Não existem erros. O subsídio de férias será pago por defeito em duodécimos, ao setor privado. De fora ficam apenas os subsídio de férias em atraso, que não entram para este fracionamento.
Subsídios em atraso não contam para duodécimos
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Haveria muito para dizer a respeito dos defeitos governativos que levaram a esta medida do pagamento antecipado e mensal de parte dos subsídios, mas neste momento só me interessa a praga do “por defeito” estar consagrado como tradução do inglês default. Trata-se da vitória da preguiça mental, criando uma aberração semântica. E a importância da perversão não me parece pequena, pois estamos a aceitar que os significados vocabulares sejam abastardados sem ninguém se incomodar. Como alguns mais avisados, ou tão-somente lidos, dirão: quem fala mal, pensa mal.
Poderemos dar Olivença como perdida, mas, raios, haja módico brio para resistir à estupidez. Na notícia do DN acima qualquer uma destas alternativas cumpriria a função informativa:
– O subsídio de férias será pago por norma em duodécimos ao setor privado.
– O subsídio de férias, salvo excepções, será pago em duodécimos ao setor privado.
– Por princípio, o subsídio de férias será pago em duodécimos ao setor privado.
Para além das óbvias vantagens, ainda se oferece de borla a correcção da aplicação – essa, sim, por inquestionável defeito – da puta da vírgula.
:-) quiseram fazer uma pausa, de curta duração, aos cortes. :-)
Isto só visto e ouvisto, Dr Relvas!