Declaração de voto

Até à eclosão da polémica das subvenções o meu voto estava destinado à Marisa. Por esta única razão: independentemente do caudal de divergências face ao que ela representa ideológica e politicamente, era a única candidatura que não insultava a minha inteligência. Agora, perante o oportunismo (comandado por Louçã) com que usou a problemática da decisão do Tribunal Constitucional para obter ganhos marginais à custa da completa degradação da campanha eleitoral numa orgia populista, já não terá o meu voto.

Em 2011 votei Defensor Moura. Era um voto decente, no mínimo dos mínimos, um recurso à disposição para não votar em branco. Em 2016, à 1ª volta, não tenho sequer esse recurso. Todas as candidaturas, sem excepção, exibem cidadãos indecentes enquanto candidatos presidenciais, embora não pelas mesmas razões. Pelo que me limitarei a dobrar o boletim sem gasto de esferográfica estatal ou privada. O meu país que decida o que fazer perante esta miséria a que chegámos na procura de um Presidente da República.

Se formos para uma 2ª volta, aí votarei contra Marcelo. Ele é o mais hipócrita, e o mais cínico, de todos os candidatos que alguma vez concorreram a Belém. Eis onde é grandioso.

53 thoughts on “Declaração de voto”

  1. Nunca é tarde, Valupi. Não creio que, em qualquer eleição, o mal menor seja o voto em branco, contudo, talvez seja melhor que votar na Marisa arreganha a tacha, comandada ou não pelo rabaça louçã de má memória.
    A demagogia populista oportunista contra os políticos que hoje vivemos começou na campanha para derrubar Sócrates pela difamação de carácter e insinuações/acusações de corrupção tanto pelo bloco de louçã como pelo pcp de jerónimo irmamente conluiados com a direita tão à extrema que tocava as fúcias cerebrais da outra extrema.
    A escola instituída pelo ‘manhas’ martelada na selva do pensamento ingénuo, ignorante ou corrupta pegou de tal modo que até um intelectual do calibre pachecal veio à praça pública defender e fazer uma delirante apologia do jornal que “procura e publica notícias”, ao contrário de outros.
    A desgraça é total; intelectuais e jornalistas vendidos a quem lhe paga à peça escrita ou telefalada levaram o povo deste desgraçado país a não saber minimamente discernir entre um candidato hipócrita ao ponto de se armar em “candidato sem abrigo” quando ainda há um ano era íntimo e convivia expressa e amigavelmente com os salgados do bes onde a companheira era admistradora.
    Quando foi do caso Freeport os portugueses acreditaram num pulha de um desconhecido e reles arquitecto ingles ligado à obra como homem de mão para sacar dinheiro do “Fundo” para o bolso individual dos dirigentes do dito Fundo com o argumento que era para pagar a corrupção dos portugueses. E acreditaram num desconhecido arquitecto mafioso em detrimento do PM de Portugal. Um senhor engenheiro disse-me uma vez, quando o confrontei com tal acusação, que sim, sim senhor porque o “senhor arquiteco charles”, num jantar onde ele estava lhe tinha dito que tinha corrompido o PM de Portugal; era o efeito do “manhas” e da bocaguedes e sobretudo do efeito da histórica subserviência intelectual perante o “de fora”.
    O que aconteceria se um portugês em Inglaterra fosse dizer a um súbdito inglês que tinha corrompido, com maços de notas, sua Majestade ou o PM do Reino Unido.
    O que hoje vivemos de populismo e demagogia dramática que faz abanar a cabeça desorientada dos portugueses é a continuação dessa escola de tudo misturar no “mesmo” e nos “iguais” para melhor fazer reinar à rédea solta os plutocratas verdadeiros ddt.

