34 thoughts on “Serviço público”

  1. Ainda não li, pois ensina a boa escolástica começar-se metodologicamente pelo princípio ou pelo fim até se perceber qual a origem do escrevente e ao que vem, mas noto que sendo “Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa” deve fazer do círculo de amizades do sôtor Domingos Farinho que foi assessor do José Sócrates e que lhe papou uma pipa de massa para lhe escrever os livros da “sua” imensa obra literária. É um filho do José Romão e amigo do Domingos Farinho, sabes Valupi?

  2. Não consigo abrir a presumível trampa. Como está na moda dizer mal do MP, acredito que seja mais um a reclamar a autoria da verdadeira análise.

  3. ah! professor de direito…mais um dos que acha que ninguém pode ter melhor média que ele…e não prepara o aluno…

  4. Desculpa lá, Valupi. Vou a meio da interessante cantilena, mas acho que apanhei um bocado do espírito sexista e social-democrata (?) holandês do Jeroen Dijsselbloem sobre os “copos e mulheres” regionalizado e amplificado, aqui e agora, para “copos, alheiras e gajas de bigode” sejam as branquinhas lá de xima ou as moreninhas gostosas.

    «Passe a imagem, recorda-me uma colega mais velha que, enquanto se deliciava ao almoço com uma bem terrena e acolitada alheira, queixava-se amargamente do infortúnio divino inexplicável que ditava as suas ilhargas transbordantes…», …?!

  5. Socializemos e sigamos os princípios do Robin dos Bosques, não precisam de.

    OPINIÃO

    Ministério Público? É talvez melhor chamar a Patrulha Pata

    Sinto que infelizmente aprendi alguma coisa nos últimos dias, a propósito da denominada Operação Marquês.

    22 de Março de 2017, 11:06

    Não sei como funciona a Procuradoria-Geral da República quanto às instruções que são dadas para a direcção concreta da investigação criminal nem quanto à sua política de comunicação. Não sei, mas sinto que infelizmente aprendi alguma coisa nos últimos dias, a propósito da denominada Operação Marquês.

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    Não tenho, como é óbvio, qualquer interesse neste ou naquele resultado deste processo. Espero simplesmente que os culpados sejam punidos e que os inocentes não o sejam, depois de um julgamento sério e isento, como devem ser todos. Mas confesso desde já a minha estranheza perante o facto de poderem coexistir nos jornais, e com conteúdos estruturalmente opostos, por um lado os comunicados oficiais da PGR, redigidos com aquela irritante e vazia diligência burocrática de todas as instituições; e, por outro lado, a transcrição de um despacho interno da PGR, e ainda declarações em off de procuradores a jornalistas (genial, não é?), sobre a mesma investigação.

    O alegado despacho da Procuradora-Geral da República transcrito nos jornais é francamente o mais interessante, porque retratará a realidade como ela é e não “a realidade como se gostaria que ela fosse” dos comunicados oficiais. Despacho mais interessante e francamente mais perigoso. O que diz, basicamente, é: a investigação tem andado sem rei nem roque, a Administração Tributária (AT) trabalhou mal, os procuradores responsáveis pela investigação também, alguém (leia-se o director do DCIAP) que ponha ordem nisto. E isto é especialmente grave porque não é uma provocação de um advogado de um arguido ou de algum exótico comentador de Facebook. É algo escrito pelo punho da dra. Joana Marques Vidal no momento em que aumenta o tempo disponível para a investigação.

    Há tanto aqui para assustar que é difícil saber por onde começar.

    Ter procuradores a comentar investigações e intervenções processuais de colegas nos jornais de forma anonimizada é um asco. Tão mau como isso, aliás, é ter um procurador na televisão a comentar o caso, como ocorreu na semana passada, afirmando que as declarações de um outro procurador sobre a clara culpabilidade de um arguido, nem sequer ainda acusado, seriam justificadas pela sua qualidade sindical (e porventura também pela falta de qualidades restantes, faltou dizer). Se são estes os exemplos que os procuradores escolhem a dedo para falar em público em nome da corporação, imagine-se os demais.

