Nas muralhas da cidade

De joelhos perante o todo-poderoso
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NOTA

Sou fã entusiástico do Pedro Marques Lopes. Por isso, quase que me comovo com o malabarismo que tem andado a fazer para não se referir ao Ricardo Costa. Dito isto, quem sabe se o mano Costa vai nesta sexta-feira, e finalmente, reconhecer que existe um atentado contra o Estado de direito em curso.

Já na parte em que não relaciona a perseguição e devassa a Ivo Rosa com a origem e o pretendido desfecho do julgamento de Sócrates, deixa-me quase desiludido. Quase, pois só se desilude quem se ilude, e não me iludo sobre a condição humana. Não há seres perfeitos, se exceptuarmos os que habitam no reino das matemáticas.

4 thoughts on “Nas muralhas da cidade”

  1. prontos , o que vale é que existe liberdade de expressão e depois do leitãozinho marques por a boca no trombone , tudo irá mudar -:)

  2. Penso que fez bem em não pôr o foco na relação com o julgamento de José Sócrates. Destruiria a finalidade deste excelente artigo: estimular o raciocínio do leitor, levá-lo a fazer ele mesmo essa associação – e retirar conclusões.

  3. Ah, a infalivelmente subserviente e incuravelmente secante ‘análise’ do Marques Cabeça de Porco Lopes. Nada como um spin doctor defensor do regime, dos partidos, sobretudo os sucateiros, dos políticos e das ‘instituições’, por podres que sejam, para aquecer o coração da xuxalhada.

    Ainda assim, nem ele é perfeito: desta vez faltou acender a velinha ao Mártir 44 para satisfazer o volupi. Que chatice. O Fernando diz que é para “estimular o raciocínio do leitor”. Lamento, mas não vejo como. O Cabeça de Porco só consegue estimular duas coisas: o sono ou o vómito.

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