Quase tudo imaginável, para ti ou para mim, não é possível. E quase tudo do que é possível, para mim ou para ti, não será sentido, pensado, vivido. Quase tudo do que somos, tu ou eu, não nos chega à consciência. E quase tudo do que nos chega à consciência, a minha ou a tua, não nos chega à atenção.
A humildade criativa consiste em estar atento à atenção.
estou mesmo de acordo, apenas o que experienciamos é possível se dermos atenção à atenção: é quando entramos no reino dos laços e dos afectos. e, curiosamente, é aí, e só aí, que a criatividade nasce de nós para nós e depois de nós para os outros. humildemente. adorei, adorei, adorei.
não percebi nada , humildemente confesso. e tentei perceber.
e dou bastante atenção ao que me chega à consciência , tento investigar em mim porque me chegou tal coisa não vá ser eu escrava de mim própria.
Não é possível, quase tudo.
Então, qual é a substância e a coisalidade desse “quase”, que nos resta?
ESSA COISA, que “não pode ser pensada, sentida e vivida”. Essa coisa, que “não nos chega à consciência”. Essa coisa, que “não nos chega à atenção”. QUE COISA É?
Estará essa coisa cá dentro, latente, codificada nas sinapses nos neurónios através das moléculas de adn? Ou ainda cá não chegou, e é uma antecipação de «o que há-de vir»?
A minha dúvida (e discordância) é sobre a «certeza», da Valupi, de que essa coisa existe. Porque, dizer “quase tudo”, é pressupor a Certeza.
O Impronuncialismo diz que é IMPRONUNCIÁVEL. Pois, se não lhe temos acesso, também não temos palavras nem sons para a pronunciarmos. Mas não pressupõe, a priori, que exista.
A palavra “humildade” provoca-me medo.
Lembra-me as esmolas dadas por quem Domina.
Lembra-me sempre o que Albert Camus teria escrito, segundo a citação que Lynne Tillman referiu em “Motion Sickness” (passo a citar): “Apercebi-me que a modéstia me ajudava a brilhar (a evidenciar-me), a humildade a conquistar, e a virtude a oprimir”.
Ao que, apenas acrescentaria: e «com a verdade a enganar», e «com a certeza a iludir».
Em suma, o medo de a HUMILDADE ser um modo nos projetarmos nos outros, em vez de construirmos um verdadeiro diálogo mútuo com eles.
Como podemos “dar atenção” ao que não existe?
Ou existirá?
Onde? No Aquém (algures, escondido, disfarçado), ou no Além (nenhures, na não-existência)?
Se não existir, então, não restará mais nenhum lugar ou território do que o cárcere da “imaginação”. Logo, O “quase da Valupi” será uma falácia.
Se existir, então, apenas será alcançável pela Pós-Humanidade. Pelo Impronuncialismo.
“humildade a conquistar, e a virtude a oprimir”
isso é o pugrama de anexação da ucrania de acordo com a receita do pudim.
o intragável do chatgpt…
“O”? Quem?
O IMPRONUNCIÁVEL não tem género.
[Ela(xx) + Ele(xy) + A + O + A a + O o + O o a + O a o + A o a + A a o + A a a + O o o] … Quanto dá esta conta de Nós, senão o Mesmo?
O Outro não é um heterónimo do Mesmo?
O «corpo macaco, anatómico, herdado dos hominídeos», seja qual for o tipo (LGBTQIA+, etc.), será sempre, e apenas, o robot orgânico perpetrado pelo corpo do ser-humano que nele habita ou nele intervêm. E esse não tem Género, sangue, ou cor-de-pele.
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1 – O IMPRONUNCIÁVEL possui a propriedade física de intrincação, superposição e incerteza. Liga o que está próximo ou distante, e fá-los comunicar. Assume vários estados e formas ao mesmo tempo, e transfere-os instantaneamente. Nenhum resultado, certeza ou verdade lhe podem ser imputáveis.
