Não foi uma surpresa que Putin quisesse invadir a Ucrânia em 2022 porque já o tinha feito em 2014. Surpresa foi não ter sequer conseguido ameaçar entrar em Kiev tendo umas forças armadas 100 ou 1000 vezes mais poderosas do que as ucranianas. A esse fiasco inicial, seguiu-se uma guerra de atrito, de destruição e matança insana, onde nem com o apoio financeiro da China e da Índia, e com o material militar fornecido pelo Irão e Coreia do Norte, as forças russas conseguem ganhos estratégicos contra um país drasticamente limitado nos seus recursos demográficos face ao invasor.
A segunda grande surpresa desta guerra vem da incursão ucraniana na região de Kursk. É surpreendente porque as notícias dos últimos meses dão conta do crescente desgaste das linhas da frente da Ucrânia, com pequenos avanços russos. Mas é ainda mais surpreendente porque ninguém entendeu a lógica da coisa. Que raio vão fazer os ucranianos nesse território onde só parece existir um aparente alvo civil com eventual valor para ser destruído? É simples de perceber ser cada vez mais difícil manter linhas de abastecimento à medida que o tempo passa e as forças avançam não se sabe com que finalidade. Donde, para quê isto, senhores? A incompreensão foi o sentimento prevalecente nas reacções mediáticas nos primeiros dias.
Acontece que já passaram 9 dias. E isso configura a terceira grande surpresa, pois não se vê a Rússia anular a presença ucraniana no seu território, sequer a impedir o seu avanço. Pelo contrário, estão a deslocar civis noutras áreas, assim provando que não têm resposta militar adequada à situação.
Obviamente, é provável que Zelensky não esteja com grande fé de ver os seus soldados ocupar a Красная площадь com armamento “ocidental”. E alguma coisa está a ser planeada pelos generais russos que resolverá a crise de modo decisivo. Obviamente.
Dito isto, não poderia existir surpresa maior nesta guerra do que ver Putin a assinar um acordo de paz. Fosse quando fosse.
Os moribundos antes de morrer tem aquela coisa que se soi chamar ” melhoras da morte”.
A realidade não é real, é propaganda
Tudo isso não será, apenas, o que as «propagandas» de ambos os lados (Nato e Rússia) dizem?
A realidade não é essa. É como em Gaza, diziam que Israel vencia em 6 dias o Hamas, e nem com os porta-aviões americanos os conseguem derrotar. É como Afeganistão, em que analfabetos que vivem há décadas em grutas para escapar do colonialismo dos estrangeiros, puseram a fugir os americanos (todo-poderosos em riqueza, armas, satélites, drones) no aeroporto de Cabul. Ou os Houtis. Ou em Timor-Leste, face à potência que a Indonésia é. Etc.
A realidade é uma coisa completamente diferente das «propagandas».
E as «propagandas» são inculcadas no espírito das pessoas pelo túnel de «aquilo que as pessoas gostavam mais que fosse a realidade» (isto é, as suas ideologias, as suas preferências, as suas facções, quem gostavam mais que fossem os vencedores e os vencidos, e assim sucessivamente, nessa dualidade de permanente confronto de que é feito o ‘programa’ inculcado na actual mente humana).
Não foi a Rússia que invadiu a Ucrânia. Foi a Ucrânia (a mando da Nato) que invadiu a Rússia desde o Tratado de 1991. Pois, ao contrário de territórios que pertenciam a países e nações antes de Estaline (como por exemplo, a Checoslováquia, Hungria, e outros). A Ucrânia nunca foi um país nem uma nação. Não há mapa nenhum antes da URSS que comprove que a Ucrânia era um país ou nação. Pelo contrário. Obviamente, que a Ucrânia era e sempre foi uma região da Rússia (tal como o Minho ou Alentejo em relação a Portugal). Razão pela qual todas as fábricas, infra-estruturas, ruas e cidades foram fundadas por russos não-ucranianos. Basta consultar os documentos históricos credíveis e independentes para o confirmar.
O Acordo que tornou a Ucrânia autónoma tem lá escrito, preto no branco, que essa autonomia é no pressuposto de (passo a citar) “A amizade eterna com a Rússia nunca seja quebrada”. Aliás, era esse o lema que estava escrito em muitos monumentos e ruas na Ucrânia antes do «golpe invasor da Nato em 1991 e 2004» que violou a condição que estava no Acordo. Contrataram um Zelensky qualquer, avençaram-no e pagaram-lhe milhões em mordomias e negócios de armas, e violaram o Acordo, tentando roubar aquilo que era da Rússia há mais tempo do que os EUA são um país (aliás, à custa da mesma chacina e genocídio das populações autóctones que viviam lá há muitos mais anos). Está-lhes na índole: «conquistarem os outros».
Esses «golpes coloridos da CIA» (avençarem uns bandos dentro dos países que querem conquistar militar e economicamente, para provocarem uma mudança no poder, pondo lá uns fantoches) são, aliás, um procedimento comum conhecido por todo o mundo há muito tempo.
Nesta guerra na Ucrânia, a Rússia percebeu que quem queria que acabasse depressa eram os da Nato. E que quanto mais durasse, mais tinha justificação para ficar com mais território e para inviabilizar economicamente a Ucrânia. Ora, perante as forças da Ucrânia e da Nato, para manter essa estratégia, a Rússia não se tinha que esforçar muito. Era só indo queimando a coisa, devagar e em lume brando. Neste caso de Kursk, em desespero de causa, juntaram 12 mil e invadiram um território da Rússia que não tem lá nada de importante, e que não belisca o funcionamento da Rússia nem as suas infra-estruturas básicas. Aquilo é uma região rural pobre, com uma densidade populacional mínima.
