Mr. President, Ukraine did not “start” this war. Russia launched an unprovoked and brutal invasion claiming hundreds of thousands of lives. The Road to Peace must be built on the Truth.????????????????
“Russia Invades Ukraine in Largest European Attack Since WWII” @FoxNews (February 24,… pic.twitter.com/HsWGdyCGOz
— Mike Pence (@Mike_Pence) February 19, 2025
Se Trump acha que a Ucrânia começou a guerra (e que, portanto, a Rússia é a vítima no conflito), e se acha que Zelensky é um ditador, enquanto Putin será um democrata, então devia ser consequente com as suas palavras e decretar o apoio militar à Rússia. Ou mesmo decidir a invasão da Ucrânia pelas forças americanas (por exemplo, pelo lado da Hungria, um natural aliado contra os nazis ucranianos). Dessa forma, nem teria de negociar o acordo para as terras raras com um cruel ditador que ameaça os países vizinhos, bastaria dividir os recursos com o democrata e pacifista Putin uma vez consumada a anexação do território.
Isto de ter um pato-bravo megalómano que se julga acima da lei e da soberania de países e povos terceiros a chefiar uma superpotência não se resolve fazendo-lhe as vontades. Nunca foi assim no passado, não será no futuro.
Um autêntico burro este Trump , votaram nele agora vão ver as barbaridades que diz.e faz .
“Nunca foi assim no passado, não será no futuro.”
Ainda não parei de rir desta última frase. Este Valupi tem de ser contratado para a equipa do RAP :-)
«Ainda não parei de rir desta última frase. Este Valupi tem de ser contratado para a equipa do RAP :-)»
Xuxas e ‘centristas moderados’ como o volupi são especialistas neste tipo de humor: para eles a América pode ter uns (ligeiros!) defeitozinhos, mas é mesmo o farol da democracia e da liberdade(TM) no mundo. As largas dezenas de países invadidos, bombardeados e sabotados, ou os largos milhões de mortos e estropiados desde a II Guerra são meros detalhes – parte dos defeitozinhos a ignorar.
O mesmo vale para as dezenas de ditadores carniceiros que a canalha americana criou, apoiou ou com quem manteve alegres e produtivas relações de extracção e matança: sem partir uns ovos não se fazem omoletes, e para o conforto mental e material dos volupis umas ditaduras e massacres distantes são um pequeno preço a pagar. (Nisto são parecidos aos comunas que ainda ilibam Estaline.)
Daí o choque quando a canalha americana, graças ao alarve e desbocado Trampa, diz o que quer e ao que vem. Não é suposto ser assim. Isto era feitos em salas fechadas, o resultado era basicamente o mesmo, mas o spin era outro. Que falta faz um Obama para apascentar a consciência dos volupis.
o V , mais ainda cá estás? pensei que ias a caminho da ucania com a espingarda ás costas .
entretanto no parlamento ucraniano :
https://x.com/Panchenko_X/status/1889956050142634465
post da menina Diana Panchenko ????????
@Panchenko_X
Journalist of the Year in Ukraine. TV host Email: i@panchenko.press
«post da menina Diana Panchenko»
Viu a foto dela? Parece a assistente AI do IKEA de Kiev.
O canal YT dela está cheio de thumbnails photoshopados como a carneirada gosta, sempre com a carinha laroca em destaque para atrair cliques e certamente umas boas massas em publicidade. Mais uma activista / ‘criadora de conteúdos’ / mamadora das redes merdais.
Não que precisasse da teta da publicidade: tresanda a shill da canalha americana – ou do Putin, o que há já bastante tempo vai dar +- ao mesmo. Há-de ser bem paga. E não que o Zelensky seja muito melhor, mas entre a mama corrupta dele e a da menina Panchenko, mais os seus donos amaricanos e gangsters russos, se calhar a dele ainda saqueia um pouco menos a Ucrânia.
bostas, intragáveis , iô-iôs e outros adereços outrora merchandising da falida internacional comunista.
https://english.elpais.com/usa/elections/2024-09-10/trumpist-communists-the-anti-imperialist-maga-movement.html
O problema é que a alimaria não faz a mais pequena ideia do que significa a palavra antes dos pontos de interrogação. Um problema que, com a lamentavel eleição da besta em causa, passou a ser de todos nos e de urgente resolução.
Boas
“A culpa é do Zelensky, foi ele que iniciou a guerra”, afirma Trump
Não, não veio escrito ou afirmado por certos “especialistas em relações internacionais e estratégia militar” que ocupam diariamente o espaço televisivo e dos media, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.
Foi Trump quem o afirmou a seguir à cimeira de Riade onde Marco Rubio entregou tudo a Putin sem que este lhe tivesse pedido alguma coisa e onde acabou a impor condições e a definir linhas vermelhas.
Quem se interessa por estas coisas da História conhece as estratégias político-militares que levaram à anexação pela “Rússia dos sovietes” das que viriam a ser as futuras repúblicas socialistas soviéticas da URSS. Estratégias em tudo iguais às usadas agora por Putin na Arménia, na Bielorrússia, na Crimeia, no Donbass, e ora em curso na Geórgia.
Falhou na Ucrânia porque “o comediante”, como lhe chama Trump e os “companhons de Putin” e o heróico povo ucraniano resistem até hoje ao invasor russo.
E Putin conhece a história imperialista russa, por a ter estudado como ex-agente do KGB, e por a ter ouvido contar na primeira pessoa ao seu avô paterno, Spiridon Putin, que foi cozinheiro pessoal dos líderes da Revolução Russa, Lenine e Estaline, o Estaline que ele anda há décadas a tentar imitar.
Hoje, quase 40 anos após o fim da União Soviética, Putin tenta entrar para a história como o líder responsável por restaurar o “status” de potência global perdido pela Rússia, tratando as conquistas dos seus antepassados como eventos relevantes para a sociedade russa dos dias actuais. São frequentes os discursos elogiosos ao desempenho soviético na 2ª Guerra Mundial, as inaugurações de memoriais aos heróis do conflito e às tentativas de integração, por processos diferentes, na esfera de influência russa, das ex-repúblicas soviéticas.
Em 2005, Putin deu uma das mais contundentes declarações nesse sentido, ao afirmar durante o seu discurso anual no Parlamento que “o colapso da União Soviética foi o maior desastre geopolítico do século XX”. Já numa entrevista concedida em 2017, criticou a “excessiva demonização” de Estaline promovida pelo Ocidente, e afirmou que a estratégia era usada “como um meio de atacar a União Soviética e a Rússia”.
Durante uma conferência com jornalistas em 2009, defendendo uma avaliação mais justa sobre o governo comunista de Estaline, Putin acrescentou que não era possível classificar Estaline apenas como bom ou mau, mas exaltou o seu legado económico. “É impossível fazer um julgamento geral. Mas evidentemente, de 1927 a 1953, o país que Estaline governou passou de uma sociedade agrária para uma sociedade industrial”, olvidando propositadamente que tal desenvolvimento foi conseguido à custa de um regime repressivo e totalitário, responsável pela prisão, execução ou internamento em campos de trabalho (os Gulag) de milhões de russos e de outras etnias, e cujos crimes só foram denunciados após a morte de Estaline.
Apesar das menções laudatórias a Estaline, Putin não se assume sequer como um político comunista não fazendo sequer parte do Partido Comunista da Federação Russa. Ele é membro de um partido essencialmente nacionalista e conservador, o “Rússia Unida”, pelo que ao amenizar a imagem de Estaline tenta reconstruir o orgulho russo.
Após o colapso da União Soviética, a Rússia passou por períodos difíceis, com grande instabilidade política e uma profunda crise económica. Tudo isso colaborou para a perda da confiança popular no governo e nas instituições, criando um vazio em largas franjas da sociedade, sobretudo nas gerações mais velhas.
Putin ao relembrar com frequência as conquistas soviéticas durante a 2ª Guerra, e ao alargar o espaço de influência russo, mesmo com a invasão e anexação de territórios de países soberanos, procura justamente preencher esse vazio com um sentimento nacionalista e patriótico que leve a população a ter orgulho em ser russa.
Ao que parece, estamos na iminência da celebração de um novo Pacto Molotov-Ribbentrop – o pacto de não agressão germano-soviético assinado em Agosto de 1939 que deu caminho à invasão e ocupação conjunta da Polónia pela Alemanha Nazi e pela União Soviética e da criação de esferas de influência na Europa Oriental, que se manteve em vigor durante dois anos, até o dia do ataque da Alemanha às posições soviéticas na Polónia Oriental durante a Operação Barbarossa em 1941 («Vladimir Putin says there was nothing wrong with Soviet Union’s pact with Adolf Hitler’s Nazi Germany» – Daily Telegraph, 20.Maio.2015) – agora entre Putin e o seu novo aliado Trump, com os sorrisos de ambos em fotografia para a posteridade, pela partilha territorial e dos recursos minerais da Ucrânia e de novas esferas de influência na Europa.
Falta saber quantos anos Putin, a exemplo de Hitler, demorará a renegar o pacto, a invadir e a anexar o resto da Ucrânia, os países bálticos e outras partes da Europa Ocidental, como se a paz e a democracia em que vivemos desde o término da 2.ª Guerra Mundial não tivessem sido alcançadas pela dissuasão, devido à defesa da NATO nas fronteiras a leste.
Mas agora com a “paz espúria” dos ditadores Trump e Putin é que alguns dos ditos especialistas (“benza-os Deus”) entendem que a Europa renascerá em todo o seu esplendor de paz e democracia!
—Falhou na Ucrânia porque “o comediante”, como lhe chama Trump e os “companhons de Putin” e o heróico povo ucraniano resistem até hoje ao invasor russo.—
Os russos são tão velhacos, mas tão velhacos, que até deixaram acabar com o PACTO DE VARSOVIA, -criado depois da OTAN, – e deram a independencia a todos os paises da esfera sovietica, só para ter agora o prazer de os invadir de novo, e aproveitando a embalagem virem até aos açores comer um cozido das furnas.
DASSS não se admite tamanha malvadez.
Yo,
Como hei-de explicar? Não sei.
O que sei, é que somos eles.
Não acredito que fizéssemos de modo diferente. Está no limite do que o ser-humano é (enquanto sistema-de-Vida) o seu comportamento.