2 – Isto é, qualquer chapgpt, qualquer IA, qualquer rede neural que ensine qualquer máquina ou programa a aprender a aprender, qualquer esforço matemático ou lógico, qualquer complexidade de Chaitin-Kolgomorov, qualquer teorema da indecidibilidade de Gödel, qualquer asserção de Turing, qualquer pretensão wittgensteineana, etc., ao embaterem nessa propriedade da insubmissão impronunciável, são transformados em partículas não-singulares e não-lineares.
3 – Tudo o que se lhe oponha é transformado num ápice.
4 – “É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a mediação de alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar outra matéria sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no sentido de Epicuro for essencial e inerente a ela. E esta á uma razão pela qual desejo não me seja atribuída a gravidade inata. Que a gravitação seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que um corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão grande, que acredito que ser-humano algum que tenha em questões filosóficas competente faculdade de pensar, possa cair nele. A gravidade deve ser causada por um agente que atua constantemente, de acordo com certas leis; mas deixo à consideração de meus leitores se este agente é material ou imaterial.” (Isaac Newton).
Portanto,
1 – Se o IMPRONUNCIÁVEL não está submetido ao «ser ou não-ser». Nem ao «ser e não-ser».
Isto é, não depende da «possibilidade» (ser possível ser) nem da «impossibilidade» (não ser possível ser). E não depende da «contingência» (ser possível não ser) nem da «necessidade» (não ser possível não ser)…
2 – Se o IMPRONUNCIÁVEL é a propriedade física que permite deixar de se ser, mas não deixando de se ser completamente, para se poder continuar a ser noutro ser transformado. Logo, um ser posterior, que há-de vir, diferente do anterior, isto é, daquele que se é agora.
3 – Então, a pergunta que se apraz fazer, é: — O Impronunciável será uma das tais coisas que estará dentro do “QUASE” (da Dominguice) de VALUPI?
qual é o interesse de deixar de ter corpo ? e deixar de ter sexo ? bolas , se assim já é um pincel nem quero imaginar se fosse um robot hominídeo, suicidava-me à nascença na oficina -:)
1 – Não é “deixar de ter corpo”. É ter sempre sido um corpo diferente, dentro do corpo anatómico.
2 – Só deixará de haver corpos (dentro de corpos), coisas dentro de coisas, objetos dentro de objetos, etc., quando se alcançar a menor parte (partícula) de todas. Só nessa escala de o menor do menor, uma coisa não penetrará noutra.
3 – Talvez o corpo do ser-humano tenha essa dimensão. A de, por ser menor do que o menor, e não existir nada menor, conseguir entrar em tudo (corpos, objetos, coisas, suportes).
4 – Quanto ao “sexo”, não é sempre uma masturbação (feita pela própria/o, ou por alguém de fora)? Não é sempre um sensorial que ocorre dentro do corpo de cada qual, incluindo na sua imaginação (expectativa, etc.)?
vai-me à loja, que cambada de morcões: o segredo da vida está em não intelectualizar o sentir porque o segundo, que é o primeiro, é eliminado pelo primeiro que deverá ser o último. enquanto não houver mudança de paradigma, o intelecto vai andar sempre em círculos e com um furo na cabeça. e isso é bonito, é muito bom. mas não passa de filosofia e literatura, essa arte imaginativa de escapar da vida. o Agostinho da Silva, por exemplo, excelente pensador, andou a foder indiferenciadas por aí e a deixar filhos desprotegidos de pai no mundo, nunca quis deles saber. a minha premissa é que é preciso aguentar a vida para fazer filosofia e literatura, distinguindo-as da vida. e não, de todo, o sexo não é mera masturbação a não ser quando vemos o outro, quando nos vemos, como mero objecto. e o desejo tem muito pouco que ver com vontade de foder – desejo é biologia de amor e de foder amor; foder, como deve ser, surge – ou deveria surgir conforme o que penso e sinto – como um efeito cuja causa está no afecto: foder como a completude orgânica do sentir. se as pessoas fodessem, e se fodessem, porque (se) amam, a doença deixaria de existir. a doença é o corpo, físico e mental, a mostrar repulsa pelo que metemos para dentro quando um orgasmo se resume a esvaziar em vez de encher. quando a energia de duas pessoas que se amam, e só há amor quando se sente que se quer cuidar e ser cuidado com toda a atenção, e que por isso se desejam, se fundem, fundem-se em bem querer, não precisam de livro de instruções para se degustarem e depurarem – o corpo, sendo autodidacta de amor, conta tudo pela intimidade dos sentidos e das pudendas e da pele.
