A história de George Wright dá um super-filme de Hollywood. Morgan Freeman, neste momento, é uma escolha óbvia para o protagonista na fase em que se estabelece por cá e é apanhado.
O Governo de Portugal juntamente com as câmaras de Lisboa, Sintra, Cascais, Estoril e demais institutos e empresas interessadas, deviam começar já a fazer lobby para obter a aprovação do próprio e se encontrar argumentista e realizador de topo. Minha preferência: David Fincher.
Seria uma promoção turística de valor incalculável – ou seja, de milhares de milhões de euros em retorno.
Uma boa sugestão, de facto, se a responsabilidade pelo script me fosse oferecida ao lado duma certa maquia, na condição de me facilitarem acesso aos arquivos confidenciais das bófias intervenientes. O Freeman é uma boa escolha para as cenas de velhice e o Chris Rock nas cenas de juventude alargada que requerem mais ginástica e o sorriso largo que poderia ser aproveitado para um anúncio subliminal da Colgate.
Por outro lado e fugindo ao principal com as minhas desculpas, no nr 3, à direita, do link ao mesmo jornal, há a meu ver algo bem mais interessante. Trata-se duma notícia com origem na BBC em directo com um minuto de atraso (apanhada de surpresa, pois claro) onde um corretor de dinheiros afirma que o Goldman Sachs rules the world e o Governo Americano. Claro que não é bem assim, mas é, etnicamente falando dolar-relativo. Parece que mais de 15 mil já leram aquilo.
a bufa matinal nem um script para o sá leão productions conseguia encaixar.
Gostei especialmente dos pormenores, disponíveis na reportagem da NBC cujo link está felizmente disponível na péssima notícia do Público. Os agentes de fato de banho, o facto de terem passado o tempo no avião a fumar charros, que ofereceram à tripulação, a curiosidade de um fugitivo ter trabalhado como “modelo”. Se visse isto num filme de ficção, fartava-me de rir.
Cópias (2) para arquivo – dossier “bufas e metanos”:
“a bufa matinal nem um script para o sá leão productions conseguia encaixar.”
“a bufa matinal nem um script para o sá leão productions conseguia encaixar.”
contagiada. :-)
a verdade dos factos como pano de fundo. e depois a história por cá: o protagonista, de acordo, Morgan Freeman, e mais uma: a Eunice Munoz, a mulher que vivera todo este tempo a seu lado, também ela, como fugitiva. a história desenrola-se num mistifório de dicotomias, impregnada de reflexões filosóficas, e de amor, com personagens, relacionadas com ambos, em teia, portuguesas, brasileiras e norte americanas. a dirigir os contrastes, Cacá Diegues. e a banda sonora alguma coisa como thievery corporation misturada com sara Tavares e Paulinho da viola. :-)