18 thoughts on “Vamos lá a saber”

  1. deve dizer-lhe, com muita serenidade e boa disposição, que agradece a sua opinião mesmo sendo apenas uma mera cortesia e gentileza da sua parte oferecê-la.

    (mas isto enquanto pensa: era o que faltava, dá-se-lhe uma mãozinha de partilha oportuna como só pode ser com este abutre, e quer logo o braço todo, põe-te mas é fino que ainda és escritunado até às ceroulas borradas e encardidas. queria era ver-te a desejares, sim, porque se trata de um desejo e não de uma ordem, boi d’areia, o escrutínio com efeitos retroactivos aos podres a quem deste colinho. e, entretanto, dá mais um trago de água fresquinha, lailailai)

  2. qual braço de ferro?
    se costa não aplicar o questionário vai ser um fartar de ministros a serem cozinhados em lume brando na imprensa que estará constantemente a tentar responder especulativamente às tais perguntas.
    se costa se demitir, na esperança que umas eleições lhe renovem a legitimidade politica, o questionário será automaticamente aplicado ao novo executivo.
    não há nenhum braço de ferro, há uma chave de braços aplicada pelo PR ao Governo.
    mais vale aplicar, tentar ainda conseguir algum crédito político pela disponibilidade para o fazer e ter algum controle na comunicação das respostas. e esperar. noticias de adversários em situações semelhantes e/ou mais escabrosas, como a de montenegro, são inevitáveis e vão eventualmente equilibrar a balança na opinião pública.
    após já ter concordado com a importância politica da lista, a unica razão para não fazer era o governo estar tão “comprometido”(?) que tais revelações imediatamente provocassem a sua queda e eleições num ambiente francamente desfavorável.

  3. se não aplicar o questionário aos actuais pintos no poleiro ficaremos a saber que o costa tem medo de ficar sem ninguém para ocupar tachos…. que lamaçal. Guterres , o teu pântano está a engolir-nos a todos!!!
    quem não deve , não teme.
    não faz sentido nenhum não aplicar o coiso aos actuais. se não servem , fora antes que sejam descobertos pela imprensa.

  4. o próprio costa deveria preencher o questionário , como é evidente.
    está mais que na hora de se criar uma policia de investigação virada para a investigação de políticos. crimes de colarinho político..

  5. eu e o Guterres sugerimos que a yo seja nomeada, pelo CM, para administrar os questionários todos a todos e divulgar os resultados analíticos. !ai! que riso

  6. Penso que Costa não deve responder ao Marcelo nem devia ter-lhe respondido com tal questionário. Não são questionários, decretos, leis, regulamentos ou disposições a vulso, que resolvem a falta de honestidade ou responsabilidade dos convidados para os governos e muito menos no final das presidências dos PR quando estes querem à força de truques meter o seu partido e seu candidato no poder.
    Um político, tal como qualquer homem reto e honesto deve sê-lo em todas as situações e nunca ceder a chantagiosos quer seja um procurador, um juíz, o PR ou a própria imprensa politiqueira que só representa, sem escrúpulos, a voz do dono.
    Logo, por princípio, deve governar segundo a lei e suas convicções políticas e deve apoiar-se na confiança do eleitorado e não em tricas morais sem qualquer valor para a governação; quase a generalidade de casos e casinhos de ultimamente são fabricados pela dramatização de culpa moral e quase sempre a resolução se torna complicada ou ainda pior do que não ligar.
    O actual PR, na actualidade, usa a Presidência como uma ameaça permanente ao governo e, como o lacrau, enquanto não o picar de morte não se sente em sua natureza própria, individual. Lidar com tal natureza do mal é uma dificuldade permanente pelo que Costa deve portar-se tal como é politicamente e pessoa honesta que é; se vir que a vontade do lacrau é mesmo dar a picadela mortal deve imediatamente pedir eleições antecipadas e o povo que se pronuncie. Se outro governo vier não demorará muito tempo que o mesmo de hoje se repita e então os mesmos que hoje reclamam serão os primeiros a voltar a reclamar, até porque melhor será difícil; se, até, não for muito pior como propósito ideológico, do tipo Passos Coelho, de que os portugueses devem ser castigados por viverem acima das suas possibilidades.
    A procura permanente da liberdade natural primitiva continua uma marca impressa no ser humano e isso implica que as experiências de liberdade individuais do homem sejam uma utopia sempre presente e nunca realizada; dai resulta que a aprendizagem da liberdade possível sob contrato social questionem leis e regulamentos e a história humana se faça em percurso tipo montanha russa.

  7. aposto num anexo Q, onde se fará logo o questionário em causa a todos os cidadãos. mas para evitar burocracias desnecessárias, íamos só atrás do peixe grande.
    primeira pergunta, já recebeu/foi contratado por mais de 100 mil euros de uma só vez? se respondeu sim, por favor passe à próxima pergunta. se respondeu não, o questionário está terminado e pode passar ao anexo seguinte. à vontade, cidadão.

