14 thoughts on “Perguntas que não são feitas”

  1. Ao ler o Ricardo Sardo lembrei-me do meu pai. Na altura em que entrava um milhão de contos por dia vindos da CEE ele dizia que isso era a facturação diária da EDP portanto, e basicamente, a malta estava a receber uns trocos para pagar a luz porque o resto ficava por nossa conta e era bom que não nos esquecêssemos das continhas da água, da paparoca e do mais que queríamos e precisávamos.. Pois esquecemos mesmo.

  2. Diz-se, habitual e ironicamente que: “esquece muito a quem não sabe…”, mas para os “figurões” de que fala o Ricardo Sardo (que não conheço, mas que põe e bem, o dedo na ferida e que deveria ser lido pelo tais), “…eles sabem, que não sabemos, que eles sabem…” e “sabem mais do que lhes ensinámos…”, mas a CONVENIÊNCIA é a mãe de todos os seus (deles) interesses. É muito bem vista a ideia de que os alunos desses “ilustres” professores (são quase todos gente que estuda muito e sabe de tudo – só não sabem como fazer omoletas sem ovos…). Eles vão ser os futuros “palradores”, porque experiência de vida nas Empresas, no dia-a-dia da labuta diária para poder arranjar meios de subsistência, não a vão ter se nada for mudado e esses “iluminados” nunca fizeram nada por isso. É sempre mais fácil “acertar no Euromilhões”, depois de saberem os números…”.
    Enquanto a Economia mundial e europeia não gerar fartura, vai-se dizer que: “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão…”, mas para contrariar isto é preciso, de facto, fazer mais pela produção.

  3. Não tenho esse desejo, e já agora, sou suficientemente humilde para reconhecer as minhas limitações para cargos governativos.

  4. Não gosto de ser enganado. Sei que uma boa parte dos governantes são ilusionistas, mas os actuais exageram. Quando me/nos disseram que em 2009 estavamos bem e que os fp podiam ser aumentados em 2,9%, mentiram-nos descaradamente, ou simplesmente foram incompetentes.

  5. … ou quando baixaram o IVA.
    Não seria mais racional e ético irem preparando o povo logo em 2008 quando a crise rebentou? Não, claro que não, vinham ai eleições.

  6. E não admites que em 2008 e 2009 as condições eram diferentes das de 2010? Não sabes o que aconteceu com o financiamento externo, que não levantava problemas até à crise na Grécia? Não entendes que a causa está na União Europeia e sua política monetária?

  7. O problema do financiamento externo é uma questão levantada por alguns à anos, é óbvio que a cada dia que passa o problema aumenta, com a divida a aumentar. Era mais que previsivel, foram avisados, até por aquela velhinha que vocês fazem troça.

  8. Nada disso, o “rating” da República não era alterado há 12 anos, foi-o em 2010 por causa do que aconteceu na Grécia, por contágio. E essa crise financeira resulta da outra imediatamente anterior, a económica. Os diferentes países europeus, e não só, gastaram mais dinheiro em ajudas sociais e estímulos económicos, ao mesmo tempo que tiveram menos receitas por causa da recessão global. O resultado inevitável era o aumento do défice, mas tudo poderia ser diferente se a Alemanha tivesse outra política, ou se a recuperação económica fosse rápida e constante. Nenhuma destas condições existiu e o resultado é este: Portugal comprometeu-se a respeitar o acordo com os seus parceiros europeus para a redução drástica do défice, doa a quem doer.

    A velhinha? Estás a falar da senhora que considerou a maior crise económica mundial em 70 anos como um abalozinho? Tem juízo.

  9. Val, continuas com historias da carochinha, tem juizo pá. E olha, vai aproveitando que a mama do “lider” está a acabar.

  10. Mania dos portugueses se desculparem com os outros …. baixa do rating por causa da Grécia, Portugal não cresce por causa da politica alemã, e alguns ainda dizem que se não tivessemos o Engº(???) à frente da governação, isto ainda estava pior, enfim, haja paciência.

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