29 thoughts on “O que é o marketing viral?”

  1. Pois é. Parece que as gente que produziram este anúncio se esqueceram que as mulheres também bebem cerveja. Tirando este pequeno (grande) pormenor, tudo o mais me parece bem.

  2. A cultura da cerveja é masculina. Talvez ainda mais na Argentina. Mas, seja como for, trata-se de uma anedota, não de sexismo ideológico.

  3. É verdade que tanto homens como mulheres consomem cerveja, mas o anúncio está perfeito. É que não sabemos se as mulheres também inventam desculpas, sabemos apenas que não precisam desta geringonça para nada. :)

  4. OH! Isso é uma velha arte feminina Guida. Vocês sabem bem quanto aquelas desculpas mesmo que bem feitas são um pouco desajeitadas (ridiculo necessitar de uma maquina para simular uma situação) e não passam no vosso detector…seria curioso ver quem está no outro lado a ser “enganada” talvez com um sorriso e quem sabe com certo prazer. Isto na sequência de um post abaixo acerca de um gene feminino poliândrico e pelo facto de as mulheres casadas que entram nos EUA terem em média 1/6 dos filhos ilegitimos. Será que os maridos bebem desta cerveza?:))

  5. O termo “viral” é dos acasos terminológicos mais infelizes do planeta quando aplicado a campanhas ou conteúdos audiovisuais. A metáfora biológico presume que o receptor não apenas seja passivo nessa disseminação como o projecta para um estatuto de paciente. Ora, nesses fenómenos denominados de virais, o receptor é, pelo contrário, o motor dessa propagação. A malta do Convergence Consortium já fala em “spreadability” como alternativa ao termo “viral”, o que me parece fazer muito mais sentido. A tradução é que não é fácil. Marketing propagável ou disseminável não me parece grande espingarda, confesso. Alguma ideia, primo? O assunto interessa-me imenso.

  6. talvez possas pensar viral não só a pertir de vírus mas de vir, força, vires, forças, e virens, verde,

    oxigénio difunde-se?

  7. K, não tentes tirar nabos da púcara. :))

    Digo-te apenas que a necessidade aguça o engenho. Por exemplo: tenho um irmão um pouco mais novo, quando éramos miúdos e queríamos sair à noite ele limitava-se a dizer “até logo”, já eu tinha de dizer onde ia, com quem, fazer o quê. Não foi assim há tanto tempo, mas era válido para a maioria das miúdas. Ora isto, por vezes, obrigava-nos a ter um plano A, plano B e alguma capacidade de improviso para o caso das mães (as mães, lá está, são mais difíceis de convencer) nos surpreenderem com alguma pergunta. Ou seja, o avanço no conhecimento de alguns genes e as respectivas conclusões só surpreendem alguns… :)

  8. JOAO PEDRO COSTA,

    Como e que o meu amigo arranja essa alternativa de substituir um adjectivo por um substantivo, sem se deixar infectar? Conte-me o seu segredo.

  9. Olha, à pouco tinha a Maria aqui ao meu lado quando vi isto, disse-lhe: Quando souber que esta cabine está á venda vou comprar uma, coloco-a aqui na sala, meto-te lá dentro, fecho a porta por fora, é trigo limpo durante um tempo não me f a cabeça. Arranjei um trinta-e-um que ela deu corda aos sapatos e foi bilhardar para a rua.

  10. &: poder, pode-se. Mas o origem do termo e o sentido da sua aplicação não é esse.

    LE CHEF: Adjectivo por substantivo? Ora relê lá caro amigo: propagável e disseminável são adjectivos.

  11. Primo, viral é um termo em desuso, como é sabido, tendo tido o seu auge algures entre 2000 e 2005. Depois veio a Web 2.0, e, finalmente, a Social Media. Está associado ao email, já não dá conta da massificação que ocorreu com a evolução dos espaços comunitários tipo Hi5 e Facebook, etc. Por isso, falar de “spreadability” pode ser uma noção que não se limite a ser eufemística, antes dê conta de uma maior amplitude posto que as redes sociais se tornaram mais importantes.

    “Viral” não passou de uma designação facilmente memorável, tal como a cunhagem de “marketing de guerrilha”, onde não está em causa fazer mal a alguém. Creio, porém, que a designação está de acordo com o tipo de transmissão em causa à época, posto que não se faziam alterações aos conteúdos retransmitidos (criados profissionalmente). Com o advento do “user-genereted content”, onde o conteúdo passa a ser indomável, faz todo o sentido abandonar a metáfora viral e passar para outra do domínio da genética ou da química.

  12. Anúncio sexista, mas dá para rir no momento.
    Dia 8 de Março é o Dia da Mulher. Põe algo mais de jeito nesse dia, Valupi. Obrigada!

