Frente Unida dos Imbecis

O que se passou no processo que levou à brutal censura de um anúncio da Antena 1 prova como a democracia é frágil. Não sei se a virose agitprop teve origem no Nuno Ramos de Almeida, mas a favor desta tese está a data de publicação, 19. Ontem de manhã, Pacheco Pereira acrescentou veneno ao que tinha nascido podre e deu-se uma explosão no final da tarde. Pelo meio, o PSD alinhou com a esquerda imbecil, partido invertebrado que actualmente é, e Carvalho da Silva disse esta coisa fabulosa; que fica como programa de abolição da singularidade humana e manifestação psicótica:

A concepção individualista apresentada no spot não configura a missão de serviço público a que a rádio pública está adstrita, antes parece reflectir uma atitude de subserviência a posições de incómodo manifestadas pelo Governo relativamente à contestação das suas políticas.


Ora, o anúncio em causa está no ar há 3 semanas, ninguém se tinha queixado até anteontem inclusive. E ele é parte de uma campanha, tem mais dois que lhe fazem companhia. Assim, os três anúncios obedecem a um conceito comum, declinado em díspares situações que remetem para a experiência individual, pessoal, intelectual e afectiva dos ouvintes na relação com certos programas da Antena 1. Para além da Eduarda Maio, participam Júlio Machado Vaz e Pedro Rolo Duarte. A agência publicitária é a BBDO, considerada uma das mais eficazes em Portugal, cujo responsável criativo máximo é o Pedro Bidarra; também considerado no meio como o melhor criativo português, e de longe o mais polémico. Foi ele que criou a peça A rosa murchou, em 1999, para o PSD de um Barroso acabado de chegar à liderança. É dele o conceito e campanha do West Coast of Europe, pelo qual se bateu durante anos contra o ICEP. É dele a campanha O Zé faz falta, para o José Sá Fernandes. E, para referir só mais um exemplo entre tantos outros de uma carreira excepcional, foi ele que pôs um padre a dar preservativos a jovens num anúncio televisivo para a Abraço, em 1995. Assim, os imbecis que imaginaram ter sido a própria Eduarda Maio a conceber, influenciar ou impor o anúncio da manifestação, mais os imbecis que imaginaram fazer esse filme parte de uma conspiração anti-direitos constitucionais, ou anti-manifestações, ou anti-CGTP, ou anti-PC, ou anti-BE, ou anti-esquerda, ou anti-trabalhadores, ou anti-povo, ou anti-pobres, ou anti-comunas, terão de envolver na sua imbecilidade o Bidarra, a BBDO e a metodologia inerente à disciplina publicitária. Num comentário brevíssimo ao filme, a narrativa aposta no cruzamento da actualidade (as manifestações como elemento marcante na paisagem mediática e social nos últimos dois anos) com a ambiguidade (um aceno narcísico para veicular o benefício de um produto). A peça é um sucesso nisso de transportar o espectador para um território de incómodo, dor, nascidos do conflito entre a racionalidade imposta socialmente (as manifestações como legítimos exercícios do poder) e a frustração vivida interiormente (a alteração do quotidiano causando picos de emoção e agressividade passiva). A intervenção da locutora promove a catarse, premiando o sofrimento: se a manifestação/realidade for contra o sujeito – nós, espectadores – então esse sujeito é importante, tem valor. Cria-se um laço de identificação com a Antena 1, doadora de sentido e alívio.

