Ao constatar como esta dupla de psicólogos elabora diagnósticos e ajuda pacientes a partir das suas diferenças enquanto terapeutas – de individualidade, personalidade, escolaridade, experiências e, last but not least, género – ocorreu-me não ser insensato transformar o seu exemplo em paradigma: para todas as actividades onde está em causa incluir a dimensão idiossincrática do sujeito, ter um par a deliberar. Par, geralmente mas não obrigatoriamente, de géneros diferentes (a orientação sexual poderá igualmente ser tida em conta mas corresponderia a um outro grau de complexidade que não cabe neste esboço à pedreiro).
Assim, ao irmos a uma consulta de psicologia ou medicina geral, e também ao sermos investigados e julgados pelas autoridades, entre uma miríade de outras possibilidades concebíveis, a decisão sobre cada caso nasceria da confluência de duas consciências existencialmente distintas.
Seria este modelo consensual, ou capaz de ser social e politicamente aprovado, sequer viável dada a escassez de recursos humanos e os custos para tal? Não. Claro que não, foda-se caralho. Mas a ideia é boa e já tem séculos de prática. Quando, na noite dos tempos, se considerou melhor deixar que um grupo decidisse, ou influenciasse uma dada decisão num dado julgamento (chama-se “júri” a essa invenção), o raciocínio era exactamente o mesmo e muito aritmeticamente básico: duas ou mais cabeças pensam melhor do que uma.
Aqui, adapto a máxima para: uma mulher e um homem, a pensar juntos, pensam melhor do que um homem e uma mulher a pensar separados.
sem dúvida , de aí homens género masculino e mulheres género feminino serem complementares. quanto aos homens género feminino e mulheres género masculino serem complementares , pois duvido , tal e como mulheres género feminino não somos complementares de mulheres género masculino , pelo contrário , somos antagónicas , sobretudo na visão que temos dos homens , complemento versus inimigo a imitar/abater.
Bom eu gosto de equipas, em especial compostas por homens e mulheres. Aqui parece estar a falar-se só na necessidade de haver equipas que trabalhassem nas avaliações psicológicas ou nos CSP mas equipas devem organizar-se em todas as áreas da actividade humana. Nunca deu bom resultado , por exemplo, educar meninos para um lado e meninas para o outro será pois de,desde tenra idade ,mostrar às crianças que todos juntos funcionamos bem. Perspectivas diferentes não significam confusão mas sim ganhos em dados que possam ajudar a atingir um objectivo.
tamém gosto muito de equipas e de futebol, não perco um jogo em mute e zapo nos comentários. acho que deveriam acabar com as equipes místicas e passarem a jogar com equipes mistas a bem do desporto.
Foi Cícero que escreveu as Catilinarias precisamente contra Catilina. Cícero o maior orador e prosador da antiguidade. E quem era Catilina ? Um conspirador que usava métodos muito pouco lisos para atingir o que queria. Porque estou agora com esta conversa? Porque estou cheia de Carolinas de trazer por casa.
Porque estou cheia de Catilinas de trazer por casa
porque vês para trás em vez de olhar para a frente. aí vai link para o discurso de paris da catia liliana.
https://www.youtube.com/watch?v=zg-2o6Msqo0
lol -:) -:)
é caso para dizer : Qvsque tandem abvtere, Catilina, patientia nostra?
Yo és cá das minhas, sabemos Latim. Abracinhos.
eu leio a merckel em latim.