Assim, como tenho aqui dito várias vezes aos «propagandistas de ambos os lados», isto de Kursk só vai servir para a Rússia justificar a posse de toda a região de Sumy até ao rio Dnipro (que era um dos objectivos principais da Rússia).
E quem lê os Media Ocidentais (não os Media russos) sobre este assunto, constacta que são os próprios Media da Nato que dizem que a Rússia após a dita «contra-ofensiva ucraniana de 2023» (que consideram um suicídio militar) conseguiu cortar a «mobilidade vertical» ao exército ucraniano em toda a linha-da-frente (isto é, o conseguirem-se movimentar da Crimeia a Karkiv), obrigando a uma «mobilidade horizontal» (isto é, só se conseguem mover na horizontal de Donbass a Kiev). O que significa a inevitável derrota militar ucraniana (por falta de capacidade de abastecimento, e impossibilidade de fugir).
Neste momento, o grupo de 12 mil que entrou em Kursk está cercado, com perdas nas últimas 48 horas de milhares. E a Rússia não arredou pé das posições que tem vido a ocupar em toda a linha que vai de Karkiv até Odessa e à Crimeia.
Daqui a 1 mês, veremos se tenho ou não razão.
Foi a Nato (contratando um nazi confesso, seguidor de Bandera) que invadiu a Rússia em 1991.
Quem violou o Acordo de Autonomia e Independência da Ucrânia foi a Nato, através dos avençados pela CIA (Zelensky e os nazis de Azov).
Numa guerra o desfecho é sempre, sempre, uma incógnita. Quem diria que os castelhanos levavam nos cornos numa batalha que comemorou ontem não sei quantos anos? Alguém previa a humilhação sofrida pelos EUA no Vietnam?
A vitória raramente cai para o lado que privilegia a força bruta.
Parece-me que a Ucrânia está a dirigir esta guerra com inteligência.
(Ninguém no mundo conhece melhor a Rússia do que os ucranianos)
……Talvez o senhor IMPRONUNCIÁVEL a conheça melhor. Exceção plausível.
Ler é, substancialmente, diferente de estudar. E eu só li.
Li há muitos anos, e reli parte recentemente, um livro requerido na Biblioteca Municipal do concelho onde vivo, Os Eslavos de Roger Portal (1906-1994), Historiador, Prof. da Fac. de Artes e Humanidades de Paris e diretor Inst. Estudos Eslavos e fiquei com a ideia de que essa de
“que a Ucrânia era e sempre foi uma região da Rússia” não é bem assim, e é capaz de não ser verdade. Até arrisco a hipótese de que a Rússia de hoje era uma região da Ukrânia que, é verdade, chegou a chamar-se (ou chamava-se) Rússia de Kiev.
A Rússia que conhecemos hoje nasceu numa aldeia muito caganita, hoje Moscovo, resultante de movimentos invasores e migratórios de leste, enquanto a Ucrânia foi nos primeiros séculos influenciada e dirigida pela aristocracia da Finlândia, Suécia, etc.
Mas isto de não estar suficientemente encartado é do caraças. E, confesso, não sou capaz de reunir os calhaus que gostaria ter à mão.
Mas é bom rever essa coisa. Coisa essa que me parece coisa de imperialistas/czares/Putins, etc.
Esta guerra tem um mau da fita claro, a Rússia de Putin, um agressor e um gangster tão indefensável que faz até a corrupta Ucrânia de Zelensky parecer uma vítima. Os ucranianos mortos, feridos ou deslocados são realmente vítimas; mas não este venal fantoche da canalha americana.
Nestes dois anos já perdi a conta às notícias de vitórias da Ucrânia e derrotas da Rússia, de doenças do Putin e descalabro da economia russa, de tudo o que nos faça pensar ‘está quase!’ e justifique mais uns biliões para os mamões do costume. Hoje é Kursk; amanhã será outra coisa. Os oligarcas russos estão preocupadíssimos: até moveram mais uns trocos da Suíça para os Emirados.
O importante é a ‘liberdade’ da Ucrânia. Comprem já: https://prozorro.sale/en/
«Rússia de Kiev»?
«Rússia de Kiev» só prova que era Rússia, e nunca foi Ucrânia. Não está lá ‘ucrânia’ nenhuma. Se era ‘Rússia’, não era ‘ucrânia’. E, aquilo a que se passou a chamar ‘Ucrânia’ é uma coisa muito posterior, e apenas para designar uma região administrativa da Rússia (tal como o Minho a Beira em relação a Portugal).
Aliás, é o que comprovam os documentos e registos arqueológicos e etnográficos mais credíveis.
Quem quiser estudar isso, tem de ler esses documentos (em vez emprenhar pelos ouvidos, da propaganda e das suas preferências ideológicas):
— CHRISTIAN, Davi, 1999, “Uma História da Rússia, Mongólia e Ásia Central”, Blackwell.
— FRANKLIN, Simon e SHEPARD, Jonathan, 1996, “O Surgimento de Rus, 750–1200”. (Longman History of Russia, editor geral Harold Shukman.) Longman, Londres.
