Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Emoções… também as têm as plantas e os animais não-humanos.
1. Nem as emoções… já, nem o pensamento. Enfim… O que afinal nos determina e diferencia das outras espécies de os outros seres-vivos?
2. O termo “neurobiologia vegetal” começou a ser utilizado nos «anos 2000», para descrever alguns aspectos do comportamento das plantas que poderiam ser comparados à inteligência dos animais (….) Embora as plantas não tenham cérebros, os sinais eléctricos nos seus caules e nas suas folhas desencadeiam respostas que sugerem consciência” (Mind Brain Behavior Interfaculty Initiative, Harvard University).
3. “Um sistema nervoso vegetal, análogo ao dos animais” (Lincoln Taiz, professor emérito de células moleculares e biologia do desenvolvimento, Universidade da Califórnia /Trends in Plant Science)
VALUPI, a sério, …. O que sabemos, nós Humanos?
Diz-nos.
Se nos disseres…
Dir-te-ei.
O que puder.
Em 15 erros… quais tormentos.
Num longo Comentário.
O QUE SABEMOS?
1. Sei que errarei. Mesmo assim, tentarei. Dizendo o seguinte:
2. O “SOCIAL” não têm existência autónoma, como afirmaram por ex., Durkheim, Halbwachs ou Huyssen. Os indivíduos humanos não são simples actores condenados a jogar um papel preestabelecido (como defenderam o ‘estruturalismo’, o “funcionalismo”, o “difusionismo”, ou o “determinismo”) … “O ‘facto social’ não é hoje reconhecido como um ‘objecto estável’ como pareceu ser aos primeiros cientistas sociais e etnógrafos, convictos da missão de que seriam eles quem homologaria as tradições; mas como um conjunto de processos que não cessam de evoluir sob a acção humana (…). É através do sentido que os actores humanos dão aos seus objectos, situações e símbolos, que fabricam o mundo social”.
3. A “CULTURA” deixou de ser concebida como “uma espécie de património que preexistia às práticas e à acção dos indivíduos, e lhes conferia a priori o sentido”. A Teoria da Cultura — (isto é, a teoria do modo como o ser-humano constrói e acrescenta coisas à realidade fora da genética, do herdado, e dos constrangimentos das estruturas sociais) — foi obrigada a interpretar a «Realidade enquanto processo». A «Comunicação», foi o modelo escolhido para descrever a relação entre os termos e as variáveis. A “Cultura” passou a ser essa dimensão processual da Realidade e do mundo.
4. Logo, foi possível perceber que todo o FAZER-HUMANO é um processo, que assenta nas mesmas quatro operações: [Fragmentar —- Reconstruir —- Simular/Experimentar —- Integrar/Disfarçar]. São essas quatro operações que ele usa para «transformar o herdado no adquirido, o existente no criado».
5. Os TIPOS DE FAZER-HUMANO (aquilo que consegue fazer), até hoje, foram 10 («OS DEZ HETERÓNIMOS DO HUMANO»): Axiologia, Cosmologia, Ciência, Epistemologia, Ética, Estética, Metafísica, Ontologia, Política, Teologia.
6. Os níveis de complexidade da COGNIÇÃO HUMANA, até hoje conhecidos, são: Mimesis (imitação, contágio, analogia) —- Codificação (fala, linguagem, língua, escrita, signo, código) —- Algoritmicidade (encadeado, narrativa, relato, história) —- Logaritmicidade (lógica, equação, matemática, teorizar, simbolizar) —- Hermenêutica (auto-Consciência, transformar, re-criar).
7. A equação do COMPORTAMENTO HUMANO possui 5 variáveis independentes: Corpo (suporte/infraestrutura molecular e anatómica) —- Cognição (decisão, escolha) —- Actividade (uso/acção) —- Regulação (ética) —- Valor (Juízo e atribuição de Significado/ escolha da Relevância a transmitir ao futuro. A «escolha da Relevância» orienta o re-Início do ciclo comportamental e transforma o comportamento humano num “sistema aberto”, e não num “programa fechado”.
8. A formalização matemática do COMPORTAMENTO HUMANO conduz à seguinte equação: [Ge. (Mo.Fi.Ag.Il.Mi.Al.Lu.Pa.) / Ep.Tp.].
