Também aqui, o direito tem-se amigado com a política e procriado a lógica de estroinice que tem presidido à gestão do erário público. Em boa verdade, o que Passos Coelho sugeriu foi uma revolução coperniciana no modo indígena de fazer política. Entre nós, as decisões políticas situam-se num contexto de impunidade sem retorno. A tal ponto que o político que asneou sente-se habilitado, até encorajado, para repetir a estultícia gastadora ainda com maior convicção.
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Vamos repetir para nos convencermos de que lemos correctamente: Em boa verdade, o que Passos Coelho sugeriu foi uma revolução coperniciana no modo indígena de fazer política.
Revolução coperniciana no modo indígena de fazer política. Revolução coperniciana. Coperniciana.
Muito bem. E muito obrigado.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és:
Um insecto – Minhoca – não pode estar à beira de um Pássaro porque pode ser devorado por este. Um Ganso não pode estar próximo de um Lobo porque lhe pode acontecer o mesmo que à Minhoca. Um Coelho não pode estar à beira de uma Raposa porque pode ter a mesma sorte da Minhoca ou do Ganso.
Faço este intróito para comparar o que tem sido a gestão de Passos Coelho à frente do PSD. Quando foi declarado seu presidente todos o olhavam como o seu salvador e do País. Deu alguns passos nesse sentido, mas como a vida em política é árdua e traiçoeira, não demorou muito a demonstrar ao que vinha.
Juntou-se um Coelho manso a um terrível Ângelo. Muitos desconfiaram deste casamento. Só os politólogos e certa comunicação social é que não.
Se acreditarmos nos ditos dos antigos constatamos que algo está errado. Como é que passos pode dar coelho e coelho pode dar passos. A bota não bate com a perdigota. Sabe-se que derivado à sua fisionomia um coelho não dá passos mas saltos. É o que tem acontecido.
E o País não pode andar aos saltos de um coelho qualquer.
Desconfiava.
Hoje tenho a certeza este CAA é um génio, ainda termina presidente…do FCP.
Bom dia, Val
Normalmente, diria que é impressionante a facilidade com que estes tipos proferem um amontoado de enormidades, as quais, quando forem poder, farão ricochete e virar-se-ão contra eles. Infelizmente não posso dizer isso. Porque é óbvio que eles têm perfeita consciência de que esta seria a consequência normal de tais enormidades. Por isso, o que, infelizmente, posso dizer é que é assustadora a segurança com que esta gente prevê que, quando for poder, beneficiará de uma barreira mediática de propaganda que anulará os riscos daquele ricochete.
Coperniciano:))) O CAA é um puto-lomaiciano.
Eu acho que ele queria dizer Coperniciosa
mas nunca ouviste falar nos sistemas coperniciano e ptolemaico? sério?
Este CAA é um bocadinho RóCóCó.
o aspirina está de parabéns, anda por cá o Manuel Pacheco com mais forza que numca.
Voltou o escritor, o romancista largo e com sossego.
Reis:
Obrigado mas não mereço essa referência. Às vezes dá-me para divagar. Acontece que o meu blogue dá-me muito que fazer. É por esse motivo que não que não mando comentários mas venho sempre dar uma olhada.
Mais uma vez obrigado.
O teu blogue tambem é visitado por iste leitor.Abofé que a referência é merecida.
O gordo CAA, à espera que PPC seja PM para engordar mais e ser como o “pai dos Palmeiras” de Tavira que para se sentar eram precisas duas cadeiras, só podia lembrar-se do sistema solar proposto por Copérnico (depois por Galileu), porque ele próprio é um (des)astro desse sistema solar. Mais própriamente: é a lua. Como esta não tem luz própria e sobretudo tem várias caras e é mentirosa.
Ainda há pouco estava fazendo de lua-cheia, iluminada pela vela de cera da santinha, no “direito ou directo ao assunto” do adelinóide.
reis,
abofé quer dizer “de boa fé”, com sinceridade?. Gosto de abofé, e das pessoas de bofé, mais ainda. ;
Resultados aberrantes da mente coperniciosa do Amorim…
pois lá está! Os países pequenos que receberam fundos comunitários para aplicar não-sei-como estão a ser comidos à grande,
A irracionalidade dos mercados e nós a reboque…tá bonito,por causa de um, comem todos (todos os pequeninos, claro,⅀ ).
edie: sim é o mesmo. acreditava que era expressão tambem do português.
é uma palavra que mais fica na literatura que na rua. Diz-se mais na rua de boa fe.
OK, reis.
Portanto, neste caso, galego de rua = português :)
Não creio edie, isso é o que eles querem, pôr os pequenos a dizer mal uns dos outros e que o culpado é aquele ou antes este. Dividir para reinar. Isto é um ataque do capitalismo financeiro internacional previsto e coordenado, sobre os Estados mais frágeis da Europa, sobre os recursos dos povos. Os mercados irracionais não o são nada, têm uma racionalidade de avidez e ganância. E os traidores são bem-vindos, como sempre.
Reis:
Na altura do seu comentário era para agraciá-lo com este Passodoble “Hispânico”. Tinha o vídeo de um concerto da Associação Musical de Freamunde, (Banda de Música). Como o Youtube não aceita vídeos com duração superior a 12 minutos tive de lhe fazer uns cortes e isso acarretou várias operações. Foi esse o motivo de não seguir junto ao comentário.
Espero que goste deste tipo de música – Bandas à paisana, como as apelidamos – eu gosto e tudo faço para dar a conhecer. É considerada uma das melhores portuguesas do género, por isso tudo faço para a elevar ainda mais assim como o nome da minha terra.
Ao falar da minha terra, elevando-a, é para contrariar as más notícias que hora a hora recebemos pelas televisões, rádios e jornais a dizer mal do meu País. Parecem que tem um acordo com os médicos psiquiatras. Não me admiro a continuar assim que a maioria da população portuguesa venha a necessitar desses serviços.
Cumprimentos.
Manuel, obrigado.
Gostei da peza, parabens pela Grande Banda de música de Freamunde. Escoito muita desta música pois na Galiza há muitas bandas também. Gosto de toda à música e o pasodoble sempre faz sucesso. Veu-me o recordoo meu pãe, que vive felizmente, pois ele gosta imenso destas músicas e das Bandas musicais.
ánimo, numca choveu que não escampara, tudo passa. A alegria, e mais ainda neste tempos cinzentos das economías, é tão importante como ar para viver.
uma aperta Manuel.
Cumprimentos.