— FENNELL, John, 1983, “A Crise da Rússia Medieval, 1200–1304”. (Longman History of Russia, editor geral Harold Shukman.) Longman, Londres.
— OBOLENSKY, Dimitri, 1971, “A Comunidade Bizantina: Europa Oriental, 500–1453”. Londres.
— PRITSAK, Omeljan, 1991, “A Origem da Rus”. Cambridge Massachusetts: Harvard University Press.
— STANG, Håkon, 1996, “A nomeação da Rússia”, Meddelelser, nº 77. Oslo: Universidade de Oslo Slavisk-baltisk Avelding.
— VELYCHENKO, Stephen, 1992, “História nacional como processo cultural: um levantamento das interpretações do passado da Ucrânia na escrita histórica polonesa, russa e ucraniana desde os primeiros tempos até 1914”, Edmonton.
— VELYCHENKO, Stephen, 2007, “Nacionalizando e Desnacionalizando o Passado. Ucrânia e Rússia em Contexto Comparado”, Ab Imperio 1 (2007).
VOCÊS
(vulgo: a parasitagem os 500 anos de neo-cidadanismo de Roma)
ANDARAM A GOZAR COM A CARA DOS PARVOS-BÉLICOS
(vulgo: ucranianos mainstream):
—>>> a existência duma ‘guerra rápida’!…
[a primavera de 2022 foi um ‘festival’: Poroshenko, Merkel, Holland, a vangloriarem-se de esperteza Sun Tsu, com a qual enganaram os parvos dos russos]
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Pois é, foi ‘vendido’ aos ucranianos (mainstream) a existência duma ‘guerra rápida’ (a guerra rápida ‘nove em cada dez’); resultado:
1- centenas de milhares de parvos-bélicos (vulgo ucranianos mainstream) mortos e amputados.
2- riquezas da Ucrânia nas mãos de ‘construtores de caravelas’ (BlackRock, Soros, etc): na previsão do senador republicano Lindsey Graham são 10 a 12 triliões em riquezas naturais…
3- e uma substituição populacional na forja:
– «Se necesita capital humano para reconstruir el país y para la inversión, ¿quién va a abrir una nueva empresa o un nuevo banco en un país con tan poca población?”, observó.
Cualquier gobierno de posguerra tendrá que abrir de par en par sus fronteras para que entren nuevos inmigrantes si quiere que el país se recupere, afirmó.
“Políticamente, Ucrania tiene que estar dispuesta a aceptar esta realidad y ser muy inteligente en su política migratoria. Tendremos que atraer a muchos emigrantes de otros países»
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Sim, pois foi:
—> nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam:
– «armas da NATO na Ucrânia… juntamente com sanções económicas à Russia,
…e…
a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990».
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P.S.
A parasitagem do neo-cidadanismo de Roma continua com o mesmo discurso de há 500 anos:
1- «a nossa economia precisa de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil».
2- «a nossa economia precisa dos negócios dos ”’construtores de caravelas”’».
—>>> Consequência: há 500 anos que este pessoal está em conluio com negócios que envolvem roubo/pilhagem de riquezas… e com negócios que envolvem substituições populacionais…
Vamos então à História, não podendo de deixar de salientar a este propósito o aforismo do grande Nietzsche “não há factos, só interpretações”!
Dois dias antes da invasão da Ucrânia, Putin afirmava “A Ucrânia é uma parte inalienável da nossa história, cultural e espaço espiritual”, ideia que é baseada numa narrativa ideológica-religiosa fundamentada na ortodoxia russa (do patriarca Cirilo e de ultranacionalistas russos) de que “o Mundo Russo é onde quer que haja falantes de russo, é onde quer que haja uma igreja russa, não reconhecendo as fronteiras políticas existentes” e na “Terceira Roma” em que Moscovo assume ser o centro da Igreja Ortodoxa, ambos vendo em Kiev a “jóia da coroa” perdida, berço político e religioso da nação russa: a “Rússia de Kiev”, reino do príncipe Vladimir (Vladimiro para os ucranianos) soberano que, segundo eles, se terá unido aos habitantes num baptismo colectivo (séc. IX) assinalando assim o nascimento do cristianismo eslavo e da ortodoxia russa.
Trata-se de um revisionismo histórico, na medida em que historicamente não existe nenhuma “Rússia de Kiev” (pura ficção histórica), mas sim o “Rus de Kiev” (“Rus” tem raiz no norueguês antigo “roõs ou roths” referindo-se a “remadores”, isto é “varegos suecos” e que ainda hoje existe no finlandês e no estoniano como “Ruotsi e Rootsi” para designar a Suécia), era um reino pertencente a uma confederação medieval (sécs. IX-XIII) criada a partir da conquista de territórios localizados nas modernas Ucrânia, Bielorrússia e uma minoria da Rússia, por tribos eslavas e finlandesas, não existindo assim uma linha de continuidade a partir dessa federação medieval (impropriamente designada por “Rússia de Kiev”) até ao Estado russo.
O Grão-Ducado de Moscovo ou Moscóvia, a entidade política antecessora dos czares e do Império Russo (que deram origem à Rússia actual) situa-se entre os princípios do séc. XIV até ao princípio do séc. XVIII, muito após o colapso do “Rus de Kiev” e dos reinos da confederação pela invasão mongol.
