Arcaísmos para a retro-modernidade:
Sabes, tudo isto se teria resolvido com um buz, disse ela depois de quase hervilhar.
És um lecco, passas o tempo a deffengular, disse ela já a pensar na disnembrança.
Er, o que tu fizeste é um thraconismo, disse ela com sotilidade e olhar pação.
“Otobro, Otobro quimarado” –
disse ela entre soluços –
“a tua parla é inclitoritabile e aorca tudulo nos enfunestas ao desburilato bustâncio de inrevolar tuas pretatas dfiscursas”.
“Nili imperhiale sono herbulos na pulitica disformata” -respondeu-lhe ele, numa raiva de espumas no canto da boca prenunciadora de badagaio.
Adorava poder dizer “és um lecco” com propriedade, Valupi; o que significa, exactamente?
Acho de mais é o facto de teres utilizado sempre discursos directos como modulações enunciativas de um suposto narrador (LOL, eu às vezes escrevo coisas muito engraçadas…).
Andrónicos, sem surpresa, a que prefiro é “inclitoritabile”.
Cecília, significa “moço” ou “miúdo”. Tem, pois, larga e longa aplicação no trato com o sexo forte.
João Pedro, é obviamente um narrador a armar ao pingarelho, sonhando-se um pequeno Eça, homessa!
não tou bem a ver como vou tratar uma mulher por lecco, valupi…
inclitoritabile é deveras fantástico. Ó Luis, não consegues introduzir esta num post?
Cecília, tens razão. No trato com o sexo fraco deves usar a expressão “meia-lecca”. Mera questão de concordância…