"Devido a pressões ao mais alto nível, acabei por recuar duas vezes. Primeiro, deixei cair a exigência de dois anos de residência, substituindo este requisito por uma qualquer conexão relevante a Portugal, que seria depois regulamentada, mas fui também obrigada a desistir desta proposta".
"Alguns dos chamados senadores do PS, como Maria de Belém [autora da Lei da Nacionalidade de 2013], Vera Jardim, Manuel Alegre e Alberto Martins nunca falaram comigo, mas moveram nos órgãos de comunicação social, e provavelmente fora deles, mundos e fundos para evitar qualquer alteração a esta lei"
Referindo-se a Manuel Alegre, lembra que o histórico do PS insinuou, em 2020, que era (a deputada) anti semita e agora defende "que a lei deveria ser temporária". "Ou estamos no reino da hipocrisia ou não sei como explicar esta mudança profunda de opinião", afirma.
"Na minha própria bancada, na direcção do grupo parlamentar, por exemplo o deputado Pedro Delgado Alves, fazia sempre questão de ir a todas as audições, embora não fizesse parte do grupo de trabalho, para me descredibilizar e no fundo para tomar a mesma posição de oposição expressa, por exemplo, pelo deputado Telmo Correia do CDS", diz a deputada.
Constança Urbano de Sousa diz que sofreu pressões para não alterar lei da nacionalidade + As pressões para não alterar Lei da Nacionalidade: como, quem e quando? A entrevista a Constança Urbano de Sousa
Estas declarações, tanto pela importância das questões em causa como pelo alto perfil dos visados, são muito graves. E ainda mais graves serão se não se obtiver de António Costa um esclarecimento completamente cristalino a respeito. Se a senhora está a inventar, que seja responsabilizada pelas calúnias. Se não está, que haja responsabilização política exemplar.
!ah! vou andar de boca pasmada o dia todo, se bem que, lamentavelmente, de pressões no trabalho percebo eu e as minhas insónias e as minhas lágrimas. agora não tenho tempo de ler, só logo.
pois é muito grave , tanto quanto a fraude cometida pelo rabi do porto. de fraude em fraude caminham pelo mundo.
curioso , os meus padres pecam pela carne , os rabis é dinheiro , mamon é o campeão deles.
5 anos depois vem denunciar pressões para se desculpar daquilo que acabou por fazer e deve tê-lo feito agora para comemorar a tomada de posse do novo governo socialista, para o qual ninguém a convidou.
acho que se auto-excluiu de candidata ao parlamento nas últimas legislativas por motivos pessoais, “Mas sinto que tenho de o fazer, para continuar a ser uma mulher livre”, quando soube que não iria ser incluída.
tenho pena, simpatizava com a senhora, apesar de ter dificuldade em sintonizar a frequência em que emitia.
xaú e boa viagem.
A comoção à volta da “lei dos sefarditas” é uma anedota. Ninguém pediu e ninguém precisa dessa lei para nada. O exibicionismo de falsas virtudes acabou por revelar um nacionalismo burocrático, pindérico e mesquinho.
se tem conta bancária num offshore tamém pode comprar direitos de cidadania num offshore de nacionalidade. qual é a merda?
narrador: a senhora não estava a inventar
“narrador: a senhora não estava a inventar”
para o caso tanto faz, em democracia para ser aprovado tem de ter a maioria dos votos.
se acha mal e foi pressionada, tivesse falado há 5 anos e aguentasse a pressão.
agora cheira a azedo, mas eu sou arraçado de pastor alemão.
uma chatice a hemeroteca de lisboa não ter tudo on line , que num instante se provava se mente ou não.
mesmo assim , pelo que pude encontrar , a filhota do vera jardim diz que somos todos sefarditas . é lá com ela
https://www.jornaltornado.pt/somos-todos-sefarditas/
olala até escreveram cartas abertas , os tais . mais velhos que matusalem não se lembram do que abertamente disseram…
https://oeconomistaport.wordpress.com/2020/05/15/nacionalidade-dos-judeus-sefarditas-em-vespera-de-bancarrota-passamos-a-pais-comico-chantagista/
«Na prática, corresponde a revogar a lei de 2013 e a alterar estruturalmente o seu alcance», escrevem em carta-aberta quatro figuras históricas do PS, de algum modo ligadas à aprovação daquela lei: José Vera Jardim, Manuel Alegre, Alberto Martins e Maria de Belém Roseira. Esta proposta do PS transforma uma lei de reparação numa lei para nos proteger contra uma invasão judaica totalmente imaginária e antissemita. É surpreendente que o PS se substitua à Inquisição para dar aos judeus portugueses esta segunda morte simbólica como portugueses.
O que é grave, antes do mais, é o excecionalismo. Os mesmos ou maiores direitos de reparação são devidos a povos não europeus. Uma criança nascida em Portugal de pais com ascendência africana não tinha direito- à data da promulgação da 1a versão desta lei – à nacionalidade portuguesa. Ainda me recordo de uma frase de uma conversa de Sampaio em diálogo com um destes jovens quando visitava um bairro pobre de excluídos com a comunicação social a tiracolo,(para aparecer nas reportagens como defensor dos excluídos) a dizer-lhe que admirava a cultura dos seus conterrâneos, e de alguém prontamente o informar que a cultura daquele jovem era a mesma que a dele, pois era seu conterrâneo, tinha nascido em Portugal.
E ainda alguém se admira da adesão ao putinismo, ou à russofilia? Parte também de um certo sentido de excecionalismo étnico, assim como certo liberalismo pelo excecionalismo anglo-saxonico. Isto tudo para dizer o que Lineker sumarizou com grande gênio “sejam quantos jogadores forem de cada lado, no fim ganha a equipa que equipar de branco”.
” Na prática, corresponde a revogar a lei de 2013 e a alterar estruturalmente o seu alcance», escrevem em carta-aberta quatro figuras históricas do PS, de algum modo ligadas à aprovação daquela lei: José Vera Jardim, Manuel Alegre, Alberto Martins e Maria de Belém Roseira.”
não consta que tenham estado ligados à aprovação da alteração de 2013 e a belemzoca só mexeu na lei em 2006, se não me engano, mas tamém não vou procurar.
Artigo 3.º
Produção de efeitos – [anulado – Retificação n.º 33/2013, de 29 de Julho]
A presente lei produz efeitos na data de início de vigência do diploma referido no artigo anterior.
Aprovada em 31 de maio de 2013.
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves.
Promulgada em 25 de junho de 2013.
Publique-se.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Referendada em 26 de junho de 2013.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
https://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1944&tabela=leis&so_miolo=
Esta indignação com os critérios, ou a falta deles, para a obtenção da nacionalidade pelos judeus sefardarditas é como a indignação com a guerra, com os mortos e os refugiados: é selectiva. Há muito que se sabia que o número de certificados emitidos pela comunidade judaica do Porto era muito superior ao de Lisboa. A incoerência nos critérios era evidente, no entanto, só quando serviram para conceder a nacionalidade a um amigo do Putin é que as autoridades resolveram investigar. Os judeus amigos de Putin não podem ser portugueses, os Israelitas que se dedicam ao genocídio dos palestinianos são bem vindos. As guerras realizadas pelos EUA e pela NATO são justificáveis e quiçá benignas, assim uma espécie de xarope que sabe mal mas faz bem. As guerras realizadas pelos inimigos dos EUA e da NATO são crimes com requintes de malvadez, executadas por psicopatas. Os refugiados pretos ou farruscos e muçulmanos são gente que se aproveita da guerra para emigrar para a Europa, os refugiados ucranianos são gente boa que temos os dever de proteger e sustentar mesmo que tenhamos as ruas pejadas de sem-abrigo, por aparente falta de fundos e meios para os ajudar. Os fascistas húngaros, polacos e os nazis ucranianos passam a ser respeitáveis democracias e o regime de Moscovo uma tirania liderada por um louco. A hipocrisia e a falsidade das elites políticas e mediáticas da Europa é o instrumento com que nos vão impor um brutal aumento de preços de todos os bens e com que vão justificar a repressão dos protestos que, certamente, irão ocorrer nos próximos meses.
