Transformámos alguns aspectos da nossa economia que sempre tinham sido obstáculos ao investimento e à criação de riqueza e que em muitos casos se mantinha fechada à participação de todos. Iniciámos um processo de reforma das estruturas e funções do Estado, um processo tantas vezes adiado, aqui como noutros países, mas que é agora inadiável, para nós como para os nossos parceiros europeus. Nalguns aspectos temos de continuar o trabalho que fizemos até aqui. Noutros temos certamente de melhorar, e noutros ainda haverá novas tarefas no futuro próximo. Mas há muito que não tínhamos um caminho aberto para fazer tudo isto, e uma oportunidade que é finalmente nossa para agarrar com ambas as mãos.
«Portugal no mundo hoje passa pela União Europeia. As ajudas financeiras permitem ao nosso país não se isolar na resposta à crise. A União é uma solução porque permite sair de uma situação difícil em articulação com os seus parceiros», frisou, acrescentando: «A crise é uma oportunidade para redefinir o rumo do país e da sua sociedade»
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A actual direita portuguesa, tanto por actos como por omissões, viu na crise uma oportunidade imperdível para alterar o projecto de sociedade que veio a ser construído com o consenso da enorme maioria desde o 25 de Abril de 1974. Em ordem a conseguir atingir esse objectivo, a primeira tarefa era a de anular a própria existência da crise na sua causalidade e usar os seus efeitos para derrubar o poder eleito. Foi assim que vimos Ferreira Leite – licenciada em Economia, em 1963, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG), obtendo ex-aequo os prémios de Aluno Mais Distinto do Curso, Aluno Mais Classificado do Curso de Economia e de Aluno Mais Classificado na Cadeira de Política Ultramarina – a carimbar a maior crise dos últimos 80 anos como um abalozinho. Seria porque estava a ser franca, honesta e verdadeira? Ou seria essa classificação o espelho exacto das suas capacidades cognitivas? O seu grande amigo Cavaco Silva seguiu idêntica metodologia, só se tendo dado conta de que alguma coisa estranha estaria a passar-se fora do reino após as festividades de 5 de Junho de 2011. E quanto ao PSD e CDS, nada melhor do que recordar as imorredoiras palavras do Moedas, um ser que tem inscrito por baptismo uma ofuscante vocação para nos falar de finanças e economia:
No seu entender, “assim que os mercados incorporem a informação de que o PSD vai respeitar as metas do défice, e fará tudo o que for necessário para que se cumpram essas metas até porque foi o PSD que sempre anda atrás do Governo para cortar, essas agências voltarão a dar credibilidade a Portugal”.
“Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o ‘rating’, não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses – ainda não se sabe quando haverá um novo Governo”, acrescentou.
Ora, a direita faz falta numa democracia. A direita tem direito às suas ideias, sendo que algumas delas são boas e outras até excelentes. O que não merecíamos da direita portuguesa era que entregasse o País aos credores para depois usar o exército estrangeiro contra os nativos. Isso é assim um bocadinho aborrecido. Especialmente quando os traidores que se prestam à tarefa são de uma incompetência colossal. Ao menos que tivessem mínimos de qualificação política. Ao menos que exibissem módico bom senso.
Agora, como sempre na História, está em causa a repartição dos recursos para a segurança e prosperidade da comunidade. Aproveitar uma crise sem precedentes no regime democrático e na memória dos vivos para impor alterações não sufragadas eleitoralmente é a sempiterna cobiça da oligarquia. Mas nesse caso, a vingar a corrente golpada que já fez alguns milhões de vítimas e pretende fazer mais, não se arranja nada melhorzinho do que a escória que o casal Passos-Relvas reuniu à sua volta?
Obrigados – escusam de se levantar – era só isto.
val, neste momento não tenho presente nenhuma ideia excelente vinda da cabeça dessa gente.esta direita repito esta direita, na minha opinião há muitos anos que atrapalha a democracia portuguesa e, como tal, na minha opinião não faz falta nenhuma.Os motivos são varios para esta minha afirmaçao começando o cardapio por termos de imediato muito menos vigaristas no nosso pais.a direita passava a ser o pcp e bloco,com as suas politicas progessistas reconhecidas internacionalmente
val, neste momento não tenho presente nenhuma ideia excelente vinda da cabeça dessa gente.esta direita repito esta direita, na minha opinião há muitos anos que só atrapalha a democracia portuguesa e, como tal, na minha opinião não faz falta nenhuma.Os motivos são varios para esta minha afirmaçao: passavamos a ter menos pulhas, vigaristas e tambem menos adeptos declarados do antigo regime que o otelo se esqueceu de os meter no campo pequeno.
parece que josé seguro vai apresentar como candidato a uma camara o socialista o “amigo intimo” de socrates e ferro rodrigues o sr. joão cordeiro (expresidente da associaçao de farmacias)A ser verdade,e urgente agir , para correr com este lider que mais uma vez envergonha os socialistas e demonstra uma total falta de caracter .