  2. Não seria por isso que eu deixaria de votar na Marisa .
    Que aliás, deu uma resposta cabal à minorca que proclamou que não abdicava dos seus direitos e que, ao fazer isso, defendia também os direitos dos outros .
    Quanto ao primeiro ponto, Marisa retorquiu que não se tratava de um direito, mas sim, de um privilégio.
    Acrescento eu, auto-concedido, pois que os deputados/legisladores o criaram para sí próprios. Isto é mais que evidente .
    Quanto ao segundo ponto, questionou Marisa, porque motivo, então, não tinha ela subscrito os pedidos de declaração de inconstitucionalidade, com relação a cortes nas pensões e vencimentos, coisa que colegas seus de partido fizeram .

    Olhe, faça como o candidato Vitorino ou Tino. Para ele, trata-se da festa da democracia . Vote neles todos .

  3. Não aconselho a sua decisão. Mais a mais que diz numa segunda volta vota contra Marcelo. Então se na segunda volta vota contra na primeira volta não está directamente a votar Marcelo? Este é o meu ponto de vista. Estarei enganado! Olhe que não, olhe que não.
    Com esta conversa nem disse em que votava: em Sampaio da “Póvoa” , claro.

  4. O Louca sempre que está ao volante transforma a politica numa obsessão pessoal. O alvo são os traidores de esquerda que se acoitam no PS. Desta feita conseguiu que a última semana fosse um passeio para Marcello. Marisa pelo seu lado revelou ser simplesmente um drone revelando sem personalidade para alem do guião, a habitual falta de individualidade tao comum nos colectivos ideologicos. Isto e 2011 revisited.Como as imagens revelam muito, a personalidade politica de Louca (que considero um exemplo de cidadania enquanto individuo e nomeadamente na relação com os seus leitores, nao confundir)está bem representada no gif da página do Publico que partilha com o Ricardão Cabral e o Bagao Felix. E revelador. A deferência com Bagao Felix e o alheamento com Ricardo Cabral é o paradigma da participação de ” La izquierda loca” nos programas de entretenimento (governo sombra, eixo do mal)e na nossa “democracia”. Conseguir 2 em 3. Participacao atraves da exclusao, too old.

    Entretanto parece que finalmente o miniM aparece ligado aos vistos gold. Va lá, va lá mas não me parece que seja suficientemente grave para deixar de ser considerado um brilhante televendedor Sic.

  5. À laia de despedida, quero agradecer a tua comparticipação no resultado que a direita eventualmente vai ter. E com está me vou, sabendo que não faço cá falta nenhuma.

  6. há eleições para juntas de freguesia, com gente com mais perfil do que o painel dos actuais candidatos a presidente.como tudo na vida? a democracia também está a degradar-se.!

  7. Eu na minha ignorância até pensei que era Sampaio da Nóvoa a alma penada que atormentava os teus dias afinal é o Marcelo. Haja paciência!

  8. Manuel Pacheco, fazes tu muito bem em votar no Sampaio. Para mim, tal não é possível porque o acho sem mérito para sequer estar a concorrer à Presidência. É por isso que, na primeira volta, não darei o meu voto a ninguém, posto que estar a escolher um implicaria que o considerasse digno da minha escolha livre. Logo, como não fui eu que escolhi estes candidatos indecentes, na minha opinião, não lhes concedo a minha liberdade. No caso de uma 2ª volta, tudo fica simples e inevitável: é escolher o mal menor.

  9. “Até à eclosão da polémica das subvenções o meu voto estava destinado à Marisa.”

    tá-se mêmo a ver, isso foi enquanto acreditaste que teria um resultado irrelevante e assim contribuías para para o desastre da esquerda. agora, em coerência, deverias votar na mini lola dos capacetes de laca.