E não existindo igualmente uma linha contínua a ser traçada dessa confederação até ao actual Estado ucraniano, porque ao longo dos séculos, a área que é hoje a Ucrânia foi sucessivamente, conquistada, ocupada e controlada pelo Império Mongol, mais tarde pela Comunidade Polaco-Lituana, pelo Império Austro-Húngaro e pelo Império Russo, a verdade é que a haver legitimidade histórica a Ucrânia tem maiores razões para reivindicar a sua descendência directa do “Rus de Kiev”.
No fundo, este revisionismo histórico permite a Putin, comparar-se com Pedro o Grande e a querer restaurar o império russo (esquecendo-se que enquanto Pedro o Grande fez da Rússia uma “Rússia Europeia”, Putin ao contrário, parece ter como desígnio uma ruptura com a Europa), e devolver a Rússia a esses velhos tempos da URSS, cuja queda acha que foi uma tragédia. O conflito que hoje se vive na Ucrânia (que agora, pelos vistos, entrou pelo território russo adentro) é a consequência dessa vertente saudosista e totalitária de Putin, em busca de um passado do restabelecimento do império soviético.
Para os “impronunciáveis” não emprenharem pelas obras de propaganda putinista, aconselha-se leituras alternativas:
Paul Magocsi “A History of Ukraine: The Land and Its Peoples”, Second Edition (University of Toronto Press)
Orest Subtelny “Ukraine: A History”, Fourth Edition (2009)
Paul Kubicek “The History of Ukraine” (Greenwood Press, 2008)
Anna Reid Borderland “A Journey Through the History of Ukraine” (New York, Basic Books, 2015)
Serhy Yekelchyk “Ucrânia – O Que Toda a Gente Precisa de Saber” (Edições 70, 2022)
«…o Mundo Russo é onde quer que haja falantes de russo, é onde quer que haja uma igreja russa, não reconhecendo as fronteiras políticas existentes…»
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Olha mais um boy que andou a gozar com a cara dos parvos-bélicos (vulgo ucranianos mainstream)!…
—>>> Os boys (e girls) da sua laia são UMA PARASITAGEM INSTALADA HÁ 500 ANOS!…
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A Rússia defendia O DIREITO À LIBERDADE: isto é, os russos das regiões russófonas (que a ditadura dos sovietes separou da Rússia e integrou na Ucrânia) deveriam possuir a liberdade de escolher:
1- ficar na Ucrânia;
2- ficar na Ucrânia, todavia, com autonomia;
3- regressar à Rússia.
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O PLANO “NOVE EM CADA DEZ”:
—>>> nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam: armas da NATO na Ucrânia… juntamente com… sanções económicas à Russia, e… a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990.
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Consequência: financiados pela parasitagem (dos 500 anos de roubos/pilhagens e substituições populacionais)… ucranianos perseguiram, bombardearam, massacraram ucranianos de origem russa.
Leia-se: sabotaram os acordos de paz de Minsk1 e Minsk2… provocando a Rússia no sentido de intervir.
[a primavera de 2022 foi um ‘festival’: Poroshenko, Merkel, Holland, a vangloriarem-se de esperteza Sun Tsu, com a qual enganaram os parvos dos russos]
Como é possível que este senhor Valupi utilize o mesmo argumentário “ad terrorem” que outros usam para atacar Sócrates? Só lhe falta ir para a CMTV fazer parte do painel desportivo em nome do seu clube de futebol, o qual deve ser, obviamente, um dos 3 grandes.
Vamos então à História…
Grande aldrabice, que para aí vai.
Repito. Têm primeiro que ler e estudar aqueles livros que referi. Porque são os considerados mais credíveis pelos próprios historiadores ‘ocidentais’ (os dos países da Nato), bastando para isso ver quais são as universidades e os editores.
E depois de os lerem (em vez de papaguearem o que a propaganda da facção de cada qual manda o rebanho dizer) responderem às seguintes perguntas:
1 – Em que ano, os povos do norte da actual Noruega até ao Alasca, e da Bielorrússia até à Crimeia, foram chamados pela primeira vez «rus» (russos) ? E quem os chamou por esse nome?
2 – Em que ano, esses povos se passaram a chamar a si próprios pelo nome «rus» (russos), que os outros lhes chamavam?
Sem responderem a estas perguntas, estão a engarem-se a vós próprios, e a irem na cantiga das propagandas.
Mais de mil anos depois daquele território ser povoado e construído pelos ‘russos’ (rus), vinha um americano qualquer em 1991 (que, até, andou a lamber lewandovskis na casa branca, depois de passear o gorbachev pelos ranchos cowboys e dar-lhe grandes avenças), fazia um risco no mapa, roubando aos russos uma parte que há mil anos era deles (que apelidou de ucrânia), e pronto. A partir daquele risco daquele palerma americano, quem passasse o risco passava a ser invasor? E, a esse, e ao rebanho que foi mandado dizer o mesmo por ele, não os prendem e lhes metem um supositório pelo traseiro acima?
AQUELA TERRA É RUSSA DESDE o Tratado do séc. IX, assinado por Oleg, o Sábio (879-912); desde o Tratado da Reunificação na Dinastia Rurik. Prosseguindo depois com Ivan III (1462), Pedro I (1682), com o Tratado de Bohan Khmelnytsky e Zemsky Sobor com o czar Alexei assinado em 18 janeiro de 1654, com Catarina I (1762), e Alexandre II (1855). E, ainda, através do Tratado Küçük Kaynarca de 1775 com os Otomanos (segundo o qual as terras da atual ucrânia, do sul da planície russa, e da península da Crimeia se tornavam territórios governados pela Rússia).
— ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA: “A Batalha de Poltava (8 de julho de 1709) foi a batalha decisiva e maior da Grande Guerra do Norte. O exército russo sob o comando do czar Pedro I derrotou o exército sueco, sob o comando do imperador Carl Gustaf Rehnskiöld. A batalha pôs fim ao estatuto da Suécia como grande potência europeia, bem como à sua expansão para leste, e marcou o início da supremacia russa no norte da Europa”.
— “KHERSON”, foi fundada pela Rússia pelo decreto de ‘Catarina, a Grande’, em 18 de junho de 1778. Em 1783 a Rússia construiu o estaleiro naval, e no mesmo ano fundou a “Kherson Shipping Company”. A cidade foi ocupada pelos nazis do “Terceiro Reich” entre 19 de agosto de 1941 a 13 de março de 1944. Kherson foi libertada pelo sangue, mortes, e coragem dos russos.
“TENHO DE SER HONESTO CONTIGO STEVE (Bannon). ESTOU-ME NAS TINTAS PARA O QUE ACONTECE NA UCRÂNIA.” (J.D. VANCE, 16 julho 2024, candidato escolhido para Vice-Presidente dos EUA por Donald TRUMP, discurso oficial na ‘Convenção Nacional Republicana’ a decorrer no Milwaukee/EUA)
“Nós causámos esta guerra. A Rússia foi provocada. A expansão da NATO e da «União Europeia» para leste deu a Putin uma razão para dizer ao povo russo: ‘Eles vêm atrás de nós outra vez, e vamos defender-nos, se for preciso vamos outra vez para a guerra’. No meu discurso no Parlamento Europeu em 2014 tinha avisado para o ‘Ocidente’ parar de jogar com Putin. Tenho estado a dizer isto desde os anos 1990, desde a queda do muro de Berlim. Nós provocámos esta guerra“.
(Nigel Farage, líder do partido “Reformar o Reino Unido”, 22 junho 2024, entrevista à BBC).
A «UE» e a Nato ao deliberadamente terem violado e incumprido os ‘Acordos de Budapeste e de Minsk’ (ver afirmação de Merkel no ‘Zeit’) é responsável pelo crime de destruição e guerra na Ucrânia (através do contratado nazi seguidor de Bandera, Zelensky).
Sim, senhora!
Olhem só para isto!
Argumentos estribados com ternurenta macieza em Farage e Vance!
Isto está bonito, está.
nojo dos cobardes
Imaginem um governante de um país muito mais fraco do que outro muito mais forte fisicamente (em recursos, número de pessoas, armamento, etc.). E o governante do país mais fraco resolve começar a atiçar e a provocar o país mais forte, tentando colonizá-lo veladamente com as suas empresas com capitais estrangeiros, e até, ameaçando-o com sanções e guerra.
O governante do país mais fraco faz isso por achar que tem as costas defendidas por um governante de um país com a força igual ou maior ao do que com quem se meteu.
Um dia, aparecem um Vance, um Trump, ou um Farage, ou outros quaisquer, sejam de direita ou de esquerda (mas que representam quase metade do povo desse país mais forte, que o mais fraco usa para provocar o outro mais forte). Nesse momento, o governante do país mais fraco, de repente, fica sem as costas defendidas, pondo em perigo a segurança e a vida do povo que governa.
Esses governantes, que nem sequer tem armas para defenderem o seu povo de um peido, armados em fanfarrões à custa de outros, são aquilo a que se chama: COBARDES. São um nojo.
Ora, é isto que os actuais governantes fizeram ao Povo Português no caso da Ucrânia.
E feito uma vez, nunca mais se recupera a dignidade e o respeito dos outros povos do mundo pelo Povo Português. Portugal fica acantonado num dos lados da barricada, para sempre prisioneiro de uma facção colonialista e expansionista. Nunca mais ninguém confia em Portugal.
E com a redução de Portugal a esse servilismo cobarde, destroem as relações multiculturais que constituíam a sua marca na História humana (CPLP, BRICS, Macau, Índia, Timor-Leste, Brasil, África, China, etc.).
Tudo, porque os americanos e os suprematistas do norte da Europa (que se juntaram em Bruxelas, a tentar mandar nos povos e nações da Europa, e odeiam a Rússia e a tentam conquistar há séculos em vão) continuam a tentar colonizar e dominar a Rússia. Pudera, é enorme e tem recursos enormes. É uma tentação para quem gosta de roubar e invadir os outros povos, como fazem os ‘Ocidentais’ desde o séc. XV.
E os cobardes que aqui governam, por viverem das avenças de Bruxelas, traem Portugal por ’30 dinheiros’.
Um nojo sem perdão.
«… tentar colonizar e dominar a Rússia. Pudera, é enorme e tem recursos enormes. É uma tentação para quem gosta de roubar e invadir os outros povos, como fazem os ‘Ocidentais’ desde o séc. XV.
E os cobardes que aqui governam, por viverem das avenças de Bruxelas, traem Portugal por ’30 dinheiros’.
Um nojo sem perdão.»
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Têm azar numa coisa: existe a internet; leia-se: no vão conseguir branquear o seu comportamento execrável: que chegou ao ponto de conluio com terrorismo nuclear!…
Um conluio nuclear, que junta todos os países da Nato, distribui-lhes bombas nucleares, com o objectivo de dominar todos os Povos do Mundo.
