E agora?

Uma organização judaica holandesa apresentou queixa contra a Liga Árabe Europeia, por esta, em resposta aos cartoons sobre Maomé, ter publicado cartoons antisemitas que faziam paródias com o Holocausto. Não publiquei os primeiros, ainda menos publicaria estes. Mas não deixo de ficar à espera que os jornais portugueses de referência e os blogues as mostrem. E espero que todos se indignem com mais esta inaceitável tentativa de limitação à liberdade de expressão tentada por “fanáticos” judeus. Agora que todos os fantasmas se soltaram, façam todos muito bom proveito. Um dia ainda falaremos sobre a absoluta irresponsabilidade de toda esta história. Mas isso será um dia. Quando todos se acabarem de divertir a chafurdar na porcaria.

21 thoughts on “E agora?”

  1. A chafurdar já você chafurdou imensas vezes. Mas desta vez parece que chafurdaram do lado errado, e logo do seu. Por uma qualquer razão que me escapa, só agora é que parece cheirar mal.

  2. Santa Paciência.

    Agora propor uma acção judicial é o mesmo que incendiar embaixadas, ameaçar de morte jornalistas, ameaçar com represálias os cidadãos dinamarqueses, etc…

  3. Por curiosidade quantos consulados é que esses judeus fundamentalistas incediaram e quantas pessoas é que eles assassinaram ?

    Este Daniel é um dilema na anatomia, tanta lingua para tão pouco cérebro.

  4. O José Barros omite que os judeus podem interpôr uma ação judicial porque a lei os protege contra a expressão antissemita. Os muçulmanos queimam embaixadas, em parte, porque nenhuma lei os protege a eles.

  5. Luis Lavoura,

    “Os muçulmanos queimam embaixadas, em parte, porque nenhuma lei os protege a eles.”

    Tem toda a razão. Nos países ondem foram queimdas embaixadas, as ditaduras imperam e mandam a seu bel-.prazer. Aí nenhuma lei os protege. De nada. Talvez fosse melhor ideia queimar os ditadores em vez das embaixadas.

  6. No entanto concordo em afirmar que existem leis que restringem a liberdade de expressão na Europa. Em Portugal, por exemplo, é proibido promover o fascismo.

  7. “Os muçulmanos queimam embaixadas, em parte, porque nenhuma lei os protege a eles.”

    E matam pessoas tmabém por falta de protecção. Há cada idiota!

  8. O que eu queria dizer era, evidentemente, que, se houvesse na Europa leis que proíbem a expressão anti-islâmica (felizmente não as há), semelhantes às leis que impedem a expressão anti-judaica (infelizmente há-as), então os muçulmanos europeus poriam um processo em tribunal contra os cartoons, e talvez não houvesse manifestações nem violências.

    Também concordo com Nelson Gonçalves em que em Portugal não deveria haver leis que proíbem a expressão fascista e partidos fascistas.

  9. O José Barros omite que os judeus podem interpôr uma ação judicial porque a lei os protege contra a expressão antissemita. Os muçulmanos queimam embaixadas, em parte, porque nenhuma lei os protege a eles – Luis Lavoura.

    Caro Luís Lavoura,

    Penso que não quer justificar a violência com a ausência de mecanismos de censura nas democracias europeias. Isso seria o cúmulo…

  10. O Daniel está cada vez mais pitosga e as parvoíces vão aumentando. Mas será que o senhor não dá conta do que diz!? De facto, pior que a reacção dos fundamentalistas só mesmo aqueles que os tentam defender desta forma.

  11. Eu disse que era o mesmo? No que toca à liberdade de imprensa, já agora, tem uma diferença: tem consequências. Nem tudo é leitura ética. Obviamente que interpor uma acçõ judicial é mais consequente e por isso mesmo com mais consequências. Até porque alei holandesa proibe aqueles cartoons. Censura!!!!

    De resto, ninguém está aqui a discutir a violância das manifestações. Já disse que acho mal para aí umas 3000 vezes. Mas não tem mais nada a dizer sobre esta matéria?

  12. A questão não está na comparação. Esta foi uma reacção muçulmana aos cartoons pacífica que todos deviam aplaudir. Eu não, mas suponho que todos os que acham que a liberdade de imprensa é a única coisa que está em debate, sim.

  13. Não anónimo, não quero justificar nenhuma violência. – Luís Lavoura.

    O comentário anterior era meu – José Barros. Não sei por que raio apareceu como anónimo.

  14. Mas não deixo de ficar à espera que os jornais portugueses de referência e os blogues as mostrem. E espero que todos se indignem com mais esta inaceitável tentativa de limitação à liberdade de expressão tentada por “fanáticos” judeus – Daniel Oliveira.

    Não, como se vê bem no excerto citado não há nenhuma intenção da parte do Daniel Oliveira de comparar a reacção dos fundamentalistas islâmicos à reacção dos judeus. Tanto não há, que ele até pede uma reacção indignada àqueles que se indignaram com os ataques às embaixadas ou com as ameaças de morte aos cartoonistas.

    Se a má fé pagasse impostos, o Daniel Oliveira seria um capitalista.

  15. José,

    Toda a gente sabe que os capitalistas em Portugal não pagam impostos.

    A indignação perante a reacção dos muçulmanos começou dias antes de se queimarem embaixadas. Aliás, eu gravei o Eixo do Mal na sexta e escrevi o meu texto na Quarta e ainda não havia embaixadas queimadas e já a indignação ia ao rubro.

  16. Caro Daniel Oliveira,
    Em que é que se fundamenta para afirmar que os capitalistas em Portugal não pagam impostos? O sistema fiscal não é progressivo?

  17. Se houver judeus a queimar carros, partir McDonald’s, ameaçar colocar bombas, pode ter a certeza que há imprensa de referência que publica os cartoons. É uma das vantagens do capitalismo: se é notícia dá dinheiro, e portanto publica-se. O problema é que se trata de uma coisa da sua cabeça, o que só seria notícia na revista Portuguesa de Psiquiatria

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