Democracia, a pior à excepção do resto

A democracia permite que dois fascistóides como Trump e Bolsonaro sejam eleitos legitimamente. E legitimamente impede que repitam o único mandato.

És livre e sábia, minha linda democracia.

30 thoughts on “Democracia, a pior à excepção do resto”

  1. A democracia permite que dois corruptos como Lula e Isaltino sejam presos legitimamente. E legitimamente permite que repitam o mandato.

    Está aí uma coisa esperta, minha linda democracia.

  2. pena que na gestão das empresas não exista essa tal de democracia.
    não é como se passassemos lá grande parte da nossa vida e os seus resultados fossem determinantes para o sucesso da democracia parlamentar, nem nada.

  3. E espero bem que o Lula não venha a ter que enfrentar um golpe como o da praça maydan de 2014, em que se depôs quem foi legitimamente eleito.

  4. Agora só falta o facistoide Zelensky, mas não sei se ele vai dar alguma hipótese à Democracia para o tirar de lá.

  5. a democracia permite que um ladrão como o lula seja reeleito. es uma cobarde , democracia. e dos cobardes não reza a história. tens os dias contados se não arranjas força e coragem para limpar a tua casa.

  6. Aposto a meia reforma que me foi creditada este mês na conta bancária em como o capitão fascista não vai reconhecer os resultados e Lula jamais tomará posse como presidente.

  7. just saiyng , pois eu prefiro nenhum. o que gostava era de viver num sistema que nos fizesse escolher entre o melhores não entre os piores. e enquanto a democracia não varrer o lixo de casa , só deixando entrar o melhor através de regras apertadissimas isto vai de mal a pior. varrer para debaixo do tapete , como faz o V , é deixar tudo como está , a caminho do fim.

  8. Coisas.

    Jair Bolsonaro
    PSL
    55,13%
    57.797.847 votos

    Fernando Haddad
    PT
    44,87%
    47.040.906 votos

    Post Scriptum: Camacho: deixa de lamber os colhões do Valupi!

  9. !viva! a Olinda; !viva! Lula que pode dizer o que lhe apetecer desde que derrube Bolsonaro fascista do poder

    yo, de covarde tenho nadinha e como um brinquinho tenho a casinha. !ai! que riso

  10. “pode dizer o que lhe apetecer”

    a olinda está a fazer o percurso todo de radicalização extrema-direita.
    por enquanto, ainda vai na fase de ser tudo liberdade de expressão.

  11. Ó da Praça Maydan, um pequeno pormenor que lhe passou: – Todas as Revoluções são ilegais face à Lei vigente à data da Revolução.
    Daqui resulta uma de duas coisas, ou a “ilegalidade” resulta numa ditadura e ao Povo resta-lhe levar nos cornos até à próxima, ou a “ilegalidade” resulta numa democracia e ao Povo compete-lhe escolher livremente, através de eleições livres e justas, por quem quer ser governado. Na Ucrânia o Povo escolheu ser livre e não ser governado por terceiros, no caso pela Rússia, mas sim por um Ucraniano.
    Pormenores de somenos importância para quem nunca viveu numa ditadura, não é o meu caso.