  10. Vou votar Sampaio da Nóvoa. E tenho uma ténue esperança de o fazer duas vezes. Não é perfeito, como ninguém é perfeito. Também nunca gostei do feitio de Sócrates e, no entanto, não me canso de o admirar como governante. Talvez o melhor PM desde há muitas décadas. Não soube gerir bem a sua vida privada? W. Churchil morreu cravado de dívidas.
    Sampaio da Nóvoa é um homem de esquerda e o que se conhece do seu passado diz-nos que é um bom caracter e um homem inteligente. Não se meteu na política? É verdade. Mas é assim um defeito tão grande? Vem tarde? Mais vale tarde que nunca. Respeito a posição Valupi, e eu estive tentada a fazer o mesmo por já não acreditar numa segunda volta, tal o desacerto à esquerda. Maria de Belém prestou um grande serviço à direita mais trauliteira e perigosa que a democracia conheceu. Quando avançou, Costa tinha dado todos os sinais de que estava com Nóvoa. Ele foi picada pela direita e pelos seguristas, Estes formam, com esta rancorosa direita, verdadeiros vasos comunicantes. São os mesmos que detestaram a histórica união da esquerda no apoio ao actual governo. Só um socialista cego de raiva contra a histórica aproximação não quer ver. Maria de Belém, ainda por cima ex-presidente do PS, dispõs-se a encarnar a raiva dos que queriam continuar casados com uma direita que, na prática e nas palavras, sempre desprezou os socialistas.

  11. a marisa a presidente,era o bom e o bonito.nem na nicarágua tal coisa podia acontecer. nota: o ronaldo foi ter com o seu amigo marroquino….

  12. eh pá, isso é incoerente! ao votares em branco aumentas as possibilidades do marcelo ganhar logo e não poderás ajudar a derrotá-lo na hipotética 2ª volta. olha faz como eu e vota no padre da madeira.

  13. maria abril,olha que o socrates tinha bom feitio.era do género,” quem não sente não é filho de boa gente”.politicos “moles” não bate com o estilo do tuga.

  14. O que estou a ver é a comunicação social ( ?) está aterrorizada com a possibilidade de uma segunda volta e está a promover descaradamente o Marcelo. Uma vergonha !

  15. assis, se assim for, será. Considero mais importante a minha liberdade de voto, nesta situação, do que a eventual eleição do Marcelo na 1ª volta.

  16. …E o António Costa por entre os pingos sem se molhar, ele é que sabe.

    Embrulhou os socialistas todinhos, como que limpa o dito a criancinhas.

    Foi para Caboverde ver o Tarrafal e só vem para botar o voto no Martelinho, que é o que lhe interessa.

  17. “Considero mais importante a minha liberdade de voto, nesta situação, do que a eventual eleição do Marcelo na 1ª volta.”

    eu tou-me cagando para a tua liberdade de voto e quero muito que o marcelo se foda. já tivemos marcelo a suceder ao botas e só nos faltava uma prima vera marcelista a suceder ao cavaco. ganha juízo, pá!

  18. “Considero mais importante a minha liberdade de voto, nesta situação, do que a eventual eleição do Marcelo na 1ª volta.”

    Não consigo comentar porque já não há paciência e há alturas em que mais vale a Natália Correia :

    MARCELO E AS TÁGIDES
    Marcelo, em cupidez municipal
    de coroar-se com louros alfacinhas,
    atira-se valoroso – ó bacanal! –
    ao leito húmido das Tágides daninhas.
    Para conquistar as Musas de Camões
    lança a este, Marcelo, um desafio:
    Jogou-se ao verso o épico? Ilusões!…
    Bate-o Marcelo que se joga ao rio.
    E em eleitorais estrofes destemidas,
    do autárquico sonho, o nadador
    diz que curara as ninfas poluídas
    com o milagre do seu corpo em flor.
    Outros prodígios – dizem – congemina:
    ir aos bairros da lata e ali, sem medo,
    dormir, para os limpar da vil vermina
    e triunfal ficar cheio de pulguedo.
    Por fim, rumo ao céu, novo Gusmão
    de asa delta a fazer de passarola,
    sobrevoa Lisboa o passarão
    e perde a pena que é de galinhola.

    in POESIA COMPLETA

  19. Realmente Valupi !
    Você faz parte de uma certa esquerda completamente inútil!
    Então na 2a volta você escolhe o mal menor ? E à 1a o que é que faz ? Baixa as calcinhas?
    Valha-lhe Deus.
    Se na 1a volta não quer “perder a liberdade” olhe não perca tempo também, porque o voto em branco vale tanto como abstenção. E depois assuma que foi cúmplice na eleição de Marcelo porque se recusou a fazer-lhe frente.