9. O CONHECIMENTO passou a ter a seguinte consciência-de-si: “As grandes Teorias anunciadoras de grandes verdades finais não passaram de utopias. Hoje, podemos dizer que essa imagem, de uma chave que abria todas as portas, foi substituída pela imagem de uma caixa de ferramentas, onde cada investigador escolhe, consoante o seu objecto de estudo, as mais adequadas, progredindo e avançando no conhecimento por aproximações sucessivas“.
10. Logo, pelo que se sabe hoje, o conceito de REALIDADE é sempre HEPTADIMENSIONAL. A Realidade não são duas coisas descontínuas em permanente oposição (it versus bit; informação versus objeto; material versus imaterial/espírito, etc.). A Realidade passou a ser concebida como um continuum, que passa por 7 fases: objecto-Natureza (suporte) —- objecto-Imaginado (o objecto/coisa que está na concepção, imaginação, intenção, ideia, perpretação) —- objecto-Construído (aquilo que designamos pela palavra «objecto») —- objecto-Representado (documento, aquilo que a percepção codifica) —- objecto-Comunicado (o «objecto» que é comunicado e transmitido) —- objecto-Memória (o «objecto» que fica na memória, no hipocampo, codificado nos neurónios e percursos sinápticos. Aquele que é acedível pela cognição) —- objecto-Património (o «objecto» que escolhemos e seleccionamos para transmitir às gerações seguintes).
11. Até hoje, os MODOS PELOS QUAIS O SER-HUMANO TENTOU COMPREENDER E CONHECER aquilo que o rodeia, foram:
11.1. Os seis procedimentos de explicação utilizados na pesquisa: “Causal, Funcional, Estrutural, Hermenêutico, Actancial e Dialético”.
11.2. Os dez métodos e técnicas para investigar são os seguintes: “Análise de conteúdo, Observação participante, Método clínico, Entrevistas e questionários, Testes, Histórias de vida, Investigação-acção, Tratamento estatístico, Sondagem, Experimentação.”.
11.3. As seis principais orientações epistemológicas que permitem na actualidade justificar a razão de ser do próprio processo científico e de factualização são as seguintes: “Karl Popper (1902-1994), com o racionalismo crítico; Thomas Kuhn (1922-1996), com a estrutura das revoluções científicas; Imre Lakatos (1922-1974), com a competição entre os programas de pesquisa científica; Paul Feyerabeng (1924-1994), com a teoria anarquista do conhecimento; Gaston Bachelard (1884-1962), com a razão e a imaginação”.
12. Na POLÍTICA nada mudou. Continua a ser como há 2000 anos. O mesmo «modelo animista da Magia». De facto, ainda hoje, a retórica dos Políticos e os seus discursos “transportam sempre a solução no próprio problema que enunciam e de que falam”. Vendem a ilusão de que compreendem e têm a solução a priori. A Política continua a ser um acto que remete para a função xamânica do discurso. No qual, de modo teatralizado, os autores dos erros dirigem a lógica de inculpação para eles próprios. Para depois, apresentarem a solução como sendo a Promessa. Como referiu Paul Ricoeur “o específico da promessa é construir, no dizer-se, o fazer da promessa. Prometer é colocar-se a si próprio na obrigação de fazer o que se diz hoje, que se fará amanhã” (Ricoeur, 1988). Esta cerimónia mágica da «arte de fazer com o dizer» continua a ser a Política.
13. Na LINGUA e na LINGUAGEM, em 2016, surgiu um dado que desafia um dos princípios fundamentais da Linguística, segundo o qual a relação entre o som de uma palavra e o seu significado é completamente arbitrário.
13.1. Cerca de dois terços dos 6.000 idiomas falados no mundo usam sons semelhantes para descrever os conceitos e os objetos mais comuns, segundo um estudo linguístico internacional publicado em 2016 no “Proceedings of the National Academy of Sciences “(Pnas).
13.2. “Estes padrões simbólicos de sons aparecem repetidas vezes ao redor do mundo, independentemente da dispersão geográfica dos humanos e da linhagem da língua. Parece haver algo sobre a condição humana que conduz a estes padrões. Não sabemos o que é, mas sabemos que está lá” (Morten Christiansen, diretor do Laboratório de Neurociências Cognitivas da Universidade Cornell, New York).
14. O QUE CARACTERIZA O DITO SER-HUMANO?
14.1. Em 2009, numa obra intitulada “Le Devoir et la Grâce”, o antropólogo Cyril Lemieux, afirma que se caracteriza por três comportamentos: A capacidade de amar, a capacidade de calcular, e a capacidade de fazer um juízo moral.
