Como português, eu talvez preferisse a vitória do Não na Grécia. Mas os gregos é que votam a doer no referendo de domingo e o mais certo é que votem a pensar na segunda-feira, que vai amanhecer angustiante. Para já, os bancos estão fechados, os turistas estão a bazar e não há crédito para importar géneros de primeira necessidade. É o resultado da chantagem e do terrorismo ‒ dizem governantes gregos. Pois será, mas quem inventou o referendo foi esse mesmo governo.
Uma clarificação seria urgentemente necessária nesta guerra entre, por um lado, o governo de um país europeu e, por outro, as instituições europeias e a matilha dos credores. Mas será este referendo capaz de produzir a necessária clarificação? Duvido muito.
A pergunta inscrita no boletim de voto incide sobre uma proposta que já foi retirada pelas entidades que a propuseram. O que parece que manhosamente se quer decidir é se o governo eleito há meses deve ou não continuar a governar, embora não seja essa a pergunta inscrita no boletim. E se o governo é legítimo e está a cumprir a orientação que há meses anunciou ao eleitorado, para que é necessário um tal referendo?
A Europa e os credores, que não queriam o referendo, esperam agora que um Sim salvador enfraqueça ou derrube o governo grego ‒ um governo que à margem das negociações lhes tem chamado criminosos e terroristas. O governo de Tsipras, que inventou o referendo, julga que um Não o fortaleceria. Logo, se a maioria responder Sim, o referendo revelar-se-á um harakiri do governo; se a maioria responder Não, o governo sairá talvez provisoriamente fortalecido no plano interno, mas externamente ficará exactamente no ponto em que está e a situação financeira da Grécia não terá avançado um milímetro.
O governo grego diz que quer a todo o custo manter a Grécia no Euro e na União Europeia. Perguntaram ao menos isso aos gregos? Não. O governo grego gostaria que fosse perdoada parte da dívida do país e que a restante fosse paga mais suavemente. Perguntaram aos gregos se querem essa solução? Também não. Outras perguntas pertinentes, tempestivas e claras poderiam ser postas aos cidadãos gregos, mas o governo não as pôs. Terá medo das respostas? O que no domingo se vai perguntar ao povo grego é se a Grécia deve ou não aceitar uma proposta que o seu governo já rejeitou e que entretanto foi retirada por quem a fez. Além de extemporânea, é uma pergunta de combate: o governo apela ao Não sem submeter ao voto popular uma proposta alternativa. Por receio de não recolher apoio?
Ninguém pode assegurar o que se vai passar a seguir ao referendo, quer vença o sim quer vença o não. Há apenas especulações políticas, financeiras e bolsísticas sobre o que vai suceder a partir de segunda-feira. São demasiados os factores envolvidos e demasiado incertos para que alguém possa garantir o que vai acontecer. Apenas se sabe que Varufakis se vai embora se o Sim vencer. O referendo apresenta-se, pois, como uma aposta desesperada na roleta.
Por tudo isto estou convencido que Tsipras vai perder. Porque a sua vitória não resolveria nenhum problema da Grécia e mergulharia o país em maior incerteza. Porque ninguém perguntou aos gregos o que é que eles realmente querem e apoiariam. Porque a pergunta é redutiva, manhosa e extemporânea. Porque o referendo apenas busca o reforço interno do governo e uma subida de votos em relação às legislativas. Porque o referendo é inútil e o Sim penaliza quem o inventou. Porque, enfim, a vitória do Sim nem sequer vincularia a Grécia a uma proposta que já não está em cima da mesa.
Parabéns pelo resumo (sintético e na mouche), Júlio.
Estava a estranhar um post tão bem escrito, sem demagogia; só no fim é que percebi que a assinatura é outra.
Quem realmente vai perder mesmo são os gregos e dentro de certa maneira o espirito europeu; não é sem consequencias que cidadaos bem governados ou de paíse que ganham metade dos gregos assistem a um bando de garotos a tentarem decidir o que eles vão pagar; com a infantil lata da “solidariedade” , como se os outros fossem tolos e fossem em conversa de chofer de taxi.
