Em 2024, descobrimos que na mais importante democracia do Mundo, por causa do poder global dessa nação, os eleitores preferiram ser governados por quem instigou o mais grave ataque às instituições democráticas dos EUA desde a Guerra Civil, alguém que tem um passado profissional (assumido pelo próprio) de megalomania rapace, e que está envolto em vários casos judiciais, tanto civis como penais. Ou seja, a maioria dos eleitores (desta vez, Trump ganhou o voto popular) não se importa de ter um criminoso na Casa Branca. E fica a suspeita de ser essa uma das suas características mais apelativas para quem lhe deu o voto.
Mas pior estão os russos, que aprovam a política imperialista de Putin. No início da segunda invasão da Ucrânia, havia a ténue esperança de que o povo russo se revoltasse contra a insana destruição e carnificina. Tal não aconteceu, até ao contrário a acreditar nas sondagens, talvez ligado ao facto de haver muitos edifícios na Rússia com cinco e mais andares providos de varandas.
Quanto aos portugueses, têm um primeiro-ministro que se passeia sorridente, feliz da sua vida. E com toda a razão, pois ele era apenas mais um líder do PSD a prazo quando Lucília Gago e Marcelo Rebelo de Sousa reduziram uma maioria absoluta a um parágrafo. Agora, diverte-se a imitar o Chega e a comprar votos. Pouco lhe importa quanto tempo a coisa dure, ele já conquistou o título. Continuará a rir-se pelo resto da sua carreira política.
Que podemos fazer? Nada, óbvio. E tudo. Tudo o que quisermos.
«Que podemos fazer? Nada, óbvio. E tudo. Tudo o que quisermos.»
Boa questão. Sim, podemos fazer o que quisermos, mas nada vai mudar. Tal como podemos dizer o que quisermos, graças à mui celebrada Abrilada, mas também isso muda zero.
O poder e o dinheiro estão todos de um lado; e não é o nosso lado. Perceber isto, e a necessidade de o mudar, é o primeiro passo para alcançar seja o que for. Claro que não é disto que o volupi quer falar – só quer correr com a Laranja Podre e recolocar no poleiro o seu Partido da Sucata – mas é isto, só isto que importa. Desculpe a interrupção, volupi, voltemos à pulhitiquice. Bom ano.
” Abrilada ” = perfume fachista da outra senhora muito usado pelas pessoas de bem chunga in.
“… só quer correr com a Laranja Podre…” = preocupações do facho, travestido de defensor dos desfavorecidos, quando lhe tocam no ponto g das mamas dos mamões.
oxalá tropeces na entrada do ano novo e partas os cornos numa providencial porta de vidro destemperado.
Não me esqueci de si, merdolas: avisei as autoridades que está preso numa cave do PS, no Largo da Rata, onde o obrigam a lamber o cu a pulhíticos sucateiros em blogs obscuros.
Prometeram que vão levar-lhe ração, uma manta e um penico. Feliz Natal.
“Não me esqueci de si,” – tiques de superioridade de tia com alzheimer que só se lembra dos dourados e das lantejoulas.
“merdolas:” – plágio, pescado nas catacumbas do aspirina, em desuso por apropriação indevida com alteração do significado original: identificação de leitores das capas do manhólas, aka correio da manhã.
“avisei as autoridades” – engoliste o apito do chunga e agora emites alertas de meteorologia securitária tipo protector de biqueira civil no pontapé à democracia.
“está preso numa cave do PS, no Largo da Rata,” na rata da tua mãe só conheço o chafariz do mardel, mas acredito que tenha espaço na cave para armazenamento de drones das caldas.
“onde obrigam a lamber o cu a pulhíticos sucateiros em blogs obscuros.” – por falar em obscuros, saiu da tua ervilha pensante ou fizeste copypasta da folha nacional.
Muito provavelmente, os eleitores americanos salvaram os cidadãos europeus de um apocalipse nuclear. Pelo menos, votaram pelo fim do conflito que para isso os encaminhava, com os figurantes Biden e Harris carregando nos botões, em representação dos seus patrões warmongers, seguidos pelos seus vassalos acéfalos de Bruxelas. Na peça macabra, o candelabro António Costa mantém a tradição portuguesa de segurar a vela institucional que ilumina as tragédias alimentadas a cinismo e mentira a que aqueles nos habituaram.