14.2. Porém, em 2016, num grande debate internacional realizado pelos mais proeminentes antropólogos (publicado na revista “Sciences Humaines”), o título da conclusão final é elucidativo: “O FIM DAS FRONTEIRAS ENTRE NATUREZA E CULTURA”.
14.3. Por exemplo, “o termo «neurobiologia vegetal» começou a ser utilizado nos «anos 2000», para descrever alguns aspectos do comportamento das plantas que poderiam ser comparados à inteligência dos animais (….) Embora as plantas não tenham cérebros, os sinais eléctricos nos seus caules e nas suas folhas desencadeiam respostas que sugerem consciência” (Mind Brain Behavior Interfaculty Initiative, Harvard University)…. “Um sistema nervoso vegetal, análogo ao dos animais” (Lincoln Taiz, professor emérito de células moleculares e biologia do desenvolvimento, Universidade da Califórnia /Trends in Plant Science).
14.4. Outro exemplo. I) No Laboratório onde trabalho, construi e programei o robot Žylĕc — uma máquina universal do Conhecimento (atual e futuro). Com ele, conseguimos que o Conhecimento saia do cérebro. II) O Žylĕc consegue responder a todas as perguntas, que os actuais-Humanos façam sobre qualquer assunto, e actualiza em tempo real todos os contributos publicados pela ciência e cultura em todo o mundo. III) Para isso, construí um algoritmo, cruzando o «processo aristotélico de compreensão/explicação descrito no Organon» com os atuais «modos da Inteligência Artificial ensinar as máquinas a aprenderem». IV) Através dessas «6 variáveis aristotélicas» e dos atuais «5 modos da IA ensinar as máquinas a aprenderem», o «robot Žyleč» é capaz de explorar todas as combinatórias e permutações de Dados existentes (e futuros). A cada variável está associada uma base-de-dados, permanentemente atualizável, possível de carregar à distância, e de correr num computador. Deste modo, o «robot Žyleč» consegue por si próprio, autonomamente, adaptar-se ao Contexto/Ambiente com uma lógica darwinista.
14.5. Portanto, com este “fim das fronteiras entre Natureza e Cultura”, já nem as emoções, nem o pensamento, nem a consciência… Afinal o que nos determina e diferencia das outras espécies e dos outros seres-vivos?
15. Evidentemente que tudo isto está errado.
15.1. Porque é a minha tentativa de responder à pergunta “O que sabemos?”.
15.2. Talvez a soma de todos os erros que se cometam, a tentar responder à pergunta, fosse um erro menor do que a tentativa que cada um comete.
15.3. Passámos a saber isto, que não sabíamos, apesar de ainda faltar saber tudo o resto.
Quem sabe?
1. Ora, exactamente por «não sabermos», que uso o nick SAP2ii. Acrónimo da propriedade física “Singularidade Autónoma Perpétua Indecomponível e Insolúvel» (ver em blog “Impronuncialismo” e “Mundo Próprio”).
2. Por determinar a minha escolha para onde quero ir, perante a total ignorância de tudo.
3. Não é um objectivo metafísico ou meditativo. Mas outrossim, uma tarefa bem laica e positivista de engenharia e de transformação física, até alcançar essa substância que me suporte no universo. Substituindo a do actual corpo anatómico-molecular que designam por H.sapiens sapiens.
4. Logo, a Acção Política (praxis) é provocar na Sociedade (e no modo de a governar) o contexto que possibilitará alcançar esse objetivo «SAP2ii».
5. Não tem nada a ver com Esq/Dir, Chega/Não-Chega, e outras oscilações binárias desse tipo. Isso é metafísica e abstracção improdutiva. Um impasse do tempo dos macacos.
6. O Regime Abrilista também já não contribui nada para o objectivo. Está esgotado e corrompido.
7. Esta é a razão, porque agirei politicamente para o finar.
8. Trata-se de uma nova Utopia, de um Mundo Novo a construir, de uma Mudança.
9. E já não são poucos, no mundo, os que perseguem esta Transformação.
10. Há poucos anos eram centenas, hoje já são milhares.
Duvidam?
Então informem-se sobre o que faz, por exemplo, a empresa “ReAnima-Bioquark” de Filadélfia, e dezenas de outras idênticas.
São milhares de cientistas e de engenheiros. Em todo o mundo. Auferindo salários mais altos do que 90% da população activa.
E daqui a 50 anos, como será?