    Mas perceber-se que a direcção do Ministério Público sobre a actividade dos órgãos de polícia criminal – leia-se AT –, bem como a qualidade da investigação desenvolvida num processo com esta aparente complexidade e com vários anos de investigação, são agora abertamente criticadas pela Procuradora-Geral pelas suas eventuais insuficiências, é algo de simplesmente impensável. Agora, ao fim de tantos anos de investigação? Agora, quando o Ministério Público é uma estrutura hierarquizada e a hierarquia já se pronunciou várias vezes nos últimos anos sobre o alargamento dos prazos do inquérito, avaliando a investigação em curso? Agora é que as estratégias devem ser revistas e a direcção do inquérito reforçada, como escreve a PGR?

    Passe a imagem, recorda-me uma colega mais velha que, enquanto se deliciava ao almoço com uma bem terrena e acolitada alheira, queixava-se amargamente do infortúnio divino inexplicável que ditava as suas ilhargas transbordantes…

    Claro que já houve quem visse nisto uma forma de a PGR se desculpar em antecipação por algo que possa “correr mal” em julgamento. Não acredito nessa tese.

    Apesar de já ter tido nas mãos acusações em que um procurador fazia afirmações absolutamente erradas pelo mais elementar bom senso e chamando-lhes prova.

    Apesar de já ter visto em julgamento procuradores a sustentar acusações por fraude fiscal de milhões em sede de IVA sem saberem como devem as empresas entregar regularmente ao Estado o IVA cobrado aos clientes.

    Ou apesar de até já ter sido confrontado com a história divertida de uma antiga aluna minha que entrou um dia num serviço do Ministério Público para saber mais informações sobre a profissão (estava nos últimos meses da licenciatura) e por pouco não ter sido erigida em substituta do procurador – sim, ainda hoje há recém-licenciados em Direito a fazerem as funções de procurador da República sem o serem, apesar de proporcionalmente termos quase o triplo dos procuradores de Espanha ou o dobro da Alemanha.

    Mesmo assim, não me parece que isto possa fazer parte de uma qualquer estratégia defensiva da PGR. Infelizmente, creio que nem isso.

    Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

  6. Já é tempo da Academia se pronunciar sobre o caso, agora há mais espaço nos jornais desde que o facho Costa Andrade de Coimbra arranjou tacho no Palácio Ratton.

    Eheheh O espirito do 22 da Antonio Maria Cardoso, por aí acima e abaixo. A mesma incapacidade intelectual, o à vontade saloio, as ameaças pífias e até a tortura como metáfora – o “yawn” o bocejo sonolento. Só falta a mosquinha ZZZZzzzzzzzz á roda da cabeça

  7. Estou quase no fim, mas há aqui uma estranha obsessão com gaijas e mais gaijas caricaturadas como bimbas, gordas, velhas e apresentadas como intelectualmente diminuídas e, alegadamente, parvinhas (?). Confesso agora, ao reler este parágrafo, que nem o percebo bem. Conheces o tipo, Valupi?

    «Ou apesar de até já ter sido confrontado com a história divertida de uma antiga aluna minha que entrou um dia num serviço do Ministério Público para saber mais informações sobre a profissão (estava nos últimos meses da licenciatura) e por pouco não ter sido erigida em substituta do procurador – sim, ainda hoje há recém-licenciados em Direito a fazerem as funções de procurador da República sem o serem, apesar de proporcionalmente termos quase o triplo dos procuradores de Espanha ou o dobro da Alemanha.»

    _____

    Enfim, os discípulos de Freud explicarão o que se passa aqui.

  8. Joe Strummer, convém leres o artigo do P. online e tentares discuti-lo e percebê-lo antes de atirares a matar enquanto ris alarvemente de uma qualquer canalhice atirada para o ar.

    E Academia grafa-se academia, sem te rebaixares e sem manias, rapaz.

  9. O Miguel Romão é professor de Direito? A sério? É que a abordagem do sujeito é a de um “caceteiro soft” típico do interior português, onde o saloio, depois de ter o diploma ( de bolonha,) pensa que lhe basta dizer duas “coisitas” para ser venerado pelo conhecimento que bitaita.

    Sabe ele que os atuais procuradores do DCIAP são o fruto do ensinamento de faculdades como aquela em que ele alegadamente lecciona? Sabe ele alguma coisa de ética? Como pode esperar que outros, formados naquela casa, se comportem se nunca tiveram um professor que inteligente e decentemente os formasse no saber académico e no saber – estar em tribunal e em público?