  12. Divagações sobre a liberdade de pensar e opinar… desde que seja o que o patrão mandar.
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    «Ordem internacional baseada em regras» é o código imperial que veio soterrar o direito internacional e transformar as organizações mundiais que devem aplicá-lo em órgãos que rodopiam à mercê das «regras» de cada momento, manipulados, desvirtuados e instrumentalizados segundo as conveniências do funcionamento da realidade paralela.
    (…)
    Exemplo desta democracia no seu grau máximo de evolução é a União Europeia: neste caso os cidadãos nem precisam de «escolher» os dirigentes máximos da organização, simplesmente nomeados para não haver erros nem desvios à doutrina governativa oficial e única; e supondo que os eleitores «escolhem» directamente o Parlamento Europeu, este tem poderes limitados para não perturbar o trabalho arbitrário dos não eleitos ao serviço dos seus patrões.
    Quanto aos Estados Unidos, o paradigma democrático a que deve obedecer-se num mundo unipolar, a escolha imposta aos cidadãos limita-se a dois aparelhos mafiosos de poder que agem em formato de partido único. Sendo esta a democracia que funciona como farol, segundo as sentenças abalizadas dos mestres da opinião única, todas as outras devem seguir tendencialmente o mesmo caminho. Não é opção, é uma ordem «baseada em regras»: a lei do «excepcionalismo» de âmbito planetário gerido pela única nação «indispensável». E dizem os comentadores autorizados que não existe imperialismo.
    Daí que os praticantes da democracia ocidental, a única, tenham ainda como missão fiscalizar os exercícios democráticos através do mundo. Por isso a União Europeia, por exemplo, arroga-se o direito de «aceitar» ou não os referendos nos quais as populações do Donbass decidiram juntar-se à Rússia.
    Trata-se, afinal, de aplicar o princípio de reconhecer as eleições e consultas populares que dão o resultado pretendido pelo Ocidente e rejeitar as outras cujos eleitores decidiram de forma não tolerada pelos vigilantes da ordem internacional, como se tivessem violado as «regras» mesmo cumprido os mecanismos processuais das votações instituídos como únicos. É à luz desse entendimento discriminatório que os Estados Unidos e os seus satélites não reconhecem resultados eleitorais na Venezuela, na Nicarágua, na Rússia, por exemplo, mas assinam por baixo a legitimidade de fraudes como nas Honduras, de golpes como no Brasil, Paraguai, Bolívia, Ucrânia, Paquistão (só alguns dos mais recentes) ou a designação como presidentes de indivíduos que nem sequer concorreram a eleições – o caso de Juan Guaidó na Venezuela.
    A democracia ocidental é, como se prova, bastante elástica em casos que chegam a roçar o absurdo e muito restritiva no reconhecimento de actos eleitorais legítimos, porém menos convenientes para os interesses dos «excepcionalismo». É uma questão de exercício do poder internacional que o Ocidente julga possuir à luz de «regras» casuísticas determinadas consoante os interesses de uma «civilização» que não envolve mais de 15% da população mundial.
    (…)
    Os principais acontecimentos da actualidade permitiram até refinar o conceito de direitos humanos a partir da clarificação entre seres humanos e entes sub-humanos – distinção baseada nas práticas de Volodimyr Zelensky, por sua vez inspirada nos conceitos purificadores de Stepan Bandera e seus pares, pais e heróis do regime ucraniano de Kiev, no seu tempo colaboradores dos nazis alemães em massacres de dezenas de milhares de seres humanos – talvez deva escrever-se sub-humanos.
    As nações europeias dançam a música tocada por Zelensky segundo partitura das «regras» de Washington, para que os russos do Donbass e os russos em geral, sub-humanos por definição dos nazis que mandam em Kiev, sejam devidamente sacrificados tal como vinha a acontecer, metodicamente, como resultado de uma guerra iniciada há oito anos.
    A «democracia ocidental» apostando o que tem e não tem, a própria vida dos cidadãos por ela regidos, para que um regime nazi liquide sub-humanos é um cenário apropriado para quem defende os direitos humanos acima de tudo? É o aval para a conversão do nazismo à democracia ou, antes de tudo, a demonstração de que a «democracia ocidental» segue na direcção do inferno do fascismo? O que nada tem de ilógico, pois foi o fascismo que embalou no berço a ditadura neoliberal que dá forma ao regime financeiro-económico-político dominante em termos internacionais, exercido com ambições globalistas e totalitárias e que, em última instância, dita a «ordem internacional baseada em regras».
    Governantes, comentadores, analistas e outros formatadores da opinião única incomodam-se quando, a propósito da situação no Donbass, se recordam as atrocidades cometidas pelos Estados Unidos e a NATO, ou respectivos braços mais ou menos informais, nas guerras – algumas delas «humanitárias» – levadas até à Jugoslávia, Afeganistão, Iraque, Somália, Líbia, Síria, Iémen. Sem esquecer o caso exemplaríssimo do Kosovo, onde os Estados Unidos e a União Europeia praticaram uma secessão territorial sem qualquer consulta às populações envolvidas e entregaram o governo a terroristas fundamentalistas islâmicos especializados em múltiplos tráficos, todos eles rigorosamente respeitadores dos direitos humanos, como está comprovado.
    (…)
    A pressão sobre as opiniões e a liberdade de pensar torna-se cada vez mais asfixiante, intolerante, adquirindo contornos inquisitoriais. Regra geral, a partir sobretudo da implantação do neoliberalismo durante os últimos 40 anos, as opiniões dissonantes da verdade única e tolerada foram desaparecendo da comunicação social, dos espaços de debate público, das instituições de ensino.
    O que é silenciado não existe, o comum dos mortais habituou-se a viver com os conceitos que recebe de enxurrada, quase sem tempo para pensar, se tiver preocupação e cuidado em não perder o hábito de fazê-lo. A individualidade, a faculdade de pensar fundiram-se e dissolveram-se no interior de um imenso rebanho de repetidores de verdades absolutas e incontestáveis que, não poucas vezes, agridem e alienam a sua condição de cidadãos livres e com direitos.
    O processo não é estático – evolui no pior sentido, o da agressão de um direito essencial do ser humano, que é o de pensar pela própria cabeça e partilhar as reflexões e conhecimentos com os outros. Os acontecimentos acuais, designadamente a guerra na Ucrânia e o envolvimento profundo e cúmplice do Ocidente institucional no apoio ao regime de inspiração nazi de Kiev, transformou a estratégia de silenciamento das opiniões dissonantes numa perseguição de índole totalitária. Pensar de maneira diferente tornou-se um delito, uma colaboração com entidades maléficas, um atrevimento inaceitável e, por isso, submetido a difamações, ameaças de agressão e às mais rasteiras calúnias públicas. Enquanto a comunicação social se tornou refém da propaganda terrorista.
    Nesta «civilização cristã e ocidental», incapaz de cortar o cordão umbilical com o imperialismo e o colonialismo, sobrevivem reconhecidamente os resquícios inquisitoriais. Que se afirmam com veemência crescente ao ritmo de uma fascização que os horizontes não afastam.
    (…)
    ____________________________________