A 20 de Janeiro vida nova.
Em 2025, vamos voltar a assistir à flagelação exorcista populista do Primeiro Ministro responsável pelas maiores transformações da sociedade portuguesa no pós 25 de Abril. Para a defesa da cidade onde habita a decência cívica e a dignidade das instituições estão convocados todos os que amam a democracia. A escória do ressentimento, da inveja e do tribalismo troglodita não passará.
Lucas Galuxo, desejo-te um excelente ano novo, cheio de sabedoria e reflexão. É difícil conter a ansiedade pelo dia em que Trump, símbolo de mudança para tantos, volte a tomar posse.
Dirijo-me a ti, Lucas, porque és, sem dúvida, a mente mais lúcida e filosófica que por aqui se manifesta. Vamos, então, lançar uma questão para estes que, cegos pela ignorância, permanecem tão distantes da verdade que não passam de formigas perante a vastidão do conhecimento:
Se pudessem escolher, quem prefeririam como vizinhos – Israel ou a Rússia?
Deixo esta pergunta como um espelho para os que, ainda hoje, defendem a violência e fecham os olhos ao sofrimento. Que este novo ano lhes traga a coragem de abandonar a apologia da guerra e de reconhecer a urgência da paz.
A todos os que partilham desta esperança, desejo que 2025 seja um ano de renovação e lucidez.
Um grande abraço
Lucas Galuxo, estive a reler com muita atenção o que escreveste e tenho de te dar razão. Toda a razão, impossível discordar. De facto, o tema da invasão, destruição e matança na Ucrânia por bondosa e corajosa decisão de Putin foi o mais importante na campanha eleitoral americana. Diria até que, num certo sentido, foi o único assunto discutido, por ser aquele que mais preocupava o eleitor americano, especialmente o pessoal fixe que odeia democratas por saberem que, no fundo, não passam de nazis. E agora, com vergonha mas também inefável alívio, vejo que tenho de estar agradecido a Trump por ter conseguido levar a sua gente a livrar a Europa do holocáustico nuclear que estava praticamente garantido caso a puta da Kamala fosse para a Casa Branca atiçar o nosso Putin.
Sem dúvida, tu és um tipo incrivelmente lúcido e admiravelmente focado na realidade.
Pergunta pertinente, Eduardo Ricardo.
Bom Ano!
Valupi, quem é que votou nas políticas belicistas executadas por Ursula e Rutke? Quais os eleitores europeus que afirmam nas urnas estar dispostos a trocar o Estado Social Europeu por bombas e mísseis Lokweed? Os franceses, os holandeses, os italianos, os romenos, os hungaros, os eslovacos, os portugueses,….?
obviamente israel, não foi a russia que lançou e paga a fatva contra israel para conter os danos e tentar a invasão da guerra na ucrânia?
“Aquele que emite fatwas sem ter o conhecimento necessário vai ter de arcar com o fardo daquele para quem ele dirigiu a fatwa.”
lá está, caim..caim, rabo entre as pernas e lá tiveram que reagrupar e abandonar syriously.
obviamente a rússia. passivo agressivos de vizinhos é que não.
Lucas Galuxo, tu que apareceste por aqui, há anos, a simular seres um grande paladino da justiça por causa da Operação Marquês, e que continuas a fingir-te fã de Sócrates, sabes o que esse teu herói pensa sobre a relação que a Ucrânia deve ter com a NATO?
Valupi, ao contrário de ti, não defendo que Sócrates é vítima de uma vigarice mediático-judicial por partilhar com ele as mesmas ideias políticas
Lucas Galuxo, compreendo. Mas ajuda-nos a pensar melhor sobre isto, pois não há qualquer dúvida de que a verdade mora aí do teu lado. Ora, se Sócrates tem ideias políticas diferentes das tuas, isso implica, necessariamente, que ele está disposto a trocar o Estado Social Europeu por bombas e mísseis Lokweed, e que ele, no plano do seu passado político, pertence ao bando de figurantes como Biden e Harris, os tais que só servem para carregar nos botões em representação dos seus patrões warmongers, seguidos pelos seus vassalos acéfalos de Bruxelas.
