José Sócrates no “Big Brother”
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Nota
Que eu saiba (mas que sei eu?), João Lopes é a única figura pública que reflecte, mesmo que de modo avulso e em registo de crónica, sobre o fenómeno que se gerou sociologicamente à volta de Sócrates. Mais do que uma elaboração adentro das disciplinas de comunicação, João Lopes pensa a partir de um olhar cultural; ou, para ser ainda mais rigoroso, o seu âmbito de análise é a dimensão antropológica que subjaz às camadas políticas e mediáticas em convulsão permanente.
Sei bem (mas que sei eu?) quão pequeno é este país. Ainda mais pequeno com o êxodo de tantos no auge da sua fúria de viver. Mas constatando como à direita existe um deserto de vitalidade intelectual, salvo as raríssimas e nobilíssimas excepções, e como a esquerda está petrificada num niilismo festivo, salvo as surpresas que estejam para aparecer, até como o centro tem sido um lugar da convencionalidade estéril, quando o poderia ser da inventividade tradicional, a conclusão é a de que este país, o teu país, o meu, não é pequeno – é raquítico. Só assim se explica que mais ninguém tenha algo a dizer sobre as consequências para a comunidade da reductio ad Socrateum a que uma Maioria, um Governo, um Presidente, dezenas ou centenas de jornalistas e milhares ou milhões de taxistas se dedicam diariamente.
Claro, a obsessão com Sócrates nasce da necessidade de um bode expiatório para o maior logro político da democracia portuguesa, a golpada que afundou Portugal no resgate e subsequente campanha eleitoral onde se jurou pelo fim dos sacrifícios. Infelizmente, essas pessoas esqueceram-se de informar os compatriotas de que estavam a falar do fim dos sacrifícios para as suas próprias e excelentíssimas pessoas. Quanto às outras, os sacrifícios mal tinham começado. E vieram sem piedade e embrulhados como castigo de um povo inteiro.
boa! (já tinha lido a coluna cinzenta na revista do JN)
Lamentávelmente, vivemos numa espécie de democracia que,
é desde o princípio manipulada pelos partidos, não está na mão
dos eleitores escolher os seus representantes na A.R. logo, será
quase uma fraude ou um logro votar em listas/siglas partidárias!
Com esta introdução quero chegar à conclusão de que, a mentira
e manipulação são as “armas” usadas para desviar as atenções
da realidade dos factos, nos orgãos de decisão estão sem mérito,
pessoas que, mais se têem servido do Povo delapidando o País!
Qualquer exceção será a confirmação da regra, são tão toscos que
nem se apercebem do erro cometido, quanto mais atacam quem
os enfrenta mais o fortalecem na consideração pública!!!
oh bimba! o joão lopes escreve no diário de notícias.
Olhando para a maioria dos seus detractores só consigo ver palavreado balofo, boatos, insinuações, aldrabices, desconhecimento, estupidez, inveja, maldade, rancor, histeria, invenções, ignorância, calúnia, falta de carácter, desespero, motivações pessoais, ódio, e tantos outros sentimentos/ações que apenas visam mantê-lo sob permanente ataque, pois o medo do seu regresso tira-lhes o sono.