As palavras não servem para dizer o profundo que nos vai na alma. As palavras destroem sempre o que queríamos dizer através delas. Falar ou escrever é, a priori, metermo-nos numa fôrma algorítmica (num encadeado, onde o antes precede ao agora, e o agora o depois; cada letra necessita de estar numa determinada ordenação para que as palavras e as frases seja percebidas; etc.).
Gaza é um genocídio, feito pelo Netanyahu e Biden/Trump. A Ucrânia, o Congo, o Mali, a RCA, os curdos, os vários povos nómadas que actualmente existem e são escorraçados por todos; inúmeras etnias africanas; os actos ocidentais por todo o mundo desde o séc. XV; quiçá, a construção de Portugal a partir de 1138; de certeza os povos que habitavam a América do Norte antes do Canadá e os EUA serem países. E por aí a fora, numa infindável mortandade genocida e criminosa.
Logo, seja o Trump, seja o Macron, seja o Xi, seja a esquerda, seja a direita, seja esta ou aquela moral proclamada, seja esta ou aquela moral pela qual se justifica a razão dos actos, etc. Seja quem for, é sempre a mesma repetição de «Aquilo que o Ser-humano É».
Como poderemos melhorar, ou alterar, esta condenação ao que somos? Não sei responder.
Se adquiríssemos a propriedade física da Eternidade, em quê e em que fazer gastávamos esse tempo infinito todo? Seríamos os mesmos de hoje, entretidos em nos matarmos uns aos outros? Continuaríamos com esta mentalidade e estes limites comportamentais genocidas e criminosos? Então, para que valeria a pena sermos eternos, se nada mudaria?
O meu sentimento em relação ao que está actualmente a acontecer no mundo é de que nos fechámos em casulos de identidade e pertença (esquerda/direita, democracia/autocracia, putin/trump, centro/extrema, nós/eles, certo/errado, bem/mal, etc.) que estão desajustados e são prejudiciais à nossa evolução.
Pois, nas fações que consideramos antagónicas, naqueles que odiamos, no outro lado que criticamos há coisas boas, e vice-versa, há coisas (opiniões, soluções, ideias, etc.) que se podiam aproveitar para a criação de futuro melhor. Mas, como teimamos em sair do nosso casulo, de abrir a nossa fronteira, essa possibilidade de evolução torna-se impossível.
Sei lá.
Obviamente, que quem começou a guerra foi Zelensky (e a ‘União Europeia’)
O que está escrito no ‘Acordo de Minsk’ (no acordo estabelecido, escrito, e jurado por todos), que Putin aceitava?
Logo, quem não cumpriu o ‘Acordo de Minsk’, e optou por confrontar a Rússia com armas e sanções, foi quem começou a guerra.
Se tivessem aceite o ‘Acordo de Minsk’ não tinha havido a invasão e a guerra e a destruição actual.
MAS, o mais ignóbil e vergonhoso de tudo isto não é essa evidência de que quem começou a guerra foi quem não quis cumprir o ‘Acordo de Minsk’.
A maior pulhice é ouvirmos, agora, que a ‘União Europeia’ tem mais de 500.000 milhões guardados no cofre para estoirar na guerra. Ouvirmos que os próximos anos é para gastar milhões de milhões em guerra. Em vez gastarem esses 500.000 milhões (e quantos milhões mais) a construir casas para os jovens europeus, a melhorar a educação e saúde dos europeus, a ajudarem os países europeus menos desenvolvidos.
Triste demais.
Nem um europeu para a tropa e para a guerra… Este devia ser o lema da revolta do povo europeu.
Obrigar o Poder (os que detêm o Poder) a darem esse dinheiro para ajudar a vida humana europeia. Esta é que a coragem e a luta que se exige.
Os que forem pela solução da guerra (sejam os de um lado ou do outro) deviam ser presos.
«Pois, nas fações que consideramos antagónicas, naqueles que odiamos, no outro lado que criticamos há coisas boas, e vice-versa, há coisas (opiniões, soluções, ideias, etc.) que se podiam aproveitar para a criação de futuro melhor. Mas, como teimamos em sair do nosso casulo, de abrir a nossa fronteira, essa possibilidade de evolução torna-se impossível.
Sei lá.»
Não sabes, contudo acabas sempre por estar contra a Democracia e a favor do autocrata tirano Putin. E ainda não respondeste a esta questão que te coloquei há dias. Assim;
“Mas uma questão me deixa confuso; sendo a Democracia a organização mais propensa à liberdade de pensamento e investigação, ao questionamento do que há e há-vir, à dialética científica entre humanos cientistas ou não e à descoberta do novo e desconhecido, o Impronunciável, é um defensor obstinado de poderes absolutos, autocratas, ditadores e tiranos e, agora, da nova coqueluche trumpista que visa dividir o mundo à força impondo um novo tratado de Tordesilhas?
Se não é porque ideologicamente o impronuncialismo empurra o teu sistema para os tiranos, tal como são e sempre foram os regimes teológicos e religiosos, então será porquê?
O regime ‘há-de vir’ espiritual será de que tipo?”
No presente post do Valupi, mais uma vez, depois de escreveres o que replico acima, logo, de seguida lanças nova catilinária investida contra a Democracia e UE Europa culpando-os e considerando-os, repetindo Trump e Putin, culpados da invasão da Ucrânia pelos tanques de Putin, mesmo, depois de todos os lideres dirigentes europeus irem a Moscovo pedir humildemente um não à invasão.
Sabes que mais impronunciáveol, começo a pensar que és mais uma fonte putinista a defender tiranos e especialmente a vender o putinismo por meio de uma lenga lenga trancendental esotérico-alquimista com recorrências a alguns argumentos de autoridade filosóficos e científicos para melhor enganares ingénuos e ignorantes.
” Sabes que mais impronunciáveol, começo a pensar que és mais uma fonte putinista a defender tiranos e especialmente a vender o putinismo…”
anda aqui há anos a vender propaganda russa, antes enchia os caixotes decomentários com fardos de palha da russia today, com boicote oficial às fontes passou a ser distribuidor da breitbart e agora diz que é coordenador duma cena mística ligada a um museu de punhetas, fazendo-se passar por um tal pedro manuel-cardoso.
https://blogs.sapo.pt/profile?blog=impronuncialismo
José Neves,
Quanto à UCRÂNIA:
Quem começou a guerra foi quem assinou o ‘Acordo de Minsk’, e não o cumpriu deliberadamente (como afirmaram publicamente Hollande e Merkel há dois anos).
Depois, há os factos. E os factos mostram que durante oito anos consecutivos antes de 2022 (data da entrada da Rússia na Ucrânia pela via militar) começou um acto de perseguição, tortura e bombardeamento de pessoas indefesas no Donbass pelo regime de Zelensky e seu antecessor. Apenas por falarem russo, e não se quererem submeter ao regime ucraniano.
Num caso semelhante, na Sérvia, o que a UE e os EUA fizeram em relação dos kosovares que também sendo um território da Sérvia não se quiseram submeter ao regime sérvio? Porquê dois pesos e duas medidas, em termos de razão, de moral e de ética?
Esse massacre ignóbil e criminoso do regime de Zelensky no Donbass está referido e documentado na ONU, e foi motivo de censura internacional.
Por exemplo:
1 – “O Batalhão Azov das ForçasArmadas da Ucrânia nasceu na claque “Sect 82″do clube de futebol ‘FC.Metalist’ de Kharkiv. Organizou uma guerra em Donbass, tendo cometido crimes, violações e tortura” (Relatórios da ONU 2015, 2016 e 2017).
2 – Em 5 de setembro de 2017, o jornal ‘The Guardian (insuspeito de ser putinista) publicou uma reportagem (que está disponível para quem a quiser ler), na qual a equipa do jornal acompanhou Anton, de 16 anos, mostrando como o exército ucraniano incutia os valores e ideias hitlerianas nos jovens.
3 – Em 2019, a insuspeita revista ‘TIME’ publicou o artigo de Simon Shuster intitulado, “Dentro de uma Milícia Suprematista na Ucrânia”. Em que relata as ideias de suprematismo branco e hitlerismo que eram incutidas pelo regime de Zelensky nas crianças e jovens.
Etc.
ORA, é este regime fascista e nazi que vocês agora idolatram, como sendo o farol da Democracia e dos valores europeus.
Perante isto, dizer que foi Putin (ou a Rússia) que começou a guerra é simplesmente uma mentira e uma fraude. Se o ‘Acordo de Minsk’ (tornar autónoma a região do Donbass, tal como no caso do Kosovo) a guerra não tinha começado.
Quanto à DEMOCRACIA:
Quanto ao regime que se designa por ‘Democracia’ já dei a minha opinião.
Atualmente o regime dito democrático é um regime fascista. Porque conseguiu eliminar o efeito do voto e a vontade dos eleitores nas decisões que toma.
Através da ‘separação de poderes’ prescrita nas Constituições dos regimes que de apelidam de ‘democráticos’, e através do controlo dos Media, os eleitores deixaram de participar nas decisões militares, judiciais e económicas.
De facto, o regime chamado ‘Democracia’ construiu um estado-de-direito em que os que não são escrutinados pelo voto (está escrito na Lei Democrata) são os que mandam na Justiça; os que mandam nas Armas; e os que mandam na Economia (os donos das sociedades anónimas transnacionais sediadas em off-shores e nos calabouços dos cofres das casas da moeda de cada país).
O actual regime da Democracia, por causa desta evolução, tornou-se actualmente num regime fascista, corrupto e genocida. Que ataca, invade e tenta colonizar os outros Povos do mundo em busca da supremacia.
Ou não?
” Em vez gastarem esses 500.000 milhões (e quantos milhões mais) a construir casas para os jovens europeus, a melhorar a educação e saúde dos europeus, a ajudarem os países europeus menos desenvolvidos. ”
sim, o pudim trata da demolição, o pato bravo trata-te da saúde e o camarada xixi vai-te iluminando enquanto os dois primeiros não te eluminarem.
santa da ladeira
Ou seja, aquilo que venho dizendo desde 2022, disse-o agora Trump. E já o tinha dito Farage.
O problema é terem durante este tempo todo defendido um erro. E agora estão aflitos e desesperados para se livrarem dessa culpa.
A força com que atacam a minha opinião é proporcional ao sentimento de culpa que sentem.
Os que durante estes quase 3 anos defenderam o recurso às armas e às sanções contra a Rússia como solução, são cúmplices e culpados pela destruição que vemos do povo ucraniano e do seu país.
E é disso que agora, em histeria e desespero, se querem livrar.