É isto que pensas acerca de Sócrates, ou de António Costa, certo?
@Valupi,
Tens de ler o comentario do Lucas Galuxo ate ao fim:
A Jose Socrates e Antonio Costa cabe o papel tradicional portugues de servirem de candelabros para segurar a vela institucional que ilumina as trageias alimentadas a cinismo e mentira a que aqueles [EUA, Israel e agora UE militarizada] nos habituaram.
Lowlander, constato que o Lucas Galuxo precisa da tua ajuda para conseguir alinhavar uma qualquer resposta. Tudo bem, há momentos assim.
Valupi, em relação a António Costa, sim. O primeiro dia do seu mandato, passado em Kiev na companhia de duas senhoritas do Leste, de metralhadora em punho, mostrou ter-se transformado numa múmia política sorridente e confirma a exibição do oportunismo de circunstância como uma dos principais marcas do seu legado político. Em relação a José Sócrates, não tenho visto pronunciamentos políticos seus a respeito. Ficaria surpreendido de ver o autor de “O mal que deploramos” embarcar na orgia belicista russófoba. A experiência de ter sido um corajoso promotor de ponte diplomáticas com a Líbia, regime que por não ser hostil à Russia veio a ser destruído pelos seus pares europeus, provocando uma catástrofe humana, humanitária, social e política sem precedentes, deveria conferir-lhe alguma lucidez sobre o que está em causa. Mas não será por isso que deixarei de estar do seu lado contra os que pontapeiam o Estado de Direito e envenenam a democracia.
Lowlander, José Sócrates, até ver, não rastejou conspurcando princípios para obter cargos internacionais, como Barroso, Costa ou mesmo Guterres.
«Lucas Galuxo
1 de Janeiro de 2025 às 11:08
Muito provavelmente, os eleitores americanos salvaram os cidadãos europeus de um apocalipse nuclear. Pelo menos, votaram pelo fim do conflito que para isso os encaminhava, com os figurantes Biden e Harris carregando nos botões, em representação dos seus patrões warmongers, seguidos pelos seus vassalos acéfalos de Bruxelas. Na peça macabra, o candelabro António Costa mantém a tradição portuguesa de segurar a vela institucional que ilumina as tragédias alimentadas a cinismo e mentira a que aqueles nos habituaram.
A 20 de Janeiro vida nova.»
Já são múltiplas as vezes que te referes ao provável iminente “apocalipse nuclear”. E são todas elas no sentido de fazer culpado desse apocalipse os europeus, precisamente aqueles que não têm a mínima capacidade, segundo os critérios e opiniões dos putinistas, de enfrentar o colosso nuclear que é a Rússia; assim, os belicistas Ursula e Rutke e “seus vassalos acéfalos de Bruxelas”, são acusados de incentivarem o “apocalipse nuclear” através dos americanos; mas, estes, estão divididos e só a facção trumpista defende a paz contra o ocidente que, estupidamente suicida, quer o apocalipse.
O salvador do apocalipse será, portanto, Trump, aquele que escreveu um livro intitulado “Fogo e Fúria” e que muito claramente diz ao mundo que acabará com a guerra ou pela ‘sujeição’ consentida e obediente ou pela ‘força’ das armas. Portanto é esta figura de brutamontes com esta visão ‘humanista’ de colocar os povos do mundo entre a espada e a parede, entre obedecer ou morrer, entre vida ou morte por desobediência que, finalmente vem ‘salvar’ o dito mundo do dito apocalipse nuclear.
Quais os eleitores europeus que afirmam nas urnas estar dispostos a trocar o Estado Social Europeu por bombas e mísseis Lokweed? Tal como os ucranianos não estão dispostos a trocar a sua nacionalidade pela russa por força de bombardeamentos de misseis hipersónicos ou nucleares. E quais os russos que votaram pela invasão da Ucrânia? Ou, podem pronunciar-se, como na Europa, contra a guerra?