A homogeneidade dos vitupérios, ligando pessoas de esquerda e direita numa caça às bruxas, não é apenas grave, é assustadora. E por isso importa voltar ao que fez o Nuno, independentemente de ter sido ele o gatilho. O título que escolheu chega e sobra: A voz do dono. Qual dono? Sócrates. Porquê? Porque Eduarda Maio tem no seu currículo a feitura de uma biografia de Sócrates, tendo assim ficado escrava para o resto da sua vida do que Sócrates pensar e fizer, ou do que alguém considerar que Sócrates pensa ou fez. E só de Sócrates? Não, também de Santos Silva, pelo menos ou para já. E que pensam e querem Sócrates e Santos Silva? Querem acabar com as manifestações, claro. Qual o plano? Utilizar uma rádio do Estado, uma vez que o Governo controla o Estado, é fácil. A que se pode equivaler esta situação? A qualquer coisa que Salazar teria feito. Que se deve concluir? Que Sócrates é tão pérfido e reaccionário como Salazar, abusando do poder de igual forma e com iguais objectivos, e que Eduarda Maio é sua cúmplice ou títere.

Não estou nada de nada de nadinha de nada interessado em discutir com o Nuno a sua ideologia. Nem perderei tempo com as desvairadas ofensas que lança contra o Governo, RDP, Primeiro-Ministro, Santos Silva, militantes do PS, vítimas do Estado Novo, democratas em geral e sei lá quem mais, talvez até as pedras da calçada. Não, leva lá a taça. O que me surge como imperativo, e urgente, é o protesto contra o estigma. Atinge-se a honra de uma jornalista com a leviandade e impunidade dos soberbos, bastando o arbítrio da percepção. Decorre do que ele escreveu que Eduarda Maio terá cometido algum crime quando aceitou o projecto da biografia do cidadão José Sócrates. Será um crime sem remissão – enquanto o Nuno Ramos de Almeida quiser e para o que quiser.

Estamos perante uma espectacular exibição de poder tirânico, escola de terror. Esta gente é mesmo assim. Mesmo assim. Mesmo.

70 thoughts on “Frente Unida dos Imbecis”

  1. Então Valupi, isto agora é a flashar, aparecem anúncios, depois desaparecem e até podem voltar a reaparecer. Tudo junto é a liberdade de expressão a acontecer, também se as expressões verbais não tivessem feitos de nada valia estarmos aqui a conversar,

  2. A mim pareceu-me ridículo (e logo!) a frase «manifestação contra si» poque me pareceu um absurdo mas como já estudei TVP Tecnica de Vendas e Publicidade em 1965 (há tantos anos) talvez isto tenha a ver com publicidade repulsiva. Talvez. Não gostei do anúncio mas nunca pensei que chegasse a este ponto.

  3. Começo a perceber qual é a concepção que a «esquerda» «não imbecil» e «moderna» (onde o Valupi se reconhece) tem àcerca da política, da democracia e da luta ideológica: é a concepção que equipara e reduz a política ao mundo publicitário. Assim, se o direito de manifestação é uma chatice que só incomoda a vida das pessoas, a solução passa por ligar o rádio, ou a televisão, esquecer o mundo real e consumir os seus produtos previamente anunciados.
    Tanto o protesto social como os anúncios procuram transmitir uma mensagem, e, na visão desta «esquerda» «não imbecil», ambas as mensagens têm a mesma importância, já que ambas pretenderiam satisfazer os sujeitos e dar resposta aos seus anseios. Claro que no primeiro caso os sujeitos em causa são trabalhadores e cidadãos, enquanto que no segundo são espectadores e consumidores, mas isso é pouco relevante para a dita «esquerda» «não imbecil» e «moderna» que transforma a política na «arte» de vender objectos de consumo às pessoas.
    É assim mais fácil de entender a defesa apaixonada e irracional que o Valupi faz desse produto de marketing chamado Pinto de Sousa. Se a política é mera publicidade, então é natural que os políticos de plástico sejam mais interessantes e cativantes aos olhos de quem não espera nada da política senão muita festa e muita música (do género da que é oferecida pelas televisões ou rádios).
    A voz do dono é, desta forma, a voz de quem vê com satisfação a diminuição da participação civica e social das pessoas e do seu poder de reclamação, e de quem vê com a agrado o aumento de sujeitos facilmente manipuláveis e mais dispostos a ouvir «música» do que a ouvir a voz da rua. Quem é esse dono? É o dono das consciências (alienadas, como dizia o outro), que não se reduz a uma pessoa, mas a quem tem interesse nessa imbecilização e passividade das pessoas. E claro que o Pinto de Sousa é um desses tais que tem esse interesse. Aliás, desde o inicio do seu mandato que trata as pessoas como imbecis, apesar de certas pessoas pensarem que não são imbecis…