    Em tempo de borregos bem-comportados, há sempre alguém que diz não, como o José Goulão:

    https://aviagemdosargonautas.net/2022/10/30/para-la-da-guerra-na-ucrania-os-nossos-valores-sequestrados-por-jose-goulao/

  13. Há idiotas para tudo, até os que acreditam que na Praça Maidan houve “eleições livres e justas”. E eu, na minha parvidez, a pensar que aquilo tinha sido o derrube ilegítimo de um presidente democraticamente eleito. Fala quem sabe:

    https://youtu.be/03AqKuCg96I

  14. “WE HAVE FUN KILLING!” (lema de escuteiros, of course!)

    Transcrição parcial do link das 23:38, um cheirinho para borregos. E lembrem-se, queridinhos, de que isto foi dito (aliás repetido pela enésima vez) em 5 de Fevereiro (CINCO DE FEVEREIRO, meus amores!). E os borreguinhos dormindo, tão lindinhos!
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    BECAUSE WE PERFORM THE TASKS SET BY THE WEST, BECAUSE WE ARE THE ONLY ONES WHO ARE READY TO DO THEM, BECAUSE WE HAVE FUN KILLING, AND WE HAVE FUN FIGHTING, AND THEY LIKE: “WOW! LET’S SEE WHAT’S GONNA HAPPEN.” And that’s the reason for the new alliance: Turkey, Poland, Britain and Ukraine. We are the flagman here, BECAUSE WE HAVE STARTED A WAR THAT HAS NOT BE SEEN FOR 60 YEARS [5 de Fevereiro, cordeirinhos, e eu a pensar que tinha começado em 24 de Fevereiro].

    So, imagine how many weapons we have, how many veterans we have. AND NOW IMAGINE RUSSIA FALLS APART, TURNS INTO FIVE DIFFERENT RUSSIAS OR WHATEVER. (…) WE HAVE THE MOST ‘JAVELINS’ ON THE EUROPEAN UNION, MAYBE ONLY THE UK HAS MORE. This potential of these armed forces will immediately become a problem for all those who are now giving us problems. We [Ukraine] are a huge powerful state, AND IF WE COME TO POWER IT WILL BE BOTH JOY AND PROBLEMS FOR THE WHOLE WORLD. Therefore, it is a huge ambitious task, we live in a very cool time, and that is why there is an extremely ambitious cool goal, NOT JUST BECOME “A PART OF A EUROPEAN FAMILY” THAT HAS ALREADY COLLAPSED. (…)

