9 thoughts on “Contra a pulhice, votar, votar”

  1. “Fecha-se um ciclo de meio século da nossa história, abre-se outro com novos desafios, mas sempre com os mesmos valores: democracia, liberdade e igualdade”

  2. Fiquei com a impressão de que o gajo que se fez ao piso a Marcelo Caetano com aquela carta de PIDE sobre o Congresso de Aveiro se acobardou neste discurso. Afinal foram razões externas , guerras, …………………….que o pariu.

  3. Julgo que há coisas que nunca mudarão.
    E que as disputas eleitorais servem para esconder ainda mais da consciência de quem as disputa, e de quem se sente envolvido numa luta de prós e contra.

    UMA, é a presunção de que todos vivemos numa ‘mesma Sociedade’, e todos somos indivíduos e grupos iguais dentro dessa ‘ideia de Sociedade’. A presunção de que temos de ser iguais, e termos de ter uma ‘mesma constituição de direitos e deveres universais’.
    Ora, a realidade física e biológica mostra que, no pedaço de território que habitamos (quanto mais no país ou região), coexistem milhares de espécies de vida a escalas diferentes (inclusive dentro do próprio corpo humano, a que a ciência chama ‘microbioma’).
    Do mesmo modo, no seio daquilo que designamos por ‘Sociedade humana’ também existem vários indivíduos e grupos sociais diferentes. Que coexistem no mesmo território, mas que não têm nada a ver uns com os outros.
    A presunção errada, que tento aqui chamar a atenção, é a da convicção a priori de todos terem de ser ‘iguais’ e todos terem de fazer parte da ‘mesma Sociedade’. Ora essa presunção é uma ideologia e um desejo poético.
    Tentar igualizar ou compatibilizar ideologicamente ou politicamente essa diferença é um acto forçado, cruel, e contra-Natura.

    OUTRA COISA QUE NUNCA MUDARÁ, é a presunção (expressa numa obrigatoriedade moral, ética, e até exigida por força legal de Leis) de que quem tem Poder tem de distribuir a riqueza equitativamente (ou de modo mais ‘justo’, ou ‘proporcional a quem contribuiu para a produzir’, ou ‘igualitativamente’). O aumento da riqueza produzida não se traduz em distribuição como cada ideologia e facção partidária pretende ou propõe. Para isso era necessário que quem tem o Poder queira.
    Logo, não há nenhum projeto ou ideologia política (seja de ‘esquerda’ ou de ‘direita’, seja o ‘marxismo’ ou o ‘capitalismo’, seja a ‘social-democracia’ ou o ‘liberalismo’, seja uma ‘democracia’ ou uma ‘autocracia’, etc.) que garantam que o Poder distribuirá a riqueza do modo que pretendem. Por exemplo, aumentar os impostos ou o PIB não serve para modificar a distribuição da riqueza, se o Poder o não quiser fazer.

    O VOTO, nuns ou nos outros, não altera nada. Não altera a vontade e a decisão de quem detém o Poder.

  4. Se a direita e a extrema direita vencerem estas eleições, teremos de fazer um novo 25 de Abril rapidamente…

  5. Rapidamente…?
    Não largarão o poder nos próximos 50 anos. E cairão como caiu o Estado Novo. De podre. As elites intelectuais, políticas e corporativas aboletar-se-ão na situação, e o povo ficará abandonado. Como ficou durante 40 anos. A ir a Fátima.
    Grande parte da esquerda portuguesa, oportunista, fará o mesmo. Participou neste golpe de Estado.

  6. «Votar, votar…» dizes tu ! Mas de que me serve votar se o meu voto vai ser “deitado fora” ?
    Como eu estão milhares de outros eleitores dos seis distritos do interior que juntos elegem menos deputados que Setúbal ou Braga. E perante esse evidente desrespeito pelo voto de quem a ele tem direito, que tens tu e a elite da aristocracia burguesa, à qual pertences – e que, bem vistas as coisas, é quem manda nesta merda toda – a dizer ? Uma critica ás maiorias hegemónicas a quem convém que assim continuemos ? Não ! « Votar, votar…», proclamas! Pois! E porque não tentar fazer uma laranjeira dar uvas ?

  7. habituem-se …dá-me um gozo enorme os deputados do chega a aumentar. quem sabe despertem? homens que vêm o seu território económico , aquele que dá de comer , ser abarbatado por corporações e mega empresas , deixando-lhes migalhas , e não se levantam , não merecem mais do que isto. nem o mais pequenino ser do universo deixaria que isto acontecesse sem luta. nem sequer uma formiga.

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