Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
PPP’s? É só mais um sounbyte que permitiu o golpe patrocinado pelo sr. silva. Entre muitos outros. Portugal é a republica dos soundbytes.
Exemplo: ainda ontem ouvi um n.º sobre as IVG realizadas no ano passado numa reportagem da rtp. Seguido de outro n.º: o custo que acarreta para o estado a sua realização. Lançam-se n.ºs, aparentemente elevados se escutarmos as explicações do médico que foi entrevistado e assim se cria mais um soundbyte: os ‘abortos’ são muitos e custam uma fortuna, num país em crise. E aprofundar os números agora lançados, compará-los com os números anteriores à lei da despenalização do aborto, p. e.? E estudar os efeitos desta medida não só nas finanças como na saúde publica? E correlacionar as questões sociais associadas?, etc, etc… Com o fim de se chegar a uma conclusão sustentada? Tá quieto.. Nada disso foi feito. Isso é coisa que dá trabalho e não dá audiências…
Para além de sound bytes as PPP são o exemplo acabado da pilhagem ao Estado, que depois alguém tem de pagar, não é?
Duvido que tu pagues seja o que for, Dédézinha patetinha, ou que percebas um pintelho daquilo que pretendes comentar.
Com tanta raiva ás PPPs que anda por ai, só posso concluir que, bom bom, era mesmo o tempo em que se gastavam 16 horas de carroça, para ir visitar a familia á terrinha.
Ahhhhh, bons tempos…
Sem dúvida! Nesse tempo ia-se à santa terrinha no “carrão do Leste”, que levava dez horas de Santa Apolónia à Torre das Vargens, mas os senhores menistros construíam uma belíssima auto-estrada em pavimento rígido (que aliás durou até aos anos noventa!), verdadeiramente faraónica para os padrões da época (nem havia ainda muitas estradas dignas desse nome em Portugal!), entre o Marquês de Pombal e o Estádio Nacional, só para, uma vez por ano, irem celebrar o fascismo em grande estilo!
O Povaréu, esse, ia contudo de comboio (pois só os menistros e os lavradores abastados – mas esses não moravam em Lisboa… – é que tinham carros, nesse tempo), já que a Linha de Cascais até tinha um ramal feito de propósito e uma estação só para funcionar no dia 10 de Junho…
A vantagem é que, nesse tempo, ninguém discutia as obras faraónicas – nem, de um modo geral, como se gastava o dinheirinho dos Impostos. Era tudo decidido só pela “gente séria” da altura, que “sabia do assunto”. E assim ficámos com o País de merda que herdámos e que, infelizmente, não conseguimos libertar desse modo de pensar totalitário. O maior malogro de todos os do pós-25 de Abril, em minha opinião…
PPP’s? É só mais um sounbyte que permitiu o golpe patrocinado pelo sr. silva. Entre muitos outros. Portugal é a republica dos soundbytes.
Exemplo: ainda ontem ouvi um n.º sobre as IVG realizadas no ano passado numa reportagem da rtp. Seguido de outro n.º: o custo que acarreta para o estado a sua realização. Lançam-se n.ºs, aparentemente elevados se escutarmos as explicações do médico que foi entrevistado e assim se cria mais um soundbyte: os ‘abortos’ são muitos e custam uma fortuna, num país em crise. E aprofundar os números agora lançados, compará-los com os números anteriores à lei da despenalização do aborto, p. e.? E estudar os efeitos desta medida não só nas finanças como na saúde publica? E correlacionar as questões sociais associadas?, etc, etc… Com o fim de se chegar a uma conclusão sustentada? Tá quieto.. Nada disso foi feito. Isso é coisa que dá trabalho e não dá audiências…
http://www.ionline.pt/portugal/patrao-da-cofina-alto-quadro-bes-tambem-eram-clientes-canals
Para além de sound bytes as PPP são o exemplo acabado da pilhagem ao Estado, que depois alguém tem de pagar, não é?
Duvido que tu pagues seja o que for, Dédézinha patetinha, ou que percebas um pintelho daquilo que pretendes comentar.
Com tanta raiva ás PPPs que anda por ai, só posso concluir que, bom bom, era mesmo o tempo em que se gastavam 16 horas de carroça, para ir visitar a familia á terrinha.
Ahhhhh, bons tempos…
Sem dúvida! Nesse tempo ia-se à santa terrinha no “carrão do Leste”, que levava dez horas de Santa Apolónia à Torre das Vargens, mas os senhores menistros construíam uma belíssima auto-estrada em pavimento rígido (que aliás durou até aos anos noventa!), verdadeiramente faraónica para os padrões da época (nem havia ainda muitas estradas dignas desse nome em Portugal!), entre o Marquês de Pombal e o Estádio Nacional, só para, uma vez por ano, irem celebrar o fascismo em grande estilo!
O Povaréu, esse, ia contudo de comboio (pois só os menistros e os lavradores abastados – mas esses não moravam em Lisboa… – é que tinham carros, nesse tempo), já que a Linha de Cascais até tinha um ramal feito de propósito e uma estação só para funcionar no dia 10 de Junho…
A vantagem é que, nesse tempo, ninguém discutia as obras faraónicas – nem, de um modo geral, como se gastava o dinheirinho dos Impostos. Era tudo decidido só pela “gente séria” da altura, que “sabia do assunto”. E assim ficámos com o País de merda que herdámos e que, infelizmente, não conseguimos libertar desse modo de pensar totalitário. O maior malogro de todos os do pós-25 de Abril, em minha opinião…