Se nos fosse dado o poder de voltar a nascer, mudando certos parâmetros, que escolheríamos alterar? O local, preferindo outra localidade ou país? O ano, século ou milénio de nascimento, indo para um qualquer outro passado ou futuro? Os pais e familiares, trocando os nossos por outros que nos agradassem mais por isto ou aquilo? O género e/ou o fenótipo? A espécie, optando por nascer animal ou planta?
Fosse qual fosse a nossa escolha, voltar a nascer seria sempre nascer pela primeira vez.
eu escolheria – igualzinha em género e fenótipo, menos sem joanetes e dentes fracos na tendência -, nascer em um mundo diferente onde todas as casas fossem térreas e com quintal e com jardim e onde os cães tivessem os mesmos anos de vida dos seus cuidadores e onde se pudesse viver sem relógio mental e em que só haveria duas estações casadas, primavera e outono, e depois eu teria uma cápsula de cristal a contornar os meus vestidos e os meus cabelos para que tivessem de bater ao meu cristal com um código quase inacessível, para eu lhes abrir a porta, eu acho que assim nem sequer era preciso família, seríamos auto suficientes, ainda mais emocionalmente autosuficientes, e sequer sentiríamos a dor da sua morte que se aproxima dia para dia.
acho que preferiria ser uma ave marinha , daquelas que voam , nadam , mergulham e andam.
como humana , descendente de castrejos, gostaria de ver ao vivo como viviam nos castros e como eram os lideres naturais dos clãs . para pesquisa.
vim daqui. as vistas , Senhor..
https://es.wikipedia.org/wiki/Castro_de_Santa_Tecla
e o eu povo era este
https://es.wikipedia.org/wiki/Grovios
saudades da vida simples -:)
https://www.youtube.com/watch?v=yCk8WRAfNeM
resposta : a partir 1’21
boas
queria nascer branco e homem? ó pá , tão vulgar -:)
eu preferia sempre ser mulher , de não poder ser ave marinha.
quanto a cor ? tanto fazia , desde que não houvesse brancos por lá e houvesse água com fartura.
se nascesse outra vez, escolhia ser portista
Se tivesse esse poder só aceitaria nascer se não estivesse destinado a morrer. Não vivo em pânico por saber que vou morrer, mas quando penso nisso lamento ter nascido. Nascer, gostar da vida, etc., etc., e saber que vai bater as botas… Uma coisa esperta…
E outra exigenciazinha: O LOCAL . No “Ocidente” estava fora de questão. Foda-se.
Por mim queria renascer imediatamente ao dia de minha morte; seria uma forma de continuara a acompanhar a evolução do meu país e do mundo sem descontinuidade, ou seja, saber se o sapiens, que exterminou todos os concorrentes, acaba por auto-extermina-se ou se se emenda e sobrevive.
Entretanto, no país dos ayatollahs:
https://observador.pt/2023/01/28/altar-palco-no-parque-eduardo-vii-obriga-a-retirada-provisoria-de-obra-polemica-de-cutileiro/
Fernando , se não morresse não haveria vida… a vida alimenta-se da morte… das folhas mortas , dos corpos , etc , etc e tal que estrumam a terra e criam condições para a vida. daaaa.