  4. Os direitos constitucionais dizem- lhe alguma coisa?
    Ou vamos rasgar a constituição, para agradar e permitir que pessoas como o sr. possam exercer a seu belo prazer o culto mentecapto do messianismo sócratico.

    Lamber
    U
    Pintelho : VALUPI

  5. valupi, eu acho o anúncio uma tanga. e acho esse tal Bidarra um tipo de muito mau gosto, independemente do que acham ou não dele no mundo da publicidade. mas nunca me passaria pela cabeça pedir para proibirem o anúncio!
    já quanto à história do papa, não posso concordar contigo. até contribuiste, sem o saber, para um texteco que publiquei na Pastelaria.

  6. virose agitprop

    Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!

    Ainda não é 1 de Abril
    Carrilho já em Paris mete a boca no trombone
    TVI anda a meter o zézinho a nú

  7. Mas afinal de contas o que é que se passou?!
    Anda por aí alguma gente armada em virgens ofendidas e 99% dos portugueses ainda não percebeu que choradeira de crocodilo é essa!

  8. (agora sim, um comentário com todas as letras, depois de um problema tecnológico por estas bandas)

    Valupi
    Quem conhece o meio publicitário por dentro, como tu anuncias e denuncias, sabe que não há nada melhor que possa acontecer a uma campanha publicitária, e consequentemente ao seu anunciante, do que dar polémica, ser falada, contestada, trazida para os orgãos de informação, abandonando o seu estatuto de peça publicitária que entra nas casas e em cena no intervalo, para se tornar notícia a tempo inteiro. Não há dinheiro no mundo que possa comprar isso (até porque nem está à venda), mas há dinheiro que chegue em Portugal para comprar talento. E a BBDO e o Pedro Bidarra são o que de melhor o talento criativo tem para vender ao país. Neste caso, é óbvio que quando a política interfere, distorce e toma partido, no verdadeiro sentido do termo, está a dar uma conotação ideológica e a lançar suspeições sobre uma peça que, na sua origem, era de consumo utilitarista.
    Acontece que os melhores anúncios sempre foram, são e serão aqueles que trazem escondida algures na sua essência uma ambiguidade que, contextualizada, pode provocar as mais variadas leituras. Mas é precisamente o novo, com tudo o que tem de desconfortável (por não dar segurança ao anunciante, que não pode prever à partida quanto dinheiro vai ganhar ou perder) que é o imperativo da comunicação publicitária. É o novo que dá que falar, de pensar, de organizar. Acabou de nascer, de sair do ovo. E isso acontece sempre que um criativo é corajoso e sai da casca, da sua zona de conforto. E o Bidarra, que é o galo nesta capoeira, sabe sempre muito bem o que fazer. Ou não defendesse ele os anúncios “killer”. Ou não soubesse ele desempenhar o seu métier como ninguém, sempre na demanda de mostrar o que nunca se viu. E quem se move nestes terrenos, é o primeiro a ter de descobrir dentro de si qual a direcção do novo. Sabendo que não pode voltar a casa (e à reunião com o director de marketing e Presidente de administração) sem a ter encontrado. Mesmo desconhecendo onde o novo vai levar, a todos, depois.

  9. Isto começa a ser monótono. Este senhor é uma voz oficiosa dos estabelecidos, o alter de Luís Delgado, o compincha de Peres Metelo. O anúncio é asqueroso e pronto. Estamos a precisar de um Almada que cante contra os podres do momento.