O mesmo genocídio e chacina que fizeram aos Povos que lá vivam há milhares de anos antes de lá chegarem, até os puseram em ‘reservas’, e fez o que são em 1776.
(Aproveitem, que o tema do meu comentário é empolgante)
A geografia da Rússia (17 milhões Km2) é descomunal e… ameaçadora. Se tivermos em conta a área do planeta, a média das áreas dos cerca de 200 países e a reduzida população daquele país(140 milhões) para tão absurda dimensão territorial, dificilmente abandonaremos a ideia de que esta anormalidade geográfica exerce uma terrível influência na mioleira dos propensos a serem senhores poderosos, imperialistas, ditadores já se vê. Desassossegarão permanentemente todos à sua volta – e à sua volta existem mais de uma dezena de países que vivem desde há muito em permanente desassossego. Há uma parte do seu território(*), áreas árticas, que devia ser considerada Terra Nullius. A sua administração independente serviria para garantir a proteção do planeta e, se alguma rentabilidade dela se retirasse, revertiria para ações nesse sentido.
Esta Rússia, assim, nunca será democrática e será sempre uma ameaça. Quer compensar uma certa descompensação……
É também por isso que estou firme no apoio ao Ocidente (e não é só por ser natural daqui).
(*) Há outras noutras partes do planeta. Mas isso não vem agora ao caso.
a pura índole Ocidental
Aquilo não é meu, é muito grande, gostava de ter aquilo, e como sou fascista e colonizador daquilo que os outros são, acho que tenho o direito a ser ladrão do que é dos outros.
Só prova que, de facto, o invasor foi a Nato.
Fazem esta ladroagem fascista e colonialista, desde sempre, aos Povos do Mundo. Actualmente, em termos de sentimento de ameaça, os EUA têm mais de 200 bases militares espalhadas pelo mundo.
Este tolinho tão feliz com os seus “nove dias” de “sucesso”. Bem, ficas então a saber, ó tolinho, como isto termina:
1 – Entrega de todos os territórios inscritos na Constituição da Federação como sendo Russos, i.e., para além da Crimea, os Oblasts de Lugansk, Donetsk, Zaporizhia e Kherson – na sua totalidade.
2 – Desmilitarização da Ucrânia, à qual será autorizada uma força militar não superior a 100 mil homens.
3 – Garantia pública por parte das Cinco Nações que Fazem parte do Conselho de Segurança permanente das Nações Unidas de que a Ucrânia jamais ingressará na OTAN.
4 – Garantia dessas fronteiras da Ucrânia e garantia de que a Ucrânia poderá ingressar na UE assim que a UE o deseje.
O resto, meu tolinho, são as tuas flores dos nove dias. Otário.
No fundo, este revisionismo histórico permite a Putin, comparar-se com Pedro o Grande e a querer restaurar o império russo (esquecendo-se que enquanto Pedro o Grande fez da Rússia uma “Rússia Europeia”, Putin ao contrário, parece ter como desígnio uma ruptura com a Europa), e devolver a Rússia a esses velhos tempos da URSS, cuja queda acha que foi uma tragédia. ESCREVEU SUPRA O SR CA
SÓ PARA LEMBRAR, O PUTIN ATÉ PARA A OTAN QUIS ENTRAR, MAS ISSO NÃO DAVA JEITO NENHUM.
VEJAM SE ENTENDEM
O medo que o comunismo conquistasse os trabalhadores e as classes médias europeias foi a razão da criação do estado social na Europa, conduzido pelas sociais-democracias e pelas democracias cristãs.
Com o fim do comunismo, esse medo acabou e o capitalismo predatório disfarçado de liberalismo ou globalismo, passou ao assalto e a tratar de reverter tudo o que de bom o povo tinha obtido.
O fim do pacto de Varsovia e a queda do muro, deram fome aos garganeiros do costume . Desde essas datas tem sido um fartar vilanagem.
E quem não concorda, ou é bruto que nem uma porta, é parte interessada em ir ao pote, ou está de má fé.
NESSUM DORMA
Um artigo de uma notável coragem no «Público»
Alexandra Lucas Coelho
sobre a tortura nas
prisões israelitas
«E rasgar o recto com um pau, é legítimo? Mais 118 páginas de Israel para o mundo»
(…)
E havia dois dias já que a B’Tselem (a mais famosa organização de direitos humanos em Israel) publicara um relatório de 118 páginas, com vídeos, intitulado: “Bem-vindos ao inferno — o sistema prisional israelita como uma rede de campos de tortura.”
Como? Onde foram buscar mais coragem, depois de lhes partirem os ossos, largarem mastins às dentadas, apagarem cigarros na boca, meterem paus (e ferros quentes, e aparelhos eléctricos) no recto, prenderem os testículos a um peso, darem choques, cuspirem na cara, sufocarem com gás de pimenta, atirarem granadas de atordoamento, pisarem feridas, privarem de sono por semanas, de sol por 191 dias, com sanitas sem água 23 horas por dia, um penso higiénico para uma menstruação inteira, obrigados a ficarem nus, muitos de fralda, aos 15e 20 em celas imundas, a dormirem no chão, com sarna, com bichos, com feridas, a mesma roupa meses, sem sabão, dois pratos para a cela inteira, só arroz cru em água quente, comida podre, fora de prazo, espancamentos com bastões, semanas de joelhos, mãos amarradas e olhos vendados, membros amputados de tão apertados. Obrigados a beijar a bandeira de Israel, dizer O Povo de Israel Vive, enquanto morrem. E constantemente filmados. “Em live streaming para Ben-Gvir!”, disse um dos soldados, numa das orgias diárias.