Julio,
se fossem os gregos (muitos) a pagar as desmandas de outros gregos o problema era simples. Mais cedo ou mais tarde fartar-se-iam e punham tudo em pratos mais ou menos limpos. Infelizmente, desta vez, ou melhor, mais uma vez (desta vez) serão os gregos (muitos) a pagar e a sofrer pelas loucuras de outros não-gregos, e os gregos (poucos) que se vão safar, mais uma vez, serão os que estão no cimo
da pirâmide social, os muito ricos, os burocratas e alguns políticos profissionais.
Tentar atirar o grosso da culpa para o actual governo da Grécia, é esquecer tudo o que se passou antes. E o antes já vem desde 1981! Por isso dá-me sempre um certo asco ouvir gentinha que entrou há menos de dez anos no clube, em bicos de pés, debitando moralidade pelos poros.
Parece que nesta Europa cheia de descendentes de colaboracionistas de regimes vergonhosos, que andaram de mão estendida a apelar à solidariedade dos povos, quando tinham acabado de os tentar destruir, a vergonha se perdeu e que el-rei dinheiro a todos faça vergar o espinhaço.
O que tiver livre de pecado que atire a primeira pedra, diria o outro que torturaram e pregaram na cruz em nome do direito romano.
Podemos teorizar sobre o caminho escolhido pelo actual governo grego foi mais ou menos bom, se as opções foram ou não as melhores, se as propostas foram ou não as possíveis. Não temos os dados todos, nem nunca os teremos, contudo não posso ficar indiferente perante uma assalariada que se dá ao luxo de insultar um governo em frente a outros governos, e vê-los ficar calados. Não posso saber que os desempregados ao fim de um ano deixam de ter auxílio na doença e assobiar para o lado, quando é pedido que se lhes corte mais no subsídio. Revolta-me ver tipos que gastam no alfaiate vários salários minímos gregos pagos por nós todos, advogar que o IVA tem de ser aumentado e berrar contra o aumento dos impostos dos que mais ganham.
Será isto demagogia? Será demagogia vender submarinos a um país de tesos para nós defenderem a porta das traseiras? Será europeu estar-me borrifando no que acontece aos gregos (muitos) dizendo que eu também cortei nas despesas e até só vou passar férias ao Algarve?
Será muito difícil entender que o Não ou o Sim grego não tem nada a ver com propostas mas apenas com estados de espírito?!
Claro que os mais velhos, porque têm memória, preferem o sim, muitos ainda se recordarão de tempos piores, mas será que isso serve de consolação para alguém? Será que nesta Europa não se encontram já políticos mas apenas e só serviçais a soldo?
Hum…ó Júlio, até que diz umas coisas interessantes.
A esquerdalha chegou ao PODER e não aliviou. Agravou. Estragou e agora quer safar-se. Mas o TRIPAS não ia resolver tudo? E agora recorre a referendos? Quem sofre? O povo, evidentemente, enquanto quem manda, o faz de barriga muito cheia.
“Porque é que Tsipras não submeteu as suas propostas ao voto popular?”
O que é que você acha que ele fez nas últimas eleições há uns meses?
Não me admira ver um apoiante do PS a listar os argumentos da direita contra o referendo. É a zona de conforto do PS.
Eu só espero que a esquerda abandone o PS ao centro-direita que é o lugar que lhe pertence. Agora que as privatizações estão, a maior parte delas, feitas – algumas/quase todas previstas pelo próprio PS nos seus PEC – tanto faz ganhar Passos ou Costa. É a mesma coisa. Se a esquerda quer uma alternativa não é com o PS.
Cristóvão, no fim percebeste o quê?
Tatas, quem é que atirou o “grosso das culpas” para o presente governo grego? Eu falei apenas deste referendo inútil e mal-amanhado que, além de estar a causar enormes danos à Grécia (até no turismo), vai servir para o oposto exacto do que o governo grego pretende, que seria fortalecer-se interna e externamente. Além do mais, a derrota do Não na Grécia vai ser explorada em Portugal e na Espanha por quem declara que não há alternativa à política dos actuais governos.
