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“Socialista bom é socialista morto.” A decência também vai a votos no dia 18 de maio
NOTA
A violência política tem sido ostensivamente cultivada pela direita portuguesa, ao mais alto nível, desde 2008. Ininterruptamente. Ventura nasceu desse, e para esse, caldo. Infelizmente, não há partidos à esquerda que estejam à altura da ameaça. Só figuras avulsas.
Portugal perdeu hoje um dos seus melhores– Lucas Galuxo no aspirina B
—o deluxe vai mais longe: comunistas depois de mortos são os melhores.— o excremento oficial no mesmo sitio.
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Brecht
—-
Há uns anos ouvia os dirigentes políticos sul-americanos elogiar a combinação de políticas de economia de mercado e de proteção social do estado a que demos um nome que nos orgulhava — o modelo social europeu. Ouvia-os falar com admiração do projeto de partilha de soberania que inspirou o Mercosul. Nessa altura o projeto europeu irradiava para o mundo como um projeto de paz, um projeto de defesa dos direitos humanos e de respeito pelo direito internacional.
Agora, a Europa está reduzida a isto — a falar de guerra, de armas e de inimigos existenciais. Como se a paz fosse impossível e a guerra eterna. O que está a acontecer na Europa não é apenas uma mudança de prioridades políticas, mas uma séria e profunda mudança de cultura política — a cultura da paz pela cultura da guerra.
José Socrates in DN 14-04-25
o sócrates parece o impronuncialismo a falar
Só que vem atrasado três anos.
E mesmo assim, não consegue discernir o essencial.
porque a natureza ou deus fazem isto?
Dentro e fora das muralhas da Cidade, mais uma vez, deixou de haver possibilidade do ‘outro’.
É bom nunca esquecer de que o ‘outro’ é sempre uma permissão dado pelo ‘nós’. Logo, quando dentro do ‘nós’ o ‘outro’ é o inimigo (chame-se-lhes russo, estadunidense, chinês, europeu, ou outro nome qualquer), está-se a um pequeno passo para o ser-humano implodir, pois ambos estão dentro do mesmo.
Novamente a Natureza ou Deus obrigaram a que tudo (sociedades e pessoas humanas) fosse dominado pela dicotomia no seu grau máximo. Que atingisse um estado excitado irreversível antes da implosão.
Sabemos pelos antecedentes históricos que, quando a dicotomia aquece a este nível, uma guerra e uma destruição generalizada são inevitáveis.
O novo chanceler alemão é filho de um nazi que combateu com o Hitler. Este filho do nazismo, tido actualmente como um dos representantes dos ‘valores europeus’ (citando os chefes da «UE»), apela a uma ofensiva militar contra a Rússia como o pai. O que responderá o outro lado, depois de terem morrido quase 25 milhões de russos a defenderem-se do pai deste arauto dos valores europeus? A resposta já veio, hoje, através de Sergei Naryshkin e Putin.
A Natureza ou Deus talvez achem que, mais uma vez, só uma limpeza geral permitirá criar uma nova oportunidade para sobrevivência.
Os naturalistas (sobretudo após Darwin) dizem que os predadores exercem uma função reguladora, ao comerem os mais fracos das outras espécies, e que é essa regulação que dá saúde ao sistema da Vida. Ou seja, dentro e fora das muralhas da Cidade humana, seriam os líderes dos países mais fortes que exercem essa função predadora e reguladora.
Será a isto a que estamos a assistir, dentro de nós, sem termos solução nem meio de lhe pôr fim? Será isto perpetrado por uma lógica vinda da natureza ou de deus que nos programa a consciência e a mentalidade nesta etapa da evolução humana?
HÁ-DE VIR outro nível de evolução através da transformação, como diz o Impronuncialismo?
Não concordo com muito (ou a totalidade mesmo) do que escreve José Sócrates naquele jornal lá do Brasil.
Mesmo que o tivesse escrito à la manière de seu amigo Lula & cia, procedimento que não se coaduna com a ideia que tenho da sua personalidade política.
A Rússia não tem força militar? Mas em que mundo vivo eu, senhor José Sócrates!
Essa de a “Rússia não conseguir em três anos derrotar a Ucrânia”… Por que terá sido, senhor José Sócrates? Apresse-se a encontrar um meio de me fazer chegar a sua resposta.
O argumento “só faz sentido para quem julga (…) os russos como pessoas não dotadas de razão” – essa é boa senhor José Sócrates, A quais russos está a referir-se? À camarilha liderada por Putin?
Putin… – não me diga senhor José Sócrates!!!