  10. Os portugueses estão-se cag…para esta estorieta e as lágrimas de crocodilo do sindicalista do pcp.
    Também aqui há tempos dava um anuncio na rádio que dizia qq coisa como;
    “Se o governo pode fechar marternidades, se o governo pode fechar urgencias…porque é que nao se pode fazer uma cerveja com..nao sei o quê?!”

  11. Muito bem, Val. A isto chamo eu a Nova Censura. É uma censura não oficial, lançada pelos habituais meios que nunca suportaram a liberdade de expressão, desde o PCP e o BE (esse tal Nuno corta comentários de estrita opinião política no cinco dias) até ao industrial de manifestações Doutor Carvalho da Silva. Posta a circular, a censura é aproveitada de imediato pelos arruaceiros “liberais” da oposição, que juntam a sua voz à indignação dos manifestantes profissionais.

    Ontem, a propósito deste tema, até ouvi na rádio o bushista Luís Delgado a elogiar a CGTP, o sindicalismo e as manifestações! É caricato aquele charlatão de feira…

  12. Esta história só prova uma coisa: hoje em dia, a verdadeira ameaça à liberdade reside nesta coligação dos histéricos de extrema esquerda com a direita.

  13. NIK, agora estiveste bem!
    vejamos, Luís Delgado = Bushista = Charlatão de feira. Clap, clap, clap.

    Desconfio que se o Luís Delgado tivesse dito bem da UGT ou mal de CGTP seria agora = Bushista = Iluminado ;-)

    Se para ti e para o valupi dizer mal de quem, legitimamente, se manifesta pelos seu direitos, é não só bem feito como necessário, então isso revela muito, diz tudo!

    Não te esqueças que a RTP/RDP tem o dever de isenção, pois o seu funcionamento é pago em grande parte pelo orçamento de Estado! Se o anuncio fosse à TVI, SIC, TSF, etc, etc, OK isso era lá com eles, assim, não.

    Imagina que um dia alguém faz um anuncio a insinuar que o invisual que nos atrasa a entrada no metro está ali só para nos transtornar a vida!!! (salvo as devidas escalas)

    Ide com calma! Só falta dizer que é a campanha negra ;-)

    NIK= ??????????????????????????? Vá lá, diz tu!

    Nikito, larga do vinho

  14. Gostei desta do JCV: “O anúncio é asqueroso e pronto. Estamos a precisar de um Almada que cante contra os podres do momento.”

    Logo o Almada, um oportunista “liberal” que durante mais de 40 anos nunca subscreveu um único abaixo-assinado de artistas ou intelectuais contra a censura da ditadura.

    E, como análise, o “é asqueroso e pronto” é sintomático. Apela à histeria irracional e, por tabela, à censura.

  15. Valupi, tens – outra vez – o navio enfiado ao vento..
    Com tanto neurónio disponível, deixa lá meia dúzia a pensar nesta possibilidade:
    manifs. fazem-se, normalmente, contra instituições – Governos,Presidentes, etc – e políticas.
    Manifs são feitas por cidadãos; logo, sugerir que se fazem contra cidadãos, é tontice e insensato..
    Donde: foi tontice a jornalista dar voz ao spot; foi maior tontice o Serviço Público colocá-lo no ar. E lá o tal Pedro, até pode ser o maior, mas tal como os mais pequenos, quer é maravedis…
    O resto, é conversa. E estou contigo na critica aos aproveitamentos.
    E arriba-me essa embarcação.

    João Coelho

  16. Só para precisar que acho o anúncio fraco, como muitos outros que por aí aparecem. Daí à histeria censória vai uma enorme distância.

    Num país onde a comunicação social anda toda assanhada contra Sócrates, é tido como blasfémia figurar-se uma manifestação como um impedimento ao trânsito. E salta logo a pulsãozinha proibitória, com insinuações de que anda ali encomenda do governo. É de loucos.

