Neste processo, o presidente do STJ recebeu – desde 5/Agosto/2009 e até finais de Novembro/2010, ou seja, no espaço de quase um ano e 4 meses – seis tranches de escutas (repito, seis tranches de escutas) num trajecto curioso de envio às pinguinhas de escutas que se situavam, no entanto, no mesmo período temporal; algo que, só por si, coloca problemas e perguntas óbvias que qualquer mente humana levantará, nomeadamente em termos investigatórios.
De que está à espera o sr PGR para mandar investigar a investigação Face Oculta? Talvez esteja à espera de encontrar magistrados que se disponham a fazê-lo com isenção. Muitos portugueses interrogam-se se isso será possivel.
Bem podemos dizer que a democracia está minada nos seus alicerces. Para culmulo, elegeu-se um PR ligado umbilicalmente aos ladrões do BPN e que ainda por cima se recusou a dar conta como devia e podia, para fircarmos esclarecidos,, dos seus negócios com aquela gente. Tudo amigos e ex-seus-governantes. Em vez disso, insultou os candidatos derrotados, no mais vergonhoso discurso de vitória da democracia. Chamou, aos cinco, caluniadores. Por respeito a quem ñão fez por merecê-lo, eles calaram-se.
‘E caso para andarmos apreensivos. Esta denuncia corajosa do Presidente do Supremo é a luz ao fundo do túnel e segue-se à denuncia do sr PGR dos comportamentos inexplicáveis dos magistrados noutro processo contra o PM, o famigerado Freeport.
Apetece dizer que, na justiça, os generais não têm soldados.
Cu à mostra, sem dúvida, mas muito mais do que no Face Oculta. O despacho referido no Sol é lamentável, pelo que demonstra do funcionamento interno da Justiça, e sobretudo no respeito que esta gente demonstra ter uns pelos outros. E se não se respeitam sequer entre si, nem o sistema onde pertencem, as hierarquias onde estão integrados, e a própria lei que dizem fazer cumprir, como é que esperamos que nos respeitem a nós?
Haha, shouldn’t you be charging for that kind of konlwdege?!