Querem lavar as mãos como Pilatos.
mas digam lá
Para ficar aqui gravado para sempre.
Qual é a solução que defendem para este problema da Ucrânia?
Estão a favor da UE gastar nos próximos anos mais de 500.000 milhões para armas e bombas?
Estão dispostos a lutar por um Referendo Vinculativo em cada país da UE cuja pergunta seria: Continuar a guerra e as sanções?
Estão a favor dos jovens irem para a tropa e para a guerra como no tempo do Salazar?
Ou têm medo de dar a opinião?
“O Batalhão Azov das ForçasArmadas da Ucrânia nasceu na claque “Sect 82″do clube de futebol ‘FC.Metalist’ de Kharkiv. Organizou uma guerra em Donbass, tendo cometido crimes, violações e tortura” (Relatórios da ONU 2015, 2016 e 2017).”
poderias ter contado tudo. a claque era de composta por hooligans russos que o pudim mandou para o donbass fazer merda e aos quais pagava ordenado, entretanto esqueceu-se de pagar e substituiu-os por profissionais. os ditos azoves ficaram quilhados e o exército ucraniano aproveitou-os para combater os novos guerrilheiros patrocinados por moscovo, o que eles fizeram com muito empenho e gosto. daí a fúria inicial do pudim com os ditos nazis e drogados da operação espacial do ganhado do kremelim. pode estar mal contado mas não se desvia muito do que se passou.
Os Dez Mandamentos
1 – Amarás a Deus sobre todas as coisas, e terás outros deuses.
2 – Não adorarás ídolos nem imagens.
3 – Não pronunciarás o nome de Deus em vão.
4 – Descansarás no sétimo dia, e dedicá-lo-ás a Deus.
5 – Honrarás pai e mãe.
6 – Não matarás.
7 – Não cometerás adultério.
8 – Não furtarás.
9 – Não levantarás falso testemunho contra o próximo.
10 – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem coisa alguma que lhe pertença.
” Qual é a solução que defendem para este problema da Ucrânia? ”
simples, a rússia desinvade aquilo que invadiu e as outras perguntas deixam de fazer sentido.
as sanções económicas seriam levantadas progressivamente conforme forem pagas as indemnizações do que destruiu e matou. os pagamentos podem ser feitos em pitról ou gaz,
E se essas perguntas fossem colocadas ao povo russo, uma vez que foi a Rússia que invadiu a Ucrânia? Pela segunda vez em 10 anos. A primeira foi em 2014.
Слава Україні! Героям слава!
como assim?
Foi a Ucrânia e os EUA que invadiram aquele território, que era da Rússia, como todos os documentos e realidade histórica comprova.
Uns dizem que é seu. Os outros dizem que é seu. Uns dizem que o invasor foi o outro. Os outros dizem que o invasor é ao contrário. Ambos dizem que o outro tem de devolver o que consideram seu.
Como resolver este problema?
Pelas armas? Por um Acordo?
Digam lá.
trumpilhas prepar martelada no porquinho para financiar o maraolargo do mediterraneo.
https://nypost.com/video/trump-says-doge-is-going-to-fort-knox-to-make-sure-the-gold-is-there/
e se aquele tiro lhe tivesse acertado
A realidade actual mudaria?
E se um próximo tiro acertar num qualquer dos que agora representam o Poder, a realidade do mundo mudaria?
Então…
Continuarei a ter um enorme apreço por Valupi, pelas excelentes qualidades de blogger, dos melhores, sem dúvida! Sobre este assunto de conflitos geopolíticos, geoestratégicos, a sua racionalidade está desfasada da realidade, em minha opinião. Julgar que os conflitos deveriam ocorrer com um duelo de pistolas entre cavalheiros, é uma utopia. Mais, julgar que a Rússia não recorreria ao seu arsenal nuclear se a NATO interferisse de modo decisivo no teatro de operações é uma infantilidade; como as infantilidades do Milhazes e do Rogeiro; ou do cabo Isidro Pereira.
quem invadiu quem?
A Espanha também diz que Portugal invadiu a Espanha em 1640. Pois era território da Espanha desde 1580 (ou seja o dobro do tempo que a actual Ucrânia traçou as fronteiras a seu bel-prazer).
Se não conta o tempo histórico anterior. Se o que vale é 30 ou 60 anos em relação a 1000 anos, então, qual é o critério que vale?
Não era território de Espanha. Nunca chegou a ser considerado como tal pelos Filipes, embora…. Tratava-se de uma monarquia compósita.
(Imp., envie um email ao seu herói, ganda monstro dos nossos tempos, para submeter uma moção à Assembleia das Nações Unidas para decidir se ele deve continuar a invadir a Ucrânia)
Rolando, qual achas que seria o resultado de a Rússia usar o arsenal nuclear contra a NATO?
«Atualmente o regime dito democrático é um regime fascista. Porque conseguiu eliminar o efeito do voto e a vontade dos eleitores nas decisões que toma.»
Pois será segundo o teu ponto de vista ou, sobretudo, o teu obscuro objetivo. Não no meu pois que, embora veja e sinta que há manipulações que diminuem a democraticidade, ainda assim, jamais será conseguido ‘eliminar’ o efeito da liberdade de expressão e, consequentemente do voto em liberdade. No putinismo só vai a votos os apoiantes do regime e, logo, é uma falsa eleição assim como em todos os regimes autocráticos de que gostas. Porque tens tu uma teoria para o ‘fascismo’ das Democracias e UE mas jamais aqui deste opinião acerco do regime putinista, ou lhe colaste qualquer adjetivação de ditadura como salazarista, stalinista, mussolinista, autocracia, tirania. Não vou repetir o que Churchil disse da Democracia mas é evidente que, apesar dessas ‘perdas’ democráticas que apontas tais perdas fazem, ainda assim, que a Democracia, comparada com o putinismo, aiatolismo, Xi Pinguismo, sauditismo, Unismo e outos regimes tirânicos, seja um regime incomparavelmente mais democrático, com partidos de todos os quadrantes de opinião, aberto, tolerante, livre e melhor que esses tais regimes que apoias aberta e estranhamente, tanto mais, que te consideras um cientista à procura da descoberta da eternidade humana, um novo Gilgamés.
Talvez fosse uma boa experiência tentares desenvolver as tuas teorias na Federação Russa, certamente terias apoios consideráveis para além de viveres num regime de que gostas já que o defendes tão estranhamente e entranhadamente que, digo, cada vez mais me faz pensar e desconfiar de tua honestidade intelectual.
Nunca foi considerado pelos Filipes
ORA ESSA,
Até bandeiras espanholas desfraldaram em Lisboa, e por quase todos os municípios do país. Até o Parlamento sediaram ali junto ao Panteão.
No pindarelho que cravaram na Praça dos Restauradores em Lisboa (e noutros espalhados pelo país), até estão listados os portugueses que morreram a invadir a Espanha em 1640. E todos os anos vão lá os figurões políticos e a tropa acender foguetes e cantar loas a essa invasão portuguesa da Espanha.
Sejamos honestos. Para nós temos um peso, para de quem não gostados temos outra medida.
Aquela terra era russa desde o séc. IX, e foi-lhe roubada e invadida pela ambição suprematista do ‘Ocidente’ (dos germanos, francos e anglo-saxões) desde há séculos. Em vão, por terem sido sempre derrotados pelos russos.
FILME— A Semente do Figo Sagrado
“O mundo mudou”, diz a mãe para o pai, agente do tribunal revolucionário de Teerão nas investigações que legitimam as penas de morte aplicadas às mulheres nos “protesto do véu”, a propósito das “liberdades” das duas filhas do casal. “Mas não mudou Deus. Nem as suas leis”, responde.
O Mundo mudou, PARA QUE TUDO FIQUE NA MESMA.
https://youtu.be/o02tt3w9ClA?feature=shared
trump já está em campanha para o 3º. mandato e com apoio russo conforme planeado.
https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/01/24/trump-30-deputado-propoe-alteracao-na-constituicao-dos-eua-para-permitir-terceiro-mandato-do-republicano.ghtml
o dugas já previa a monarquia americana
https://x.com/AGDugin/status/1854180650514841701
A natureza do colosso Russo, onde a vida humana tem tido o valor equivalente à queda do regime de servidão apenas em 1861 (bolas, 1861!), seguida da loucura desumana que durou entre 1905 e 1989 e, de 1998 para cá, desde a subida ao poder através da chefia do sucedâneo da KGB, da mão do czar Putin. Putin é a repetição de encarnações diabólicas que aquelas paragens produzem ciclicamente e que o espirito soviético tão bem espelhou.
Quando ele acenou com o principal produto que a Gazprom tem para vender esquecemos rapidamente os “valores humanos” e foi mais importante ter os pés quentinhos e arrecadar comissões. E o mesmo erro vamos cometendo com os Xis, os Tolas, os Maduros…
Onde não há direito de voto (ou ele é inútil como nas Russias) há arbitrariedade e onde o direito de voto se tornou um valor menor para os votantes (e ele é cada vez menos útil, como no mundo ocidental) há mediocridade. É o caldo de cultura das desgraças.
@ Fernando
Tratou-se de uma união dinastica, dita por vezes “união de coroas”, portanto de uma reunião de dois Estados que continuaram a ser considerados soberanos e distintos (e com territorios proprios), pese embora o poder real fosse exercido por uma mesma pessoa. Ha outros exemplos historicos, o mais conhecido sendo a união da Inglaterra e da Escocia no século XVII antes da criação do Reino Unido.
Muito gostam vocês de alimentar os trolls putinistas que despejam para aqui resmas de asneiras, sem a mais pequena preocupação de coerência. Don’t feed the troll !
Boas
A CHINA MANTÉM A MESMA OPINIÃO DESDE O INÍCIO DO CONFLITO
Os europeus da ‘União Europeia’ parecem criançolas assanhadas postas num saco, e penduradas num canto esquecido dentro da dispensa do actual Poder.
Os EUA ainda julgam que são os donos-do-Império. Mas, de facto, mostram um desespero e uma aflição por encontrarem um lugarzito à mesa dos novos detentores do Poder.
No JORNAL ECONÓMICO (21fev2025), insuspeito de ser putinista, podemos ler o que a China diz:
— A China culpa o alargamento da NATO como causa do conflito na Ucrânia, à semelhança de Moscovo. Opinião à qual, agora, se juntou os EUA através de Trump.”