  8. Que sentido faz aplicar agora um questionário, que se destina a escrutinar previamente do ponto vista étnico-político os candidatos a membros do governo, a Ministros e Secretários de Estado em funções já escolhidos pelo Primeiro-ministro e que até juraram e tomaram posse perante o PR?
    Apenas a mente pérfida do actual inquilino de Belém!
    Ainda ontem, li com curiosidade as “Memórias /Volume 1/Origens”, de Pinto Balsemão onde este escreve a fls 75:
    «Também aqui, embora a rúbrica GENTE não fosse assinada, Marcelo Rebelo de Sousa marcou a sua presença, com a vantagem de poder negar ser ele o autor, quando as coisas não lhe corriam de feição (e era eu, como diretor, que tinha de enfrentar e aturar os protestos dos visados). Claro que Marcelo, fazendo jus aos que defendem que ele, como escorpião da lenda, não resiste a matar a rã, acabou por exagerar, até cometer a imbecilidade, de enxertar, numa das soltas da GENTE, uma referência totalmente despropositada, a mim, escrevendo que eu era «lelé da cuca»! Isto foi um sintoma grave de que eu não podia confiar nele. Segundo um dos seus biógrafos, Vítor Matos: “A frase perseguirá Marcelo toda a vida, como exemplar da sua loucura irresponsável”.
    Mas mais elucidativo sobre a personalidade de Marcelo, nada como citar uma vez mais Pinto Balsemão (fls. 64):
    «Marcelo … não tinha formação, nem vocação, nem talento para gestor (cargo para o qual na qualidade de administrador-delegado encarregado da gestão corrente, tinha sido convidado). É certo que eu o tinha contactado e contratado também porque sabia que ele podia ser uma fonte permanente de notícias do Governo (o pai, Baltazar Rebelo de Sousa era Ministro da Saúde e Assistência, e a mãe, Maria das Neves era uma senhora muito inteligente e simpática, invulgarmente interessada, informada e proativa nos assuntos políticos). Além disso, mantinha boas relações com Marcelo Caetano e eu, desse lado, estava bastante desguarnecido (as relações entre os MARCELOS ter-se-ão, no entanto, a partir, pelo menos, de abril de 1973, como o testemunham as cartas suplicantes do Marcelo mais novo, pedindo para ser recebido pelo Marcelo mais velho, sem o conseguir, apesar de todas as promessas de lealdade e de se retirar “do que possa ser considerado como atividade política ostensiva”.

  9. Gostava de ver o manhas Costa dizer a Marcelo para se por na frente da fila para ser o primeiro a responder ao questionário.

  10. Uma das 6 cartas suplicantes de Marcelo Rebelo de Sousa a Marcelo Caetano referidas por Pinto Balsemão nas suas “Memórias:

    Cartas escritas por Marcelo Rebelo de Sousa a Marcelo Caetano, [documentos]* numerados de 492 a 497, destaca-se pelo conteúdo pidesco a correspondente ao n.º 495 (1 ano antes do 25 de Abril)
    Excelentíssimo Senhor Presidente (do Conselho),
    Excelência,
    Pedindo desculpa do tempo que tomo a Vossa Excelência, vinha solicitar alguns minutos de audiência (…). Seria possível, Senhor Presidente, conceder-me os escassos minutos que solicito? (…) Acompanhei de perto (como Vossa Excelência calcula), as vicissitudes relacionadas com o Congresso de Aveiro, e pude, de facto, tomar conhecimento de características de estrutura, funcionamento e ligações, que marcam nitidamente um controle (inesperado antes da efectuação) pelo PCP. Aliás, ao que parece, a actividade iniciada em Aveiro tem-se prolongado com deslocações no país e para fora dele, e com reuniões com meios mais jovens.
    Como Vossa Excelência apontou, Aveiro representou, um pouco mais do que seria legítimo esperar, uma expressão política da posição do PC e o esbatimento das veleidades «soaristas».
    O discurso de Vossa Excelência antecipou-se ao rescaldo de Aveiro e às futuras manobras pré-eleitorais, e penso que caiu muito bem em vários sectores da opinião pública.
    Com os mais respeitosos e gratos cumprimentos,
    Marcelo Rebelo de Sousa
    * (in «Cartas Particulares a Marcello Caetano», organização e selecção de José Freire Antunes, vol. 2, Lisboa, 1985, p. 353)

  11. O que o país quer saber é se no próximo governo para além de ministros do Chega, quais vão ser as pastas distribuídas à Cofina e ao Ministério Público.

  12. Apresentar a demissão do Governo e entalar uma série deles, desde o Presidente ao Ventura, passando pelo Montenegro, Catarina & Cª. Lda.

  13. a solução é sujeitar ao dito tudo quanto sarfa nas ondas das poliaudiencias desde o papá gaio/cáta ventos/ex cor pião até à empedernida yoyo?? que é mais sarfista de alguidar mas que nem por isso abana menos o befe.

  14. não conhecia a palavra befe -:)

    vamos lá saber : quem é que propôs essa cena ? não foi o pm? foi. e porquê? para ficar bem nas poli audiências , não é ? pois agora que descalce a bota , ninguém o mandou armar-se em populista.

  15. O António Costa que se cuide, o túnel está em adiantado estado de construção a “justiça” vai
    baixar aos tempos do mandato da CML e, nestes casos, passados alguns anos surgem muitas
    dúvidas em decisões tomadas na altura em apreciação que, pelos critérios actuais serão decer-
    to matéria para o bota abaixo muito usado pela direita para alcançar os seus fins de chegar ao
    pote ou melhor ao poder!
    Não merece a pena entrar num braço de ferro com Marcelo pois, de catavento passou a ser o
    profeta de Belém … estamos quase a cair no abismo!?!

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