(Vou mesmo emigrar para Olivença)
até um relógio parado está certo duas vezes ao dia.
porque será?
Porque mesmo com todos esses argumentos anti-sócrates e anti-rússia, tão aparentemente inteligentes, não conseguem derrotar os argumentos de Sócrates, e continuam a mostrar aos leitores esse sabor amargo que sentem na boca e na consciência?
Alguma coisa será.
um yoyo nem as batidas acerta, engole com sofreguidão e logo desengole com lentidão. bem o esfregam com lixa grossa de muito ruim qualidade acontece que se matam a esfregar para ele bem viver a brilhar. porventura (uma só palavra) será imbecilização do mensageiro que não saberá porventura falar.????
excepto quanto à Nato
A Nato deixou de ser a garantia da defesa e soberania de Portugal, no momento em que os EUA manifestaram publicamente o propósito de anexar dois países da Nato (Canadá e Dinamarca/Gronelândia).
Doravante, qualquer país da Nato que aceite continuar nela, está tacitamente a aceitar ser anexado por outro país da Nato.
Logo, permanecer na Nato é o contrário de defender Portugal.
NÃO TEM A VER COM UMA QUESTÃO IDEOLÓGICA, COMO ATÉ AQUI. Tem a ver com um facto concreto, e uma quebra contratual que nunca mais será sarada por mais que façam e prometam na era pós-Trump.
E, para piorar ainda mais a falta de segurança e a ameaça à soberania de Portugal, este apelo ao rearmamento pelos mandantes da «União Europeia» é, simplesmente, contribuir para rearmar ainda mais os franceses e alemães do que os outros povos e nações da Europa.
O que todos os Unionismos e Federalismos fazem (desde o de Napoleão, Hitler, URSS ou UE) é roubar e submeter ao seu jugo as Nações e Povos independentes e soberanos. Os militantes dos Unionismos e Federalismos não conseguem cooperar e partilhar com ninguém sem os possuírem e dominarem.
«…pois ambos estão dentro do mesmo.»
Um verdadeiro artifício de linguagem para deduções “impronunciáveis”.
Não, o ‘outro’ não está dentro de nós: “Eu, sou eu e as minhas circunstâncias” (Ortega y Gassett), o outro ou outros são as minhas circunstância que me circunscrevem e condicionam. O outro (pessoas, grupos, regimes) são algo exterior a nós; algo que nos apoia ou nos confronta por motivo de necessidades (vontades) diferentes ou opostas; se o outro fosse eu (o mesmo) como poderia declarar guerra (explodir, segundo Imp.) a mim próprio? A guerra acontece quando eu e o outro quer mudar as circunstâncias pela força.
Continuo, cada vez mais convencido, que o “impronuncialismo” é uma invenção esotérica-gnóstico-cabalística parida para defender e sustentar as ideologias totalitárias, em especial.
Fernando, pensa com os teus 2 neurónios:
Se Putin tivesse capacidade militar para conquistar a Europa, dos Urais ao Cabo Espichel, o que é que faria a seguir, num território onde ninguém fala russo nem tem qualquer afinidade coma Russia?
Se Putin se sentir derrotado numa guerra convencional, o que achas que fará a seguir com o seu arsenal nuclear? Envia-o para a sucata?
José Neves,
“Eu, sou eu e a minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim” (José Ortega y Gasset, 1914, “Meditaciones del Quijote”). É assim que ele disse. Logo, ambos estão dentro do Eu. A morte de um, é a morte de ambos. O Eu só se salva se ambos se salvarem.
ORA VEJA a razão do Impronuncialismo:
– “Eu estou no Outro” (Arthur Rimbaud, “Lettre du Voyant … à Paul Demeny”, 15 maio 1871).
– “Só através do outro de ti mesmo terás o si-mesmo” (H. Plessner, 1928).
– “Pensava dentro de outras cabeças, e na sua, outras cabeças pensavam. É este o verdadeiro pensamento.” (B. Brecht).
– “Ethics is figured as a process of becoming-with constitutive others” (Sarah Kember, 2014).
– “O Outro não é um heterónimo do Mesmo?” (Impronunciável, 2006).
– “De facto, mais de metade do corpo humano não é humano. As células consideradas humanas perfazem apenas 43% da contagem total, o resto são bactérias do microbioma” (Ruth Ley, Max Planck Institute, 2018). “Geneticamente somos mais micróbios do que humanos” (Rob Knight, Universidade da Califórnia/San Diego/EUA, 2018).
