No seu editorial de hoje o Público apressa-se a dar como adquirido o óbito do TTIP. E depois de dizer que o "tratado era mau", acrescenta que "o secretismo que envolveu as negociações, as cedências que impunha à Europa em questões sensíveis como a protecção do ambiente ou da alimentação humana ou o poder de decisão em conflitos comerciais concedido às grandes conglomerações empresariais justificam e tornam até desejável esse fracasso".
É difícil imaginar tanta falta de rigor e tão precipitado juízo:
1º - Não existe ainda nenhum tratado: nenhum capítulo está concluído e em 1/3 dos capítulos ainda não se iniciaram as negociações;
2º - O alegado secretismo nas negociações é contrariado pela divulgação oficial de todas as propostas negociais da UE e pelo conhecimento dos pontos pré-acordados por parte de todos os governos nacionais e de todos os deputados do PE e dos parlamentos nacionais;
3º- Nenhum dos pontos já pré-acordados envolve qualquer cedência da UE em nenhum dos referidos pontos;
4º - O sistema de resolução de litígios de investimento ainda não foi negociado e a proposta da UE que está na mesa afasta ao malsinado sistema de arbitragem particular entre investidores e Estados.
Se o editorial de um jornal de referência pode revelar tanta falta de rigor, como exigir dos cidadãos comuns melhor informação sobre o TTIP?!
Excelente post. Publicar factos, sérios, para que cada um pense por si.
Ninguem sabe nada sobre o TTIP.
Mas sabe o Valupi.
Já não é mau.
E o que é pior do que mau é o João desconhecer o autor do texto.
Enfim!
Mas eu conheço. Infelizmente, demasiadas afinidade electivas, entre Valupi e um que se queixa mas tem andado sempre de braço dado com os neo-liberais, diz ele que é para evitar que a Europa caia para a direita.
Take a Tip
https://www.theguardian.com/business/2016/aug/30/apple-pay-back-taxes-eu-ruling-ireland-state-aid
https://www.theguardian.com/business/2016/aug/30/france-demands-end-to-ttip-trade-talks-matthias-fekl
https://www.youtube.com/watch?v=X4CgWMacHvU
(remembering Lee Brilleaux one of the best frontman ever -RIP)
O IMI da igreja da minha parvalheira e da capela de São João, fazem de mim parvo.
Vou tornar-me ateu e o Costa que faça da igreja um quartel da tropa como fazia Afonso Costa.
Mas que espante os morcegos da Igreja, como faz o sacristão, que vão cagar para outro lado.
Ai costa/costa|
Afinal quem copiou?
Valupi ou Vital Moreira?!
“Júbilo (2)
Publicado por Vital Moreira
No seu editorial de hoje o Público apressa-se a dar como adquirido o óbito do TTIP. E depois de dizer que o “tratado era mau”, acrescenta que “o secretismo que envolveu as negociações, as cedências que impunha à Europa em questões sensíveis como a protecção do ambiente ou da alimentação humana ou o poder de decisão em conflitos comerciais concedido às grandes conglomerações empresariais justificam e tornam até desejável esse fracasso”.
É difícil imaginar tanta falta de rigor e tão precipitado juízo. De facto:
1º – Não existe ainda nenhum tratado: nenhum capítulo está concluído e em 1/3 dos capítulos ainda não se iniciaram as negociações;
2º – O alegado secretismo nas negociações é contrariado pela divulgação oficial de todas as propostas negociais da UE e pelo conhecimento dos pontos pré-acordados por parte de todos os governos nacionais e de todos os deputados do PE e dos parlamentos nacionais;
3º- Nenhum dos pontos já pré-acordados envolve qualquer cedência da UE em nenhum dos referidos pontos;
4º – O sistema de resolução de litígios de investimento ainda não foi negociado e a proposta da UE que está na mesa afasta o malsinado sistema de arbitragem particular entre investidores e Estados.
Se o editorial de um jornal de referência pode revelar tanta falta de rigor, como exigir dos cidadãos comuns melhor informação sobre o TTIP?!”
in: http://causa-nossa.blogspot.pt/
Peço DESCULPA…já vi!
:-) realmente, uma morte anunciada feita em pseudo guerra comercial. isto é muito elaborado do ponto de vista dos pastores do rebanho. :-)
ó arber, quando o valupi faz postados Exactissimamente está a concordar de uma ponta à outra com aquilo que transcreveu. Faz parte do livro de estilo cá da coisa.