A DÚVIDA esquecida…
Com a Modéstia evidencio-me, com a Humildade conquisto, com a Virtude oprimo, com a Verdade engano, com a Certeza iludo, com a Dúvida penetro.
1 – A “ATENÇÃO” de Yo ao “QUASE” de Valupi descortinou, escondida nos interstícios do baú de nós-próprias, uma terceira entidade. A acrescentar às duas que tinha acrescentado às três de Camus-Tillman.
2 – Lá bem no fundo, estava a Dúvida. A tentar escapar ao nosso olhar “domingueiro” sobre nós-próprias.
3 – A Dúvida. Essa parte sempre esquecida, do que foi escrito em Leiden, em 1637. Descartes não escreveu «penso, logo existo». Escreveu, “duvido, logo penso, logo sou”.
A tradução do francês para o latim comete dois erros. Subtrai a Dúvida, e faz equivaler «sou» a «existo». O que é, aliás, revelador da preocupação humana nessa época em que a Fé dominava ideologicamente a mentalidade humana.
4 – Pois a Dúvida, para além de subjazer à consciência de mim, impede a certeza e a verdade de que o «sou» seja igual ao «existir». No sentido de que tudo aquilo que «sou» é apenas aquilo que consigo discernir como sendo a Realidade (apenas aquilo que julgo que sou, ou é). O que não quer dizer que seja a Existência.
5 – Para o ser-humano tudo é Real. Está dentro dele como de uma prisão. Por causa de não conseguir sair do limite e da lógica de si, daquilo que é ou julga ser. A Existência é sempre algo que está fora, e lhe é inacessível (enquanto continuar a ser o que é, ou julga ser). Para o ser-humano a Existência é tida como o Real(realidade), pois é apenas isso que consegue percepcionar e cognescer dela.
6 – Assim sendo, em vez de apenas acrescentar o embuste da verdade e da certeza a Camus-Tillman, é necessário acrescentar a dúvida. Ficando assim: – Com a Modéstia evidencio-me, com a Humildade conquisto, com a Virtude oprimo, com a Verdade engano, com a Certeza iludo, com a Dúvida penetro.
Quando «o verdadeiro corpo do ser humano» deixar de necessitar habitar outro (seja o do atual corpo macaco hominídeo, seja outro qualquer que se lhe seguir na evolução filogenética) deixa de ser necessária a “foda” que a Olinda propõe.
Pois, em vez dois, passa a existir apenas um, o verdadeiro.
Até lá, é sempre um a mexer num outro para o efeito (afecto, orgasmo, plenitude, mental, enchimento, vazamento, prazer, acaso, amor, etc.) ocorrer.
o banquete de Platão?
1 – Quero ver onde está o «corpo humano» – e essa “foda” tão apregoada por Olinda – quando, quem nos “foder”, forem os robots chineses do Li Xuelong, da “Escola de Inteligência Artificial, Óptica e Eletrónica da Universidade Politécnica de Shaanxi”.
2 – Esses robots possuem um cérebro humano acoplado. Cada robot possui um cérebro humano, permitindo-lhes conversar uns com os outros utilizando linguagem natural, através do modelo de linguagem em código aberto denominado InternLM (a versão chinesa do ChatGPT).
3 – Esses robots (passo a citar): “Demonstraram capacidades de interação semelhantes ao DIÁLOGO entre seres humanos, uma CONSCIÊNCIA proativa, COMPREENDER E ADAPTAREM-SE ao ambiente que os rodeia, capacidade de DECISÃO independente, e CONTROLO AUTÓNOMO de entidades e objectos” (Li Xuelong, 5/11/2023).
