«O que Costa se prepara para fazer é usar a Geringonça contra a Geringonça. Assumir-se como seu único herdeiro para esmagar aqueles que foram os seus parceiros até 2019. [...] Veremos se o legado se Costa não será, em vez da Geringonça, a destruição do Bloco e do PCP. [...] É possível que Costa, que não precisa de muito tempo para preparar a sua carreira em Bruxelas ou em Belém, se contente com a continuação do pântano que nos levou até aqui.»
«O antigo líder do BE acusa o primeiro-ministro de procurar um "drama político" que pusesse fim à governação sem maioria. "O Governo queria maioria absoluta. Perdeu essa oportunidade nas eleições de outubro de 2019. Eu acho que António Costa não perdoou ao país, não perdoou aos eleitores. A partir daí, procurou sempre reconstituir as condições de um drama político como este que agora ocorreu."»
Os dois publicistas mais influentes do BE são o Daniel Oliveira e o Francisco Louçã. O primeiro opera como agente infiltrado numa alegada independência, a qual ele agita sempre que pode para melhor vender o seu peixe. Oficialmente, desfiliou-se do BE em 2013. Oficiosamente, trabalha para os interesses do Bloco todo o santo dia. É lá que está a sua tribo e a sua família, literalmente. O segundo é a eminência parda do partido, o Napoleão da “esquerda grande” que nunca desistirá de tentar derrotar e esfrangalhar o PS, beatificado par do regime com assento no Conselho de Estado. Ainda em comum, estas duas figuras têm o carcanhol que recebem do Balsemão e a pulsão de fulanizar a política em registo de fotonovela psicadélica.
São dois discos riscados que projectam em António Costa a megalomania e o cinismo que alimentam o seu egotismo. Daí estas manifestações de maníaca obsessão calhorda:
– Costa é que provocou, intencionalmente, a crise do chumbo do Orçamento.
– Costa só se preocupa com a continuação da sua carreira na Europa ou em Belém.
– Costa vai destruir o Bloco e o PCP.
– Costa não perdoa aos eleitores os resultados eleitorais de 2019, por isso agora está a vingar-se arrastando o País para o caos político.
Estas bojardas não foram retiradas de uma imunda página perdida no cu da Internet, lá deixadas esquecidas por um taralhouco qualquer. Não, pázinhos. Elas encontram-se à disposição na “imprensa de referência” e têm a assinatura de duas das nossas maiores vedetas da política-espectáculo. São a prova, a trilionésima, de que o ódio é um excelente produto comercial.
O titulo do post devia antes ser “Queres comprar odio ? Tenho tanto que não sei o que fazer com ele, vendo baratinho”
Se o pm precisar de ajuda para destruir o bloco e excomungar o beato louça , estou disponível.
o titulo também podia ser:
João Viegas:
“Val Queres comprar odio ? Tenho tanto que não sei o que fazer com ele, vendo baratinho”
jp,
O titulo de quê ? Que eu saiba, eu não escrevi texto nenhum, nem encontraras texto meu de odio contra o Costa (nem sequer contra o vosso querido lider). Contra a direita, não digo que não, mas é diferente, trata-se de odio que considero de qualidade, e é com certeza odio de estimação. Logo, não vendo barato.
Boas
ya meu, indica aí onde está o ódio do valupi neste texto, se te apetecer claro.
Olha, aqui por exemplo :
“… opera como agente infiltrado numa alegada independência, a qual ele agita sempre que pode para melhor vender o seu peixe…” ; “da “esquerda grande” que nunca desistirá de tentar derrotar e esfrangalhar o PS, beatificado par do regime com assento no Conselho de Estado” ; ” Ainda em comum, estas duas figuras têm o carcanhol que recebem do Balsemão e a pulsão de fulanizar a política em registo de fotonovela psicadélica ” ; “São dois discos riscados” ; “projectam em António Costa a megalomania e o cinismo que alimentam o seu egotismo” ; “manifestações de maníaca obsessão calhorda ”
Boas
tu chamas-lhe ódio, para mim são factos descritos com desprezo e ironia.
