Com Sócrates, temos dado por nós a saber tanto como os mais reputados especialistas acerca das mais complexas dimensões do Estado e da sociedade. Foi assim com as campanhas de assassinato de carácter, as parcerias mediático-judiciais e o segredo de fabrico dos famosos pastéis de Belém. Podemos dar palestras e escrever livros a respeito, assim haja tempo. Agora, chegou a vez da economia. E não pode ser mais básico: o dinheiro, posto que não cai do céu, tem de vir de algum outro lado. Munidos deste princípio de realidade, segue-se um método infalível: riscar os locais onde antecipamos de ciência certa que não vamos encontrar o dito. À cabeça dessa lista, desde Alcácer-Quibir, Portugal. Assim, se queremos dinheirinho, temos de roubar os estrangeiros ou, numa mais antipática opção, vender-lhes umas cenas.
É neste plano que se encontra, destacado, o Sporting. O propósito é o de conquistar o máximo de vitórias na Liga Europa, as quais trazem o carcanhol dos camones pá malta, nem que para isso se tenha de lutar pela manutenção na 1ª Divisão. Jogar apenas para ganhar pontos e uns minutos de aclamação dos adeptos, como acontece no campeonato, é completamente pré-crise. Já se for para inglês ver uns pontapés na borracha, finge-se que estamos a vender um espectáculo; mas trata-se de um sacanço de guito à má-fila. Muitos não perceberam o que estava em causa, ou fizeram-se de parvos, quando se elegeu Bettencourt, foi buscar o Costinha e se fez da equipa um armazém de cansadas vedetas, mas agora, depois da cabazada aos búlgaros sem carência de suar Liedson, não há mais razão para falsas modéstias: estamos na linha da frente da recuperação económica nacional.
Exactamente, Val, se é a especulação baseada em processos psicológicos irracionais que comanda o mundo, bora lá.
Ontem, encontrámos o pinheiro que tanto precisávamos http://levezaliedson.blogspot.com/2010/10/temos-pinheiro.html.
Cumprimentos.
Faz sentido.
Tudo de fatinho e gravata!
Não é hora para brincadeiras, é hora de ter Sentido de Estado
Sócrates: “Não me passa pela cabeça que Orçamento não seja aprovado”
……Cavaco Silva: “Não me passa pela cabeça que Orçamento não seja aprovado”
…….FMI: “Não me passa pela cabeça que Orçamento não seja aprovado”
………..OCDE: “Não me passa pela cabeça que Orçamento não seja aprovado”
………….União Europeia: “Não me passa pela cabeça que Orçamento não seja aprovado”.
Mas pode não ser. E isso deve ser encarado como uma realidade fora dos recados que todos andam a dar na CS.