“De facto a excisão não está no Islão e nos ensinamentos do Profeta Maomé também não vimos nada disso, até porque as filhas do Profeta, as filhas dos seus discípulos, não foram submetidas à excisão. Isto é um uso e costume de certas comunidades islâmicas”, declarou o imã Mamadu Aliu Djaló, da mesquita central de Bissau.
O imã Djaló, que é também o segundo vice-presidente do Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos, defendeu que, com a adopção da Fatwa, “todos os líderes religiosos islâmicos” guineenses “sabem que devem abandonar esta prática”.
o que me parece é que esta violência não pode ser apenas travada pela via legal – é urgente e absolutamente necessário começar a mudar as mentalidades. porque não basta a punição para quem não a entende – é cultural já. é preciso encetar todo o tipo de sensibilização a começar pelo ensino no primeiro ciclo, por exemplo. é que a prevenção – neste caso a prevenção de mentes assassinas – tem de começar na sociedade júnior.