    Manifestações há muitas, desde as dos skins até às do Mário Bigodes, passando pelas marchas lentas dos camionistas na ponte. Por que raio haveria de proibir-se ou censurar-se uma alusão às filas causadas por manifestantes? Já agora, porque não meter uma rolha na boca dos cidadãos motoristas que têm de suportar as filas? A RDP não é também deles?

  17. Participei numa grande manif em Julho de 1975, na chamada Fonte Luminosa. Mais de cem mil pessoas encheram a Alameda e manifestaram-se contra os comunistas e a esquerda antidemocrática e golpista. O trânsito de transportes públicos, na via que corta a meio a Alameda, não foi impedido durante as cinco horas que durou a manifestação, fluindo normalmente. Diga-se que a Carris estava nas mãos dos golpistas de esquerda, apoiados por Otelos e quejandos.

    Hoje em dia, quando meia dúzia de gatos pingados se manifestam em frente à AR, levam cadeiras e fazem questão de ocupar o meio da rua, para cortar o trânsito. E ninguém ousa referir isso nos jornais, por medo do assustador Doutor Carvalho da Silva. País de borrados.

  18. NiK mais a Frente Unida dos Imbecis Sócretinos, estão cá todos em grande força.
    A situação está desesperada.
    Tenham vergonha e deixem de ser idiotas.
    JOJORATAZANA

  19. Nik,
    Eu bem sei que querias que metesse a chucha, mas compreenderás que a minha chucha não serve para rapazinhos sequiosos, por isso, vais ter que arranjar um massajador facial.

  20. Deixai a ERC soltar os cães na boca de lavagem da tvi, é que se um anúncio destes (que apenas se limita a fazer uma piada criativa) provocou aos fascistas e aos estalinistas este “agarrar no crucifixo” contra Sócrates e o Ps (que culpa podem eles ter nisto?!) então veremos o que sucederá a um programa de informação (!) que de ISENÇÃO nada tem.
    E este anúncio comparado com o que se faz na TVI é uma brincadeira de crianças.

  21. A esquerda totaliária e golpista, está em Portugal de mãos dadas com a direita.

    No entanto ninguém tem o direito de proibir os fascistas, os comunistas, os racistas, ou os idiotas mais perigosos de se organizarem em partidos, ou em Centrais SindiKais, tudo isso se alcançou com o 25 de Abril, assim como a liberdade de expressão…

    A Manif do PC, prejudicou muita boa gente…Ponto.

    Num país livre tudo pode ser algo de critica e com tudo se pode fazer Humor, desde Maomé ao Vatikano, e também com os exttemistas de esquerda e os Sindikatos de comunistas…

    Tenho dito.

  22. Nik estás a delirar como te podes esquecer que é no esgoto que vives.
    JOJORATAZANA por viver no meio de tantos ratos

  23. James Morrison eu não te queria dizer isto, mas já que insistes, lá vai. De facto tinha qualquer na boca, mas afinal era pintelho da tua irmã!

    Quanto Manuela é la contigo, mas compreendo que não consigas nada melhor!

  24. Subscrevo na integra este post.

    Acrescento que os sindicatos e afins continuam parados nos anos 70. Uma cambada de anormais que não acompanhou nem acompanha a evolução do mundo.

    Mete-me nojo gente como Carvalho da Silva, Mário Nogueira e outros que tais. Gente do contra que, talvez, nunca soube bem a razão disso mesmo. Num momento em que todo o mundo, em todas as suas vertentes, está em perfeita ebulição, esta fauna tacanha desconhece a racionalidade e a sensatez. Atropelam a verdadeira democracia que tanto apregoam.

    Por outro lado se a democracia portuguesa não fosse genuína, como é, há muito tempo que esta fauna já teria desaparecido. Esta e alguma da partidária, que por estes dias sofre do mesmo mal.