Júlio,
claro que não atiraste o ‘grosso das culpas’ para o governo grego, muito embora muitos governos gregos devam ter a sua parte nelas, no entanto só a propaganda da nova direita e o hábito de acreditar em tudo o que se ouve e/ou lê, sem espírito crítico ou apenas meramente analítico, leva a que muitos embarquem na historinha da carochinha contada pelo Passos, Rajoy, Dijsselbloem, comandados pelo bonecreiro Schäuble acolitado pela nossa (salvo seja) Mariazinha ecónoma.
Terei pena se o ‘Oxi’ perder, mas se tiver uma expressão forte poderá não ser tão prejudicial quanto parece, pois mesmo que o ‘Sim’ ganhe, que farão os mangas de alpaca dos conselhos europeus? Vão dizer em quem os gregos devem votar?
https://aspirinab.com/valupi/pelo-nao/
Comentário do João às 20:08:
“Porque é que Tsipras não submeteu as suas propostas ao voto popular?”
O que é que você acha que ele fez nas últimas eleições há uns meses?”
Um comentário lógico que desmonta toda a retórica do post.
Fica-se atónito com as inúmeras posições do PS sobre este caso da Grécia. Estacionou no NIN e no eu não me comprometo.
Ricardo Paes Mamede terminou ainda agora o programa Eixo do mal com uma ideia clara: “O PS teria mais votos se admitisse fazer 1 política de direita pois, de certeza, teria melhores ministros do que o actual governo.”
Esta ideia peregrina de fazer 1 política diferente com a defesa todas as regras actuais é outro mito urbano, como dizia o outro. O calculismo em relação à Grécia, os vários nins e uma falta completa de comunicação clara não augura nada de bom. Para isso mantinham lá o Seguro, o da oposição violenta.
Quem “inventou o referendo” foi a Democracia, e não o Tsipras, conforme afirma.
Compreendo que esteja baralhado mas o que está em jogo é demasiado claro para os Gregos: A dignidade ou a continuação da barbárie financeira ad infinitum.
Quanto a nós, se o Não ganhar, o referendo terá sido a melhor coisa que aconteceu à Europa e a Portugal nos últimos 6 anos. Será um pesado rombo na escalada neo-palerma, e será o desmascarar dos vendilhões da pátria que tudo fizeram para castigar o povo e no processo roubar os recursos do país.
Caso o Sim ganhe teremos garantida, cá como lá, a continuação da política imbecil e mentirosa que nos trouxe até aqui e que serve exclusivamente os interesses da oligarquia. Com uma guerra no horizonte.
Não percebi.
A Grécia não tem saída?
Sim não tanto faz?
os “porques” finais deste post e que o fundamentam são meras previsões sobre desenlaces futuros dados como certos. mas nada, absolutamente nada, garante ao juju que as coisas se passarão como ele (meramente) acha que vão passar se o não ganhar. este texto é uma falácia, porque, vendo bem as coisas, também o juju se comporta como jogador quando opta pelo sim – ou será que juju o astrólogo afinal esteve nas reuniões do clube eurogrupo mantidas secretas aos cidadãos? portanto, o que interessa é a questão de princípio, não calculista, de princípio, a opção ética. Ora, um democrata vota NÃO e puta que os pariu.
Outro com recurso ao palavrão – um ordinário portanto. Para além de usurpar identidades.
… um referendo em que não há tempo para analisar devidamente as consequências, em que o que é perguntado não é claro, em que as perguntas são tudo menos directas, em que as condições e meios para se fazer campanha em igualdade de tempo de antena são inexistentes, é tudo menos um acto digno de soberania de um povo, mas apenas mais um golpe e manobra feita por quem aposta na procrastinação para conseguir o seu objectivo de levar a Grécia, a bem ou a mal, a entrar por um outro caminho e projecto político que, seja embora um projecto nacionalista e isolacionista autoritário, comum aos partidos que constituem a coligação, não é o projecto que foi votado pelos gregos em janeiro. Para o golpe ser perfeito é preciso juntar 3 ingredientes: o inimigo externo, o caos económico e a força das armas. Um processo clássico, sobejamente visto, não existe aqui surpresa alguma. A única surpresa é estar a acontecer uma albanização num país até aqui desenvolvido e pertencente à UE e ao euro.
