Eu costumo agradecer quando me oferecem algo. Todos os dias, ouvimos Bom dia, Obrigado, Desculpe, Com licença. E mesmo aqueles que não agradecem, por orgulho, por complexo, lá no fundo, agradecem, nem que isso se note após em actos. Há também os ingratos. A ingratidão. Contudo, como um dia, ouvira a determinada pessoa: Nunca te arrependas do bem que fazes.
Esta introdução, para quê? Para agradecer a influência positiva, fulcral, que o João Pedro da Costa teve sobre mim, ao indicar-me o caminho das traduções.
Esquecera-me das palavras e até da verdade que as próprias pedras teriam uma vida para além das leis imutáveis que nos querem impor. Esquecera-me de mim.
Portanto, fica aqui a minha gratidão para com o meu ex-colega da Faculdade e ex-blogueiro do Aspirina B.
Cláudia Rodrigues
eu só venho aqui para não ficares sózinha, não vá ficares triste. Também gostas da Carmen Miranda?
Fico muito sensibilizado. Agora, fico à espera que traduzas alguns livrinhos do Georges Perec para Português.
z, :-) Gosto. É lá das terras da minha mãe. LOL.
JPC, vamos com calma :-P
Traduzir Perec é impossível, Claudia. Experimenta lá escrever duas páginas de texto sem a letra E. Ou duas páginas usando só a vogal E. Depois tenta traduzir para francês.
Houve quem tivesse traduzido merdas dessas para inglês, mas não posso afiançar que o resultado seja comestível.
Para que língua estás a pensar traduzir o Perec?
Nik, por ora não estou a pensar em nada. Concordo. Há coisas que são praticamente impossíveis de traduzir. Nem tudo se traduz. Até os próprios sentimentos.
Nik: reduzes a obra do Perec aos seus aspectos mais pitorescos (La Disparution e Les Revenentes, nesse caso). Aconselho-te a descobrir o verdadeiro Perec: Les Choses, La Vie Mode d’Emploi (traduzido pelo Tamen), Cabinet d’un Amateur, Sopranica, etc. etc