— “A humanidade é uma comunidade com um futuro partilhado, e uma comunidade de segurança indivisível. A segurança de um país não deve ser feita à custa da segurança de outros. E as preocupações legítimas de segurança DE TODOS os países devem ser levadas a sério” (Wang Yi, 21fev2025, G20)
— Afirmou Wang Yi (ministro dos negócios estrangeiros da China) numa critica directa ao alargamento da NATO. Hoje, 21fev2025, em Joanesburgo, na África do Sul (país pertencente aos BRICS) na reunião dos G20 (onde está presente a Rússia através de Lavrov).
OU SEJA,
Os palermas da ‘União Europeia’ (e mais alguns que se acolitaram no seu seio como pretendentes a ela) ficaram isolados perante a opinião da maioria dos Povos do mundo. Que ri, e menoriza cada vez mais essa ‘União Europeia’.
PUTIN DEU O PALCO A TRUMP PARA SE EXIBIR VAIDOSAMENTE. E ficou por trás do pano-de-cena a congeminar com a China o resto das cenas. Aos da ‘União Europeia’, deram-lhes apenas um lugar na plateia para assistirem ao Teatro do Jogo.
Foi por isso que em 1993, o Impronuncialismo fundou o ‘TEATRO DO JOGO’ (ver Registo Nacional de Pessoas Colectivas n.º 430166, de 26 julho 1993). Para representar esse patamar cognitivo humano (antropológico) que se eleva acima do que se vê e do que se faz (aquele súbito de alma pós-humano, que Luiz Vaz de Camões fraseou como sendo um algo “mais do que promete a força humana”). E que caracteriza a dita ‘espécie sapiens sapiens’.
A primeira representação do ‘Teatro do Jogo’ do Impronuncialismo ocorreu em 14 de março de 1994, na Escola Veiga Beirão em Lisboa (ali ao lado das ruínas do Carmo), intitulei-a exactamente “JOGOS DE VIOLÊNCIA”.
EM SUMA,
Quem tem razão é Gil Vicente, em 1532 … “Todo-o-Mundo mente, e Ninguém diz a verdade”.
Aqui no Aspirina B, VOLUPI teima em negar a evidência. De que «Nós somos eles. Os mesmos desde o início da Humanidade».
Valupi*
Pois não sei, mas inclino-me para um apocalipse! O que por vezes tendo afirmar, embora não consiga, é que isso se deve evitar!
é apenas um baralhar, e dar de novo
Agora, com a proposta dos republicados dos EUA para se acabar com a ONU percebe-se que o Poder compreendeu que para continuar a perpetuar-se tem de baralhar (tirar de lá os franceses e ingleses que ainda têm veto; e os que são contra Israel) e dar de novo (pôr lá a Índia, Brasil, Japão e outros).
Nada colapsará, será apenas mudar de actores e fatiotas.
@ Valupi,
Porque e que e a NATO nao interferiu ainda de forma decisiva e directa na Ucrania?
Não pretendia voltar ao assunto, mas porque o “IMPRONUNCIÁVEL” conseguiu afirmar mentirosamente (como Trump) que:
“Obviamente, que quem começou a guerra foi Zelensky (e a ‘União Europeia’´)
O que está escrito no ‘Acordo de Minsk’ (no acordo estabelecido, escrito, e jurado por todos), que Putin aceitava?
Logo, quem não cumpriu o ‘Acordo de Minsk’, e optou por confrontar a Rússia com armas e sanções, foi quem começou a guerra.
Se tivessem aceite o ‘Acordo de Minsk’ não tinha havido a invasão e a guerra e a destruição actual”.
Nunca vi mentiras mais desvaladas do que estas, pelo que vou tentar, com o máximo do rigor histórico, demonstrar que os “Acordos de Minsk” não fracassaram por violação da Ucrânia e que esta tenha sido o pretexto para a Rússia justificar a invasão.
O Acordo Minsk I, proposto pelo Presidente da Ucrânia de então, Petro Poroshenko, além dos 12 pontos nele estabelecidos, previa um cessar-fogo entre o exército ucraniano e os separatistas russos, que não foi respeitado por ambas as partes, e que depois de pesadas baixas nas tropas da Ucrânia, levou à adopção do Acordo Minsk II de 2015 que entre os seus 13 pontos, previam a descentralização de Donetsk e Lugansk, o direito à “autodeterminação linguística” (restritivo à autodeterminação linguística e nunca à qualquer outro tipo de autodeterminação) à nomeação de procuradores e juízes, e eleições locais.
Já depois do acordo assinado, juntaram-se mais exigências por parte dos pró-russos, como o de Donetsk e Lugansk passarem a ter responsabilidade pela regulação jurídica da fronteira da Ucrânia com a Rússia – quando no Acordo Minsk II tinha ficado claramente estabelecido que a Ucrânia retomaria o controlo da fronteira, já sem a zona-tampão, antes de todos os passos do acordo serem concluídos – o direito de celebrar acordos com Estados estrangeiros, autonomia financeira, e da Ucrânia consagrar uma cláusula de neutralidade na sua Constituição, exigências que nunca foram acordadas em quaisquer dos Acordos Minsk I e II, e que poriam em causa as linhas vermelhas que o regime de Kiev nunca podia ultrapassar: o não comprometimento da integridade territorial, a não negociação directamente com separatistas, e a não permissão de qualquer interferência na sua política externa.
Ou seja, como elemento decisivo dos acordos, porque se tratava à luz do Direito Internacional do respeito pela integridade territorial da Ucrânia, esta tinha de retomar o controlo da fronteira com a Rússia, que esta nunca respeitou e, de certo modo, impeditiva da plena realização por parte da Ucrânia dos outros pontos do Acordo, como aliás o demonstrou a persistência do conflito entre as forças ucranianas e as forças separatistas apoiadas pela Rússia.
Será que não foi Putin que não aceitou o plano Steinmeier (ministro dos Negócios Estrangeiros alemão) que na tentativa de resolver o impasse propunha “a implementação da lei ucraniana no estatuto especial da região, numa base provisória, às 8H00 do dia em que as eleições locais decorreriam, de acordo com a lei ucraniana e sob monitorização internacional e em que aquele estatuto especial entraria imediatamente em vigor após a confirmação pela OSCE de que as eleições haviam sido justas e livres”, o que não foi aceite pela Rússia?
Ainda que se possa concluir, numa análise dotada de algum rigor histórico, que a violação do Acordo de Minsk II de 2015, possa ser imputada a ambas as partes, é evidente que a mais flagrante violação do mesmo, foi a do Presidente russo ao reconhecer a independência, nela não prevista, dos territórios separatistas pró-Rússia, de Donetsk e Lugansk.
Mas enfim, a ignorância histórica é “impronunciável”!!!
CA, mentirosamente
Ao ler o ‘Acordo de Minsk’, afinal, tenho razão. Pois pelo que escreveu todos constactam que a Rússia os aceitou. Por isso os assinou. E na véspera de entrar militarmente na Ucrânia em 2022 devido ao reiterado incumprimento do ‘Acordo’ durante mais de 8 anos, voltou a escrever uma carta a todos os governos da ‘União Europeia’ afirmando que estava disposta a cumpri-lo.
O que fizeram os governos da ‘União Europeia’? Riram-se na cara de Putin. Oito anos a massacrarem populações russas no Donbass, e a perseguirem os falantes de russo por toda a Ucrânia. Um regime que cometeu impunemente o acto fascista e xenófobo de proibir e perseguir os falantes de russo, por decreto, que nasceram naquele território há décadas.
Passados uns dias a Rússia entra na Ucrânia.
Quem há dois anos veio dizer que mentiu ao assinar os ‘Acordos de Minsk’ foram os primeiros-ministros da França (Hollande) e da Alemanha (Merkel) que os assinaram. Vieram dizer que não os tencionavam cumprir, e só os assinaram para darem tempo ao regime nazi-fascista de Zelensky de se armar.
Quando os que assinaram o ‘Acordo de Minsk’ por parte da ‘União Europeia’ dizem que foram mentirosos, e que o seu objectivo era armar militarmente o regime ucraniano para atacar a Rússia, obviamente, estamos perante um acto de agressão militar à Rússia.
O tempo é o melhor juiz.
Agora são os EUA a dizer o óbvio. Que foi essa mentira e essa agressão perpetrada pelos franceses, alemães e pelo regime ucraniano que causou a guerra. Mas antes, a China já tinha dito o mesmo (que aliás voltou a reafirmar hoje em Joanesburgo na cimeira do G20).
O problema, agora, é que os mentirosos da ‘União Europeia’ foram desmascarados. E o mundo percebe que houve uma agressão e uma intenção de atacar a Rússia. E vocês, os que andaram a idolatrar um fascista-nazi como o Zelensky não sabem como fugir à vossa ignóbil culpa pela destruição da Ucrânia e do seu povo.
É isso que vos revolta. Terem que pedir desculpa ao mundo pela vossa mentira e ganância colonialista e suprematista, de querem continuar a impor aos outros Povos do mundo as vossas ideias e o vosso domínio.
“Nós causámos esta guerra. A Rússia foi provocada. A expansão da NATO para leste deu a Putin razão para dizer ao povo russo: ‘Eles vêm atrás de nós outra vez, temos de nos defender, se for preciso vamos outra vez para a guerra’. No meu discurso no Parlamento Europeu em 2014 tinha avisado para o ‘Ocidente’ parar de jogar com Putin. Tenho estado a dizer isto desde os anos 1990, desde a queda do muro de Berlim. Nós provocámos esta guerra“ (Nigel Farage, líder do partido “Reformar o Reino Unido”, 22 junho 2024, entrevista à BBC).
Rolando, toda a gente concorda com esse desfecho. Assim, que poderia levar a Rússia a preferir a sua destruição garantida?
Esta questão nasce do teu argumento, o qual alega que eu defendo duelos de cavalheiros e interferência da NATO na Ucrânia. Ora, não defendo tal, mas para o caso pouco importa. Estou só interessado no teu modo de pensar.
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Lowlander, a NATO é uma organização defensiva, e a Ucrânia não pertence a esse grupo de países. Donde, não há quadro legal para a NATO ter qualquer papel na Ucrânia.
Donde vem, e para onde pretende ir, a tua questão?
a Nato não entra na ucrânia
Porque percebeu que não tem força para isso. Se a tivesse há muito que já lá estava. A Nato teme ficar como a Ucrânia se entrasse em confronto directo com a Rússia.
