O pai de Passos Coelho, fazendo eco da reclamação da oposição, aconselha o filho a demitir-se. A razão paternalmente invocada é “que isto não tem conserto”. Não é de agora, “há muitos anos” que isto não tem conserto ‒ esclarece. E revela que o filho “está morto por se ver livre disto”. Quando ele deixar o governo, o pai vai fazer uma festaça lá na terra que nem queiram saber. Mas logo desilude, garantindo que o filho não se demitirá. Por puro patriotismo. Se se fosse embora, vinha aí uma austeridade pior. A credibilidade internacional caía por terra “de um dia para o outro”. Tem pai que é cego, já dizia o Gordo.
“A credibilidade internacional caía por terra “de um dia para o outro”.”
a credibilidade de portugal continua a chamar-se BBB- desde que o outro se demitiu e mantém-se enquanto houver dinheiro ou negociatas para pagar os juros da dívida que vai aumentando todos os dias.
Faz tudo parte do plano que vai apresentar o segundo resgate. Gente séria.