Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
8 thoughts on “Nós nunca sabemos quando é a partida”
Quem quiser que se detenha e observe o tanto que existe de gnóstico no pensamento de Agostinho da Silva. Um desafio para o fim de semana.
Sim, é uma observação legítima, claro. Até porque o conceito de gnosticismo, quando não é tratado cientificamente, apenas remete para uma mistela de fragmentos esotéricos. Por outro lado, o gnosticismo será sempre curto, e muito curto, para conter o sopro que anima Agostinho da Silva.
Oh Val, tu como especialista (amador) de esoterismo, pelo que leio, deves parecer-te mais com as vacas sagradas da Índia que pastam e sobrevivem sem saber porquê. Se quiseres aprender qualquer coisita vai ouvir o resto da entrevista onde ele (Agostinho da Silva) fala da geometria fractal. Valupi: que não vá o sapateiro além da chinela… Dedica-te ao que sabes em termos intelectuais e CONVENCE-TE que há uma enorme diferença entre conhecimento e sabedoria. Do primeiro estás mais que bem artilhado, quanto ao segundo, olha, nem comento. Bom fim de semana.
Antes que alguem apareça aqui com mais comentários parvos, convem apresentar a historia que levou à re-construção deste post repetido e muito valupiano, à etiologia deste mal que enferma as conversas vadias, vamos lá: a) o Valupi ainda está fresquinho de ter andado a ler um livrito sobre o assunto dum gajo qualquer da família do Dawkins ou dum qualquer gnóstico de feira; b) os dois marmanjos envolvidos na conversa deste vídeo podem perceber de tudo menos de “destino” e “genética”; deviam, antes, ter-se ficado pelos “engenheiros”.
Outras coisas que convem ter presente neste fim de semana enquanto se estiver a ver o Braga a jogar com outro clube qualquer, com uma Sagres ou limonada na mão: 1) o “gene” não existe, é uma abstracção, e logo não é uma coisa. O que existe é Eugenia, movimento racista, supremacista e genocida – mas ninguém diz isso porque tem receio, por acaso muito bem fundado, de ver a sua carreirita académica levada por lamas e esgotos até cair na Enorme Merda . Imputar defeitos ou virtudes a uma abstracção não é ciência, é lixo. Mas porque as qualidades e normalidade, defeitos e anormalidades existem, e de facto determinam frequentemente com violência sobre o futuro do indivíduo, os verdadadeiros nomes dos “genes” deveriam ser proteinas, em particular as enzimas que, quando coxas, decapitadas, marrecas, manetas, tortas e disformes, são um péssimo acrescento ao estado cada vez mais lastimoso – e certamente pelas mesmas razões – dos cromossomas da Humanidade e até dos cromossomas dos animais. E olha que grande parvo também não me saiu esse senhor Gomes – ele, que não tem Liberdade, sequer curiosidade, aos 40 ou 50, para inquirir por que razão há já 4000 doenças de origem “genética” que envolvem sempre proteinas e enzimas, quer agora pôr à discussão a falta de liberdade num nascituro prestes a sair do buraco!!! Conversa vadia de gente vadia…
Ze Maria, concordo muito contigo.
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V. KALIMATANOS, és o sol que ilumina o mundo.
Sublinho o pensamento que dá título ao post: “nós nunca sabemos quando é a partida”.
eu diria que a partida sem a chegada, sem nos cumprirmos, não faz sentido algum. talvez seja por isso que não sabemos que até já nos cumprimos – e partimos. :-)
Absolutamente brilhante. Agostinho da Silva é um tesouro (póstumo) português. Admiro-o profundamente. Também ‘concordo muito’ com o Zé Maria.
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Quem quiser que se detenha e observe o tanto que existe de gnóstico no pensamento de Agostinho da Silva. Um desafio para o fim de semana.
Sim, é uma observação legítima, claro. Até porque o conceito de gnosticismo, quando não é tratado cientificamente, apenas remete para uma mistela de fragmentos esotéricos. Por outro lado, o gnosticismo será sempre curto, e muito curto, para conter o sopro que anima Agostinho da Silva.
Oh Val, tu como especialista (amador) de esoterismo, pelo que leio, deves parecer-te mais com as vacas sagradas da Índia que pastam e sobrevivem sem saber porquê. Se quiseres aprender qualquer coisita vai ouvir o resto da entrevista onde ele (Agostinho da Silva) fala da geometria fractal. Valupi: que não vá o sapateiro além da chinela… Dedica-te ao que sabes em termos intelectuais e CONVENCE-TE que há uma enorme diferença entre conhecimento e sabedoria. Do primeiro estás mais que bem artilhado, quanto ao segundo, olha, nem comento. Bom fim de semana.
Antes que alguem apareça aqui com mais comentários parvos, convem apresentar a historia que levou à re-construção deste post repetido e muito valupiano, à etiologia deste mal que enferma as conversas vadias, vamos lá: a) o Valupi ainda está fresquinho de ter andado a ler um livrito sobre o assunto dum gajo qualquer da família do Dawkins ou dum qualquer gnóstico de feira; b) os dois marmanjos envolvidos na conversa deste vídeo podem perceber de tudo menos de “destino” e “genética”; deviam, antes, ter-se ficado pelos “engenheiros”.
Outras coisas que convem ter presente neste fim de semana enquanto se estiver a ver o Braga a jogar com outro clube qualquer, com uma Sagres ou limonada na mão: 1) o “gene” não existe, é uma abstracção, e logo não é uma coisa. O que existe é Eugenia, movimento racista, supremacista e genocida – mas ninguém diz isso porque tem receio, por acaso muito bem fundado, de ver a sua carreirita académica levada por lamas e esgotos até cair na Enorme Merda . Imputar defeitos ou virtudes a uma abstracção não é ciência, é lixo. Mas porque as qualidades e normalidade, defeitos e anormalidades existem, e de facto determinam frequentemente com violência sobre o futuro do indivíduo, os verdadadeiros nomes dos “genes” deveriam ser proteinas, em particular as enzimas que, quando coxas, decapitadas, marrecas, manetas, tortas e disformes, são um péssimo acrescento ao estado cada vez mais lastimoso – e certamente pelas mesmas razões – dos cromossomas da Humanidade e até dos cromossomas dos animais. E olha que grande parvo também não me saiu esse senhor Gomes – ele, que não tem Liberdade, sequer curiosidade, aos 40 ou 50, para inquirir por que razão há já 4000 doenças de origem “genética” que envolvem sempre proteinas e enzimas, quer agora pôr à discussão a falta de liberdade num nascituro prestes a sair do buraco!!! Conversa vadia de gente vadia…
Ze Maria, concordo muito contigo.
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V. KALIMATANOS, és o sol que ilumina o mundo.
Sublinho o pensamento que dá título ao post: “nós nunca sabemos quando é a partida”.
eu diria que a partida sem a chegada, sem nos cumprirmos, não faz sentido algum. talvez seja por isso que não sabemos que até já nos cumprimos – e partimos. :-)
Absolutamente brilhante. Agostinho da Silva é um tesouro (póstumo) português. Admiro-o profundamente. Também ‘concordo muito’ com o Zé Maria.