A Rússia está a combater com um exército da Nato trajado à mercenário, e contra os meios militares da Nato (satélites, munições, mísseis, treino militar, armas, etc.) e está a ganhar a guerra.
É por isso que a Nato não entra lá. Tem medo.
Acabaria numa troca de bombas atómicas, cujo desfecho daria à China e à Índia o poder no mundo nos próximos 1000 anos.
Trump e DJ Vance têm razão. Ponto.
Acabaram-se os delírios de quem não Europa e nos EUA fomentaram e financiaram narrativas pérfidas sobre a guerra na Ucrânia.
Agora a Europa estr com as calças nas mãos e os imensos comentadores, jornalistas e especialistas da treta estão engolindo todo esse esterco ideológico. É a vida…
” Acabaria numa troca de bombas atómicas, cujo desfecho daria à China e à Índia o poder no mundo nos próximos 1000 anos. ”
só vejo dois problemazitos que o chatogpt talvez consiga confirmar: previsão meteorológica dos ventos nos próximos 1000 anos e onde é que os oligarcas chineses e indianos iam às compras ou educavam os filhos.
esta vitória do trump e as primeiras medidas deram uma nova esperança aos camaradas pzp, já apoiam entusiasticamente a capitulação da ucrânia e a derrota da europa, mas deixaram de falar da palestina. pode ser que comuniquema mudança de opinião quando o trump apresentar a maqueta do marólargo na riviera de gaza.
@Valupi,
Porque é que a NATO interferiu de forma decisiva e directa na Jugoslávia?
Pence pertence ao grupo de warmongers que contribuiu para a dedtruição da Ucrânia.
Trump está a cumprir o programa que levou a votos: acabar com a política de hostilidade à Russia que caracterizou as últimas décadas da política externa americana. Fazer algo diferente do que está a fazer seria falsear a democracia
Excelentes contribuições, impronunciável. A caixa de comentários desta casa está a ficar com melhor aspecto.
Lowlander, a NATO decidiu a intervenção na Jugoslávia para impedir o que considerou ser uma limpeza étnica. Mas aposto que já sabias.
“a NATO decidiu a intervenção na Jugoslávia para impedir o que considerou ser uma limpeza étnica.”
tipo a tentativa do regime ucraniano de limpar o Donbass de população russófila
Lucas Galuxo, não passas de um pobre coitado.
Devia-se ter confiscado as pás com que estavam a combater na frente, sancionado as máquinas de lavar antes de lhe retiraram os chips, e congelar a bomba nuclear, num momento em que estivessem a reabastecer a bomba de gasolina.
Lucas Galuxo,
Tem total razão no paralelismo entre os casos da Jugoslávia e Donbass.
A NATO (a moral e a ética dos representantes políticos e militares dos países da NATO) evidencia dois pesos e duas medidas, consoante os seus interesses económicos e de dominação.
A mesma fraude ética e moral que está a ocorrer em Gaza para justificar o genocídio do Povo Palestiniano.
A esse propósito é bom recordar as palavras do judeu Zygmunt Bauman (sociólogo aclamado pelo seu diagnóstico à sociedade moderna em “Liquid Modernity”, 2000, Cambridge University), na entrevista que deu em 2011 ao jornal polaco “Poliyka”:
— “Israel, e os seus aliados e cúmplices, não estão interessado na paz. Mas somente em se aproveitarem do Holocausto para legitimar actos inadmissíveis. O Muro da Cisjordânia que Israel construiu na Palestina é igual aos muros do Ghetto de Varsóvia onde centenas de milhares de judeus morreram” (Zygmunt Bauman, judeu, condecorado com a ‘Cruz de Valor’ nas batalhas de Berlin e de Kolberg contra o III.º Reich de Hitler na 2.ª Guerra Mundial).
@Valupi
1) A Jugoslávia era membro da NATO?
2) As operações da NATO na Jugoslávia foram sancionadas pela ONU?
3) Porque é que a NATO não interferiu de forma directa e decisiva no Rwanda durante a limpeza étnica dos anos 90?
” tipo a tentativa do regime ucraniano de limpar o Donbass de população russófila ”
esperemos que a comunidade chinesa da póvoa do varzim não se lembre de declarar independência e a china invada portugal para anexar os territórios xenófilos* que os acolheram.
*antes de dizeres asneira vai ver o significado ao dicionário.
«a NATO decidiu a intervenção na Jugoslávia para impedir o que considerou ser uma limpeza étnica.»
Onde chega a credulidade destes xuxas que se julgam ‘esquerda’ mas lambem o rabo à canalha americana enquanto se babam e rebolam na lama pelas migalhas do capitalismo.
Além de ignorarem que os EUA tudo fizeram para apartar as seis repúblicas jugoslavas e acicatar os ódios entre elas, primeiro subornando-as com ‘ajuda’ e depois usando o seu fantoche alemão para reconhecer a independência das que se separaram, mantêm a fantasia que a NATO, um mero braço militar dos mamões que mandam nos EUA e na Europa, se rala com limpezas étnicas!
Assim a demonização do Milosevic: quando este deixou de ser visto pelos mamões como um promissor capataz do desmantelamento da Jugoslávia e da imposição da religião única do ‘free market capitalism’, passou logo, tal como o Saddam e outros, de bestial a ‘novo Hitler’.
Todos os lados dessa guerra fizeram limpezas e massacres, mas só os sérvios ficaram os vilões; e estes novos maus da fita deram um jeitaço à canalha americana para se impor à Europa e justificar a existência – e o muito dinheirinho – da NATO após o eclipse da ‘ameaça vermelha’. Ainda hoje se vêem em Belgrado marcas das bombas americanas, que atingiram prédios, escolas e hospitais. O bombardeamento foi tão legal quanto a invasão de Putin. Mas os volupis acham lindamente.
Lowlander, a intervenção da NATO na Jugoslávia não altera a natureza da organização: ser um tratado defensivo. Porém, por ser também uma entidade ao serviço da política dos seus membros, nesse caso a sua actuação extravasou os limites originais do projecto. Naturalmente, isso deu azo a forte polémica, bem justificada.
Não sei se tens reparado, mas é um facto que os países fazem escolhas políticas.
se uns podem, os outros também
E se a China, Rússia, Irão e outros países seus aliados fizessem uma Nato?
A Rússia, Bielorrússia e Coreia do Norte (países que têm fronteiras com a Rússia) já fizeram, e adoptaram o mesmo Artigo 5.º entre eles. Um embrião que se vai estender.
Ainda vamos ver os da Nato a correrem com as mãos nos fundilhos das calças…
” E se a China, Rússia, Irão e outros países seus aliados fizessem uma Nato? ”
para quê? já ouviste falar dos patos de varsóvia, da oste e acordos bilaterais com a china, rússia, irão, áfrica e américa do sul e agora os estados unidos da américa? artigo 5º. para quê se já tem acordos com 3/4 do mundo e não cumpre nenhum. temido tudo a favor da rússia e quando algum dos patos pede ajuda o pudim leva com os pés, pergunta ao bashar al-assad ou aos satélites em situação de risco.
@ Valupi,
Sumarizo a nossa troca de impressoes ate agora:
1)
“Porque e que e a NATO nao interferiu ainda de forma decisiva e directa na Ucrania?”
“Lowlander, a NATO é uma organização defensiva, e a Ucrânia não pertence a esse grupo de países. Donde, não há quadro legal para a NATO ter qualquer papel na Ucrânia.”
2)
“Porque é que a NATO interferiu de forma decisiva e directa na Jugoslávia?”
“Lowlander, a NATO decidiu a intervenção na Jugoslávia para impedir o que considerou ser uma limpeza étnica. Mas aposto que já sabias.”
3 )
“1) A Jugoslávia era membro da NATO?
2) As operações da NATO na Jugoslávia foram sancionadas pela ONU?
3) Porque é que a NATO não interferiu de forma directa e decisiva no Rwanda durante a limpeza étnica dos anos 90?”
“Lowlander, a intervenção da NATO na Jugoslávia não altera a natureza da organização: ser um tratado defensivo. Porém, por ser também uma entidade ao serviço da política dos seus membros, nesse caso a sua actuação extravasou os limites originais do projecto. Naturalmente, isso deu azo a forte polémica, bem justificada.”
Sintetizando uma possivel interpretacao do teu pensamento sobre a natureza e quadro institucional onde a NATO possui agencia:
1 – As sextas e sabados, sao os dias de Sao Pangloss: tudo corre pelo melhor, no melhor dos mundos possiveis. A NATO tem intervencoes firmemente enquadradas legalmente e que respeitam o estatuto dos territorios intervencionados viz-a-viz membro ou nao membro da Alianca.
2 – A NATO e “um tratado Defensivo” as segundas, e quartas, donde intervenciona, sem aval da ONU, mas de forma indirecta e nao decisiva.
Na tua opiniao, as segundas e quartas, este comportamento compativel, grosso modo, com “os limites originais do projecto”e animado por uma preocupacao inamovivel, por parte da NATO ,com o quadro legal que enquadra a sua actuacao. A Ucrania, nao sendo membro da NATO e na ausencia de uma resolucao clara da ONU, falha o teste juridico que justifique uma actuacao directa, decisiva, violenta e nao neutral na Ucrania.
3 – A NATO e “uma entidade ao servico da politica dos seus membros (…) onde a sua actuacao [extravasa] os limites originais do projecto” as tercas e quintas. Nestes dias intervenciona, sem aval da ONU, de forma directa e decisiva, como por exemplo na Jugoslavia (ha mais alguns exemplos, este e o mais paradigmatico) porque mesmo que esta nao fosse membro da NATO, alguem tomou a decisao politica de intervir directa, decisiva, violenta e nao neutral naquele conflicto.
Na tua opiniao, as tercas e quintas, este comportamento da NATO, objectivamente incongruente como “os limites originais do projecto” e animado por fortes sentimentos de empatia por parte da NATO para com povos em situacoes caracterizadas como crimes contra a Humanidade.
4 – Aos Domingos, nao ha, nem “tratado defensivo” nem “entidade ao servico da politica dos seus membros”, que valhe a gente tao dispare como os povos do tutsis do Rwanda, curdos do Iraque, rohynga de Myanmar, onde situacoes caracterizadas consensualmente como crimes contra a Humanidade nao espoletam accoes decisivas ou nao decisivas, directas ou indirectas, violentas ou assim-assim. Aos Domingos, a NATO e de uma neutralidade tao vincada ao ponto de se tornar invisivel.
