam exactamente com o poder antes das eleições
http://www.ionline.pt/artigos/portugal-media-televisao/rtp-so-entrevista-passos-coelho-das-autarquicas
«Paulo Ferreira, director de informação da estação pública, diz que “não é um partido que diz à redacção da RTP que políticos devem ser entrevistados”.»
Assume o broche, até ao fim, gargareja e engole.
lat: A questão aqui não é “começarem pelo poder”. É começarem antes das autárquicas e logo pelo primeiro-ministro e logo sem entrevistarem mais ninguém até ao mês ou meses seguintes. Se a periodicidade do programa é tão espaçada, porque não começar mais tarde? É caso para perguntar “Qual é a pressa?”.
Pelos correio da manhavistos estamos todos de acordo, o que eu disse é que se o programa fosse para a seguir entrevistarem os restantes partidos parecia me bem que começassem pelo do governo, pelos vistos não haverá mais entrevistas tão cedo e isso não faz sentido…
percebi nada: em que canal? quando? onde?
Olinda, qd não sei. canal rtp, como se mostra no link que está aí mais acima
“percebi nada: em que canal? quando? onde?”
bécula, vamos por partes:
. não percesbeste e não perceberás porque és burra, mas tamém nunca foi necessário perceberes para comentares, portanto relaxa.
. se é com o carlos daniel, o pugrama deve ser transmitido na bbc, mas se não for qual é o problema para botares umas asneiras.
. deve ser um dia destes, antes das eleições, portanto este mês, mas se não for, deixas de ter opinião?
. repetiste a pergunta e de forma mal educada. a senhora não é tua criada e se queres informações adicionais pedes por favor ou recorres à pesquisa do google e aí já podes ser mal educada à vontade.
. pedo ao teu amigo da câmara para te ajudar a abrir o link do nanómetro, talvez ajude.
oh nanómetro, isto foi retirado do link que botaste aí acima.
“… o primeiro-ministro aceitou o desafio de ser entrevistado por 20 portugueses, o que vai acontecer no dia 10 de Setembro.”
Olinda, peço desculpa. Parti do princípio de que toda a gente já lera que a RTP1 iria ter um programa de perguntas diretas de cidadãos a políticos, a começar já em setembro. Vou clarificar o texto.
obrigada, Penélope, és uma querida. :-) sabes que tenho o Aspirina como a minha fonte de actualidade política e social (bem que queria mais mas Zeus é teimoso como uma mula em TPM)
não podia esperar por causa, e apenas, das audiências – é ver o que vai passar à mesma hora e no mesmo dia na concorrência.
se calhar querias, ignóbil, que me desse ao trabalho de fazer a papinha toda a quem nem o post leu e fosse reler aquilo para dar também a data.
dei o que sabia de cor e sugeri um sítio para se saber mais. chama-se ensinar a pescar em vez de dar o peixe
(dou-te uma novidade que o teu córtex com poucas rugosidades e repetitivo não alcança: há muitas décadas que se estabeleceu que nas notícias se diz quem, o quê, quando e onde.)