Emoções… também as têm as plantas e os animais não-humanos.
1. Nem as emoções… já, nem o pensamento. Enfim… O que afinal nos determina e diferencia das outras espécies de os outros seres-vivos?
2. O termo “neurobiologia vegetal” começou a ser utilizado nos «anos 2000», para descrever alguns aspectos do comportamento das plantas que poderiam ser comparados à inteligência dos animais (….) Embora as plantas não tenham cérebros, os sinais eléctricos nos seus caules e nas suas folhas desencadeiam respostas que sugerem consciência” (Mind Brain Behavior Interfaculty Initiative, Harvard University).
3. “Um sistema nervoso vegetal, análogo ao dos animais” (Lincoln Taiz, professor emérito de células moleculares e biologia do desenvolvimento, Universidade da Califórnia /Trends in Plant Science)
VALUPI, a sério, …. O que sabemos, nós Humanos?
Diz-nos.
Se nos disseres…
Dir-te-ei.
O que puder.
Em 15 erros… quais tormentos.
Num longo Comentário.
O QUE SABEMOS?
1. Sei que errarei. Mesmo assim, tentarei. Dizendo o seguinte:
2. O “SOCIAL” não têm existência autónoma, como afirmaram por ex., Durkheim, Halbwachs ou Huyssen. Os indivíduos humanos não são simples actores condenados a jogar um papel preestabelecido (como defenderam o ‘estruturalismo’, o “funcionalismo”, o “difusionismo”, ou o “determinismo”) … “O ‘facto social’ não é hoje reconhecido como um ‘objecto estável’ como pareceu ser aos primeiros cientistas sociais e etnógrafos, convictos da missão de que seriam eles quem homologaria as tradições; mas como um conjunto de processos que não cessam de evoluir sob a acção humana (…). É através do sentido que os actores humanos dão aos seus objectos, situações e símbolos, que fabricam o mundo social”.
3. A “CULTURA” deixou de ser concebida como “uma espécie de património que preexistia às práticas e à acção dos indivíduos, e lhes conferia a priori o sentido”. A Teoria da Cultura — (isto é, a teoria do modo como o ser-humano constrói e acrescenta coisas à realidade fora da genética, do herdado, e dos constrangimentos das estruturas sociais) — foi obrigada a interpretar a «Realidade enquanto processo». A «Comunicação», foi o modelo escolhido para descrever a relação entre os termos e as variáveis. A “Cultura” passou a ser essa dimensão processual da Realidade e do mundo.
4. Logo, foi possível perceber que todo o FAZER-HUMANO é um processo, que assenta nas mesmas quatro operações: [Fragmentar —- Reconstruir —- Simular/Experimentar —- Integrar/Disfarçar]. São essas quatro operações que ele usa para «transformar o herdado no adquirido, o existente no criado».
5. Os TIPOS DE FAZER-HUMANO (aquilo que consegue fazer), até hoje, foram 10 («OS DEZ HETERÓNIMOS DO HUMANO»): Axiologia, Cosmologia, Ciência, Epistemologia, Ética, Estética, Metafísica, Ontologia, Política, Teologia.
6. Os níveis de complexidade da COGNIÇÃO HUMANA, até hoje conhecidos, são: Mimesis (imitação, contágio, analogia) —- Codificação (fala, linguagem, língua, escrita, signo, código) —- Algoritmicidade (encadeado, narrativa, relato, história) —- Logaritmicidade (lógica, equação, matemática, teorizar, simbolizar) —- Hermenêutica (auto-Consciência, transformar, re-criar).
7. A equação do COMPORTAMENTO HUMANO possui 5 variáveis independentes: Corpo (suporte/infraestrutura molecular e anatómica) —- Cognição (decisão, escolha) —- Actividade (uso/acção) —- Regulação (ética) —- Valor (Juízo e atribuição de Significado/ escolha da Relevância a transmitir ao futuro. A «escolha da Relevância» orienta o re-Início do ciclo comportamental e transforma o comportamento humano num “sistema aberto”, e não num “programa fechado”.
8. A formalização matemática do COMPORTAMENTO HUMANO conduz à seguinte equação: [Ge. (Mo.Fi.Ag.Il.Mi.Al.Lu.Pa.) / Ep.Tp.].