Até é possível que tenha havido pressões dos seus pares, onde não as há em decisões deste tipo, mas até o relato do nº de pressionantes de vários quadrantes e as queixas que agora faz, só agora, revelam uma personalidade fraca, sem ideias fundamentadas sobre o assunto, um pensamento ao sabor das opiniões dos outros.
Foi, por tal, uma infeliz ministra e deputada sem opinião própria nem rumo dentro do partido. Foi o caso da sua demissão em direto pelo Marcelo em Pedrogão e foi o caso do seu interrogatório ao Armando Vara (visto aqui no Aspirina) onde com o agora acusado Pedro Delgado Alves, este ao que parece um oportuno carreirista no partido, quanto, ambos os “destemidos” inquisidores se preocuparam em espremer o já derretido Vara numa exibição gratuita, parva, pura e dura sem a mínima contemplação pelo antigo camarada lutador, antes de eles, pelo partido que os abrigava.
Ao sabor da opinião dos outros, sem jeito político e conhecimento das desumanidades dos humanos esta senhora foi um verdadeiro erro de casting de António Costa, para esquecer.
“A incoerência nos critérios era evidente, no entanto, só quando serviram para conceder a nacionalidade a um amigo do Putin é que as autoridades resolveram investigar.”
Zelensky terá pedido a Biden para não sancionar Roman Abramovich, diz o “Wall Street Journal”
https://www.dn.pt/internacional/live-23-marco-guerra-na-ucrania-14705420.html
entretanto podes tamém pesquisar quem é já que se ofereceu para financiar a reconstrução daquilo que o tio putinhas partiu.
“A política é a gestão de ódios e egoísmos” e, às vezes (quase sempre), até os próprios gestores, mesmo quando eleitos pelo povo, são víboras possuidoras daqueles venenos e ejetam-nos do jeito mais traiçoeiro que consigam imaginar. Por exemplo: o que se passou entre A.Costa e Siza Vieira? Costa desconfiou que Siza se andava a fazer ao piso a uma candidatura à presidência da República, pisando o seu terreno… Ou estarei enganado?
(Não vem ao caso, mas é trágico o desempenho de António Guterres no cargo que ocupa. Tomou partido e agora a paz e as condições de vida de centenas de milhões de pessoas estão a ser tratadas por abramovitch e erdogan)
Manuel Alegre? Gosto do poeta. Do político, nem um bocadinho.
Coitada da Dona Constança… Devia estar caladinha. Ainda não percebeu que andou na vida política.
Esclarecimentos por parte de António Costa? Oh Valupi, está tudo esclarecido, não se passa nada!
Sobre as personagens envolvidas … não me admira nada, sabendo quem são.
É a ética republicana: para os amigos tudo, para os adversários nada, aos restantes aplique-se a lei (que muitas vezes é cruel, não a rapaziada ter algum atrevimento).
Lembrou-se agora? Faz lembrar aquelas “puras donzelas” que muitos anos depois se lembram que o vizinho (pobre na altura e rico agora) as apalpou…
sim, se houve assédio moral é preciso apontar o dedo com factos e provas e mandá-las para o sitio certo. a ser verdade, quer dizer que essas pessoas inibidoras e manipuladoras e agressivas lucram com a facilidade de cedência de nacionalidade PT. em outra perspectiva, os recuos da acusadora não me agradam: eu não arredo pé do que considero certo mesmo que me tentem esmagar. é fraquinha. e sim, é bom que o AC queira pôr tudo em pratos limpos e com brevidade.