4 – Onde está «o verdadeiro corpo do ser-humano», perante esta evidência inexorável, de uma perpetração de «outros corpos onde habita»?
“Tudo o que se lhe oponha é transformado num ápice.”
se o blogue fosse meu, por cada entrada pagavas uma identidade virtual nova até gastares os ipês livres no mercado das telecomunicações.
enquanto não perceber que o corpo , sendo uma grande fonte de dor , também é uma grande fonte de prazer e enquanto não perder o medo da morte que o faz desejar uma imortalidade mecânica , não evoluirá. tome nota…
Yo, quem me dera acreditar em si. E na Olinda.
1 – Não é medo da morte. É o contrário. É medo da eternidade.
2 – Já imaginou termos de nos aturar a nós-próprias, para sempre, sem que isso tivesse fim? Qual seria o nosso fazer e o nosso imaginar, na horribilidade do sem-fim?
3 – O meu argumento é de que «o nosso atual corpo» se esgotou. Já vivemos, dissemos (pronunciámos) e experienciámos tudo, com este corpo. Já experimentámos todas as coisas e sentimentos que haviam dele. A maternidade, o dimorfismo sexual, a procriação (duplicação), o género (o ele e ela, e seus heterónimos), etc., estão por um fio. São já coisas sem sentido nem futuro.
4 – E agora, despojadas dele – como numa Performance oferecida como repasto ao nosso olhar sobre nós-próprias, como uma exposição de museu consumida pelo nosso olhar (visualidade) sobre nós-próprias, curvadas sobre essa carcaça anatómica que nos esmagou com o peso da cruz de um calvário – percebemos quem eram aqueles a quem chamavam “deuses”.
5 – Eramos nós, numa nave espacial, errando pelo espaço sideral, a jogar playstation com os robots orgânicos (proteicos, moleculares, hominídeos) de um qualquer planeta.
6 – Eramos nós a brincar com os corpos. A brincar com aquilo, que as nossas atuais palavras (com a nossa atual pronuncia) designam por: guerra, paz, mal, bem, inocência, culpa, pecado, verdade, certeza, humildade, virtude, modéstia, dúvida, dor, prazer, engano, disfarce, sorte, azar, excitação, acaso, necessidade, função, finalidade, desejo, exclusão, inclusão, liberdade, moral, ética, afectos, sentimentos, esquerda, direita, 0 e 1, morte, vida, amizade, amor, e assim sucessivamente.
O mal disto tudo, foi a VALUPI ter escrito no post “Dominguices” … QUASE. Se não tivesse deixado esse resto, tudo continuaria a ser como é («normal»). É ela que anda a brincar com os nossos corpos, como uma deusa no nenhures do espaço imaterial quântico.
o bot flanador cybertuga, filho do código binário 0 e 1, quer matar o pai e assim sucessilvamente.
deves ter batido com a caixa dos fuzivéis no último degrau de quem desce a escada ou a ausência dela.
” guerra, paz, mal, bem, inocência, culpa, pecado, verdade, certeza, humildade, virtude, modéstia, dúvida, dor, prazer, engano, disfarce, sorte, azar, excitação, acaso, necessidade, função, finalidade, desejo, exclusão, inclusão, liberdade, moral, ética, afectos, sentimentos, esquerda, direita, 0 e 1, morte, vida, amizade, amor, e assim sucessivamente. ”
é a vida segundo o santo on-off, não confundir com o onofre dos rebuçados peitorais, ou como diria o herman: “a vida é como os interruptores… uns dias para cima e outros para baixo…” , enquanto outros silvamente querem armar a confusão, virar ao contrário e dar de novo com o baralho viciado dos anti-valores democráticos. iluminados da treta que prometem capitalização de juros num banco ciber-espacial para gastarem com as 72 virgens que estão à tua espera no céu, brevemente, quando o tio pudim decretar o holocausto nuclear. bora lá comprar bilhetes para a arca do não é, porque o sim está garantido.
IMPRONUNCIÁVEL isso é tão, tão, desinteressante. e chunga. !ai! que riso penetrado