Pois, cada um que julgue por si. Mas, se quisermos procurar alguma aproximação à objectividade, é dificil negar que os excertos que cito são bastante mais parecidos com odio do que os que o Valupi apresenta para sustentar a sua tese…
Boas
Chamaram?
usar a Geringonça contra a Geringonça : manhoso , maquiavélico
esmagar aqueles que foram os seus parceiros : traidor , ainda por cima , bruto
é suficiente? adoro semiologia -:)
Oh, Barthes-de-trazer-po-casa, mesmo assumindo que as conclusões que tiras estão contidas nas palavras que citas – e não estão, muito longe disso – acusar um responsavel politico de ser maquiavélico ou de ter traido uma aliança não se aparenta a um discurso de odio. Em contrapartida, defender que as opiniões expressas por analistas politicos se devem a narcisismo megalomano, ou que eles estão a opinar em serviço comandado a troco de dinheiro…
Boas
Foi isto que andaram a preparar durante meses. Quem ? Os dois partidos de esquerda que julgam que falar em maioria absoluta é maquiavelismo, já que seria ridículo serem eles a pedir para si mesmos a dita maioria. Assim avisam os incautos que lhes passe pela cabeça votar para maiorias absolutas, olhem para nós pois é em nós que reside a solução dos problemas que nos afectam. Vamos andar, provavelmente, como em Espanha que andaram meses sem formar governo porque a direita toda junta não tinha maioria , a esquerda tinha mas não se entendia. Porquê? Porque os partidos a esquerda do partido mais votado querem ser eles a governar e a ditar a linha para o governo. Lá acabaram por aceitar com algumas das suas condições aceites mas quem governa é o PS. Creio que o Podemos até já saiu da coligação às costas com um feito do seu guru que se resume a : façam o que eu digo mas não o que eu faço. Ao menos na direita quando se juntam é para a vida. Excepto o Portas que até hoje não descortinei as verdadeiras razões da sua “irremediável demissão”.
Bom , sendo assim , apresento para a troca a preparação da carreira em bruxelas ou belém…equivale aos trocos do balsemão. e o pântano , um político que cria pântanos , um belo elogio , não é?
tanto significante com significado -:)
e o V escreve para casa , pode usar as imagens que quiser , o mesmo não se aplica aos outros , que têm de medir como se expressam .
O Oliveira apenas saiu do Bloco para parecer “independente” na SIC e no Expresso, como se os portugueses fossem todos tolinhos. A Impresa, cuja informação é extraordinariamente “independente”, gosta que o Oliveira também seja “independente”, para parecerem todos muito “independentes”, inclusive o Louçã, que sempre foi um modelar “independente”, tal como o Marques Mendes, que é a “independência” em pessoa.
O que é que há de comum na “independência” da SIC, do Expresso, do Oliveira, do Louçã e do Marques Mendes, para não citar mais nomes do populoso exército de “independentes” que a Impresa assalaria? A sanha contra o PS e o governo, como é óbvio. Até o palhaço do domingo explora o mesmo filão, com as suas piadolas “independentes” que fazem rir toda a maralha “independente”.
A “independência” é muito bem paga na Impresa e na comunicação social em geral, embora se desconheça quantos salários mínimos nacionais recebem os seus cantores. Quem não for “independente”, é ignorado ou defenestrado. “Independência ou morte!” – dizia o outro. Na Impresa é: “Independência” ou rolha!
Barthes Yaga,
Ainda que tivesses razão – e mais uma vez, não tens – quem, a pretexto de denunciar um discurso de odio, incorre precisamente no mesmo vicio, escrevendo um post que nunca descola do patamar da argumentação ad hominem, esta a ser, como dizer, “coerente”, “logico” ? Qual é no teu critério o sintagma apropriado ?
Boas
O Podemos tem 5 Ministros no Governo. Quem saiu foi o Pablo Iglesias. Peço desculpa fui confirmar o que tinha escrito
OK, Barthes, então, se bem te entendo, o Valupi devia ter intitulado o post “concorrência desleal, quem esta na bancada sou eu”.
Boas
ai Viegas , Viegas , o ódio do V é grátis ,dado de boa vontade , o dos outros é pago pelo balsemão ou assim . acho que o aspirina ainda não paga aos que dizem cobras e lagartos do alex , por exemplo ( penso eu , nunca se sabe) .
mas será possível que tenha de fazer sempre desenhos aos gaijos? daaa.
hehehehhe oh barthes, o odio do valupi é gratis? o dos outros é pago pelo balsemão? então quando o costa estava na quadratura era pago por quem? e quando escrevia no correio da manhã, quem lhe pagava? aguardo ansiosamente a resposta
Antes os jornalistas feitos na tarimba da redacção do que estes conhecedores de Barthes a fazerem análises semióticas aos comentários de um blog como se isto fosse o boletim informativo de uma escola superior de jornalismo. Fora os esclarecidos tipo um que se nomeia como “teste” e que vem dizer que “o Costa” tb já foi pago pelo Balsemão quando comentava na Quadratura. E isso compara-se com a frequência com que Daniel Oliveira cronica (verbo cronicar) e o Louça e o Marques Mendes, com segmentos próprios na programação do canal, debitam o ácido que lhes inunda as intervenções sejam elas escritas ou faladas?
