Durante a sua audição na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD, Filipe Pinhal contou que, numa conversa que teve com o empresário também conhecido como Joe Berardo, lhe perguntou porque é que se já tinha "3,88%, uma posição qualificada, queria subir para 7%", e por que motivo iria "investir 400 milhões de euros".
«Eu ainda estou para saber como é que aquele homem me enfeitiçou, como é que aquele homem me deu a volta, como é que eu me meti nesta de ir comprar financiado desta maneira"», terá respondido José Berardo, de acordo com Filipe Pinhal.
Para o ex-administrador do BCP a pessoa mencionada por Berardo "só podia ser ou Paulo Teixeira Pinto [ex-presidente do BCP], ou o senhor José Sócrates", sendo que para Filipe Pinhal "a palavra de Paulo Teixeira Pinto teria pouco peso" para José Berardo, ao passo que "a palavra do senhor primeiro-ministro valeria mais".
Ex-administrador do BCP diz que Sócrates “enfeitiçou” Berardo
Acho que a Comissão Parlamentar de Inquérito tem que imediatamente acarrear Berardo a depôr outra vez, para se ficar a saber quem foi o malandro que o terá enfeitiçado.
(Não deixa de ser espantoso que um investidor, em princípio uma pessoa fria e calculista, se deixe enfeitiçar.)
a personagem mais qualificada para responder à pergunta de como zézito kitchs, o plagiador, enfeitiça os incautos é o mister Valupi, daaaaaaaa.
Berardo sobre Sócrates neste assunto, nunca ouvi nada. Sobre Paulo Teixeira Pinto, lembro-me que se lhe referia como o “nosso Paulo” quando a guerra civil estava no auge no BCP. Chegaram a um acordo: Paulo Teixeira Pinto foi-se embora com 40 milhões. Em resumo: o dinheiro saiu de um banco dirigido por uma personalidade do PSD (Faria de Oliveira) e entrou noutro de outra personalidade do PSD (Paulo Teixeira Pinto). Não há, portanto, nada para investigar, essa agora.
O mal está, quando bancários querem ser banqueiros e dão os burrinhos na água. Américo Amorim foi o fundador do BCP e enquanto lá esteve socorreu o banco sempre que necessário. Divorciou-se do banco em 1989, saindo com uma grande mais valia. Aí começa o assalto ao BCP por parte dos bancários /administradores, Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto & Cª. com a ajuda do Dr. Faria de Oliveira. A Comissão de Inquérito deve começar por 1989, certamente que a partir dessa data vai encontrar muito que investigar…..
Dizia um bom amigo meu: então eu vou meter um tiro nesse cabrão e,para toda a vida,o meu nome fica associado ao dele? Nessa não caio,numa guerra de marginais ele terá o destino que merece!
Acho que estava carregado de razão.
Estas comissões parlamentares transformaram-se em autênticos reality shows ao vivo. Daí o apetite das televisões. E o circo não depende só dos convidados. A maior parte das vezes os maiores palhaços são mesmo os deputados. Com todo o respeito pela AR. Mas o que é que a maior parte percebe das assuntos em debate? Querem ser juízes mas a maior parte nem para entregar intimações tinha categoria.
Golpistas não se fazem, já nascem feitinhos, perfeitos, sem defeito.
Com eles qualquer um cai.
O Berardo já é conhecido há muitos anos, a fama já vem da África doSul, há muitos anos, nunca o apanharam, e não vai ser agora.
As comissões de inquérito da AR valem o que valem e, como já foi dito muitos
dos deputados nada percebem dos assuntos em análise, pouco lhes interessa
apurar a verdade antes preferem o golpe baixo e fazer cair as culpas sobre os
adversários políticos, basta-lhes a chicana o que roça a irresponsabilidade e
mau serviço prestado aos portugueses que os elegeram!
Depois, é preciso fazer um contraditório a certos testemunhos retirados de
obras de ficção como parece aquele prestado pelo bancário promovido a admi-
nistrador do BCP de nome Pinhal com alguns livros já publicados, baseados
em “teias” que lhe povoam a cabeça e, como afirmou, não tem provas que con-
firmem as acusações lançadas!!!
lindo é isto, e já tem quase 500 anos. une muito bem corrupção com abstenção.
“Mas, quando os cidadãos se corromperam, a instituição ficou sujeita a numerosos inconvenientes: só os homens poderosos passaram a propor leis, não no interesse da liberdade, mas no do seu próprio poder; e ninguém ousava falar contra esses projetos, devido ao temor que seus proponentes inspiravam. De modo que o povo, enganado ou constrangido, se via obrigado a decretar a própria ruína. (MAQUIAVEL, Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio.)
os brasileiros , pois ,meditam muito sobre este tema, da corrupção e usam o Maquiavel, que analisou tudo o que há para analisar.
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/TPC.pdf
Ora, toda a gente sabe que o engenheiro Sócrates tem uma flauta mágica que toca ininterruptamente !
A eterna vitima. Mega complô vs Mega vigarice. Quem irá ganhar? Isso não sei, mas sei quem já perdeu, os contribuintes e as futuras gerações. E a cabeça de Vara não chega para pagar isto tudo.
Este filipinho é um NOJO!
Vou ali vomitar no pinhal e já volto.
mesmo, é o da lavoura a inventar verbos em pretuguês: acarear + carrear = acarrear.
Lindo!