Por fim, outra descoberta no teu pensamento acerca de Sócrates que eu pensava ser de outra natureza e estrutura. Dizes, “não defendo que Sócrates é vítima de uma vigarice mediático-judicial (mas) por partilhar com ele as mesmas ideias políticas”. Eu pensava que partilhavas a ideia de que, precisamente, fora pelas suas ideias e acções de políticas avançadas para o tempo que os retrógrados salazarentos o perseguiram até hoje pretendem vê-lo condenado na prisão como bode expiatório em sacrifício da ignorância e malvadez humana.
Afinal, tudo indica que andas perdido no meio do turbilhão de poeira política atual.
“Em relação a José Sócrates, não tenho visto pronunciamentos políticos seus a respeito. Ficaria surpreendido de ver o autor de “O mal que deploramos” embarcar na orgia belicista russófoba.”
https://www.rtp.pt/noticias/pais/socrates-apoia-adesao-de-kiev-a-ue-e-a-nato-e-elogia-imigrantes-ucranianos_n63226
Ó antes de teres nascido, isso foi há muito tempo. Este pensamento é mais recente https://www.youtube.com/live/8qZbSOEHz2A?si=A9Y8w90_vIpV37Qt
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/a-guerra-na-ucrania-e-o-cinismo-de-quem-viu-demais/
@ Valupi
Puseste-te a jeito com essa egregia tresleitura do comentario do teu interlocutor.
@ Lucas Galuxo
Jose Socrates nao tera rastejado para obter cargos internacionais, certo… porque nao pode.
A Jose Socrates, reconheco-lhe alto nivel de astucia tactica na gestao politica de Portugal dentro da camisa de 7 varas que e a Uniao Europeia para uma soberania portuguesa de cariz democratico que represente os interesses portugueses- mas nao te iludas – O Socrates estava la todo contentinho a assinar o Tratado de Lisboa: “porreiro pah, porreiro”.
como é que sabem que o percurso do zezito , sendo igual ao do costa , sem percalços de maior , não estaria agora a lamber as botas à ursula ? tudo leva a crer , dado as manias , que não perderia a oportunidade de brilhar , como um sol , na europa toda . no mundo , aliás -:) -:)
em que era diferente de qualquer elemento de um partido de poder nesse aspecto do carreirismo ? em nada.
“Ó antes de teres nascido, isso foi há muito tempo.”
pois, foi há 16 anos, só prova que o sócras era difícil de enganar e via mais que os outros
“Este pensamento é mais recente”
tem 2 anos, foi no princípio da guerra, começa com a defesa da paz e com “há um agressor que tem de ser condenado firmemente”. não ouvi nada em desabono da ucrânia ou do seu presidente. sim, é um grande político, em nada comparável com essa merda que defendes nas caixas de comentários que tentas infectaram trampalhada à moda do marélargo.
era bom que ouvisses as merdas que linkas em vez de espalhares merda na ventoinha por conta das intenções percepcionadas que te dão jeito para descalçares os números apertados em que te metes. se tivesses vergonha não aparecias por aqui nos próximos meses e ias vender essas tretas à folha nacional que aceita todo o entulho e aldrabice que aqui descarregas.
Ignatz, o que José Sócrates diz no video não é muito diferente da mensagem com que Trump foi eleito: o mais importante é acabar com a guerra e regressar à paz. Não é destruir a Russia em pedaços, como a não eleita chefe da diplomacia europeia Kallas, que Costa não tem vergonha de acolitar, defende.
“o que José Sócrates diz no video não é muito diferente da mensagem com que Trump foi eleito: o mais importante é acabar com a guerra e regressar à paz”
tem muita diferença:
1 – foi dito há 2 anos quando começou a guerra
2 – começou por dizer: “há um agressor que tem de ser condenado firmemente”
3 – sócrates nunca hostilizou a ucrânia ou o seu presidente. trump fê-lo sempre e só abrandou o ritmo para caçar os votos dos americanos pró-ucrânia e dos emigrantes ucranianos.