Evidentemente. Acresce aos ingredientes que muito bem
Evidentemente. Acresce aos ingredientes que muito bem elenca, o apetite interesseiro de PUTIN com o transporte do gás.
Por isso, tem razão o autor do post – quem sofre é o POVO. Este deixou-se embeber pelas tretas esquerdistas de gajos que mal sabem governar a casa, sentam-se no chão e decidem os assuntos como se estivessem a fumar um charro num ambiente fixe. Vivem com a euforia dos braços no ar e esquecem-se que é preciso trabalhar em vez de festejar tomadas de posição que vão contra aquilo que assinaram quando se tornaram Estados – membros.
Diz o chefe Costa do PS , que Portugal só não está como a Grécia, devido ao PS. Só um contorcionismo mentiroso, desesperado e insultuoso, pode querer transformar uma carástrofe produzida pelo PS numa vitória ! Que confiança se pode ter num tipo destes que nem se quer sabe mentir ? Custa-me escrever isto, mas há limites que o sr. Costa deve evitar ultrapassar. Labrego incorrigível !
Leão da Estrela: como português eu preferiria, talvez, que o Não vencesse. Digo talvez, porque é difícil antecipar todas as consequências desse resultado para Portugal. Mas, como disse no post, quem vota são os gregos, e a doer logo na segunda-feira. Antevejo uma derrota do Não porque na minha opinião o referendo foi mal parido, não serve para nada e quem o inventou vai ser penalizado por isso. Se estiver enganado quanto ao resultado, não deixarei de estar convencido que o referendo não é útil nem à Grécia nem sequer ao governo que decidiu realizá-lo. Não acompanho a sua opinião de que o que está em jogo é “demasiado claro” para os gregos. Acho precisamente o contrário. Tsipras não submeteu uma questão ao eleitorado para que este a decidisse soberanamente, apenas quis ratificar uma decisão já tomada pelo governo, sobre uma proposta que já nem está em cima da mesa de negociações. As reais consequências do Sim ou do Não não são claras nem plenamente previsíveis. Este referendo mal-parido é uma roleta. Se eu fosse grego, não iria votar, ou seja, votaria contra o referendo.
enapa: tanto torceste as tuas exaustas meninges que lá pingou a genial conclusão de que o que eu escrevi não passa de uma previsão, para de seguida lhe chamares falácia. Com certeza que é o meu prognóstico, ou seja, aquilo que eu acho que vai ser o resultado do referendo, pelas razões que indico. Se o vaticínio se revelar errado, deita depois os foguetes que quiseres, com aquela verrina biliosa e insultuosa que te é peculiar. Até lá, fica caladinho e reza à Virgem para que eu não tenha razão, porque tu, grande “democrata” (nunca tinha reparado nisso), queres muito que o Não ganhe. Como não passas de um sectário com azia mental, não admites que alguém possa examinar uma questão política ou fazer um prognóstico sem fazer profissões de fé ou declarações de apoio. Não apoio nem deixo de apoiar nem o Sim nem o Não, mas emito o meu juízo sobre o referendo e sobre quem o inventou. Se não gostas, põe na borda do prato.
Mascarenhas Hipólito, pois, mas o dito Costa pensa que por estar no meio de mentirosos se transforma num tal qual ato de magia…
Júlio dixit: Não apoio nem deixo de apoiar nem o Sim nem o Não, mas emito o meu juízo sobre o referendo e sobre quem o inventou.
