Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
3 thoughts on “Não há mistério, é a receita Tecnoforma”
Púnhamos a ‘coisa’ (no sentido de Heidegger) em termos práticos.
Ressalvando que A(‘teoria’) é diferente de B(‘prática’), mas B é igual a A. Isto é, a ‘prática’(B) é uma ‘teoria’ diferente da ‘teoria’(A); mas ambas são simultaneamente duas práticas e duas teorias diferentes.
O voto-de-Protesto é fácil. E facilmente obtível. Basta guinchar para uma multidão num palco de rock.
Destruir é fácil.
Construir leva-nos o tempo, o suor, o sangue, a família, os amigos, e até a alma.
O hedonismo do Protesto é um peido de emoção. Esvai-se pela sanita da Vida.
O problema é o ‘depois’.
Quando, com esses heróis do Protesto, com esses fanfarrões do efémero, no dia seguinte, queremos que nos ajudem a construir o amor, a amizade, as paredes da nossa casa, os cêntimos que custa o pão que temos de comer para não morrermos de fome.
Olhemos para esses do voto do Protesto. Imaginemo-nos a pedir-lhes para nos ajudarem. O que eles nos dirão?
Olhemos para os seus olhos, e perguntemos o que nos farão no dia seguinte.
Chega, ou não Chega? Il, ou não Il? PS, ou não PS? PSD, ou não PSD? PCP, ou não PCP? BE, ou não BE? PAN, ou não PAN? Verso, ou vice-versa?
Mas não é esse o erro?
Querer substituir o PS, para pôr lá a mesma coisa (apenas com um nome, uma cor, e um palavreado diferente)?
A maioria dos eleitores-votantes (e ainda mais os quase 50% que nem sequer vão às urnas) não acredita, que os que para lá iam em substituição dos do PS seriam diferentes, e trariam à sua vida concreta alguma alteração. Já conhecem todos há tempo suficiente para saberem quem são. Mudam de Partido, criam novos Partidos, mas são sempre os mesmos ou primos deles.
Como mudar as estruturas que definem a capacidade de Desenvolvimento de Portugal (a estrutura demográfica, a estrutura industrial, a estrutura energética, a estrutura habitacional, a estrutura das habilitações académicas e técnicas, a estrutura dos recursos minerais e hídricos, a estrutura da submissão às leis da UniãoEuropeia em termos de orçamento, trocas comerciais, moeda, leis, defesa, mercado, etc.)?
Alguém com um mínimo de juízo e razoabilidade acredita que algum Partido pode mudar esta realidade de Portugal?
Os eleitores-votantes e os que se abstêm, acreditam?
Eu, tecnemorfo como a maioria, tenho que aceitar o que os judicialistas decidem e fazem. O 3o poder é um poder como os outros, não?
Púnhamos a ‘coisa’ (no sentido de Heidegger) em termos práticos.
Ressalvando que A(‘teoria’) é diferente de B(‘prática’), mas B é igual a A. Isto é, a ‘prática’(B) é uma ‘teoria’ diferente da ‘teoria’(A); mas ambas são simultaneamente duas práticas e duas teorias diferentes.
O voto-de-Protesto é fácil. E facilmente obtível. Basta guinchar para uma multidão num palco de rock.
Destruir é fácil.
Construir leva-nos o tempo, o suor, o sangue, a família, os amigos, e até a alma.
O hedonismo do Protesto é um peido de emoção. Esvai-se pela sanita da Vida.
O problema é o ‘depois’.
Quando, com esses heróis do Protesto, com esses fanfarrões do efémero, no dia seguinte, queremos que nos ajudem a construir o amor, a amizade, as paredes da nossa casa, os cêntimos que custa o pão que temos de comer para não morrermos de fome.
Olhemos para esses do voto do Protesto. Imaginemo-nos a pedir-lhes para nos ajudarem. O que eles nos dirão?
Olhemos para os seus olhos, e perguntemos o que nos farão no dia seguinte.
Chega, ou não Chega? Il, ou não Il? PS, ou não PS? PSD, ou não PSD? PCP, ou não PCP? BE, ou não BE? PAN, ou não PAN? Verso, ou vice-versa?
Mas não é esse o erro?
Querer substituir o PS, para pôr lá a mesma coisa (apenas com um nome, uma cor, e um palavreado diferente)?
A maioria dos eleitores-votantes (e ainda mais os quase 50% que nem sequer vão às urnas) não acredita, que os que para lá iam em substituição dos do PS seriam diferentes, e trariam à sua vida concreta alguma alteração. Já conhecem todos há tempo suficiente para saberem quem são. Mudam de Partido, criam novos Partidos, mas são sempre os mesmos ou primos deles.
Como mudar as estruturas que definem a capacidade de Desenvolvimento de Portugal (a estrutura demográfica, a estrutura industrial, a estrutura energética, a estrutura habitacional, a estrutura das habilitações académicas e técnicas, a estrutura dos recursos minerais e hídricos, a estrutura da submissão às leis da UniãoEuropeia em termos de orçamento, trocas comerciais, moeda, leis, defesa, mercado, etc.)?
Alguém com um mínimo de juízo e razoabilidade acredita que algum Partido pode mudar esta realidade de Portugal?
Os eleitores-votantes e os que se abstêm, acreditam?
Eu, tecnemorfo como a maioria, tenho que aceitar o que os judicialistas decidem e fazem. O 3o poder é um poder como os outros, não?