4 – a mensagem de trump era e é, até ver, a mesma das pombas brancas do putin desenhadas nos mísseis com que bombardeia hospitais, creches, jardins de infância, estações de comboio, comboios humanitários, hidroeléctricas e tudo que possa acabar com a resistência ucraniana à invasão russa ou seja: paz-pela-capitulação e quanto mais rápido melhor, porque começa a falta o dinheiro, mão-de-obra e o povo começa a entender a operação especial. o que ele disse foi que ia acabar com a guerra assim que fosse eleito, já lá vão 2 meses, ninguém sabe qual é o plano, se existe ou se é um conceito vago sobre uma grandiosa abstratividade do eu génio donaldo.
5 – não destruir a rússia aos pedaços, é comer e calar, regra até agora imposta por putin para evitar ser contestado internamente. no dia que caírem umas ameixas em moscovo, ninguém mais o vê.
Lowlander, anotei que me dirigiste a palavra mas, como faltei às aulas de chinamarquês, não percebi o que disseste. Peço-te uma versão mais acessível da mensagem.
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Lucas Galuxo, como já te foi dito, era bom que ouvisses ou lesses o que vens aqui despejar. Mas calma, vou-te ajudar.
Como bom fanático em que te tornaste (ou sempre foste, sei lá), a tua cognição está reduzida ao maniqueísmo. Daí as cassetes putinistas e de extrema-direita em que gastas o teclado. Nessas cassetes, quem não seja contra a NATO é um nazi ao serviço do imperialismo americano. Imperialismo esse, curiosamente, onde há um anjo bom, o santo Trump, que luta contra a malvada indústria americana do armamento que não descansa enquanto não vier o holocáustico derreter a Europa poupando a Rússia e seus cidadãos à resposta dos países atingidos e aliados e à radiação e ao caos económico e climático que resultaria dessa brincadeira. É este o cenário alucinado que te ocupa o bestunto, como revelas com gosto.
Ora, alguma vez ouviste Sócrates a queixar-se da NATO? Alguma vez, nos abundantes vídeos e artigos à disposição, ouviste ou leste Sócrates a dizer que estaríamos todos muito mais seguros se saíssemos da NATO e fôssemos a Moscovo beijar os pés de Putin e jurar obediência?
Pensa nisso por um bocadinho e volta cá com as conclusões a que chegaste.
Valupi, ouvi Mário Soares queixar-se, e bem, desta Nato. Tenho curiosidade em saber se, neste âmbito, a opinião de Sócrates coincide com opinião de Mário Soares. Apostaria que sim. Um dia destes saberemos.
Lucas Galuxo, como pobre coitado que és, tanto podes escrever “Em 2025, vamos voltar a assistir à flagelação exorcista populista do Primeiro Ministro responsável pelas maiores transformações da sociedade portuguesa no pós 25 de Abril” como “Na peça macabra, o candelabro António Costa mantém a tradição portuguesa de segurar a vela institucional que ilumina as tragédias alimentadas a cinismo e mentira a que aqueles nos habituaram.” E, nos teus neurónios, continua a estar tudo bem. Talvez por estarem em permanente curto-circuito e já não estranharem as dementes contradições.
Ora, Sócrates defendeu a entrada da Ucrânia na NATO. Quando o fez, estava a contribuir para atacar a Rússia e à procura de um conflito que desse dinheiro a ganhar à indústria americana do armamento e, finalmente, resultasse na devastação nuclear da Europa com os misseizinhos do bom do Putin. É isto que tens de concluir caso queiras manter algum tipo de coerência com o fanatismo putinista que te interessa espalhar nestas caixas de comentários.
Convido-te a refletires nas tuas própria palavras. Elas mostram que até quem está disposto a trocar o Estado Social Europeu por bombas e mísseis Lokweed pode, afinal, ser responsável pelas maiores transformações da sociedade deste ou daquele país.
Valupi, Sócrates teve palavras simpáticas de circunstância para com a comunidade ucraniana residente em Portugal, aquando da visita do Presidente Ucraniano, em 2008. Se assistires ao video linkado, verificas que Sócrates afirma ter-se manifestado contra o alargamento da Nato a Leste, na célebre reunião de 2008, tal como Zapatero e Merkel. Entretanto, ocorreu o golpe de Maidan, em 2014, e percebeu-se que a UE se foi transformando numa mera extensão da Nato, submissa a warmongers russófobos, sem boa fé democrática. A UE como projecto de paz e prosperidade para os povos europeus está em suspenso, ou pode mesmo ter terminado. Estou convencido que se na sua liderança estivessem políticos como Sócrates, Soares, Chirac ou Merkel, em vez de Costa, Barroso, Macron ou Scholz, estes vulneráveis à instilação do veneno belicista dos neocons de Washington, esse trágico destino não a esperaria.