Costa dixit; “Se tivesse direito de voto não gostaria que quem não tem se pronunciasse como se o referendo fosse em Portugal. Não gostaria de ver os nacionais de outros países a dizerem como é que nós devíamos votar”,
“Como português gostava que tivessem os alemães ou os gregos a dizer como é que devem votar? Não gostava. Eu não gosto que façam aos outros o que não gosto que façam a mim”,
Afinal, os fraternos camaradas do Syriza não mudaram a Europa – Que está bem e se recomenda, a avaliar pelas vacuidades profundas das tiradas Costianas . É que nós nem temos nada que ver com estas coisas chatas e incómodas que por ali se passam no cú da Europa! Mas eu que sou um iluminado e democrático líder, o melhor e mais seguro é NÃO ter IDEIA e OPINIÃO e debitar a cobarde Gelatina do Costume ! .Resta-nos perguntar ao Louçã e â Marisa se tb ainda mantêm a mesma simpatia e exaltação com que o Costinha se deixou molhor nas calças no dia das Eleições Gregas em Janeiro ????
QUE COBARDOLAS e OPORTUNISTA … este Kosta pífio sem TUSA !
https://twitter.com/FuturoPMCosta
O secretário-geral socialista, António Costa, considerou hoje que a situação na Grécia é a «dramática ilustração» do que aconteceria em Portugal sem o PS, garantindo uma «alternativa de confiança» que rompe com a austeridade sem se meter em aventuras.
António Costa discursava durante o encerramento do II Fórum dos Movimentos Sociais, promovido no Porto pela Juventude Socialista, onde destacou que as últimas semanas na Grécia têm sido “a dramática ilustração do que seria a situação em Portugal se não houvesse em Portugal o PS” e o país estivesse assim condenado “a ter de escolher a continuidade da austeridade que a direita defende ou a rutura com o euro que a esquerda radical defende”.
“A verdade é que há alternativa e tem de haver alternativa porque a Grécia é mesmo o melhor exemplo de como a austeridade não resolveu nenhum problema. (…) Mas a Grécia também é bem a ilustração de que a saída do euro para resolver os problemas é uma ilusão falsa, porque a saída do euro só significa empobrecer ainda mais quem já empobreceu o bastante e demais com a própria austeridade”, defendeu.
É por este motivo, de acordo com o secretário-geral do PS, que o partido se empenha em “afirmar uma alternativa de confiança”, uma vez que “rompe com a austeridade e faz diferente”, mas “não se mete em aventuras e não nos faz sentir da Zona Euro”.
António Costa falou ainda de alguns mitos que se criaram sobre a Europa e esclareceu que “decidir quem governa em Portugal determina saber quem se senta à mesa no Conselho Europeu em Bruxelas”, sendo, na sua opinião, a escolha “muito simples”.
“Quem votar na coligação de direita, vota para que, em Bruxelas, fale em nome de Portugal o Dr. Passos Coelho e o que dirá é que quer austeridade para a Grécia, para a Espanha, para a Irlanda, para a Itália, porque quer superausteridade para Portugal”, alertou.
No entanto, o líder do PS garante que há alternativa se, “em vez de sentar o Dr. Pedro Passos Coelho, se sentar o líder do PS e defender em Bruxelas uma política diferente daquela política que a direita defende”.
Diário Digital com Lusa
Li uma frase que merece ser vista : Só nos próximos dias é que os gregos vão perceber o que queria dizer a pergunta que lhes fizeram no plebiscito.
R. Percebi que o autor não era o que estava habituado a discordar.
juju isto é muito simples, nao se transige quando em causa esta a democracia e a traicao dos principios e espirito fundadores. a falacia é pretenderes que venca o argumento do medo. o nao ira ganhar porque os utilitarismos e os calculismos e as previsoes sao irrelevantes para quem tem coragem e principios. tu nao os tens. claramente nao tens.
Mas tu ENAPA, tu tens princípios! Muitos. Já me deste exemplo de alguns e pelos vistos, nem os da tua cor te reconhecem sagesse enough para discutir seriamente contigo. Não concordo com posições deste autor -Júlio – porém, neste caso, está com a razão do seu lado. Just simple as that.