    O criatura, o que é que você acha indecente no Tino de Rans ? É o cartão de militante do PS ?

    PS: eu voto no Senhor Reitor e acho indecente que alguém considere indecente a sua candidatura! Não chegou mais cedo à política ? E depois ? Você também não quer decidir só à segunda volta ? Também é capaz de ser tarde, se outros não fizerem o trabalhando sujo por si antes de vocelencia se dispor a sujar as manapulas!

  20. Jasmim, não digas mal da esquerda por minha causa, pois não é nesse terreno que me alimento. Quanto a tu votares no Nóvoa ou em quem te der na gana, pois fazes muito bem. É para isso mesmo que a liberdade e democracia servem, para pensarmos e agirmos como soberanos.

  21. António Costa se aguentar até um anito, é uma sorte para o Maecelo.

    Mas vau ser difícil que passe de Setembro e aí vamos ver o Marcelo em acção.

  22. Então vota-se num candidato apesar de se discordar que ele representa ideológica e politicamente? Inacreditável!
    Ainda: “No caso de uma 2ª volta, tudo fica simples e inevitável: é escolher o mal menor”; e se o mal maior vencer à 1.ª volta? Temos pena?
    Pior, pior só o post do “biltre”.
    Enfim… assim se destrói uma reputação de fino comentador blogosférico.

  23. francisco, lamento que alguém te tenha vendido esse peixe do “fino comentador blogosférico”, pois já não estava em condições de consumo e foste enganado.

    Quanto ao que partilhas, sim, não é preciso concordar com o que um candidato representa ideológica e politicamente para votar nele, pois o voto supera essas contingências como expressão da liberdade. Talvez não prezes é tanto a liberdade como eu, às tantas. Onde foi que compraste essa regra? No mesmo sítio onde compraste o tal peixe?

    Se o mal maior vencer na 1ª volta, temos pena. Se vencer na 2ª também. Qualquer destes candidatos que derrote o mal maior, continuamos a ter pena, embora menos. Só não há peninha nenhuma é a respeito da responsabilidade de cada um. Não fui eu quem decidiu que seriam estes e não outros os candidatos. Não fui eu quem os obrigou a dizer aquilo e a não dizer aqueloutro.

    Finalmente, o biltre. Sim, a tua argumentação a respeito desse texto é absolutamente esmagadora, ó pá.

  24. eu vim dizer que se o Valupi quiser baixar as calcinhas tem todo o meu apoio porque sei que não têm selo. ai que riso! e também que o significado de (in)decência é muito mais abrangente, e decente, do que o que estão a pensar pela boca. no caso do Tino, e outros, atente-se à exterioridade para não se ir mais longe – nem mais fundo. :-)

  25. Valupi-Valupi-Valupi:
    o exuberantemente Mariso, com que estavas até ontem, transformou-se num caso de uma súbita paixão e de descrença (em parte eu entendo-te, mas). No entanto, sempre poderias dar um ar da tua graça e aproveitar a deixa da mandatária local do M-a-r-c-e-l-o no discurso inflamado que fez no Porto, ontem ou anteontem, e puxares pela criatividade para soletrar o nome do candidato da direita que não criticas, ou quando o fazes o fazes suavemente (duplex consentido, não?).

    Queres obsequiar-nos perante tamanha ausência, inspirares-te e/ou fazeres um apelo no Aspirina B, …?

    Sábado é o dia de reflexão, quem sabe se alguém te faz evangelicamente acreditar?

    M
    A
    R
    Cata-vento
    E
    L
    O

  26. Meter todos os outros candidatos no mesmo saco parece-me ligeireza. E contribuir para que Marcelo ganhe à 1ª volta … perigoso.

  27. Mas posso perguntar-te por que é que consideras Sampaio da Nóvoa um “candidato indecente”? E, sim, voto nele.

  28. Alice, também espero vir a votar nele, pois isso significaria que tinha passado à 2ª volta e que ainda havia uma possibilidade de impedir que Marcelo chegasse a Presidente. Porém, considero-o um candidato indecente porque não lhe reconheço competências para exercer o cargo. Alguém que, depois de Cavaco, Passos e Ferreira Leite terem feito o que fizeram, não toma a defesa do Estado de direito como a sua prioridade não merece, para mim, sequer estar a concorrer. Para além disso, vejo em Nóvoa uma prosápia oligárquica que não passa, aos meus olhos, de vaidade e soberba. Por fim, como se viu nesta questão das subvenções, é alguém que cede ao populismo por oportunismo eleitoral.

  29. Não consigo alcançar este grau de raciocínio. Estarás à espera que outros votando te permitam, depois, votar no mal menor? E se todos ficássemos à espera uns dos outros, concentrados nas nossas exigências absolutas?

    Encanita-me não perceber o teu raciocínio. Só isso. Sei lá!

    :)

  30. Valupi, a concretização do mal maior à 1.ª volta significa a praticamente certa inevitabilidade do regresso ao pote, a médio prazo, da quadrilha Passos/Portas, com tudo o que ela implica de repetição do cortejo de desgraças que nos caíram em cima nos últimos quatro anos. Mas a concretização do mal maior é afinal, para ti, questão secundária, face à auto-apregoada pureza de princípios que pretendes impingir-nos. A rigidez dessa pureza imaculada tem a mesma lógica e contribuirá, na prática, para resultado equivalente ao que a “esquerda pura e verdadeira” (que aqui tantas vezes criticaste) conseguiu em situações como a do PEC4, por exemplo. Custa-me a crer que não te apercebas disso.

  31. mdsol, ao votares numa qualquer candidatura não estás, acto contínuo, concentrada na tua exigência absoluta? E calhando o teu voto, eventualmente, se originar por uma lógica de mal menor ou para evitar o mal maior, não será à mesma algo que espelha uma exigência absoluta? Ora, reclamo o mesmo. A exigência absoluta de respeitar a minha incapacidade de associar o meu voto a qualquer candidato na 1ª volta. E também por esta razão ou esta implicação: confio no voto da comunidade.

    É simples (para mim, claro…)

    __

    Joaquim Camacho, também a mim me custa a crer que repitas a mesma lenga-lenga. No caso do PEC4 não se tratava de um acto eleitoral, mas representativo. Foram aqueles deputados que utilizaram a soberania dos votos que os elegeram para tomarem aquela decisão que penalizou, precisamente, quem neles tinha votado. Agora, o que está em causa é um acto eleitoral – portanto, está em causa ir ao encontro do Soberano, directamente, e o que ele escolher estará bem. Consequentemente, caso Marcelo ganhe na 1ª volta, pois será isso que o País merece.

  32. Obrigada pela resposta.

    Só mais uma coisa: confias no voto da comunidade e porque é que a comunidade não há de confiar/contar com o teu voto? É que há uma circunstância muito prosaica no meio disto tudo,:por um voto se ganha ou perde o acesso à segunda volta. E se é o teu?

    :)

  33. ó Val, não sabia que gostavas de gajas com voz de bagaço…
    Se o “Marcelo das feiras” ganhar a corrida a Belém, quem achas que poderá ocupar o lugar de 1ª dama? A legítima ou a concubina? É claro que ninguém, até agora, tocou nos costumes do católico conservador. Sinal dos tempos?!

    Vou votar no cidadão António da Nóvoa! Votaria no IGNATZ, mas ele não está para aí virado….

  34. mdsol, mas a comunidade conta com o meu voto. Não pode contar é com a minha abdicação de pensar e agir em concordância.

