A notícia, no DN, das conferências de imprensa diárias é surpreendente. Acusado de falta de coordenação política, de declarações contraditórias e de má comunicação das medidas tomadas, o Governo resolveu agora calar todos os ministros e só deixar falar o ministro da propaganda. Outros, só com ele ao lado.
Para além do enjoo que tal dose provocará e da menorização do Parlamento, esta ideia peregrina lembra países ditatoriais. Além de que o novo protagonista, por um lado, revela não perceber que o problema está mesmo é nas medidas e, por outro, não é garante de coisa nenhuma que valha a pena, pois no pouco tempo que exerce funções governamentais já se revelou pouco diferente de Relvas. De modos que, se o ministro não selecionar previamente os jornalistas, teremos carnaval todo o ano. E, se os selecionar, a animação será de outro género, fora das conferências de imprensa, que até poderão ser boicotadas, e aí haverá razões para dizer que os portugueses contestam demasiado.
Mas atenção, segundo o Jornal de Negócios, esta ideia não está ainda bem amadurecida, ou afinada, e afinal não é para já, porque em Julho “há muitos jornalistas de férias”. Veem? Eles já hesitam e eu já me estou a rir a bandeira despregadas quando o novo sistema de comunicação ainda nem começou.
até dá vontade de rir. parece uma longa metragem de feios, porcos e maus. :-)
oh bimba! acordas sempre assim ou é a ganza que anda marada.
um bom maduro, tem que ter uma boa rolha!como a realidade é outra, temos um maduro com rolha de plastico!muito gaz, e pouco sumo de uva.