«O medo que o comunismo conquistasse os trabalhadores e as classes médias europeias foi a razão da criação do estado social na Europa … Com o fim do comunismo, esse medo acabou e o capitalismo predatório disfarçado de liberalismo ou globalismo, passou ao assalto e a tratar de reverter tudo…
O fim do pacto de Varsóvia e a queda do muro deram fome aos garganeiros do costume.
Desde essas datas tem sido um fartar vilanagem.»
Bom resumo. Acrescento apenas que o gangster Putin não é melhor que os mamões ocidentais; deve até mamar mais que todos eles. Esta canalha anda toda, toda ao mesmo.
Experimentem cá vir recrutar jovens para as vossas guerras, e vão ver a guerra civil que estala cá dentro das vossas casas e mordomias.
Vão vocês para lá, fazer as guerras deles.
«O medo que o comunismo conquistasse os trabalhadores e as classes médias europeias foi a razão da criação do estado social na Europa, conduzido pelas sociais-democracias e pelas democracias cristãs.
Com o fim do comunismo, esse medo acabou e o capitalismo predatório disfarçado de liberalismo ou globalismo, passou ao assalto e a tratar de reverter tudo o que de bom o povo tinha obtido.»
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És capaz de ter razão.
O comunismo acabou, quando fizeram como cá no «25 Abril». Quando começaram a roubar as casas e os bens de quem levou toda uma vida a consegui-los.
A visão histórica que por aqui vem sendo difundida de confundir “Rússia de Kiev” (que repito nunca existiu) com o “Rus de Kiev” está deformada pelas leituras das obras revisionistas pró-putinistas.
Voltemos então à História, não a “estórias impronunciáveis” de embalar incautos.
“Kievan Rus” também conhecido como “Kyivan Rus”, foi o primeiro estado eslavo oriental, e mais tarde uma confederação de principados na Europa Oriental do final do século IX a meados do século XIII. Abrangendo uma variedade de governos e povos, incluindo eslavos orientais, nórdicos e finlandeses foi governado pela dinastia Riurikid, fundada pelo príncipe varangiano (nome dado aos exploradores vikings) Riurik.
O primeiro governante a unir as terras eslavas orientais foi o príncipe varangiano Oleg o Sábio (879-912) que se tornou príncipe de Kiev e lançou as bases do estado “Rus de Kiev” que na sua maior extensão em meados do século XI, se estendia do Mar Branco, no norte, ao Mar Negro, no sul, e das nascentes do Vístula, no oeste, até à Península de Taman, no leste, unindo os principados eslavos orientais.
O “Rus de Kiev” foi, pois, a primeira entidade política eslava oriental. Hoje, ucranianos, bielorussos e russos reclamam-no como estando nas origens dos respectivos Estados. A ironia nesta questão das primazias históricas é que durante mais de um século, os governantes da dinastia Riurikid mantiveram os nomes escandinavos e contactos próximos com as terras de origem, só muito mais tarde assimilado os costumes eslavos locais. Tendo prosperado graças à sua localização nas rotas de comércio entre o norte da Europa e o Império Bizantino, a grande potência política da época, do qual o “Rus de Kiev” adoptou a religião, e os modelos políticos e culturais. Entra em declínio no final do século XI e desintegra-se com o declínio do Império Bizantino, o seu principal parceiro económico, e a consequente diminuição das comerciais. Finalmente cai sob a invasão mongol em meados do século XIII que incorpora os principados do “Rus” no seu gigantesco império.
Como consequência da invasão mongol e da fragmentação política daí resultante é que os príncipes de Moscovo ganham predominância, como os mais fiáveis colectores de impostos a trabalhar para os mongóis. O Grão-Ducado de Moscovo, também conhecido como Moscóvia ou Principado de Moscovo, a entidade politica antecessora do Império Russo (dos czares) e da actual Rússia, apenas se constitui nos princípios do séc. XIV, quase quatro séculos depois da fundação do “Rus de Kiev”. Para se ter noção da diferenciação entre estas duas entidades políticas, Moscovo que surge pela primeira vez mencionada no ano de 1147, não era então mais do que uma aldeia com uma paliçada.
A população eslava oriental do “Rus de Kiev” não possuía uma entidade étnica. Os seus habitantes consideravam-se a si mesmos como habitantes de uma região e cristãs. Territorialmente o “Rus de Kiev” estava centrado essencialmente no que é hoje a Ucrânia, embora também em partes da Bielorússia e Rússia europeias.
Foi apenas com o surgimento do nacionalismo moderno no séc. XIX que os historiadores russos começaram a reclamar o legado do “Rus de Kiev” (intitulada fraudulentamente de “Rússia de Kiev”) como uma continuidade institucional para o moderno estado russo. Enquanto a Ucrânia/Kiev fez parte do Império Russo os historiadores russos continuaram a apresentar o “Rus de Kiev” como um legado histórico russo. A declaração de independência da Ucrânia apresentou uma ameaça directa à mitologia histórica russa da “Rússia de Kiev”.