POR CAUSA DESTE FACTO, é que é possível ao IMPRONUNCIALISMO postular uma nova fase da Evolução a seguir à ‘Humana’. Pois é plausível que o mesmo que conduziu o ‘antes’ ao ‘agora’ seja o que provocará o ‘depois’.
Fui ler a cena do socialista morto: as aulas de de cidadania são um barrete. A violência entre jovens continua a aumentar e Patati Patatá . Ensinem agricultura e tarefas domésticas, marcenaria e de canalização e pedreiro. Aproveitem o tempo de forma útil. Socialista bom é socialista calado e quieto.
” Ensinem agricultura e tarefas domésticas, marcenaria e de canalização e pedreiro. Aproveitem o tempo de forma útil. ”
Bem dito, esta malta que mexe num telefone esperto de olhos fechados a escrever parvoíces, não sabe pregar um prego, e se lhes perguntarem de onde vêm os frangos são capazes de dizer que vêm do Continente.
Não é por acaso que hoje um ladrilhador ganha o que quer, e muitos que por aí andam na construção já são brasileiros.
«“Eu, sou eu e a minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim” (José Ortega y Gasset, 1914,»
Continuas no jogo de palavras que a linguagem te proporciona assim como aos esoreteristas-herméticos; esoterismos para floreados poéticos ou fantasias impronuncialistas.
A frase completa que aplicas de Ortega y Gasset não só reafirma o que eu disse como o reforça integralmente. Diz, claramente ” e se não a salvo a ELA (à circunstância) não me salvo a mim”. Ora, é evidente que a circunstância é algo fora do EU mas que circunda e constrange o dito EU.
Logo, não está tudo dentro do EU e muito menos são o mesmo, como queres que seja, à força.
Pensas e julgas-te um “cientista” das almas mas és mais um charlatão como tantos o foram ao longo da história conhecida.
«“Geneticamente somos mais micróbios do que humanos” (Rob Knight, Universidade da Califórnia/San Diego/EUA, 2018).»
Outro tipo de jogo de palavras que um ‘cientista?’ utilizou para reforçar a significação de um dado científico ou uma sua opinião. Levado a sério alguém lhe perguntaria para fazer uma operação para retirar os 57% de não humano e ficar humano integral. Tu próprio que crês nisso podes fazê-lo ou fazê-lo ao contrário e assim começas o teu caminho direto ao futuro do ‘homem espiritual’ puro ou qualquer coisa não humana, pois, é esta, a condição humana, o mal do mundo que tu detestas.
Todos, filósofos, religiões e cientistas, que apontam uma infalibilidade para os humanos falharam estrondosamente; desde Empédocles, Pitágoras, Platão, Hobbes, Marx, Wittgenstein, o cientifismo, etc.
Todos apontaram um “caminho” prático para atingir o desiderato. Qual o ‘caminho’ para o impronuncialismo? Acaso o Pedro Manuel-Cardoso o pratica? Ou é só para servir o tirano e a tirania atual?
José Neves,
… como se tira o eu da circunstância se o Eu é os dois?
– “O tempo somos nós | Sind wir selbst die Zeit” (Heidegger, 1924)
– “Reality only exists for us in the facts of consciousness given by inner experience” (W. Dilthey, 1976, “Selected Writings”, ed. H.P. Rickman, Cambridge University Press, p.161)
– “It’s not how smart you are. It’s how well connected you are” (Mark Thomas, 2013, University College London, in Scientific American, March 2013, p.28)
O que os resultados científicos que Ruth Ley e Rob Knight mencionaram dizem, é outra coisa. É que o suporte anatómico não é o ser-humano. Que o ser-humano pode habitar em diferentes corpos e suportes (neste caso, moleculares e proteicos) sem os ser.
Logo, pode habitar, por exemplo, no «robot IMPRONUNCIA» (aquele que o Impronuncialismo construiu, e está a programar permanentemente). Um corpo resultado da co-evolução humano-máquina, em que o humano já não é totalmente humano e a máquina já não é totalmente máquina. Trata-se, assim, da possibilidade de uma nova fase da evolução dos sistemas vivos na Natureza (a 5.ª fase), que o Impronuncialismo designa por ‘Maquinidade’ (na qual a relação continua a ser entre a física e a química, mas noutro tipo de inter-relação, combinatória e proporção).
Isto é praticar e concretizar o Impronuncialismo. Concretamente, o trabalho de engenharia feito através da matemática, física e consciência cujo objectivo é obter a «propriedade física-química SAP3i».
