Para quando o fim dos debates quinzenais?

Só da cabeça do maluco do Sócrates é que poderia ter saído a ideia de os debates passarem a ser quinzenais. E o melhor é o primeiro-ministro, não digo acabar com eles, mas passar a fazê-los, no mínimo, de três em três meses. Chega muito bem. Afinal, tendo em conta a quantidade de ideias e soluções para resolver os problemas do País que o Governo tem para apresentar até um debate por ano chega e sobra. De certeza que os assessores estão fartinhos de lhe dizer o mesmo. É que, como se viu ontem com a trapalhada da Lusoponte, por exemplo, um simples debate pode estragar tudo, ou seja, revelar o grau de impreparação do primeiro-ministro e do Governo. Ainda por cima numa altura em que se tem feito um esforço colossal para disfarçar a sua incompetência num Governo onde cada vez manda menos. Pois, o tal Governo de sonho que andava na sua cabeça durante a campanha, em menos de um ano, está a transformar-se em mais uma promessa eleitoral falhada. Além disso, aposto que os líderes da oposição não se opõem ao fim dos debates quinzenais. Seguro prefere debates na televisão. Louçã e Gerónimo são uma sombra do que eram no tempo de Sócrates. Já o líder da bancada do CDS ficaria tristíssimo, o homem adora ouvir-se e por ele os debates com o primeiro-ministro até podiam ser diários. Mas deve ser o único.

7 thoughts on “Para quando o fim dos debates quinzenais?”

  1. Para este governo bem bastavam três mesitos de parlamento por ano, como no tempo do botas. Até é para admirar que a maioria ainda não se tenha lembrado dessa economia para a nação. A troika lembrou-se, mas não quis ofender os nossos sentimentos democráticos. Pensem só no tempo que os estéreis debates da AR obrigam o Gaspar a roubar ao precioso tempo em que nos rouba.
    Punham-se os deputados nove meses em lay off sem vencimento, para poderem tratar dos seus negócios privados, com indiscutível benefício para a retoma da economia. Subterrânea.
    O Relvas podia dedicar-se a tempo inteiro à tarefa de secundar ou secundarizar o primeiro ministro, que passaria a segundo. A Esteves ia com o namorado até ao Atoll Paradise. O Jerónimo ia tratar das couves para Pirescoxe. O Seguro ia tirar um curso de política. Só seria mau para o felizardo que tem o negócio da água engarrafada que os deputados bebem. Eram menos 40 mil garrafas por ano, faz aí as contas. A troika não conhece um picheleiro que ponhas as torneiras de S. Bento a deitar água?

  2. Pelo menos este mal ou bem bem respondendo às perguntas que lhe fazem já o querido líder nem uma coisa nem outra, perguntavam lhe sobre alhos ele respondia sobre bugalhos. Até lá podia ir todos os dias, só lhe falava do que interessava, sobre o resto era chato.

  3. joaozinho, joaozinho, já tinha prometido a mim mesmo não comentar as merdas que escreves nem ver a merda de blog que tens, mas prontos consegui sobreviver, diz-me lá uma coisinha aqui entre nós os dois…

    Eu sei que tu sabes que é quase impossível estar mais que dois minutos a ver o teu blog, sem termos uma necessidade extrema de vomitar, por isso desde já te peço desculpa se estiver errado.

    Não escreveste nada sobre o golpe a partir de Belém, os desvios colossais do BPN, os desvios colossais da madeira, as mentiras descaradas deste governo, as danças da chuva, a privatização da EDP, a exportação dos pasteis de nata ?

    Como te disse, se sim as minhas sinceras desculpas e manda aí uns links para ver se a merda que escreves é igual para todos os agentes políticos.

  4. Louçã e Jerónimo são uma sombra….

    A realidade desmente os desejos de quem escreveu isto.

    Basta ter assistido ao debate de ontem , com um Louça em grande forma , pondo KO o Coelho

  5. Joaquim Ribeiro, Passos e o secretário de Estado, e sabe-se lá que mais membros do Governo, é que se puseram KO uns aos outros. Até o Louçã deve ter ficado surpreendido com tanta incompetência. Seja como for, de uma maneira geral, não se compara o entusiasmo de outros tempos com o que temos visto nos últimos debates. Andam muito agastados com o Governo de direita que ajudaram a eleger, coitadinhos. Com isso e com o facto de a comunicação social não lhes dar o tempo de antena a que estavam habituados, o que também desmotiva…

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