“… ouvi Mário Soares queixar-se, e bem, desta Nato.”
pois ouviste ouviste mal, falava da nato de 2008 e por causa do dick cheney, em final de mandato ter ido à georgia destabilizar em nome da nato. convém não te esqueceres que os neocons são republicanos, aquele partido que o trump representa. lá como cá, é hábito esquecer ou omitir a paternidade daquilo que não serve para martelar o assumpto. não sei se soares o disse por estratégia ou por ter enfiado o barrete da farsa putin, como a maioria dos dirigentes mundiais que o consideravam civilizado e bem intencionado. soares já não está cá, não lhe podemos perguntar, mas podes ir beber um café à ericeira e perguntas ao sócras. em alternativa consultas o google e pespegas aqui a primeira merda que aparecer, de preferência selecciona com duração superior a 1 hora de leitura ou visionamento, dá mais trabalho a contraditar e mais escapatórias para contra atacares.
reparei agora que foste ler aquilo que tinhas lincado e resolveste aumentar a confusão com mais nonsense.
Lucas Galuxo, só dizes merda. Sócrates esteve sempre do lado da NATO e da UE. Ele não mudou, nem ninguém da NATO e da UE convenceu Putin de que era fixe matar ucranianos e destruir a Ucrânia.
És um triste fanático.
Por falar em dizer merda: «… nem ninguém da NATO e da UE convenceu Putin de que era fixe…»
Se insistir nesta merda não é cena própria de ” triste fanático “, alguém me explique o que devo entender por fanatismo.
Será quem escreve o que segue um fanático ?
«… Para terem um entendimento do que está em causa ( na Ucránia …), seria conveniente que estas pessoas revisitassem, entre outros acontecimentos, o discurso de Putin na Conferência de Segurança de Munique, em 2007; que procurassem explicações lógicas para a invasão da Geórgia, em agosto de 2008, quatro meses após a Cimeira da NATO em Bucareste, em que a Ucrânia e a Geórgia foram convidadas para se tornarem membros da Aliança…»
Carlos Branco ( putisnista, claro ), in Jornal Económico
MRocha, nesse teu comentário registo duas evidências: a primeira, a de que tens gosto em ser um papagaio do Carlos Branco; a segunda, a de que apoias a invasão de países que se queiram defender da Rússia procurando protecção na NATO.
Isto não faz de ti necessariamente um fanático (faz, faz, estava na reinação). Mas lá que és um triste, isso fica indelével.
Valupi e Ignatz, bem sei que preferem as gordas populistas do mainstream equivalente ao Correio da Manhã mas tentem estudar os assuntos com um pouco mais de profundidade
https://www.amazon.com/Provoked-Washington-Started-Catastrophe-Ukraine/dp/1733647376
Se não tiverem tempo para ler o livro vejam o baile oferecido por Scott Horton a este famoso historiador inglês entusiasta da destruição do Iraque, da Líbia e da Ucrânia.
https://www.youtube.com/watch?v=t-Bgkc5nt2k
Uma discussão excepcionalmente útil, mesmo considerando o já elevado standard dos bate-bocas online: tugas a debater a Ucrânia. Tugas a defender o gangster Putin ou o fantoche Zelensky. Imagine-se o ego hipertrofiado dos visados quando lêem o AspirinaB. Já ganharam a information war.
Ainda mais importante: que pensava o Mário Chulares da NATO? Que pensa o 44 da Ucrânia? Pensará deveras? Aqui vai uma aposta. Se Putin convidasse o 44 ao Kremlin, por qualquer motivo, ele ia a correr. E se Putin, perante todas as câmaras e microfones, o apontasse como exemplo da injustiça portuguesa e do mundo – como são perseguidos os visionários! – era o dia mais feliz da vida do 44.