Vieste pela mão do Fernando Venâncio. De 2007 a 2008, encheste de Açores, de mar e de saudade este blogue. Foi um prazer e uma honra ter-te por cá.
Aceita a nossa tristeza pelos dias que não mais te verão nascer. Aceita a nossa alegria pelas palavras que deixaste semeadas.
e tinha olhos doces. e só restam palavras a brotarem palavras sem, no entanto, poderem nascer outras. é estranho, é a vida, é a morte.
Trocávamos mails. Discutíamos o mundo. Mas não nos conhecíamos, para além desses estímulos à distância. Tive sempre o propósito – firme, claro – de um dia arranjar um encontro, e suponho que ele o tinha também. Como eternos que somos, pudemos ir confiando. Está visto que não se pode confiar. E, quanto a eternidades, vão ficando basto restritas. Que estejas bem, Daniel. Obrigado, Valupi.
é isso, Venâncio: não podemos confiar porque os encontros podem morrer antes de viver.
Morreu um Homem bom.
Um dia triste para os Açores.
Comecei a vir à aspirinab após a sua saída, após esta triste notícia fui ler alguns dos seus posts e gostei.
Um Homem bom e de excepção. Um incansável humanista de um saber enciclopédico quase sem limites. Para quem as palavras amizade , solidariedade e familia eram por si cultivadas como um designio da vida.
Até um dia destes Daniel. Vai por aí preparando a mesa para um serão de arromba, meu Amigo.
Tristeza, sim. Não fazia ideia que a iria sentir tanto assim. Grande abraço, Daniel.