    Anda tudo doido. às vezes dá vontade de levar estes tipos para o meio do deserto e deixá-los lá para perceberem a sua verdadeira dimensão. Outros, deviam mesmo era estar presos.

    Que raio de positivo fazem os sindicatos com as manifestações, que de facto, são um arraial para uns e um suplício para outros. Esvaziadas de conteúdo, de forma, de acção política…

    Reacções que não mais parecem do que teimas tacanhas. Reveladoras de falta de elasticidade intelectual. Tolerância, diálogo e também responsabilidade são algumas das coisas que esta fauna desconhece de todo.

    Acho até que uma maneira de combater isto, era começar redigir um documento legal que fosse subscrito por milhares de pessoas dirigido às entidades competentes contra a retirada deste spot. Usar a lei de forma inteligente e conseguir através dela inverter as situações. É uma situação totalmente inaceitável.

    Costumo dizer que, gostava de ter dinheiro para poder comprar páginas de jornais inteiras e contratar uns bons advogados. Seguramente algumas seriam dedicadas aos sindicatos. Outras à fauna partidária, incluindo a corrupta.

    Cambada de cabrões é de facto o que me apetece escrever.

  25. “Participei numa grande manif em Julho de 1975”

    Também eu não sou é reaccionário ao ponto de dizer
    “contra os comunistas e a esquerda antidemocrática e golpista. “

  26. Mário Teixeira
    Vives fora de tempo Barbier Cardoso teria adorado ter um agente como tu.
    Escremento de democrata.
    Jojoratazana

  27. Analisando o teor do anúncio : não se devem apoiar greves porque elas afectam a vida de quem não tem nada a ver com isso? É isso ? então … mas a greve não é uma forma de luta ? Luta não é igual a feridos? Mas se a greve não incomodasse para que é que servia? Bué fascista , o anúncio.
    Quem é que o pagou , já agora? Um tanto calhou aos grevistas , não foi ?

    Proíbam-se as greves e zás , está o caso resolvido. Suponho que é a mensagem subliminar ( quer dizer , um tanto explícita ) do dito.

  28. E eu nunca fiz greve. Também nunca fui a uma manifestação . Mas um dia pode ser que a venha a fazer , e aprecio que esse direito me seja reconhecido : o de incomodar outros quando me sinto incomodada por outros.

    Ps) conste que manifestações e greves de pessoas a salvo de tudo e mais alguma coisa , a mim só me fazem nojo . Nem percebo como não têm vergonha , com despedimentos e lay out por todo o país . E podem fazer as greves que quiserem que só me incomodam mesmo no trafego. Pouco poder o deles , na sociedade em geral , em termos de incomodo , azar , azarinho . Nem tudo podem ser rosas , lá no funcionalismo público.

  29. jojoratazana não fales com a boca cheia pa, cospe fora que isso é sémen.

    Ibn Erriq, não precisavas de mo dizer..eu sei que tinhas qualquer coisa na boca :)

  30. olha, uma bela peixeirada de Asterix …, Só que eu agora não sei quem são os romanos,

    Vejamos: sobre isto das manifs o anúncio estava muito explícito: um gordinho sentado ao volante de um bom carro é claro que não vai a manifs. A manif como acontecimento tem dois subespaços associados: o primal e o dual, no primeiro manifestam-se, no segundo entope. Eu não me tenho manifestado nas ruas mas reivindico a oportunidade lá mais para a frente fazer de grego.

    Agora os romanos é que me está a lixar, eu continuo a achar que são os banqueiros y sus muchachos, no?

    Bem, seja como fôr vou arrumar os ingredientes da poção e colher zimbro.

  31. Pois é verdade, mas vou dizer-te outra coisa, a tua mana para além e ser uma galdéria não vale um avo! Ao que parece o que se herda não se compra, é um problema que vem de familia!