    Maidan was the victory of the nationalist ideas. Nationalists were the key factor there, and clearly at the frontlines. Now there is a lot of speculation, saying: “Well, there were only a few (neo) nazis.” LGBT, and foreign embassies saying: “There were not much (neo) nazis on Maidan, maybe about 10% of real ideological ones.” THE THING IS THAT SUCH A THING CAN ONLY SAY A MORON THAT NEVER WAS AT WAR, AND DON’T UNDERSTAND THAT THOSE 10%, MAYBE EVEN LESS, 8%, BUT HOW MUCH THEY ARE MUCH MORE EFFECTIVE IN THE PROPORTION OF INFLUENCE, HOW MUCH THEIR EFFECTIVENESS WAS: ENDLESS. IF NOT FOR THOSE 8%, THE EFFECTIVENESS (OF MAIDAN) WOULD HAVE DROPPED BY 90%. So, the numbers is not the point, like now some left-wingers, like Boell Foundation and so on, trying to count numbers, saying something like “There were that many nationalists, they had that much influence”… “INFLUENCE”?! IF NOT FOR NATIONALISTS, THAT WHOLE THING WOULD HAVE TURNED INTO A GAY PARADE! (…)

    In Ukraine, here we have a different case: here we survived, we were victorious, AND DESPITE OUR PROBLEMS, WE EVEN WANT TO ATTACK SOMEONE. It is a completely different moral potential. So what I’m saying, in terms of geopolitics, THESE 38 MILLION [UKRAINIANS] ARE MORE THAN EVEN 60 MILLION OF GERMANS OR FRENCH. It’s much stronger because this public is on the drive, and you’re all on the drive, THAT IS, YOU HAVE FUN, WHEN THEY SAY PUTIN WILL ATTACK, YOU HAVE FUN, OR MAYBE LET’S ATTACK FIRST.

    This is a completely different potential, and here’s the situation: AFTER THE VICTORY OF THE MAIDAN, THE WORLD IS THREATENED BY UKRAINE, BECAUSE A HUGE STATE WITH STRONG POTENTIAL — A POPULATION WITH A STRONG MORAL SPIRIT — WILL GIVE POWER TO NATIONALISTS. (…) AND THE PROBLEM IS THAT IF THE NATIONALISTS COME TO POWER HERE, UKRAINE WILL BE A PROBLEM NOT ONLY FOR THE EUROPEAN UNION AND INTERNAL OPPOSITION, IT WILL BE A PROBLEM FOR MANY COUNTRIES.

  15. ó corno negro,

    não me esqueci de nada. dizer que a encenação da praça maidan foi uma revolução é que ó quem não tem absolutamente nada na cabecinha ou nem ler duas palavras juntas consegue. repara, já era a segunda revolução no país em 10 anos, porque já tinha havido a orange revolution em 2004! que país tão revolucionário, não é?
    daqui resulta uma de duas coisas, ou tu és um orário ou tu és um palhaço. como nunca vivi como nenhum deles, não sei dizer. diz-nos tu, revolucionário.

  16. «…a vulnerabilidade da democracia é em boa medida auto-infligida, pela arrogância em pretender ser a única condição para a legitimidade do poder em vez de assumir que a sua legitimidade estará sempre à beira do colapso numa sociedade socioeconómica, histórica, racial e sexualmente muito injusta.»

    Boaventura Sousa Santos, no Publico.

    Queres comentar, Valupi ?

  17. eu quero, MRocha. diga, por favor, ao BSS que a injustiça da sociedade não se combate com fascismo ilegítimo. obrigada, durma bem.

  18. O corrupto senil Joseph Robinette Biden, juntamente com a barbie fossilizada Nancy Pelosi, a psicopata Killary Klingon e o resto da quadrilha, sem esquecer o desbocado infantilóide Donald Trump, não descansarão enquanto não reduzirem a pó esta merda toda, à bomba. Tudo em nome da liberdade, da democracia e da sã concorrência capitalista, claro:

    https://youtu.be/ayGQoJdRcdQ

  19. Muito bem, Teste das 7:06,
    Os baderneiros que bloqueiam as estradas do Brasil, neste momento, para desafiar o resultado da eleições de Domingo, são da mesma família dos baderneiros de Maidan, em 2014, e da mesma família dos baderneiros do Capitólio, em 2020. A democracia dispensa a comoção dos que se dizem democratas apoiando o quebra-quebra que lhes convém.

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