O Correio da Manhã era, até há bem pouco tempo, o rei da manipulação da informação jornalística a favor do PSD, especialmente em período eleitoral. Tal distinção cabe agora ao Público, e nem se imagina como poderá ser destronado. Nesta campanha, todavia, o CM está em muito bom ritmo, tendo sido escolhido para a continuação da inventona ao publicar a falsa notícia da ida das secretas militares a Belém, mais as respectivas declarações do fontanário palaciano a preparar uma fuga, dizendo que nada tinha sido encontrado, mas a manter a campanha negra, sugerindo que algo poderia ter sido descoberto. Quanto à calúnia na imagem supra, é o deboche completo.
As pessoas que ousam atacar e denegrir as instituições supremas da República, que chegaram ao ponto de conspurcar a Presidência e difamar o Governo e os Tribunais, querem a derrota do PS e a vitória do PSD. Para estas pessoas, a política é um jogo sujo, só a conquista do poder importa. E essa, realmente, é uma cultura que cresce desaustinada no PSD e CDS, enquanto no PS encontra muitos anticorpos. O PSD é partido onde a imoralidade é virtude, o PS é um partido onde a justiça é compromisso. Só não vê diferenças entre as duas entidades quem imita o PSD para se fingir melhor do que o PS.
Não é de hoje esta batalha, é dos primórdios da democracia. E não tem fim à vista. Mas devemos provar aos pulhas que a casa não está a saque.
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Ler:
asfixia democrática na justiça – Porfírio Silva
AS COISAS COMO ELAS SÃO – Eduardo Pitta
De intriga se faz a campanha laranja – Miguel Abrantes
A carreira do juiz Rui Teixeira – Sérgio de Almeida Correia

É melhor nem comentar a esterqueira.
Quanto mais se remexe no esterco, mais mal cheira…
as televisões passaram dois dias a divulgar esta notícia até terem esclarecido que a suspensão da avaliação tinha sido proposta por Laborinho Lúcio e aprovada por esmagadora maioria.
as estratégias de campanha do PSD, claustrofobia, condicionamento da comunicação social e medos instalados, são o espelho da sua intrínseca forma de actuar
Uma vergonha.
Concordo que pode ser uma vergonha mas quem fez esss «noticias» não tem nem pode ter vergonha. Um bocado como a Leonor Pinhão que em A BOLA sublinha a frase de Paulo Bento sobre a grande penalidade «que não foi» esquecendo a grande penalidade que foi e na qual o Miguel Garcia podia e devia ter visto o cartão vermelho. Eu estava atrás dessa baliza na fila 31 lugar 11. Eu vi.