O Presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, abriu esta noite a reunião do Conselho Nacional do partido dizendo que os sociais-democratas são a força política com mais sentido institucional em Portugal.
“O PSD é hoje, indubitavelmente, a força política que mais serenidade, estabilidade e sentido institucional tem mostrado aos portugueses”, afirmou Passos Coelho perante os conselheiros nacionais do partido.
Na reunião de hoje do órgão máximo do PSD entre congressos, e a título excepcional, a intervenção inicial do presidente do partido foi aberta à comunicação social.
os direitolos andam a dar forte na ganza em directo, ao fim da tarde tinha sido o possóilo a inalar merda de gaivota e agora tou a ver a boazona das perlas com sarro a charrar um paulo de magalhães.
Ora aqui está mais uma questão que tem tudo a ver com a interpretação pessoal do termo.
Ter o PR como bengala é sentido institucional. Contrariá-lo sempre que oportuno, igualmente.
Desprezar durante dois anos os parceiros sociais e toda a oposição é fino sentido institucional.
Promover ex licenciados ou professoras a ministro e quaisquer colegas de carteira a secretários de estado, ou atribuir responsabilidades próprias a ministros irrevogavelmente demitidos é puro sentido de estado e de responsabilidade e estabilidade.
Contrariar a Constituição e as decisões do TC é institucionalidade entranhada até aos ossos.
Ter o Salazar à mesinha de cabeceira ou babar-se com o caridoso apoio da igreja a um governo defunto chega a ser misericordioso.
Pagar aos colegas da sua longa caminhada até ao estado com as privatizações do que resta economicamente viável só mostra um estadista sentimentalista com elevada capacidade de reconhecimento.
Convidar os jovens a emigrar ou pagar o subsídio de férias em Novembro é a prova cabal do profundo respeito pelos portugueses.
Manter um governo inexistente que tem, por culpa própria, custado milhões de euros por dia ao país não é apego ao poder, antes altruísmo e piedade par com o bando de incapazes em que nos tornámos.
Não fossemos nós uma cambada de malandros, calões e ingratos e há muito tínhamos percebido a visão linda de sentido institucional do marmanjo. Diria mesmo maravilhosa.
Resta saber até onde chega a nossa serenidade para com esta corja que, nem com os flagelos infringidos, consegue um objectivo que seja.
A nossa serenidade, Tra’quinas, chega até isto cair de pôdre, que agora já ninguém quer exército na rua, com cravos ou sem cravos. Nós os portugueses somos assim: “deixa andar que isto passa”. “Não há mal que sempre dure”. O destino, o fado. Ou o cristianissimo dito popular “Deus lá está”: A ver tudo e há-de providenciar. Somos assim. Somos assim. Tu e eu e os valupis deste blog. Muito práticos e expeditos a expor os nossos estados de alma. Isso nos vai bastando. Castraram-nos, caralho! A nação, de velha, ficou rançosa. Só o vinho do porto enobrece com a idade…
o passos anda a dar com força no lisérgico. só assim se entende os discursos de realidade paralela. mas isso é suficiente para arrumar a um canto o farrapo do seguro. está claro que ele é o perdedor em toda esta crise política. como é que ele se deixa entalar com toda esta trapalhada criada no seio de um governo com maioria na assembleia? uma inocência confrangedora: foi atrás da cenoura das eleições em 2014 que nem sequer se vão concretizar!
Ao que chegou a pouca vergonha: ontem à noite todos os canais de informação televisiva transmitiram em directo o comicio do PSD, com o PPC a dizer alarvidades sem sentido e a pressionar o padrinho de Boliqueime!