Portanto, não se trata de gostar ou detestar, de querer ou não querer ser ‘humano’. Trata-se de uma inevitabilidade provável e plausível, ao olharmos para o que ocorreu durante a filogenia da Vida. Mesmo que o antes, o agora e o depois sejam estados excitados do mesmo; ou não haja diferença entre permanência e mudança; ou que todas as coisas estejam num ciclo permanente de oscilação perpetrado por uma energia; ou, mesmo que continuemos a não saber explicar ‘o que é a Existência’ (vida, mundo, natureza, universo). Trata-se de existir e sobreviver na Existência, pura e simplesmente. LOGO, é a condição imprescindível, necessária e suficiente para o Eu conseguir reunir o eu e a sua circunstância.
«… como se tira o eu da circunstância se o Eu é os dois?«
É este o teu e, certamente, de alguns filósofos e poetas que levados pelo jogo de palavras lhes permitem expressões idealistas-esotéricas para tiradas de efeitos poéticos ou ideias que se justificam por si mesmas, circulares.
Não, o EU apenas são dois como sistema ontológico e oncológico e não como EU e circunstância. Só naquela qualidade ontológica e oncológica que é o EU é que eu posso ter ideias, criar ligações de ideias, obter pensamentos e decisões para, por fim, dar ordens aos meus membros mecânicos para atuar de acordo com essas ordens enviadas pelo cérebro; tudo se passa no interior de mim, exclusivamente.
Às circunstâncias eu posso pressenti-las e apreende-las dado que me rodeiam e condicionam mas não as posso ordenar segundo as minhas ordens; ou me submeto ou tento mudá-las ou mudo de lugar com outras circunstâncias, é o caso do emigrante por exemplo.
As forças que nos circundam, as circunstâncias, são tão maiores e brutais que lutar contra elas só, é um suicídio; as circunstâncias são um totalitarismo. Não é por acaso que os ideais totalitários de reis, czares, imperadores, príncipes, aiatolas, nazismos, stalinismos, religiões, etc., só se tornam efetivos e se estabilizam depois de imporem maioritariamente a sua falsa ‘narrativa’ aos seus povos, levados e embalados pelas promessas futuras e infalibilidades declamatórias.
Se o EU fosse o tudo a guerra de “todos contra todos” de Hobbes seria uma guerra entre ‘tudos’, uma impossibilidade.
Exatamente, Lucas Galuxo,
Um país como a Rússia, com uma identidade e história de resistência construídas ao longo dos tempos, o maior país do mundo, ficaria impávido e sereno se visse tudo isso desbaratado (parece não haver dúvidas que uma das razões do apoio americano à Ucrânia passaria pelo desmembramento da Rússia).
Dizem que as bombas nucleares não são para serem usadas (só os EUA tiveram esse “privilégio”, sem qualquer necessidade, como está documentalmente comprovado). Seria bom se assim fosse.
No canal 4 da televisão croata. Vladimir Putin foi autorizado a falar.
Dirigiu-se aos europeus: “A Rússia nunca foi e nunca será vossa inimiga!
Não queremos as matérias-primas e as riquezas europeias, temos as nossas próprias matérias-primas e riquezas, não precisamos absolutamente das vossas matérias-primas. A Rússia é o país mais rico do mundo em termos de matérias-primas.
Não queremos as vossas terras nem o vosso território. Vejam como a Rússia é larga no mapa. A Rússia tem o dobro do tamanho de toda a Europa num só sítio. Para que é que precisamos das vossas terras, o que é que fazemos com elas?
Porque é que achas que a Rússia é um inimigo da Europa? Que danos é que a Rússia vos causou?
Vendemos-vos gás e matérias-primas a preços mais baixos do que os preços a que os vossos “amigos” vos vendem atualmente? SIM
A Rússia sacrificou 20 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial para se livrar dos nazis? SIM
A Rússia foi o primeiro país a ajudar a Europa durante a pandemia de Covid? SIM
Ajudámos a Europa quando houve incêndios e catástrofes naturais? SIM
O que é que a Rússia vos fez para a odiarem tanto?
A Rússia não é o vosso inimigo; os vossos verdadeiros inimigos são os vossos líderes, aqueles que vos lideram!
olha , Putin , também gostava de saber. suponho que a campanha americana de difamação da rússia e china teve bons resultados. quanto à china , muita gente já percebeu que foi enganada , agora falta que percebam que o mesmo ocorreu com a rússia.
e como não gostar dos russos?
https://noticiasmundo2.wordpress.com/2016/09/11/vladimir-putin-ha-prohibido-a-jacob-rothschild-y-su-familia-entrar-en-territorio-ruso/