Aos Domingos, apesar de um quadro legal permissivo e motivos plausiveis para se sentir empatia, nada acontece no terreno.
Aqui, es omisso na formulacao directa de uma opiniao pessoal sobre os processos que animam esta decisao dando azo a especulacoes que possa ser por Domingo ser dia de descanso decretado por Nosso Senhor? Aguardemos clarificacoes.
Uma ultima pergunta, Valupi:
Achas concebivel que o facto de a Russia ter um dos maiores arsenais nucleares do mundo tenha alguma influencia neste quadro de actuacao da NATO as segundas (Ucrania) versus tercas (Jugoslavia)?
Ou sera isto uma curiosidade completamente lateral aos processos decisorios dispares que resultaram em dois dias da semana com consequencias praticas tao dispares no terreno?
oh lálálander! a rússia tem ou teve mandato da onu para invadir a ucrânia, pediu autorização a alguém para ocupar a militarmente a síria ou estar em toda a áfrica ditactorial a defender as costas aos sobas e a roubar as riquezas naturais?
o pudim ocupa, assalta, mata e subjuga metade do mundo e tu estás preocupado com aquilo que a nato faz na europa ou é só para o arquivo da inteligência artificial caso cheguem a fazer a autoestrada para vadivostoque e precisem dum governador civil para as expropriações no teu distrito? isto é que são perguntas com interesse que os metenojo não respondem.
e a Rússia continuava a ver os seus a morrerem, torturados e bombardeados pela Ucrânia?
O que teriam feito os EUA, Reino Unido, Índia, China, França, Alemanha a quem fez isto:
— Em 2014, os militares ucranianos, com total apoio do governo dos EUA e da OTAN, começaram a usar bombas de fragmentação para atingir cidadãos de língua russa no leste da Ucrânia. Em dois anos, provocando 10.000 mortes e forçando 1,6 milhão de pessoas a fugirem de suas casas.”
“— Em 2014, os militares ucranianos, com total apoio do governo dos EUA e da OTAN, começaram a usar bombas de fragmentação para atingir cidadãos de língua russa no leste da Ucrânia. Em dois anos, provocando 10.000 mortes e forçando 1,6 milhão de pessoas a fugirem de suas casas.”
. bombas com inteligência artificial que escolhiam malta que falava russo.
. 10.000 mortes em 2 anos, dá 16,7% por dia. melhoraram muito, ontem mataram 1.050 russos num dia, com munições racionadas.
. agora os russos não deixam fugir ninguém, usam tudo como escudo humano.
portanto
Agora não se queixem.
Até ao rio Dniepr, sem Odessa, Sumy e Karkhiv, ou mais.
Dos mortos não reza a história. Só interessa o que se conquistou ao que era.
Lowlander, estive a ler com toda a atenção o teu último comentário, uma poderosa, e mesmo imbatível, peça argumentativa. Parabéns. Até me custa a teclar, com o nervoso em que fiquei.
Entretanto, reparei, por mero acaso, que ainda não tiveste acesso ao conceito de política. Ou seja, explico, não pescas nada desse assunto. Se, e quando, lá chegares, vais descobrir que a política não é uma ciência, nem uma moral. E daí, portanto, os dias da semana.
Afinal, até o Senhor teve de descansar ao sétimo dia, prova de que é bom haver alguma variedade nisto do estarmos aqui.
—Afinal, até o Senhor teve de descansar ao sétimo dia, prova de que é bom haver alguma variedade nisto do estarmos aqui.—.
Sim, mas algumas variedades até metem nojo ao demónio, seja isso o que for, e nem é por causa de que sejam más, é apenas por causa da hipocrisia que demonstram.
@ Valupi
Fico obviamente lisonjeado por teres lido com tanta (tanta nao! TODA!) atencao o meu comentario.
Sabendo desde ja que es um tipo ocupadissimo com a questao das pescas politicas nao substimo o valor dos recursos cognitivos que voluntariamente desviaste para ler este meu opusculo – uma possivel interpretacao (uma de muitas possiveis friso!) do teu poderoso e suplime pensamento OTANizado com base nas pistas que aqui vais deixando.
Duplamente lisonjeado quando ainda por cima me honras com os elogios sobre o poder imbativel do meu argumento. Se me permites aqui uma vaidade, quando o escrevi, tambem achei que ficou porreiro pah, porreiro… Mas esta tua validacao deixa-me sinceramente euforico.
Mas, porem, contudo, no entanto – tenho duas notas de perplexidade para partilhar contigo:
1) Tu, luminosamente escreveste:
“Se, e quando, lá chegares, vais descobrir que a política não é uma ciência, nem uma moral. E daí, portanto, os dias da semana.”
Uma possivel interpretacao daquilo pareces sugerir e que na tua opiniao, a agencia dos actores politicos (definicao onde incluis a NATO) exclui ou pelo menos nao e incompativel com a ausencia de um quadro moral de actuacao ou, va la, uma mao cheia de regras previsiveis de comportamento (traduzo desta forma o teu termo “ciencia” – espero que esteja a ser fiel na minha traducao a idea que querias transmitir), “e dai, os dias da semana.” – concluis, concordando com o meu argumento de que o comportamento da NATO parece mais regido por dias da semana que um quadro racional de comportamento.
Ora… sucede que, por exemplo, a simple.wikipedia.org define “politica” como:
“Politics is about making agreements between people so that they can live together in groups such as tribes, cities, or countries. In large groups, such as countries, some people may spend a lot of their time making such agreements. These people are called politicians.”
Como e que um actor politico (e tu proprio indicas que a NATO e um actor politico – relembro) pode forjar acordos entre tribos e povos, gerir de forma eficiente e pacifica um territorio ou sequer ser ouvido com credibilidade (presumo que uma das ferramentas fundamentais da politica seja comunicacao – o triangulo da comunicacao necessita de um receptor certo?) e portanto poder fazer, enfim… politica?!
Ja sei que de seguida vais buscar o cliche do Clausewitz “a guerra e a prosecucao da politica por outros meios”, e por isso reformulo: como e que a NATO e os seus membros podem ser actores politicos maioritariamente pacificos se sao destituidos de moral ou de previsibilidade?
Esta perplexidade resulta do facto de teres dito e repetido aqui e acoli numerosas vezes que a NATO e uma organizacao defensiva – mais ainda – uma organizacao defensiva que no seu amago existe para prevenir os seus membros de terem de recorrer a guerra, neste sentido, a NATO defende a paz entre os povos. Mais ainda, fiquei a saber ante-ontem que NATO e capaz de desenvolver fortes sentimento de empatia para com vitimas de crimes contra a Humanidade, o que te digo com frontalidade amigo: e mesmo, mesmo, mesmo… porreiro pah, porreiro…!
Nao achas concebivel que essa tua caracterizacao do actor politico NATO versus e essa tua anuencia com a minha interpretacao da sua real actuacao no terreno sao fundamentalmente dois pensamentos radicalmente contraditorios e incompativeis? Exemplo de dissonancia cognitiva?
2) Dizes que leste o meu comentario com tanta (tanta nao, TODA) atencao mas nao respondeste a minha ultima pergunta!
Como estavas a tomar toda a atencao, relembro relutante e com embaraco a pergunta:
“Uma ultima pergunta, Valupi:
Achas concebivel que o facto de a Russia ter um dos maiores arsenais nucleares do mundo tenha alguma influencia neste quadro de actuacao da NATO as segundas (Ucrania) versus tercas (Jugoslavia)?
Ou sera isto uma curiosidade completamente lateral aos processos decisorios dispares que resultaram em dois dias da semana com consequencias praticas tao dispares no terreno?”
Lowlander, estamos de acordo que a Rússia tem um, se não o maior (é mais esta a versão correcta), dos maiores arsenais nucleares do mundo. Coisa que Putin não se tem cansado de lembrar desde que invadiu a Ucrânia pela segunda vez em oito anos.
Diria que, portanto, sim, isso terá um bocadinhozinhoinho de influência na NATO e até na própria Rússia de Putin. Talvez seja o que lhes garante a possibilidade de fazerem o que estão a fazer, e que já fizeram noutros lados, e que, pelos vistos, pretendem continuar a fazer.
@ Valupi,
Ah! Afinal o arsenal nuclear tambem tem algum cabimento na formula de calculo OTANizada… se calhar ate concordarias comigo que o peso vai um pouco mais alem que um “bocadinhozinhoinho”…
Concordamos e isso muito alegra.
Mas… noto com alguma angustia agora ao responderes somente a minha perplexidade #2, aprofundas a perplexidade #1:
E que reparo com agustia que as tuas caracterizacoes da NATO outrora ancoradas nas bem aventuradas costas das aliancas defensivas, quadros legais e fortes sentimentos de empatia agora que nos fizemos ao mar da troca de ideias subitamente encalham em crueis escolhos como a amoralidade da NATO, o desprezo pelas leis internacionais por parte da NATO nas suas decisoes sobre o uso de violencia extrema sobre outros e os calculos algo frios e desumanos sobre o balanco do terror e real risco de desastre nuclear a que a NATO esta disposta a correr para alcancar objectivos politicos que nao chegaste a especificar mas que certamente estao bem longe da defesa, prevencao da guerra… e depois ainda ha os Domingos em que a gratidao da humanidade nao justifica o custo da mao de obra em horas extraordinarias.
Alias, estas perfidas rochas agregam-se sinistramente para agora formar a imagem nada simpatica de uma NATO ancorada num infeliz mundo onde esta NATO se revela afinal muito menos como guarda costeira mas mais como um navio corsario… nada mais que apenas mais uma mera ferramenta de opressao imperialista.
Que mais lhe chamar quando afinal se comporta no real mundo existente como uma mera alianca militar que actua na margem da lei internacional (?), quando actua apenas como mais uma ferramenta de projecao de poder (?), ferramenta cujo o uso, no mundo realmente existente, e limitado somente pelo receio que as armas realmente possuidas por agentes terceiros lhe impoem (?) e/ou frias analises custo/beneficio sobre as mais valias em termos de poder imperial que intervencoes da NATO trazem para quem na NATO manda?
Que fazer? – como diria Lenine…
Lowlander, lá está, o problemazinhoinhoinho. Não pescas nada de política. Por isso, e não tem mal, consideras que o teu teclado merece ser um veículo massacrável para as tuas inanidades.