( Não te esqueças de meter o Putin na coisa…e a Ucrânia também).
nao apoias o sim nem o nao juju. que lindo, aposto que houve muito boa gente como tu que tambem nao sabia mto bem por que lado optar algures em finais dos anos 30 do sec. passado. nao se vendem bussulas eticas, e pena…
LOL. Mas já seremos capazes de encontrar bússolas em qualquer…sítio. Agora «bussulas» já é mais difícil.
ENAPA, eu sei onde podes encontrar a BÚSSOLA que queres – volta à ESCOLA e ouve tudo com muita atenção.
( Bem…talvez no Rato, os tipos andam tão desorientados…só pode ser porque têm uma bussula em vez de bússola..)
mas ainda ninguém mandou o zé gomes ferreira para o caralho em directo na têbê?
O TROLL sempre presente. Acabou de dar a vianda ao porco e ei-lo a espernar as habituais prosas do ordinário. Assim se expressa o xuxa caralhota do IGNARALHO.
O Zé Gomes Ferreira acabou de perceber que isto da Grecia sempre nos vai tocar a nós, e que o tachito dele nas televisões está em risco!
Entrou em pânico!
Pior que ele só uma gaja que está na CMTV a dizer que não há euros, não há euros nos bancos da Grecia! Parece outro a dizer que não há americanos em Bagdad!
Benditos Gregos, lavaram-me a alma!
Não sei qual será, para a Grécia, o resultado final da coragem e dignidade que esfregou no focinho da Europa sem espinha, já que não é difícil imaginar a raiva dos gatos gordos e seus lacaios, bufando rancores e ruminando vinganças, mas, pelo menos hoje, a minha alma está leve como não acontecia há muito.
VIVAM OS GREGOS!
VIVA A GRÉCIA!
o Hilário itself. Como se pode dar vivas à Grécia, quando a Europa atua ao abrigo de um Tratado assinado por José Sócrates?! É o Tratado de Lisboa! Mas esta gente sabe o que escreve? Não vê o que escreve?
Europa sem espinha? LOL. o 44 não tem espinha….assinou uma qualquer coisa invertebrada…
MAS É ISTO QUE VOTA EM PORTUGAL! E claro, por isso, os arrebujos convocam reuniões, plenários, para discutir o sistema judicial, mais uma vez, algo permitido por José Sócrates no seu tempo…
Alguém falou em falácias e …visão?! Ui, estou a ouvir uns assobios «pró» lado…mas talvez com a ajuda da maria do pilim e sua bola turva de patetice, quem sabe, a criatura nos traz aí uma qualquer explicação escorada num link.
Enalteço a coragem dos gregos, que nos dão o exemplo de não fugir da luta, precisamente quando esta se torna mais difícil. Em tempos idos, nós, portugueses, também já tivémos esse tipo de coragem. 1383 e 1640 também tiveram enormes custos, para os nossos antepassados.
Mas, agora, caímos na triste situação de sermos vendidos, por tostão e meio, pelas leonores teles e miguéis de vanconcelos do século XXI. Por quanto mais tempo, vamos aguentar esta humilhação?!
No partido laranja tiveram que martelar a ficção do castigo extra-judicial ao Sócrates, que culpam antes mesmo de ser acusado e julgado. Tudo isso para desviarem as atenções da sua própria traição à nação portuguesa. Afinal, quem disse que ia ser bom — para Portugal — governar em coligação com o FMI e o resto da troika?
Os gregos escolheram bem!.
Podem não ter dinheiro mas têm governo!
Se votassem sim, nem dinheiro nem governo!
E com este resultado expressivo não haverá guerra civil! Tunga, mais uma vitória!
O Martim Schultz queria um governo tecnocrático ! Toma lá o governo do Syriza que e democrático!
Agora ouço dizer que “os outros povos da Europa também tem o direito de dizer que não a Grecia”!
E CORAGEM desses burocratas de Bruxelas para darem a palavra a todos os povos da Europa em REFERENDOS ?
E o dás ! Podem ouvir o que não querem e lá se vão os empregos de luxo!
E que podem ser eles a experimentar a austeridade!
vês, juju, como não percebes nada da poda?