A mais antiga narrativa épica até agora descoberta, criada há quatro mil anos (mais século, menos século), começa e acaba com uma cidade – ou, com a cidade. Pelo meio, diz-nos que o humano mais poderoso que já existiu (dois terços da sua natureza era divina) não passou de um falhado.
É isto. O que somos.
Obrigado pela sugestão, que satisfez a minha antiga curiosidade pela epopeia de Gilgamesh.
Completei com a leitura da vida do descobridor, que acabou vítima do seu feito:
How a self-taught British genius rediscovered the Mesopotamian saga of Gilgamesh after 2,500 years
https://www.smithsonianmag.com/history/epic-hero-153362976/
Júlio, gostei muito do artigo que trazes. Sorte madrasta e triunfo do absurdo a morte desse amigo.
Segundo consta em livros que tenho há anos Gilgamesh teria sido o terceiro rei sumério de Uruk a seguir a Enmerkar e Lugalbanda sendo atribuído ao Séc. XXVII a.C. a época de Gilgamesh.
No recente livro “Épico de Gilgames” de Francisco Luís Pereira é dito que “o conjunto das narrativas sumérias de Gilgames terão sido compostas c.2100 e 1800 a.C. e que há evidências suficientes para situar a composição dos originais à data de vida ou após a morte do rei Gilgames da terceira dinastia suméria de Ur (Ur III).
Também no livro de poemas “Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro” o dito poema “Epopeia de Guilgamesh” é datado de c. Séc XXV a.C.
Tudo muito bom!
Obrigado.