Sim, a NATO é um tratado defensivo, não ofensivo. Ou seja, nasce para defesa dos seus membros, não para o ataque a supostos inimigos que não fizeram mal a uma mosca. Daí, a legalidade obrigatória. Ao mesmo tempo, a NATO não é uma entidade substantiva sem os países que a constituem. E esses países fazem política – ou seja, calma, vou explicar: esses países não se dedicam à moral nem estão especialmente preocupados com a tua opinião.
Em consequência, como no caso da Jugoslávia, onde não teria sido possível obter a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para lá estarem a Rússia e a China que se opunham à sua intervenção militar no conflito, esses países da NATO usaram a NATO para fazerem política. Fizeram bem, foram uns maus do pior? Cada um que tenha a sua opinião, como em tudo o resto que acontece neste universo.
Que propões em alternativa à política? O comunismo? E quais são os teus países favoritos, é a Rússia e a China? Estou curioso, quero aprender contigo. Tu sabes bué da cenas. Só é pena teres faltado às aulas sobre política, mas prontos.
@ Valupi,
Podes-me apontar um exemplo especifico onde eu tenha anatemizado a politica?
A mim parece que apesar dos teus tonitruantes pronunciamentos sobre a inefavel questao das pescas politicas, confundes a Estrada da Beira com a beira da estrada…
Especificamente aqui:
“E esses países fazem política – ou seja, calma, vou explicar: esses países não se dedicam à moral nem estão especialmente preocupados com a tua opinião.”
Onde fazes equivaler politica com jogos de poder imperialista sempre jpgados no palco supra-nacional.
Identificar politica com imperialismo e mais ou menos como dizer que a tua fossa septica e o Oceano Pacifico: ambos tem muita agua la dentro, but one is not like the other.
Essa confusao explica a tua dissonancia cognitiva: por um lado, caracterizacoes infantilmente cor-de-rosa do que e a NATO representa e defende no campo abstracto (sempre abstracto) das declaracoes de principios viz as tuas admissoes (a conta-gontas mas explicitas) da natureza fundamentalmente arbitraria, opressiva e desumana de uma larga proporcao das reais accoes consistente e reiteradamente desenvolvidas pela NATO realmente existente no mundo realmente existente.
Accoes reprovaveis (eufemismo) que levam a previsiveis e previstas consequencias gravissimas para a estabilidade mundial.
Umas par de pistas a titulo caritativo para investigares esse labirinto intelectual OTANizado em que te encontras, momentaneamente, vegetando:
1 – imperialismo e politica sao dois conceitos diferentes.
2 – o imperialismo precisa de politicos para sobreviver mas a politica nao precisa de imperialismo para existir.
Lowlander, tu anatemizas a política ao não saíres do registo maniqueísta. Estás agarrado ao vocábulo “imperialismo”, e suas derivações gramaticais, e disso não passas. Ora, tal não é do foro político, é do domínio religioso, onde te encontras.
Politicamente, a NATO é um instrumento ao serviço das hierarquias de poder no grupo de países que a constituem. Poderia isto ser de outra forma? No teu mundo, talvez. No mundo real, jamais.
Para acederes a uma visão de ti próprio, tal como te escolhes apresentar nestas caixas de comentários, visto de fora, basta procurares no que escreves onde está o contraponto, o contexto, para a existência da NATO. Népias, né? Com essa ausência de lógica, de História, de factualidade, de objectividade, os teus neurónios apenas têm para se entreter e alimentar o fantasma do imperialista e seus lacaios de um lado, e as coitadas das vítimas do outro.
Aposto que tu acreditas piamente (pun intended) na existência de uma “ciência da história”, e que Marx é o seu profeta.
Há vários tipos de idiotas úteis do capitalismo. Chamemos ao volupi o tipo nº 1.
Este tipo é assim: só a ferros acaba por admitir a falência moral dos EUA, da NATO, de multinacionais, de todos os mamões a quem lambe o rabo. Depois de muito branquear e desconversar, quando confrontado com a sua hipocrisia que é forçado a admitir, executa esta acrobacia – vira-se e diz: então mas não sabias que o mundo é assim?! Pois claro que é assim. Eu cá sou um ‘realista’, tás a ver…
O tipo nº 2 é menos cansativo: admite logo a podridão do seu lado, mas também o desculpa logo com a terrível ameaça do outro lado – ditadura, comunismo, barbárie, anarquia, invasão extraterrestre, o que for mais assustador e tornar mais inevitável a perpetuação do capitalismo, da NATO, de tudo o que mantém a sua bolha burguesa e a sua confortável vidinha intactas e livres de dissonâncias.
Há depois um 3º tipo que nem admite a podridão do seu lado, e outros. O centro é particularmente fértil no 1º e 2º tipos: o que diz o volupi é a opinião standard entre xuxas e entre os leitores do Guardian, por exemplo. Ainda mais que a direita, esta classe média hipócrita, lambe-cus e ‘aspiracional’ é talvez o maior obstáculo à esquerda, à justiça, à igualdade, a qualquer mudança real na sociedade.
@ Valupi,
1)
“Podes-me apontar um exemplo especifico onde eu tenha anatemizado a politica?”
“Lowlander, tu anatemizas a política ao não saíres do registo maniqueísta. ”
Excusaste a apontar exemplo especifico, porque nao ha. Concluo portanto que ensaias sintetizar um qualquer espantalho contra o qual possas melhor argumentar.
Dou este topico como encerrado, uma vez que resvalaste para o terreno da pura desonestidade intelectual.
2)
Quanto a NATO…
“Politicamente, a NATO é um instrumento ao serviço das hierarquias de poder no grupo de países que a constituem. Poderia isto ser de outra forma? No teu mundo, talvez. No mundo real, jamais.”
Uma vez mais, relembro-te relutantentemente e com embaraco, amigo, porque sei que les tudo aquilo que eu escrevo com tanta (tanta nao, TODA) atencao:
Quem trouxe para a luz da discussao essa cena do que realmente se passa no mundo realmente existente, fui eu. Nunca tu.
Contigo, sobre a NATO, ate ha coisa de 48 horas atras mais ou menos, as respostas-padrao sobre os processos que animam as accoes da NATO era tudo aliancas defensivas, quadros legais e fortes sentimento de empatia por parte da NATO para com os povos vitimas de crimes contra a Humanidade ( that one gets me every time… teehee teehee) – se quiseres posso transcrever (outra vez) as tuas respostas de ha 3 dias atras…
Dito isto, folgo imenso em te ver agora engajado ardentemente na descricao honesta do mundo realmente existente. Alegria de pai neste lado do teclado.
” Dito isto, folgo imenso em te ver agora engajado ardentemente na descricao honesta do mundo realmente existente. Alegria de pai neste lado do teclado. ”
o trump também assina diariamente uns decretos, a reverter as folgas do dia anterior, em que o teor do último parágrafo é igual ao rabisco acima. não vai nada para o lixo, é tudo reciclado para grandiosas e admiráveis vitórias do como-sempre-disse-anteriormente e a-prova-que-eu-tinha-razão.
Lowlander, nem mais: tens de repetir nestas caixas, e por cem vezes pelo menos, o que escrevi. Porque sofres de um grave problema de iliteracia, o qual pede o regresso dos métodos clássicos para lidar com os cábulas.
A NATO, presta atenção e aponta num caderno, é um tratado defensivo, o qual se rege por leis. Para além disso, como no caso da Jugoslávia, os países que a constituem também podem alegar razões outras para usarem meios militares coordenados. E não têm de te pedir autorização.
A parte em que uns gostam e outros detestam que a NATO seja isto chama-se dimensão política.
Como apenas tens o “imperialismo” como munição argumentativa, rapidamente ficas sem alvo e a disparar para o ar.
@ Valupi,
Subitamente detecto desse lado, um fascinio especial – provavelmente circunstancial (desesperado?) – pelo Humpty Dumpty – o ovo que dizia que as palavras significam o que lhe apetece a ele.
Sucede porem, que as fabulas do Lewis Carrol sao obras de ficcao e nao tratados de filosofia… As palavras, conceitos… a linguagem, enfim (!), tem significados socialmente determinados, a linguagem e uma transmissao de ideias culturalmente partilhadas a priori entre individuos (parafraseando Ludwig Wittgenstein um bocado as tres pancadas) – assim sendo, as palavras nao significam aquilo que te de a ti na real gana em determinado momento, tem uma existencia e significado largamente independentes daquilo que te apeteca a ti que signifiquem momentaneamente, enquanto vegetas por ai, nesse labirinto intelectual OTANizado.
No mundo realmente existente, a comunidade onde comunicas tem alguns preconceitos culturais em redor do uso que se faca de conceitos e definicoes de objectos (preconceitos momentaneamente inconvenientes para ti, lamentavelmetne, mas nao menos concretos).
Resulta deste inconveniente contexto cultural o seguinte:
“Um tratado defensivo, o qual se rege por leis” que nao se comporte no mundo realmente existente como “um tratado defensivo, o qual se rege por leis”, NAO E “um tratado defensivo, o qual se rege por leis”.
Como aparentas apreciar mais ficcao que filosofia, ensaio ilustrar o teu erro conceptual numa metafora recorrendo a uma fabula infantil, com a qual espero que estejas familiarizado:
O Capuchinho Vermelho bem se farta, na sua historia, de classificar o vulto deitado na cama como a “avozinha do capuchinho vermelho”, mas se os olhos sao demasiado grandes, as orelhas demasiado compridas e a boca grande, cheia de dentes afilados – entao, aquele vulto NAO E a “avozinha do capuchinho vermelho”.
—
PS: esqueceste-te de mencionar os fortes sentimentos de empatia que a NATO ocasionalmente desenvolve para com os povos vitimas de crimes contra a Humanidade – erro crasso, amigo – e o teu melhor material humoristico e nao ha vergonha nenhuma em fazer outros Seres Humanos rir – constitui alias, plausivelmente, a actividade mais sublime a face deste mundo.
Uma re-afirmacao da nossa Humanidade partilhada.
— A NATO, presta atenção e aponta num caderno, é um tratado defensivo, o qual se rege por leis.–
DASSS ainda bem que é defensivo e foi criado para nos defender do Putin-digo da Russia-, que depois criou o ofensivo pacto de Varsóvia, que depois descriou.
Já os tratados defensivos são para manter e avançar no terreno que o ataque sempre foi a melhor defesa.