9. O CONHECIMENTO passou a ter a seguinte consciência-de-si: “As grandes Teorias anunciadoras de grandes verdades finais não passaram de utopias. Hoje, podemos dizer que essa imagem, de uma chave que abria todas as portas, foi substituída pela imagem de uma caixa de ferramentas, onde cada investigador escolhe, consoante o seu objecto de estudo, as mais adequadas, progredindo e avançando no conhecimento por aproximações sucessivas“.
10. Logo, pelo que se sabe hoje, o conceito de REALIDADE é sempre HEPTADIMENSIONAL. A Realidade não são duas coisas descontínuas em permanente oposição (it versus bit; informação versus objeto; material versus imaterial/espírito, etc.). A Realidade passou a ser concebida como um continuum, que passa por 7 fases: objecto-Natureza (suporte) —- objecto-Imaginado (o objecto/coisa que está na concepção, imaginação, intenção, ideia, perpretação) —- objecto-Construído (aquilo que designamos pela palavra «objecto») —- objecto-Representado (documento, aquilo que a percepção codifica) —- objecto-Comunicado (o «objecto» que é comunicado e transmitido) —- objecto-Memória (o «objecto» que fica na memória, no hipocampo, codificado nos neurónios e percursos sinápticos. Aquele que é acedível pela cognição) —- objecto-Património (o «objecto» que escolhemos e seleccionamos para transmitir às gerações seguintes).
11. Até hoje, os MODOS PELOS QUAIS O SER-HUMANO TENTOU COMPREENDER E CONHECER aquilo que o rodeia, foram:
11.1. Os seis procedimentos de explicação utilizados na pesquisa: “Causal, Funcional, Estrutural, Hermenêutico, Actancial e Dialético”.
11.2. Os dez métodos e técnicas para investigar são os seguintes: “Análise de conteúdo, Observação participante, Método clínico, Entrevistas e questionários, Testes, Histórias de vida, Investigação-acção, Tratamento estatístico, Sondagem, Experimentação.”.
11.3. As seis principais orientações epistemológicas que permitem na actualidade justificar a razão de ser do próprio processo científico e de factualização são as seguintes: “Karl Popper (1902-1994), com o racionalismo crítico; Thomas Kuhn (1922-1996), com a estrutura das revoluções científicas; Imre Lakatos (1922-1974), com a competição entre os programas de pesquisa científica; Paul Feyerabeng (1924-1994), com a teoria anarquista do conhecimento; Gaston Bachelard (1884-1962), com a razão e a imaginação”.
12. Na POLÍTICA nada mudou. Continua a ser como há 2000 anos. O mesmo «modelo animista da Magia». De facto, ainda hoje, a retórica dos Políticos e os seus discursos “transportam sempre a solução no próprio problema que enunciam e de que falam”. Vendem a ilusão de que compreendem e têm a solução a priori. A Política continua a ser um acto que remete para a função xamânica do discurso. No qual, de modo teatralizado, os autores dos erros dirigem a lógica de inculpação para eles próprios. Para depois, apresentarem a solução como sendo a Promessa. Como referiu Paul Ricoeur “o específico da promessa é construir, no dizer-se, o fazer da promessa. Prometer é colocar-se a si próprio na obrigação de fazer o que se diz hoje, que se fará amanhã” (Ricoeur, 1988). Esta cerimónia mágica da «arte de fazer com o dizer» continua a ser a Política.
13. Na LINGUA e na LINGUAGEM, em 2016, surgiu um dado que desafia um dos princípios fundamentais da Linguística, segundo o qual a relação entre o som de uma palavra e o seu significado é completamente arbitrário.
13.1. Cerca de dois terços dos 6.000 idiomas falados no mundo usam sons semelhantes para descrever os conceitos e os objetos mais comuns, segundo um estudo linguístico internacional publicado em 2016 no “Proceedings of the National Academy of Sciences “(Pnas).
13.2. “Estes padrões simbólicos de sons aparecem repetidas vezes ao redor do mundo, independentemente da dispersão geográfica dos humanos e da linhagem da língua. Parece haver algo sobre a condição humana que conduz a estes padrões. Não sabemos o que é, mas sabemos que está lá” (Morten Christiansen, diretor do Laboratório de Neurociências Cognitivas da Universidade Cornell, New York).
14. O QUE CARACTERIZA O DITO SER-HUMANO?
14.1. Em 2009, numa obra intitulada “Le Devoir et la Grâce”, o antropólogo Cyril Lemieux, afirma que se caracteriza por três comportamentos: A capacidade de amar, a capacidade de calcular, e a capacidade de fazer um juízo moral.