  13. Acaso acham as mulheres tão desmioladas a ponto de não entenderem uma saída para cervejas? É preciso tanto malabarismo, disfarce e mentira para acalmar a cabecinha totó?
    E vice versa. Vale para os dois sexos. É com estas coisas que temos “parejas rotas” e não o contrário. Uma relação baseada em mentiras pode funcionar? Não me parece. Os pilares desmoronam-se mais dia, menos dia.
    Este anúncio é bom para dar cabo das “parejas”, é o que acho.

  14. JOAO PEDRO COSTA, era nestas duas malandras que eu estava a pensar.

    “spreadability” como alternativa ao termo “viral” ….

    mas como o Valupi diz que “faz todo o sentido abandonar a metáfora viral e passar para outra do domínio da genética ou da química”, o melhor e nao falarmos mais nisto antes que alguem se aleije. Ciao

  15. acho que isto não é marketing viral , em todo caso é viril fraquinho ( um tipo viril vai ao bar e assume ). não apelam a nenhum sector específico que depois possa difundir a marca pelos pares.

  16. e não percebi essa da genética ( homens/ mulheres ? hitler? ) e muito menos a da química ( a publicidade vai mexer com a serotonina ? , credo , nunca mais vejo um anúncio. já vejo poucos , quase nenhuns , mas a partir de agora é zero … quero continuar a decidir o meu estilo de vida por conversas “interiores” )

  17. Totalmente de acordo Guida. Disseste uma coisa muito importante, para qualquer mulher que tenha um irmão estas “tangas” são, no minimo, ridiculas. Por isso rapazes vez de lhes quererem conhecer a mãe ou os pais, conheçam primeiro os irmãos.

    Se esta campanha fosse menos especifica, poderia ter como slogan/assinatura “In vino veritas, in beer our truth” :))

  18. Não concordo nada contigo, K. O facto de ter um irmão permitiu-me desconfiar desde cedo que não têm tanto jeito para arranjarem uma desculpa, mas também me permitiu perceber que são inventivos o suficiente para preencherem essa lacuna. Isso está bem ilustrado neste anúncio com a invenção desta geringonça, que, diga-se, torna uma qualquer ‘tanga’ numa história muito credível.

    Tu não deves ter irmãos. Eu tenho a sorte de ter dois, um irmão e uma irmã. Acontece que eu e a minha irmã somos completamente diferentes, nem parece que partilhamos uma boa parte dos genes e que fomos educadas sob o mesmo tecto. Portanto, para nos perceber de pouco adianta conhecer o meu irmão, garanto-te. Vá lá, temos uma coisa em comum: todos gostamos de cerveja. :))

  19. Tenho irmãs Guida e obrigado por teres dado uma amostra do que elas evntualmente pensam de mim, fonix…foi duro:))
    Mas podemos perceber pela inversa.ie. irmão tótó, miúda esperta…quanto ao resto estava só a ser genérico sei que dois ou mais irmãos com a mesma educação podem ser completamente diferentes, por vezes contam mais os amigos, a familia escolhida.

  20. O que é que foi duro, K? Dizer que os meninos conseguem ser muito inventivos? :)

    Essa lógica do irmão totó, miúda esperta é que… não sei o que pensar das tuas manas. :))

  21. Olha, só por causa desta conversa, estou tentada a responder Prince ali na pergunta do post de cima. Não só por ser um excelente músico, que é, embora por esse motivo pudesse escolher muitos outros (apesar de que os músicos podem ser umas grandes melgas, não conseguem desligar dos acordes que têm na cabeça de modo nenhum), mas porque é alguém que se tem dedicado a esta temática do masculino/feminino, andava com os gâmetas pendurados ao pescoço. E, verdade seja dita, é a prova provada que o património genético que herdamos não serve de desculpa para nada. Já o vi ao vivo e ele consegue fazer-nos esquecer completamente o seu metro e meio… :)

  22. Olha Guida a minha experiência com as minhas irmãs foi totalmente diferente, como sou o mais velho, muitas vezes fui eu que tive de “enganar” os meus pais p/que elas pudessem “curtir”, nas primeiras vezes…e, desculpa, mas não pude evitar uma certa “traiçãozinha” embora não tenhas nada a ver com isso, claro.

    Bem não é lógica é mais uma asserção, assim não tem o inverso:))mas digo-te são espertissimas..;)

    Boa escolha!! :)

  23. K, também sou a mais velha. Se calhar até há mais diferenças entre os mais novos e os mais velhos do que entre meninos e meninas… discutimos isso outro dia. :)

    Ainda bem que gostaste, também estás convidado. O Prince que marque o dia e a hora para nós vermos se temos agenda. :))

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