Cavaco deixou assustados os seus mais fiéis apoiantes.
Passos deixou assustada a sua oposição interna.
Portas entregou o ouro ao bandido.
Louçã partiu um dos pés de barro.
O PCP continuará a tentar ser Presidente da República.
Nobre não resistiria mentalmente a mais uma semana de campanha.
Coelho começou o ataque ao poder no arquipélago pela conquista dos selvagens.
Sócrates foi o único vencedor.
You bet!
Só não concordo na parte do Nobre. Ele não resistiria mentalmente a menos uma semana de campanha.
Boa, Shark! Foi isso mesmo, já estava a passar à fase de transe da fadiga…
Sócrates foi vencedor porque soube ser nobre. O único.
Primo: todos os segredos que apontas são (para variar, né) maravilhosamente bem esgalhados. Mas há dois em particular que são, como dizer, do caralho:
– a do Nobre. Concordo com o Tuby: nem sequer mais uma semana. Aliás, o Nobre mudou fisicamente de uma forma drástica: está um trapo. E o olhar dele, então, apagou-se por completo.
– a do PCP. Para além de ser verdade, é genuinamente assustador.
Falta aí o Defensor, isso é remorso ou bomba de neutrões para limitar as baixas?
Claro que há sempre alguém que ganha, mas o país perde. No tempo que corre, cheio de dificuldades, o país bem precisava de um Presidente forte, capaz, mobilizador, que visse além do Bugio. Prescindir dessa força catalisadora em troca de um hipotético sossego, é (foi) uma opção muito pobrezinha. Estes pontos de não retorno são construídos, ou não?
Dá que pensar… no caso do Nobre, se umas semanas de política o deixaram neste estado, o que faria cinco anos? Apesar de tudo, o Cavaco, quando se irrita, o que acontece cada vez mais, também fica com um certo ar tresloucado. Mas esse ponto é comum a tantos outros homens santos.
Um amigo meu diz que o mau resultado de Defensor Moura tem a ver com o seu ódio à Festa Brava. Por isso ficou em último. É capaz de ter algo de verdadeiro. Talvez por isso não foi a Santarém. Ou foi e eu não dei por ele?
..e Cavaco foi vencedor por falta comparência.