Mjp não ligues o teste está sempre a fazer reboot…
é pá, há muita gente aqui com problemas de interpretaçao de textos. eu disse que o costa foi pago pelo balsemão? é favor apontar onde.
eu perguntei ao brathes quem é que pagava ao costa quando ele era comentadeiro do odio e tal.
o silencio que veio como reposta é revelador e vamos dize-lo com frontalidade, confrangedor.
quanto ao resto, carissimos olhem-se ao espelho e perguntem-se o que vos dá o direito de fazerem esse tipo de avaliações de caracter acerca dos outros e depois rasgarem vestes quando as aplicam aos vossos.
porque isso é que é seriedade intelectual, democracia e muralhas da cidade. ora perguntem ao valupi.
Este regime político, além do muito ódio faccioso que tem para vender, põe também à venda outro produto que diz ter muita saída: a MORTE.
Invocando os falsos argumentos do “humanismo” jacobino, este regime maçónico, à revelia da vontade dos Portugueses, quer impingir como avanço civilizacional a morte a pedido, que não é mais do que legalização do homicídio. A impunidade do crime, sob o alto patrocínio dum Estado que promove a subversão criminosa dos valores fundamentais da Nação.
e eu sei? tinha de ver o recibo dos serviços para saber quem é o pagante , ospois tinha de ver o registo de beneficiário efectivo para saber quem é realmente o dono(os) da empresa e hoje não tenho tempo , tenho de fazer o jantar.
não tenho. mas só de ler a expressão fotonovela psicadélica já ganhei. :-)
Valupi, meu! O ódio não é para aqui (ou ali) chamado. Numa primeira fase terá havido contas de mercearia eleitoral, calculismo puro, oportunista mas burro até à medula. Com contas destas, os insignes economistas Louçã e Mortágua chumbariam em Aritmética da antiga primeira classe e chegariam a casa com as manitas inchadas de reguadas. A tomada de consciência da burrice terá levado a rápido arrependimento, quando perceberam que o tiro lhes sairia provavelmente pela culatra. Finalmente, chegou-lhes uma muito prosaica miúfa, que tentam agora disfarçar, em fuga para a frente, com bacoquice moralista plastificada que não passa de manifestação inepta de sectarismo. É a velha história do Sol e da peneira. Enfim, oremos! Ou, em americano erudito: na peida, senhor Almeida!
É isso mesmo, Júlio…
Quanto ao ressabiado, verrinoso e envinagrado Louçã, sabe muito bem do que fala.
Nunca ultrapassou o vexame de ter perdido METADE DO ELEITORADO do Bloco nas Legislativas de 2 011, por causa da estupidez infinita de ter chumbado gratuitamente o PEC IV.
Em consequência, demitiu-se da liderança do BE, mas até hoje ainda não se demitiu de ser nhurro.
Aqui vai uma conversa entre gente simples.
Um canalizador (homem de meia idade, pequeno empresário experiente) veio a nossa casa fazer uma reparação relativamente fácil.
Terminada a tarefa e na hora do pagamento, suspirou e mostrou-se preocupado com “a situação”.
“Pois, estamos sem orçamento”, adiantei eu.
“A culpa foi do Costa; ele quer a maioria!”, opinou ele.
“Mas reparou que o único partido que votou a aprovação do orçamento foi o PS?” perguntei.
“Pois, realmente os outros dois esticaram demasiado a corda até rebentar e não se pode dar tudo”, acabou por concluir.
Até gostava de ouvir e lia os comentários de Daniel Oliveira. Porém, a partir do momento em que ele obsessivamente ataca António Costa ( no “Eixo do mal”, por exemplo) saco do comando. Não é por ouvir algo de que discordo. É pelo modo como ele e os bloquistas querem impingir o absurdo, partindo do princípio de que todos nós somos parvos. Essa estratégia é a dos populistas, à direita e infelizmente não só.
Culpa do PS e do Costa pela crise? Basta recordar as imagens dos debates sobre o orçamento e pensarmos pela nossa cabeça.