Mais uma vez a esquerda assiste com digna indignação a um outro “custe o que custar” desta direita que nos calhou. A direita ideologicamente mais coesa num liberalismo fanático, mas estranhamente consciente desse fanatismo, precisa de bengalas para destruir o trabalho de uma democracia assente no Estado Social construída e aperfeiçoada ao logo de quase quarenta anos.
A direita amoral tem neste “custe o que custar” um método para enganar o povo: cada vez que dá uma cacetada no ensino público, na saúde pública, no que quer que seja que caracteriza o Estado social, parte da explicação causal de uma pretensa descoberta de um buraco cavernoso nos seis anos passados. Então, é por isso que os nossos Governantes não têm outra hipótese.
A direita mais repugnante na história da democracia portuguesa vive um sonho: entre o slogan publicitário para burros estamos onde estamos por causa dos últimos seis anos e o memorando com o qual nada têm a ver, a direita Passos-Portas(?), que condicionou todo o memorando, que jurou em campanha conhecer todos os números e que jamais usaria da cartola do passado, a direita que só analisa os efeitos da crise internacional nos outros países ou no nosso, mas só a partir do dia em que ganhou as eleições, essa direita usa do dito slogan e do memorando para cumprir um sonho: dar cabo do Estado, abraçar o assistencialismo, aumentar o apoio à escola privada em detrimento da pública, etc.
Quando prevê cortar com desígnios nacionais como o Parque Escolar, essa política pública que mudou a face das escolas públicas em Portugal, a par de medidas como a introdução do inglês, do alargamento da carga horária, da educação cívica, o que faz a direita? Manda o Ministro Crato ao espaço público dizer umas coisas. O Sr. Ministro fala em derrapagens alucinadas na gestão da Parque Escolar. Tinha um papel? Mostrou um relatório? Explicou-o? Nada. E é indiferente. Numa penada, quebrou-se o consenso nacional em torno desta política.
O PS chamou à AR o Presidente da Parque Escolar. Eu conheço a forma como as contas foram feitas pelo Sr. Ministro e sei que uma das políticas mais emblemáticas iniciadas pelo PS está a ser usada para matar escolas e portanto alunos. Como dizia uma Deputada do PSD animadíssima a falar da Parque Escolar como do Diabo, sem um papel que a sustentasse, não é preciso luxos, se calhar…
Disse tudo. É que o que se conquistou como direitos para alguns chama-se luxo.
o relvas já adjudicou a demolição do parque escolar à somague e entregou o entulho ao angelo tudo por ajuste directo.
Como eu gosto de ver os papás dos meninos e meninas do S. João de Brito, do Planalto e do St Julian’s a insurgirem-se contra o “luxo” duma escola para pretos onde não chove e até há um ginásio! Adoro. Para essas bestas do PSD e do CDS o ensino público gratuito já é um luxo insuportável, quanto mais escolas com ar condicionado a funcionar… quando há verba.
Isabel Moreira, desconhecia que o “desígnio nacional” fosse a Parque Escolar e não a reabilitação das escolas. Mas isso talvez explique muita coisa.
Os papás dos meninos e meninas do S. João de Brito?! Mas esse não é o colégio onde o Valupetas andou a estudar?
eheheehheheheh
oh comuna com preconceitos de classe operária! sabias que o pai do cunhal foi professor de história no valsassina e ca mãe do gajo era uma beata do caralho? se calhar reescrevam a história antes de te inscreveres na catequese.
Concordo!
A Parque Escolar é um desígnio nacional, custe o que custar (literalmente!). Como desígnio nacional que é não pode estar sujeita a orçamentos, auditorias ou outras minudências próprias de visões economicistas e (ultra)neoliberais de quem só vê o lucro e não considera as pessoas.
O princípio é este: foi feito pelo Sócrates?? Destrói e ainda ganhas uns milhões, amigo,, companheiro, camarada. O povo paga. Que interessa ter condições avançadas de educção, se os professores só são avaliados, não anualmente , mas quinquenalmnete (melhor que antes da reforma) por automatismo de excelenete e muito bom auto-atribyuido? Viva a mediocridade, a ignorância a deseducação, que isso prejudica a liberdade de acção de governações pimbas e também ofende “intelectuais” de esquerda e direita que não querem sucessão, e acham que o sistema deve servir a corporação e não a sociedade.
Tipo ds, o vómito do asirina (anonimo, que pachorra, ainda dás resposta)
Muito bem, ediota! Constato que o teu dar à língua entre as pernas do Valupetas te fez bem, pois já não aparentas andar histérica e aquele teu comportamento de barata tonta e desvairada foi facilmente controlado.
Felizmente descobriste que o teu equilibrio emocional não se atingia com mandar os outros para o caralho, mas sim em tu própria ires ao encontro dessa entidade. E, pelos vistos, gostaste tanto dessa experiência que nem te limitas a «ignorar-me», mas até já aconselhas os outros a fazer o mesmo.
claro, doutor serôdio..e em relação ao assunto em questão, tens aguma coisa a vomitar,ou nem por isso? (a propósito, essa tua fixação no caralho, esquecendo sempre a questão de fundo, daria trabalho a muito psicólogo no desemprego). Tens aqui um aoportunidade de responsabilidade social, enquanto cobaia da assassinada ciência lusa. Sê homem, caralho.