Made in Aveiro pela família Marques Vidal

«"Espero que haja a decência de deixarem o meu cliente passar o Natal com a família, mas vamos ver. Com o meu cliente já tudo é possível. Tudo anda mais depressa. A vontade de o ver preso é tal", afirmou. Quanto à decisão do TC, Tiago Rodrigues Bastos diz sentir uma "absoluta revolta", explicando que os juízes que analisaram o recurso "não quiseram sequer discutir as questões de inconstitucionalidade". "Esperamos que os tribunais façam coisas decentes. A decisão é uma vergonha. É uma porcaria de decisão, sem sentido nenhum. É uma falta de respeito pelos direitos das pessoas", comentou o advogado. Tiago Rodrigues Bastos lembra que existe nos autos um parecer do presidente do TC, Costa Andrade, que diz que o seu cliente "não cometeu crime nenhum". "Custa um bocadinho a engolir que dois professores catedráticos, um deles atual presidente do TC, digam que não houve crime nenhum e que, no final do dia, ele vá cumprir uma pena de prisão", observou.

Rodrigues Bastos diz ainda que estamos a viver "um mundo às avessas", afirmando que os juízes quiseram fazer do seu cliente um exemplo. "Nunca na minha vida esperei assistir a uma coisa destas. Temos violadores com penas suspensas, abusos sexuais com penas suspensas e temos tráfico de influência com pena efetiva. Robalos e 25 mil euros", concluiu.»


Fonte

6 thoughts on “Made in Aveiro pela família Marques Vidal”

  1. Isso não pode ficar assim. Precisa ser escalpelizado. Onde podemos ver o link da sentença deste processo? Creio que seria um grande serviço à confiança dos cidadãos na justiça a publicitação da acusação e do respectico contraditório. Não se envia um fulano 5 anos para a cadeia por dá cá aquela palha. Queremos saber se são razões mais ou menos sérias do que, por exemplo, aceitar, abaixo do preço de mercado, e revender pouco depois com lucro suspeito, acções de um Banco cujo estouro custará vários milhares de milhões de euros aos contribuintes.

  2. Lucas Galuxo dixit.
    Também quero saber esta trama de Aveiro.
    Mais os 17 anos do ferro-velho por dez mil reis mal coados e peixes.
    Isto é medonho para qualquer cidadão.

  3. Enquanto, não for extinto o corporativismo nas magistraturas os portugueses
    estarão sujeitos a sentenças baseado na convicção que, nada têm de Justiça!
    Os Tribunais serão sempre orgãos de soberania mas, a organização, recrutamento,
    avaliação do desempenho dos magistrados deverá ser atribuído à Assembleia da
    República, prova-se que o funcionamento em “circuito-fechado” ou “auto-gestão”
    em nada contribuiu para melhorar a aplicação da Justiça logo, os políticos não po-
    dem continuar a assobiar para o lado e pactuar com acções tipo “mãos limpas” ou
    “lava-jacto” tão pouco admitir a negação do Estado de Direito com a emergência
    de uma qualquer situação de prepotência dos magistrados!
    Se necessário, mude-se a Constituição para colocar no bom caminho o que tem
    andado em roda livre, seja na aplicação de penas para futuro exemplo!?! Seja igno-
    rando as próprias Leis no decurso do inquéritos especialmente, no que concerne
    ao segredo de justiça e ao bom nome dos visados!
    Finalmente, uma melhor selecção dos candidatos às magistraturas que, devem em
    princípio, ter experiência de vida e sólida formação humana e cultural para se evitar
    situações em que, por “corporativismo” na Relação não se analisam como deve ser
    os recursos que são apresentados para condenações por convicção e provas pouco
    provadas! Foi visível que isto funciona assim, num recente acordão da Relação do
    Porto elaborado por um desembargador aliviando penas a agressores de uma mulher
    em que, a desembargadora asa subscreveu!?! Quem não é competente deve sair e
    dar lugar a outro por isso, as avaliações são da maior importância … acabem com os tabus!!!

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