    Se por um voto se ganha e se perde, de quem é esse voto? Não será, sempre e sempre, da comunidade? É que os votos são quantidades anónimas. Essa despersonalização está ao serviço do colectivo. Donde, eu não serei mais responsável do que qualquer outro, tenha esse outro votado ou não e em quem.

  35. Como diz o Ignatz, eu “tou-me “ralando” para a liberdade de voto!
    Valupi, parece uma criança que esconde o brinquedo para ninguém o estragar, e assim, não o disfruta!
    Oh Valupi, francamente! Então diga-me quantos candidatos deveriam aparecer para corresponder – NA PERFEIÇÃO – ao perfil que nós, os esclarecidos, achamos adequado para ser P.R.?!?
    Claro que vamos votar no que nos “agrada mais”, mesmo que não desejemos ir para a cama com eles/ou elas!
    Valupi, o voto é para ser usado sempre de modo livre, claro, mas tendo em atenção o contexto politico em jogo!
    ….E não votar na 1ª volta – ou votar em branco, que para mim é o mesmo – está a aumentar a possibilidade de ver Marcelo ganhar logo na 1ª volta, ou não é? …E depois quero ver os seus argumentos….Ah, ah!
    EU VOTO SAMPAIO DA NÓVOA!!!

  36. Que pena a Madre Teresa de Calcutá não ser portuga e já ter batido a bota. Era a única hipótese de o Valupi não votar em branco na 1.ª volta!

  37. E mais eu…
    Decido mudar o meu propósito.
    – não sair do quentinho do Open da Austrália…
    Mas a Prova dos Nove , as boas palavras de Pedro Silva Pereira e a repugnância pela conversa do viscoso rangel fazem com que, mesmo sem conhecer a pessoa, ou ter assistido a qualquer debate vá votar como Silva Pereira sugere :
    – no candidato que também sugere.

    Que haja segunda ronda é o que espero para valer a deslocação.

  38. Mais uma coisinha :
    – josé neves, na sua resposta, expressa bem, muito bem o meu sentir.

    Importantíssimo avivar a memória, em carne viva, duma esquerda de oportunismo sem rumo.
    Esperemos os próximos episódios dessa deriva que em Espanha se chama “sorrisos de primavera”.

    Por muito estranho que pareça Rajoy, o que disse :
    – disse bem.

  39. olha que carago. então a não-acção não é uma acção tão democrática, e por isso individualmente representativa e expressiva da comunidade, como outra acção qualquer? :-) dahh.

  40. No fundo, no fundo, o Valupi quer levar com o Marcelo na tromba, tal como queria levar com o Passos e o com o Portas.
    E um sado-masoquista, é o que é.
    Olhe se fôssemos assim cá na Invicta tínhamos hoje o Menezes na Câmara. Mas na minha Cidade somos adultos.

  41. E antes que venha para aqui dizer novamente que tem todo o direito aa lavar as mãos e deixar os outros decidir eu digo-lhe: tem sim senhor, desde que seja coerente na sua atitude.
    Se não quer decidir não decida. Não quer votar não vote.
    Não venha é dizer que vota no Novoa na segunda volta porque é o mal menor. Seja coerente e não vote em quem não considera decente ou digno para ocupar o cargo !!!

  42. M.G.P.MENDES, é exactamente por ter em conta o contexto político que pretendo votar em branco. O contexto político é este de na primeira volta ter de fazer uma escolha positiva, escolher um qualquer candidato por comparação com os restantes, e tal, para mim, é impossível.

    Quanto a ires votar Nóvoa neste domingo, pois acho que fazes muito bem e desejo-te bom proveito.

  43. oh meu, o contexto político é esquerda ou direita, nóvoa ou marcelo, o resto são onanices para aliviares vergonha e complexo de parvo útil à direita. se calhar parvo é pouco, até a aquela piessedi dos cachecóis a tapar as mamas argumentava melhor que tu.

  44. “não é preciso concordar com o que um candidato representa ideológica e politicamente para votar nele, pois o voto supera essas contingências como expressão da liberdade”. Absolutamente esmagador.

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