  32. O unico Jim Morrison que conheço está no Père-Lachaise.
    Até podia foder, só não fode, porque não alinho com paneleiros. Se nem a irmã me serviu ia servir ele?

    Os gostos dele eu não discuto, são lá com ele.

  33. Muito bem, Valupi. Começa a causar náuseas esta ideia parva do Sócrates Salazar, perseguidor dos pbores sindicalistas, intimador de professores, com esbirros espalhados pelos quatro cantos do país. Mais de que a desonestidade dessa atitude, o insulto implicito nela, ao considerar que somos todos estupidos para acreditar em tangas destas chega a ser revoltante .

  34. olhem que o sémen é sagrado pás, porque é que pensam que nós machos somos um luxo da Natureza? Nós é que temos de regar isto tudo de uma maneira e de outra e portanto acho bem esse reconhecimento.

    bem, o zimbro já lá está,

  35. espero que o Carlos Santos não se tenha perdido nestas contas que eu já me baratinei, estes tóxicos parecem proliferativos como os glutões, ou será que é gluões?

  36. Amigo Valupi duas palavras, embora atrasadas, sobre o teu post. Regressei ontem de Fátima onde fui em excursão organizada pelo centro dos reformados rezar por alguns frequentadores aí da farmácia. A D.Rosa confidenciou-me em voz baixa, já que estava acompanhada pela neta Cátia Vanessa, que para além do Magalhães ser o assassino da leitura entre os jovens, segundo o companheiro Barreto, ele seria também o principal responsável pela proliferação da diabetes, da incontinência urinária e das doenças da próstata. Vou tentar conferir nos sítios do costume do P.P.P. (1) e do I.D.O. (2), porque se é verdade eles já o sabem com toda a certeza.
    Passando a um registo menos sério devo dizer que o facto a que te referes não é dos mais felizes. Todavia também devo considerar que a reacção dos mesmos está na linha do habitual. O que é que esperavas? O episódio do Provedor de Justiça, as reacções de prima dona do “beto” Alegre, as elocubrações tácticas dos irmãos do costume, na tentativa de posicionar um candidato que, segundo eles se oponha ao Sr. Silva, vão conseguir a reeleição do pior Presidente da República após o 25 de Abril e logo o que em condições de normal sanidade mental da esquerda seria possível derrotar. Penso que para além das inevitáveis dificuldades pelas quais a crise nos vai obrigar a passar, ela demonstra também a incapacidade congénita de nos agregarmos em torno de um objectivo comum.
    Quanto ao resto, depois de almoço, vou tomar café ao sítio do costume e deixar ao Silva do B.B. umas pagelas com a inscrição “Em Fátima rezei por ti” dedicadas a alguns frequentadores aqui da farmácia, desde que devidamente identificados. Sabes que a caminho de Lisboa, talvez já iluminado pela oração, tive a sensação que o cavaquismo nunca existiu.

    1) Patético Pacheco Pereira
    2) Inenarrável Daniel Oliveira

  37. A Eduarda Maio pouco tem a ver com isto e de facto, puxar a biografia do Socrates para este assunto é imbecil. O pouco que tem a ver com o assunto é a possibilidade que sempre teria de recusar-se a participar no post se o achasse inconveniente.

    Quanto ao post em sim, é imbecil. O Bidarra queria polémica? É o mestre da polémica, é? Aí está ela. É por isso que me rio dos que agora falam de censura.

    Não tenho grande respeito pelos criativos da publicidade. É uma malta porreira, pois que se diverte, pois que cria, pois que gosta de uma boa polémica. E que se estão um pouco nas tintas para o impacto do que fazem nas vendas ou na imagem dos seus clientes. Saia mais um prémio de criatividade.

  38. É evidente que não queria dizer “Quanto ao post em sim, é imbecil”, mas sim “quanto ao psot em si, é imbecil”, perdão “quanto ao spot em si, é imbecil”.

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