14.2. Porém, em 2016, num grande debate internacional realizado pelos mais proeminentes antropólogos (publicado na revista “Sciences Humaines”), o título da conclusão final é elucidativo: “O FIM DAS FRONTEIRAS ENTRE NATUREZA E CULTURA”.
14.3. Por exemplo, “o termo «neurobiologia vegetal» começou a ser utilizado nos «anos 2000», para descrever alguns aspectos do comportamento das plantas que poderiam ser comparados à inteligência dos animais (….) Embora as plantas não tenham cérebros, os sinais eléctricos nos seus caules e nas suas folhas desencadeiam respostas que sugerem consciência” (Mind Brain Behavior Interfaculty Initiative, Harvard University)…. “Um sistema nervoso vegetal, análogo ao dos animais” (Lincoln Taiz, professor emérito de células moleculares e biologia do desenvolvimento, Universidade da Califórnia /Trends in Plant Science).
14.4. Outro exemplo. I) No Laboratório onde trabalho, construi e programei o robot Žylĕc — uma máquina universal do Conhecimento (atual e futuro). Com ele, conseguimos que o Conhecimento saia do cérebro. II) O Žylĕc consegue responder a todas as perguntas, que os actuais-Humanos façam sobre qualquer assunto, e actualiza em tempo real todos os contributos publicados pela ciência e cultura em todo o mundo. III) Para isso, construí um algoritmo, cruzando o «processo aristotélico de compreensão/explicação descrito no Organon» com os atuais «modos da Inteligência Artificial ensinar as máquinas a aprenderem». IV) Através dessas «6 variáveis aristotélicas» e dos atuais «5 modos da IA ensinar as máquinas a aprenderem», o «robot Žyleč» é capaz de explorar todas as combinatórias e permutações de Dados existentes (e futuros). A cada variável está associada uma base-de-dados, permanentemente atualizável, possível de carregar à distância, e de correr num computador. Deste modo, o «robot Žyleč» consegue por si próprio, autonomamente, adaptar-se ao Contexto/Ambiente com uma lógica darwinista.
14.5. Portanto, com este “fim das fronteiras entre Natureza e Cultura”, já nem as emoções, nem o pensamento, nem a consciência… Afinal o que nos determina e diferencia das outras espécies e dos outros seres-vivos?
15. Evidentemente que tudo isto está errado.
15.1. Porque é a minha tentativa de responder à pergunta “O que sabemos?”.
15.2. Talvez a soma de todos os erros que se cometam, a tentar responder à pergunta, fosse um erro menor do que a tentativa que cada um comete.
15.3. Passámos a saber isto, que não sabíamos, apesar de ainda faltar saber tudo o resto.
Quem sabe?
1. Ora, exactamente por «não sabermos», que uso o nick SAP2ii. Acrónimo da propriedade física “Singularidade Autónoma Perpétua Indecomponível e Insolúvel» (ver em blog “Impronuncialismo” e “Mundo Próprio”).
2. Por determinar a minha escolha para onde quero ir, perante a total ignorância de tudo.
3. Não é um objectivo metafísico ou meditativo. Mas outrossim, uma tarefa bem laica e positivista de engenharia e de transformação física, até alcançar essa substância que me suporte no universo. Substituindo a do actual corpo anatómico-molecular que designam por H.sapiens sapiens.
4. Logo, a Acção Política (praxis) é provocar na Sociedade (e no modo de a governar) o contexto que possibilitará alcançar esse objetivo «SAP2ii».
5. Não tem nada a ver com Esq/Dir, Chega/Não-Chega, e outras oscilações binárias desse tipo. Isso é metafísica e abstracção improdutiva. Um impasse do tempo dos macacos.
6. O Regime Abrilista também já não contribui nada para o objectivo. Está esgotado e corrompido.
7. Esta é a razão, porque agirei politicamente para o finar.
8. Trata-se de uma nova Utopia, de um Mundo Novo a construir, de uma Mudança.
9. E já não são poucos, no mundo, os que perseguem esta Transformação.
10. Há poucos anos eram centenas, hoje já são milhares.
Duvidam?
Então informem-se sobre o que faz, por exemplo, a empresa “ReAnima-Bioquark” de Filadélfia, e dezenas de outras idênticas.
São milhares de cientistas e de engenheiros. Em todo o mundo. Auferindo salários mais altos do que 90% da população activa.
E daqui a 50 anos, como será?