    De facto, o DCIAP pensa que é ESTRELA! Tem sido uma ESTRELA abusivamente iluminada pela sua incompetência e incapacidade de gerir a informação que lhe chega dos OPC, como a PJ e a AT. O DCIAP pensa que as medidas de coação se escolhem como roupa num qualquer catálogo público…O DCIAP tem de consciencializar-se que tal qual desatou a DETER, a PRENDER e a INDICIAR com base no que não geriu devidamente, também o VISADO desatará a processá-lo por incompetência…. (e esperemos que nada mais se lhe acresça).
    Ainda assim, um professor de Direito NÃO pode nem deve colocar a situação de forma ligeira, como se estivesse a comer “chouriça, morcela e farinheira” com vinho da pipa ao lado. Tem de ser pedagógico, tem de ser académicamente elegante, e sobretudo DEVE saber que pode mandar ao “local” o seu visado, de forma sábiamente ostensiva. Não é o que resulta do artigo. Um monte de trampa verbalizada, de uma ironia que nada traz ao tema e que nem sequer suscita o menor sorriso…mas sim ” uma abano de cabeça”.

    Um professor de direito, conhecedor das experiências dos seus alegados alunos, só tem de publicar o que ERRADO está, sobretudo quando se trata de matérias que tratam de liberdade humana.

    Igualmente, o dito professor, sendo de Direito, que é a base da Justiça, por sua vez, da paz na sociedade, tem de analisar criticamente todos os aspetos que, dentro do que conhece, o caso Marquês lhe sugere, na perspetiva da forma e substância.

    Este individuo não o fez, brincou com o tema, ao jeito de alguns brincalhões que ensinaram e ensinam na faculdade em causa e que tão só conseguem fazer registar o sorriso parvo na boca e são responsáveis pela trampa universitária que tem sido produzida, sem maneiras, sem discurso, sem sequer saber como pisar num tribunal.

    Portanto, mais uma alarvidade de um tanso que pensa que é autor da melhor análise crítica…

  10. Em tempo, e para te educar suplementarmente mais uma vez à borla: grafa-se academia, Academia pode referir-se vulgarmente à Academia de Coimbra ou propositadamente à Academia das Ciências de Lisboa. O professor Rocha Andrade vem da Academia, mas vem porque lecciona na Academia de Coimbra.

    [Não precisas de.]

  11. E já agora…faz-me lembrar um tal…Vitorino…sim o baixote chupialista…e o nome chupialista cai-lhe muito bem. Vazio, armado em sabedor.cantarolando as vezes que ia bitaitar na AR…as mínimas…E depois vemos estas “mostras de monte” armados em defensores do bem comum…

  12. Patrulha Pata – Canal Panda Portugal
    http://canalpanda.pt/microsites/patrulha-pata/

    Ah, o público-alvo são os chavalitos e os tipos com desenvolvimento cognitivo retardado dos sub-6 ou 10 (nem sabia que aqueles bonecos existiam, coisas da idade portanto).

    _____

    (actualização do padrão)

    aeiou
    3 DE MARÇO DE 2017 ÀS 19:01
    Bem, Meirelles, eu sempre acompanho umas coisinhas melhores do que as graçolas do Daniel Oliveira no Eixo do Mal. No entanto, reparo que começa aqui a formar-se um padrão:

    Pedro Romão vê os bonecos da Patrulha Pata (e o Valupi entende-o, e vibra com isso!)
    Meirelles cita o Daniel Oliveira no Eixo do Mal,
    Valupi elogia o Pedro Mexia,
    Penélope ama o Eduardo Dâmaso (ou co-ama, pois o Valupi também ama),
    Strummer gosta das cenas duras do Youtube.
    A Jasmim gosta de puro stand-up mas do RAP tem dias, acho,
    Corvo Negro da voz insinuante do Vítor Espadinha,
    Olinda ama sempre o Valupi (é co-, mas chega!)
    etc. etc.

    vs.

    José Neves, esse ínclito varão simultaneamente nascido no século XII e nosso contemporâneo,
    por sua vez, acha esses bandalhos todos uma cambada de “engraçadistas”
    (e o Pacheco não é melhor!)

    _____

    [E tu, menino? Ah, eu gosto mesmo é do Glorioso.]

  13. Atão o homem dá um exemplo da hierarquia marada e tu fixas-te nas “gaijas” e quem tem de ir ao psi é ele? Não, menino, és tu. Tu tens uma panca q alto lá ou um grave problema de literacia. E queres discutir o quê? Idiotices? E olha lá, a Academia dos Amadores de Música também consta aí do Index?

