Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
O TC não tem poderes para activismos politicos. Nem o Conselho da Revolução — que sempre teve vontade de agir politicamente, mas cujos poderes eram semelhantes aos do TC — o conseguiu, de facto, fazer.
De qualquer forma, mesmo que todas as acusações de activismo político dos tribunais tivessem fundamento, a culpa desta situação continuava a ser do primeiro-ministro. Foi ele, com o seu neoliberalismo desbragado, que perdeu o respeito dos portugueses. Quem foi que andou por aí a dizer que se estava a lixar para as eleições? Passos Coelho divertiu-se, em público, com o experimentalismo neoliberal de Vítor Gaspar; que, como bem observámos, resultou em incumprimento grosseiro das suas próprias promessas eleitorais. Agora, desrespeitado e desprezado por 73% do eleitorado, ele lamenta-se e canta o fado do condenado, à porta do Palácio Ratton.
Como pode Passos Coelho lamentar-se? O partido laranja diz que, no TC, nem os próprios juízes que nomeou respeitam o primeiro-ministro (que bela noção de separação de poderes!). Diz que os juízes sabotam o governo, em decisões políticas que decorrem do seu mandato (digo eu, embuste) eleitoral. É que, caso no partido laranja ainda não tenham reparado, o seu indefectível eleitorado — de onde deriva qualquer réstia de respeito que o actual primeiro-ministro ainda possa merecer — está reduzido a 27%…
E é apenas por Passos Coelho se ser tornado num “lame duck”, que não consegue mais (des)governar Portugal…
joaopft,
é por isso que vai aproveitar a boleia para dizer que não é por incompetência dele, mas apesar de querer poupar os portugueses a mais impostos, que não tem outra saída que:
a) declarar-se incapaz de governação nestas condições impostas pelo TC e pedir eleições antecipadas ao padrinho;ou
b) declarar que por própria recomendação do TC (o que é verdade, está no acódão) o melhor é ir para a via tributária e depois de verificar que económica e socialmente tal não é viável, apresentar demissão e pedir eleições antecipadas ao padrinho.
Enquanto isto, o seguro trata de destruir os últimos alicerces da oposição. Desfecho à vista.Desarmada.
já falate do fado do condenado, que é outra versão deste fado tropical. Letra de Ruy Guerra(parte). O Brasil que se tornava um imenso Porugal já não é;fica Portugal a tornar-se num imenso Brasil. http://www.youtube.com/watch?v=VHQFmBrjLCM
O TC não tem poderes para activismos politicos. Nem o Conselho da Revolução — que sempre teve vontade de agir politicamente, mas cujos poderes eram semelhantes aos do TC — o conseguiu, de facto, fazer.
De qualquer forma, mesmo que todas as acusações de activismo político dos tribunais tivessem fundamento, a culpa desta situação continuava a ser do primeiro-ministro. Foi ele, com o seu neoliberalismo desbragado, que perdeu o respeito dos portugueses. Quem foi que andou por aí a dizer que se estava a lixar para as eleições? Passos Coelho divertiu-se, em público, com o experimentalismo neoliberal de Vítor Gaspar; que, como bem observámos, resultou em incumprimento grosseiro das suas próprias promessas eleitorais. Agora, desrespeitado e desprezado por 73% do eleitorado, ele lamenta-se e canta o fado do condenado, à porta do Palácio Ratton.
Como pode Passos Coelho lamentar-se? O partido laranja diz que, no TC, nem os próprios juízes que nomeou respeitam o primeiro-ministro (que bela noção de separação de poderes!). Diz que os juízes sabotam o governo, em decisões políticas que decorrem do seu mandato (digo eu, embuste) eleitoral. É que, caso no partido laranja ainda não tenham reparado, o seu indefectível eleitorado — de onde deriva qualquer réstia de respeito que o actual primeiro-ministro ainda possa merecer — está reduzido a 27%…
E é apenas por Passos Coelho se ser tornado num “lame duck”, que não consegue mais (des)governar Portugal…
joaopft,
é por isso que vai aproveitar a boleia para dizer que não é por incompetência dele, mas apesar de querer poupar os portugueses a mais impostos, que não tem outra saída que:
a) declarar-se incapaz de governação nestas condições impostas pelo TC e pedir eleições antecipadas ao padrinho;ou
b) declarar que por própria recomendação do TC (o que é verdade, está no acódão) o melhor é ir para a via tributária e depois de verificar que económica e socialmente tal não é viável, apresentar demissão e pedir eleições antecipadas ao padrinho.
Enquanto isto, o seguro trata de destruir os últimos alicerces da oposição. Desfecho à vista.Desarmada.
já falate do fado do condenado, que é outra versão deste fado tropical. Letra de Ruy Guerra(parte). O Brasil que se tornava um imenso Porugal já não é;fica Portugal a tornar-se num imenso Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=VHQFmBrjLCM
aquie não tem o inconveniente das imagens pimba, e o brinde da tradução da castelhana.
http://www.youtube.com/watch?v=HiN5AqGaSM8
Claro está que isto são nostalgias muito distantes do imaginário colectivo actual Por isso o encanto da utopia do ideal…