Abençoados defensores pá, não te esqueças de tomar NOTA.
As palavras de nada valem, e tudo valem
As palavras anulam-se umas às outras. Só existe o Poder, e existe exactamente por ser-lhes alheio.
Seria necessário estabilizar o ‘referente’ (contexto) para que a palavras fossem válidas para o Tôdo e para o Tudo. Ora, isso é impossível dentro do actual nível cognitivo humano.
Wittgenstein é o melhor exemplo dessa impossibilidade de unidade e univocacidade. Razão pela qual termina o ‘Tractatus Logico-Philosophicus’ com um desabafo conscientemente budista:
— “Acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio” (6.54)
— “Se uma resposta não pode ser posta em palavras, também o não pode a pergunta. O enigma não existe. Se se pode de todo fazer uma pergunta, então também se pode respondê-la” (6.5)
Falar, dizer, escrever através de palavras (e signos) é entrar no reino da polissemia e da plurissignificação, no reino da auto-referência e da ambiguidade. Com as palavras tudo pode ser uma coisa e o seu inverso, tudo pode ser simultaneamente a afirmação e a negação, o zero e o ‘1’, o tudo e o nada. E assim sucessivamente num jogo sem término.
Só o Poder é alheio à palavra.
O Poder é o IMPRONUNCIÁVEL.
Lowlander, estás com sérias dificuldades em entender as ordens mais simples. O TPC era para repetires o que escrevi, não para fazeres uma redacção sobre o teu quarto.
Tens de optar: ou vens às aulas para ficar a saber um bocadinho de política ou ficas no teu quarto a gatafunhar bonecos na parede.
@ Valupi,
Ou seja, quando obrigado a confrontrar conscientemente os becos sem saida desse labirinto OTANizado onde vegeta o teu intelecto organico (na acepcao Gramsciana do termo) o melhor que tens para oferecer como defesa da NATO sao manobras retoricas evasivas a ver se o teu interlocutor aceita mudar o topico de conversa.
Ja o Don Drapper dizia: “if you don’t like what’s being said, change the conversation”.
Nao esta ja na altura de usares a tua habitual linha de saida e dizer-me para eu deixar de beber ou coisa assim nesses moldes? Ja tarda…
Lowlander, como típico fanático que és, precisas de ver defensores da NATO em todo o lado para ires para a janela gritar “Imperialismo!”. Mas lembro-te que me tenho limitado a responder às tuas perguntas, não a defender a NATO.
Sei que não entendes o que te estou a dizer, tudo bem. Seja como for, o TPC mantém-se, podes entregar mais tarde.
@ Valupi,
Examinando o registo historico das reais accoes que a NATO toma, qual e a tua avaliacao da sua contribuicao para a paz mundial e estabilidade das relacoes internacionais entre nacoes? Isto e, na tua opiniao, a NATO e no computo geral uma mais-valia ou um prejuizo para o bem comum da Humanidade?
Lowlander, fazes muito bem em perguntar. Porque é a perguntar que se aprende, e tu estás a precisar, e muito, de educação.
Ora, para ir ao encontro das necessidades pedagógicas expostas, primeiro tens de esclarecer um bocadinho melhor as tuas interrogações. Ou seja, preciso de entender o que neste momento tu entendes sobre a problemática.
Por exemplo, quando o Exército Vermelho invadiu a Hungria, em 1956, isso para ti contribuiu para a paz mundial? E quando as tropas do Pacto de Varsóvia invadiram a Checoslováquia, em 1968, isso teve como finalidade estabilizar as relações internacionais entre nações? E no caso da invasão do Afeganistão, idem e aspas? E nos episódios da Chechénia, Geórgia e Ucrânia, neste país com repetição em 8 anos, tal para ti apresenta-se como uma mais-valia para o bem comum da Humanidade?
Podes consultar a Internet para responder, fica à-vontade.
@ Valupi,
Muito sucintamente, para arrumar essa tua tentiva pifia de mudar de conversa: nao, nao, nao, nao, nao e nao, respectivamente.
Todos os episodios historicos a que aludes sao exemplos de accoes de dominacao imperialista com efeitos negativos a nivel regional.
Quanto a Nato…
Examinando o registo historico das reais accoes que a NATO toma, qual e a tua avaliacao da sua contribuicao para a paz mundial e estabilidade das relacoes internacionais entre nacoes? Isto e, na tua opiniao, a NATO e no computo geral uma mais-valia ou um prejuizo para o bem comum da Humanidade?
Lowlander, agradeço o teu esclarecimento. Sendo assim, a lição já te pode ser dada na sua plenitude: não faço ideia.
As nações têm concepções próprias do que consideram estável ou instável, e o bem comum da humanidade varia na sua definição de cabeça para cabeça. Ou seja, a tua pergunta pressupõe que tu te consideras com a capacidade para fazer um juízo inequívoco e definitivo a respeito da NATO acerca desses critérios. Tudo bem para ti, força nisso. Mas como, por razões misteriosas, estás a gastar o teu teclado a dirigir-me perguntas, pretendo respeitar essa curiosidade e dar-te a resposta mais exacta a que consigo chegar. Aquela que está no parágrafo de cima.
@ Valupi,
“não faço ideia (…) Ou seja, a tua pergunta pressupõe que tu te consideras com a capacidade para fazer um juízo inequívoco e definitivo a respeito da NATO acerca desses critérios. Tudo bem para ti, força nisso. ”
Tsk Tsk Tsk…
A minha pergunta pressupoe que tu, Valupi, es um ser Humano como eu.
Todos os juizos Humanos sao, por definicao, temporarios e, quando nao equivocos, pelo menos, baseados em interpretacoes sempre subjectivas de observacoes empiricas. Por isso mesmo, a necessidade quase inata do intelecto humano para trocar e debater ideias.
Por isso mesmo, a omnipresente politica em tudo aquilo que os seres Humanos fazem.
A tua resposta e absurda. Pressupoe que te excluis da comunidade de seres Humanos pensantes.
A tua resposta e uma absurda fuga ao debate politico, o que suscita sorriso depois de todos os teus pronunciamentos tonitruantes sobre a questao das pescas politicas.
A tua resposta, e, tambem, com alto grau de probabilidade, uma absurda e descarada mentira. Todo o teu discurso neste debate esta imbuido implicitamente de juizos de valor sobre uma a natureza da NATO, suas accoes concrectas no terreno e motivacoes precisamente porque esta repleto de juizos de valor explicitos (temporarios, equivocos e/ou subjectivos) sobre Putin e a Russia. E antes que comeces para ai a rasgar as vestes e a berrar “maniqueismo!” sozinho no teu cubiculo onde teclas, juizos de valor negativos sobre Putin (temporarios, equivocos e/ou subjectivos) nao implicam necessariamente juizos de valor positivos sobre a NATO. Mas implicam, necessariamente concomitantes juizos de valor sobre a NATO (e outros actores na Ucrania).
E inconcebivel nao ser assim se num conflicto onde a NATO e parte activa nao te coibes de fazer (e bem amigo, fazes muito bem em o explicitar, nada contra) juizos de valor (temporarios, equivocos e/ou subjectivos) sobre natureza, accoes concretas e motivacoes do antagonista Putin. Nao ha omelete sem partir o ovo por inteiro – nao ha ovo meio partido da mesma maneira como nao ha mulheres meio gravidas.
Em politica (e nao te esquecas que a guerra e continuacao da politica por outros meios) fazer juizos de valor (temporarios, equivocos e/ou subjectivos) sobre uma das partes constituintes de um assunto politico em analise implica, necessariamente, juizos de valor sobre as partes remanescentes do tema mesmo que subconscientes.
Fico desapontado amigo. Esperava mais de ti. Tristeza de pai, deste lado do teclado…
Lowlander, tens o hábito de despejar nomes de intelectuais que, supostamente, leste, e que, supostamente, entendes, mas no que toca ao pensamento próprio ainda te arrastas na primária. Ou, dito de outro modo, vens para aqui exibir-te como primário.
Não tenho culpa nenhuma de que não gostes da NATO. Mas também não é assunto que me faça perder uma caloria a pensar nele, o teu gosto seja sobre o que for. Porém, se me diriges perguntas, tenho gosto em responder por serem perguntas feitas com um mínimo de consideração.
Acontece que as perguntas determinam as respostas, num certo sentido que te escapa por seres primário. Se a pergunta é sobre matérias ontológicas, a minha resposta tem de ser relativista. Foi o caso com a paz mundial e o bem comum da humanidade, conceitos que só para os fanáticos são unívocos e monopolistas.
Tens de aprender a fazer perguntas melhores. Daí estas lições, não percas a confiança nem a esperança. Por exemplo, se a pergunta for “Preferes um mundo com NATO ou sem NATO?” a minha resposta será “Até Fevereiro de 2025, com NATO. Daqui para a frente, logo se verá”.
@ Valupi,
Tens tanto gosto em responder as perguntas como, a avaliar pela forma evasiva
e retorcida como respondes, como de arrancar a dentes.
Mas enfim… Avissaras enfim!
Afinal sempre tens uma opiniao explicita e legivel sobre a NATO. Preferes um mundo onde ela existe tal como e, presumivelmente porque, na tua opiniao, alguma contribuicao positiva faz para o mundo (ou esta proposicao e demasiado ontologica para o teu delicado pancreas e vais desenvolver outro episodio diabetico de relativismo semantico…?) – esquivaste a paz mundial e ao bem comum mas enfim… mudam as moscas na forma como escolheste responder…
Muito bem. Algum progresso.
Portanto, o meu diagnostico la de cima:
“Ou seja, quando obrigado a confrontrar conscientemente os becos sem saida desse labirinto OTANizado onde vegeta o teu intelecto organico (na acepcao Gramsciana do termo) o melhor que tens para oferecer como defesa da NATO sao manobras retoricas evasivas a ver se o teu interlocutor aceita mudar o topico de conversa.”
Confirma-se.
Lowlander, pois claro que se confirma. E poderia ser de outra forma? Não, impossível.
Ser fanático tem as suas benesses.
@ Valupi,
Impossível não era.
Mas era, reconhecidamente, de probabilidade reduzida com base nas tuas respostas.
Em especial a partir do momento em que anunciaste aos leitores deste blogue em geral e ao mundo em particular a boa nova dos fortes sentimentos de empatia que a NATO ocasionalmente desenvolve para com os povos vítimas de crimes contra a Humanidade. Porreiro pah… porreiro…