Sob Putin, com a perda de Kiev na memória histórica russa (com a perda dos mosteiros e túmulos dos cavaleiros lendários do “Rus” que se encontravam agora na Ucrânia, até intensificou escavações arqueológicas na região de Novgorod, capital da República de Novgorod, esta sim historicamente considerada o berço do Estado russo) e a legitimidade histórica reivindicada pela Ucrânia de que o seu povo era o descendente mais directo da população do “Rus de Kiev” – a Rússia com o revisionismo histórico da “Rússia de Kiev” mais não faz do que tentar contrariar o reconhecimento da identidade étnica ucraniana.
E por aqui me fico, porque já dei demais para o “impronunciável peditório”.
A OESTE NADA DE NOVO
SÓ cabecinhas POUCO pensadoras
DIVIDE ET IMPERA
PS- A OFENSIVA UCRA NA ZONA KUSKA NÃO TARDA ESTÁ A CHEGAR Á SIBÉRIA digo eu que sou pessimista
Sr. CA, os seus excelentes comentários sobre o tema de que “falei” aqui de cor, dia 15, 16:56, muito me ajudaram a relembrar o que li no livro de Roger Portal, e acabaram por provocar em mim uma pitadinha de vaidade, porque, em linhas muito gerais, não me afastei do essencial que li. Isto ainda funciona. Aplauso o seu contributo para, neste caso, abanicar com firmeza, por meio de conhecimento, as cabecinhas dos que se acocoram para lhes aplicarem a trelinha. Deve ser uma uma enorme tragédia viver sempre cachorrinho no colo de déspotas
qual ucrânia, qual carapuça
CA mente, descaradamente.
CA quer impingir (não se sabe bem a quem, senão, talvez, aos seus próprios fantasmas), que a palavra «rus» significa «ucrânia» e não «rússia». Até dá vontade de rir, do facciosismo e da completa alienação.
Rus é, em português, Rússia. Agora, de certeza que não é «ucrânia».
Nunca lá existiu ucrânia nenhuma.
AQUELA TERRA É RUSSA DESDE o Tratado do séc. IX, assinado por Oleg, o Sábio (879-912); desde o Tratado da Reunificação na Dinastia Rurik. Prosseguindo depois com Ivan III (1462), Pedro I (1682), com o Tratado de Bohan Khmelnytsky e Zemsky Sobor com o czar Alexei assinado em 18 janeiro de 1654, com Catarina I (1762), e Alexandre II (1855). E, ainda, através do Tratado Küçük Kaynarca de 1775 com os Otomanos (segundo o qual as terras da atual ucrânia, do sul da planície russa, e da península da Crimeia se tornavam territórios governados pela Rússia).
E, muito depois, no séc. 18, quase mil anos após continuar a ser da Rússia, em 8 de julho de 1709, em Poltava (vejam no mapa onde é) ocorreu a «Batalha de Poltava». E continuou a não haver lá ucrânia nenhuma. Essa batalha de Poltava foi decisiva para a Rússia continuar a dominar aquele território. Pois foi onde o exército russo, sob o comando do czar Pedro I, derrotou o exército sueco, sob o comando do imperador Carl Gustaf Rehnskiöld. Essa batalha pôs fim ao estatuto da Suécia como grande potência europeia, bem como à sua expansão para leste, e marcou o início da supremacia russa no norte da Europa.
Não havia lá nenhuma ucrânia. Nem sequer nesse ano de 1709 (muito antes dos EUA serem um país).
Vão ao mapa ver onde é Poltava.
Aldrabões, que limpam o traseiro aos americanos (como em Gaza, e noutros genocídios iguais pelo mundo todo).
Porra!
“E… quase mil anos após…, a batalha de Poltava foi decisiva para a Rússia continuar a DOMINAR aquele território” (maiúsculas minhas)
Estava difícil.
Continua difícil.
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Putin, certo dia, depois do bebedola lhe entregar o poder com a promessa de não deitar abaixo o avião em que viajasse, numa conversa informal, perguntou a um jornalista ex-soviético que não parava de lhe lamber um calcanhar:
-“Você era capaz de dizer isso?!”
-“Sim” – respondeu, começando a lamber o outro calcanhar, porque a sua cabeça foi impedida de trepar….
Esse gajo garantiu futuro na nova ordem czarista.
De facto, desde o ano 800, que aquele território é russo («rus«).
Desde o ano 800 (Oleg, o Sábio) até 1709 (batalha de Poltava, de Pedro I) são, de facto, quase mil anos (909 anos). Mais do que de 1143 a 2024.
Aliás Kiev até já não foi a capital da Rússia?
vocês não percebem nada disto : com o avanço pelas zonas fronteiriças , o zelerias fica com uma posição aparentemente menos frágil nas futuras negociações ( assunto que lhe anda na boca) , o putin dá-lhe um bocadinho de corda para acelerar o processo. o valentão zelérias já não fica com ar de vencido à mesa. prova disso é este post. fica muito melhor na foto uma negociação entre “iguais”.
Impronunciável
Como não tem argumentos, passa ao insulto
Se há alguém mentiroso compulsivo é você.
Enxergue-se!
CA, onde estão os seus argumentos, e as fontes dos seus argumentos?
Afirmar, como CA afirma, que «Rus» se traduz por «ucrânia» mas sim por «russo», não é um argumento. É uma mentira descarada, de que se alimenta a propaganda (de ambos os lados, quaisquer que eles sejam).
As fontes que usei para basear o meu argumento foram aqui mostradas. Escrevi quais eram. E todas elas, não eram do lado russo, eram das mais prestigiadas e edições do lado Ocidental.