  14. Pedro não que também é monárquico mas constitucional, Miguel Romão que antes era um nome “absolutamente” (gostaste desta performance, Valupi?) banido mas que as mamãs e os papás bétinhos passaram a adorar como o Adolfo Maria, o Afonso e o Martim, etc.

  15. Joe Strummer, larga as pedras e deixa o tipo que ele é hetero (está visto que o percebeste, agora trombona sem parar que eu vou bulir).

    [Para este peditório já dei.]

  16. Ah, lembro-me que quando escrevi «Strummer gosta das cenas duras do Youtube» hesitei em usar aspas mas não me referia exactamente à Marguerite. Cool, bastante inspirado.

    Para este peditório também já dei, como disse o outro.

  17. Strummer, vulgo, ignaparvatz com a cara suja, para ti

    .I.

    volta para a parede, que é lá que estás bem…meio apagado e tal com o detergente público dos chupialistas,..

    again

    .I.

  18. Tu e o teu partner tem que criar una associação de lesados do Ignatz. O trauma é tanto que é capaz de dar reforma antecipada.

    Rato, atura-os tu fonics!

  19. 23 DE MARÇO DE 2017 ÀS 12:21
    23 DE MARÇO DE 2017 ÀS 13:47

    Valupi, se vires por aí o Joaquim Ca-Burro dá-lhe estas coordenadas (não vá ele panicar!).

    [Tchauzinho.]

  20. Joe Strummer
    23 DE MARÇO DE 2017 ÀS 14:33
    Tu e o teu partner tem que criar una associação de lesados do Ignatz. O trauma é tanto que é capaz de dar reforma antecipada.

    Rato, atura-os tu fonics!”

    De que falas??? para ti .I.

  21. gostei muito de ler, principalmente pela clareza e também pela isenção. é o que é e mais nada – e é triste a realidade.

  22. […]

    O ponto mais sério nisto tudo é o risco que o serviço público traz de, em vez de reforçar a serenidade de quem o exerce, aumentar o seu ressentimento e, com ele, a dependência. Quem decide na vida pública – o político –, como quem decide das causas privadas – o juiz –, precisa de serenidade para a decisão, mas, em vez de a encontrar, corre também o risco, humano, de ser capturado pelo ressentimento e, nele, pela dependência.

    Eu que giro os destinos de milhões e orçamentos de biliões e nem um pullover de caxemira, nem um fatinho a sério tenho para sair ao fim-de-semana!, exaspera-se o diabinho ao ouvido dos Fillons – e dos Silva – deste mundo.

    O resto, o resto é ganância e talvez, como dizia um político, manifestamente inseguro e pouco presenteado, a falta de medo do Inferno que grassa inexorável nos nossos dias. Afinal… J’ai traversé le desert sans avoir soif, j’adore les voyages, je patine et je nage… – e termina-se com a batida dançável e a improvável sabedoria de Sylvie Vartan a aquecer o ar de Março e a fechar o sorriso.

    _____

    Olha aqui, Valupi, sabias que o moço da Patrulha Pata atacou de novo?
    O estilo diletante e o olhar atento ao bello sexo está lá todinho, ai as loiras!, mas agora deixou-se das cenas do Canal Panda e passou-se para o Youtube e para a belle époque da chanson. No entanto, e apesar da martelagem, não entendo quem é ali o Silva pois tanto poderia ser o ex-PM algarvio ou, que sabe?, o não menos falado e também silencioso engenheiro Carlos Santos Silva. Ou é gaffe e, outra hipótese provável, poderá ser o François Hollande que teve um semelhante percurso profissional enquanto um jovem-adulto. É ir ao Youtube também.

    Aqui, serviço público: https://www.publico.pt/2017/03/29/mundo/noticia/factos-e-fatos-de-francois-fillon-ou-porque-nao-e-crime-gostar-da-politica-desde-que-a-merecamos-1767049

    Nota, cultural. Poderia contar aqui uma brilhante charge queirosiana sobre o director de um jornal na vila alentejana de Aljustrel aquando da guerra franco-prussiana de Bismarck, mas não (o brilhante Vasco Pulido Valente utilizou a imagem, há longo tempo). Em todo o caso, é esta a moral da história, aposto que será desta que o François Fillon perderá todas as hipóteses de passar à segunda volta das eleições presidenciais francesas!

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