Estava longe de imaginar a dimensão da bebedeira no Insurgente. Começou com esta coisa que não se percebe ao que vem, mas que se entende vir da iliteracia, passou pelo encadeamento das borboletas, e recebeu uma extraordinária confissão:
Quem o afirma é Miguel Botelho Moniz, com inigualável candura. Temos, assim, que esta figura reconhece publicamente estar à vontade para fazer duas citações de alguém que não conhece; a que acrescenta — shame on you, Migas — igual desconhecimento das suas inclinações geométricas. Mas, lá está, como achou piada às implicações (??) das frases, tendo até ido buscar umas delas a um comentário feito fora do Aspirina — o que revela aturada investigação e interesse — toca de carimbar de preconceituosas e (ultra)relativistas as mesmas. Tem isto algum mal? Nenhum.
Nesse espírito, não se devia ter permitido o lance narcísico em que de um título simétrico deduz uma adjectivação fulanizada. Falar em “iliteracia” e “(ultra)montanismo” não implica atribuir a um sujeito essa condição, pode ser apenas uma referência contextualizadora da acção ou endosso circunscrito a um objecto (no caso, textual — fica a ajuda à interpretação). Seja como for, e deixando esta importantíssima questão de lado, constata-se que a embriaguez aumentou e deu nisto. E o que é isso? É a minha vez de fazer uma confissão: não sei, nem faço ideia. Mas deve ser fixe, pois o 1º comentário estipula estarmos perante um Grande post. :), com smiley e tudo de modo a não haver confusão. Vou acreditar neles, e fazer coro: Grande post, enorme. ;)
Mas, ó Miguel Botelho Moniz, já que aqui estás, deixa-me lembrar-te que afirmar-se de algo, ou de alguém, que é (ultra)montano não equivale a dizer-se de alguém, ou de algo, que é ultramontano. Estou certo de que irás acabar por aceitar este decisivo raciocínio, mesmo que não seja à primeira.
O nosso grande Luís Rainha é que tem de vir comentar aqui caramba! Não achas primito?
Se acho, primo. E acho porque ele é grande e porque ele é nosso.
Ó ó. Ele há-de voltar. Ou pelo menos sorrir perante esta nossa troca de palavras.
Sim, sim. E também o consigo ver a escrever um comentariozito e a apagá-lo no último momento. É menino para isso.