Educação sexual? Concerteza!

Visitando o PCP digital, constatei que os comunistas portugueses não tem qualquer posição política quanto à sexualidade. Porém, buscas por sexo e sexualidade trazem um sortido de discursos avulsos e desconexos. Num deles, Luísa Mesquita sugere que a educação sexual nas escolas é uma matéria que se deve centrar na arte de bem colocar todo o preservativo, assim como na generosa distribuição à juventude de tão urgente artefacto. Não achei digna de censura essa ideia, a qual tem méritos inquestionáveis. O que me escandalizou foi o concerteza com que a Luísa achou por bem medalhar o seu texto, e que nenhum camarada terá ainda tido tempo de corrigir. A suspeita agora cobre como uma película protectora a minha adesão às ideias do PCP: estarão eles, mesmo, com a certeza certezinha de que a educação sexual que as famílias portuguesas desejam nas escolas públicas deve ter como principal objectivo a destreza manual, ou bocal, na colocação do preservativo?

__

15 thoughts on “Educação sexual? Concerteza!”

  1. Ó rapazinhos, não brinquem com coisas sérias…

    Com uma secretária de estado da educação pertencente à Opus Dei, querias o quê?!…

  2. Educação sexual a sério passava pela nossa independência em relação à farmácia e pelo evitamento da desregulação completa do sistema endócrino . Quantos dos que aqui passam sabem o que é muco cervical ? é que é praticamente infalível na detecção do período fértil? E como se detecta? Sabem ?´ Pois , ele é muito fácil de se saber quando a gente precisa de usar preservativo ou não ( falo de gravidez , apenas) : é só conhecer o nosso corpo. Claro que as industrias da pílula não estão nada interessadas em que se saiba que um dedo perscrutador , aliado a um calendário , faz toda a diferença.

  3. praticamente infalível?
    praticamente?
    Com uma reza à virgem fica 100% infalivel?
    Mal por mal prefiro correr…..

  4. Dá-se o caso de a pílula ser também “practicamente infalível” , não o é a 100% , Durga. E practicamente infalível com carradas de efeitos secundários , por praticamente infalível sem risco de doenças da moda , como cancros de útero e ovários que aparecem assim que a menina deixa de tomar o comprimido , eu prefiro o infalível segundo. O corpo tem de funcionar como é suposto funcionar saudável ; se pensa que não se corre um risco muito maior que uma gravidez indesejada coibindo as hormonas de funcionarem como é suposto funcionarem , é louco.

  5. quando eu for grande e estupida também quero pertencer à opus dei e ter ideias igualmente grandes e estupidas.

    só existe um método 100% seguro e sem efeitos secundários: é não fazer sexo.

    e quanto a esse método passo, muito obrigada.

  6. lá estão as críticas tolas. generaliza-se a mania liberal de que os comunas querem meter-se na nossa vida, mas zangam-se quando estes desleixam o campo do íntimo e do privado e não falam de sexualidade.

    queriam o quê, que estivesse elencado por lá o número mínimo de berlaitadas que a entidade patronal deve permitir aos seus colaboradores?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *